Pedro_Borges Veterano |
# nov/09
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Moa Assunção
Minha querida amiga de Paraíso, gostei muito do seu desabafo e posicionamento. Tenho duas colocações a lhe fazer:
A primeira é que realmente fazer o que gosta é prazeroso. Se puder é bem melhor.
A segunda é que é muito difícil fazer o que se gosta realmente. Com certeza eu gostaria de seguir uma carreira que envolvesse arte, por exemplo fotografia, música e etc. Não tive escolha, seguí outra profissão, pois nem sempre o que gostamos nos mostra o futuro.
Os grandes profissionais têm uma coisa em comun: gostam do que fazem. Ou melhor, são apaixonados pelo que fazem. Portanto, o grande segredo é gostar do que a gente faz. Se vai fazer uma sopa, com amor a sopa ficará melhor e o encargo da feitura fica menos árduo.
Pode ter certeza, ocorre as vezes que nos tempos da faculdade, a medicina seja romântica, entretanto, também terá seus espinhos no lidar do dia a dia da profissão. No curso haverá disciplinas que você vai detestar também.
Os corredores silenciosos, tensos e muitas das vezes mal dormidos fazem muitos acadêmicos enxergarem uma outra realidade que desconheciam. Outra coisa é a agenda. Pouco se observa sobre a agenda de um médico.
É uma profissão das mais bacanas. So quero dizer que tem seus espinhos e que para exercê-la, chega uma dia que é necessário amá-la e fazer o que é necessário que seja feito nesse sacerdócio.
Não quero demover você da idéia de mudar de curso. Apenas aconselho a escolher uma profissão pela qual possa dedicar seu sacrifício com paciência e perseverança e ame-a de coração.
Não espere fazer apenas o que gosta, pois o que gostamos é muita das vezes efêmero. Pense em gostar do faz, esse é o caminho, ainda que tenha que mudar do que esteja fazendo atualmente.
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