Ser otimo Aluno x bom aluno. mercado de trabalho

Autor Mensagem
Bog
Veterano
# abr/09
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LeandroPanucci

Com certeza... Eu volta e meia falo que, para se dar bem, você precisa de 2 entre 3 Coisas com C:

1. Conhecimento técnico.
2. Cara de pau (entra aqui o tal "jogo de cintura").
3. Contatos.

O cara que tem só o conhecimento técnico não tem cara de pau para vender o seu peixe, nem contatos para reconhecê-lo mesmo assim. Quem só tem cara de pau fatalmente é descoberto como sendo uma casca vazia, e aí não vai ter quem o segure. Quem só tem contatos... bem, ninguém vai arrumar a vida de alguém que parece e É incompetente.

Quem tem conhecimento técnico e cara de pau vende o peixe e entrega. Quem tem conhecimento técnico e contatos acaba sendo indicado, mesmo que não seja o sr. lábia. Quem tem cara de pau e contatos sempre arruma alguma coisa, e sempre joga a responsabilidade para 3os, ehehe. E quem tem as 3 coisas tá feito. =P

LeandroP
Moderador
# abr/09
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Bog
Quem tem cara de pau e contatos sempre arruma alguma coisa, e sempre joga a responsabilidade para 3os, ehehe

Como diria o Homer Simpson: Isso já estava assim quando eu cheguei.

Carlos Henrique 2
Veterano
# abr/09
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Dogs2
Não estudar = não estudar

não diiiigaa


Seu Madruga: DIGO!
Chaves: Puxa!

Rizzo
Veterano
# abr/09
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brunohardrocker
É mais fácil e mais barato ensinar uma pessoa bastante comunicativa e sociável a ser um vendedor do que ensinar um vendedor cara fechada a ser comunicativo e sociavel.

cara, estão contratando engenheiro e não vendendores.
apesar que tbm pessoas da eng, q trabalham com isso.

Devil Boy
Veterano
# abr/09 · Editado por: Devil Boy
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Oras, será que é realmente necessário ficar horas e hroas estudando, ou se vc for um aluno relativamente "bom" mas que tenha atitudes, como falar bem, ser curioso já basta para arrumar um bom emprego?

Isso depende muito do que tu queres fazer.

Se quer ser academico, sim, vai ter que estudar MUITO. Nem que seja apenas para vomitar uma centena de referencias bibliograficas nos teus trabalhos.

Se quer trabalhar no setor publico(em qualquer area), vai ter que estudar o suficiente para passar na prova do concurso. Como na ultima decada quase todos tem sonhado com a mamata da estabilidade, isso significa estudar MUITO para tentar passar em primeiro lugar. Se voce ficar em segundo, ja existe o risco de nao ser classificado. :/

Se quer trabalhar na iniciativa privada, so precisara estudar apenas um pouco mais do que aqueles que tem o mesmo objetivo. Tome banho 3 vezes ao dia, corte o cabelo a cada 20 dias, vista-se com boas roupas, ande bem calcado, seja sociavel, saiba coordenar e trabalhar em grupo, bajular se for o caso, etc. Enfim, faca tudo aquilo que voce esperaria de alguem que voce quisesse contratar, se tivesse uma empresa.

erico.ascencao
Veterano
# abr/09
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Devil Boy
Tome banho 3 vezes ao dia, corte o cabelo a cada 20 dias, vista-se com boas roupas, ande bem calcado, seja sociavel
Coisas das quais nós alunos de Engenharia passamos longe durante os cinco (ou mais) anos de faculdade.

Bagre_Ensaboado
Veterano
# abr/09 · Editado por: Bagre_Ensaboado
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Bog
Gerador de lero-lero? =P

Apenas minha concepção sobre o assunto, não precisa crer. Mas vou ser franco com você Bog, a partir do momento em que teu comentário assume forma pejorativa e não essencialmente questionativa, ele passa a ter tanta relevância quanto ao que teu nível de graduação superior (embora pelo pouco que te conheço, suponho que seja tecnológico) implica em uma análise realmente imparcial da questão, sustentada por um ponto de vista excêntrico, confrontando de forma harmônica fé e razão.
Mas enfim, novamente ao que interessa.


Achei estranho que, aparentemente, você pensa que "razão" é o mesmo que "não inovar". Não existe qualquer relação entre as duas coisas. Muitos cientistas e pesquisadores ultra-nerds e racionais pensam "out of the box".

Achou equivocadamente, e também me intriga sua incompreensão diante da minha referência à razão apenas como pensamento linear (ou formal como queira), que é o que me referi no post acima, e não misture elaborar pensamentos ou idéias extra-conceituais, com consumá-los de fato, todavia é ai que se encontra o embrião da questão, onde a crença se manifesta, na ausência de um raciocínio perfeitamente aplicável.

Além disso, nunca vi o sucesso de alguém depender da pessoa chutando o formalismo lógico. Quer dizer, se eu começar fingir que implicações simples são duplas implicações eu serei mais bem-sucedido? Se eu fingir que A AND B é diferente de NOT (NOT (A) OR NOT (B)), irei mais longe? O.o Exemplifique, por favor. =P

Veja bem, não sei se por oportunismo, ou manifestação involuntária, mas você se valeu de extremismo ao citar "chutar" o formalismo lógico, desvirtuando minha colocação inicial, que trata do equilíbrio, mas tudo bem, vou tentar exemplificar.

Em um determinado momento, a empresa de creme dental Kolynos, se encontrava mergulhada em severa crise, totalmente propensa a falência, e seus diretores, administradores, etc., se reuniam por várias noites após o expediente, na busca de uma solução eficaz para o problema.
E o porteiro da empresa, presenciou várias vezes esta mesma cena, no qual estes cidadãos se concentravam na sala de reuniões até altas horas da noite, até que um dia resolveu questionar um dos diretores, lhe perguntando o estava ocorrendo, e este por sua vez, resolveu abrir o jogo antecipadamente, já que não mais conseguia esconder sua expressão de angústia.
Após ter esclarecido os fatos ao porteiro, o diretor se dirigiu novamente a sala de reuniões, e porteiro passou a pensar freneticamente na situação.
No dia posterior, o porteiro resolver apresentar ao mesmo diretor com quem havia falado uma idéia que tivera.
Tratava-se de ampliar o diâmetro do orifício do tubo, por onde o creme dental saia no momento do uso, com intuito de proporcionar maior consumo.
A idéia foi adotada, e a empresa teve êxito.

O problema é que pesquisei e não encontrei a fonte desta mensagem, então logo implicará na credibilidade, mas notemos que o simples porteiro usou da razão, facilmente compreensível, no entanto a empresa em si tivera que demonstrar credibilidade nesta idéia, demonstrando expectativa (fé), que tal resultado seria possível, pois o que detinham, era uma idéia que influenciava na tendência ao maior consumo.

Vou mais longe e me arrisco a dizer, que boa parte dos grandes acontecimentos, teriam se sucedido de maneira diferente (talvez tardia), ou nem existiriam, sem em determinado momento, seus autores resumidos às suas capacidades persuasivas e convicções individuais ou minoritárias, abandonassem absolutamente a expectativa (crença) de que tal idéia seria procedente, em função do desprovimento de argumentos racionais passíveis de compreensão para determinada época.
O exemplo clássico de Cristóvão Colombo a meu ver se encaixa neste quesito.

Carlos_Souza_Jr
Veterano
# abr/09
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Não estou acompanhando a discussão, mas vou postar minha opnião relacionada ao título do tópico.

Primeiro, ótimo aluno é o que concilia bem as atividades práticas e teóricas de aprendizado, independente de acadêmico ou não.

Um cara que tira dez em tudo e se saiu mal em um estágio não é um ótimo aluno, o ótimo aluno tira dez em tudo e ainda é o melhor no estágio. O ótimo profissional não é o que faz tudo o que o chefe pede, e sim o que além de fazer tudo que o chefe pede é proativo.

Logo, se vc pode ser o melhor seja, e saiba que sempre haverá alguém melhor que vc, e que por não ser vc, não poderá ocupar o seu espaço, então, independente de ser o melhor ou não temos que correr atrás(ou na frente) do que querémos. Talvez nos contentámos com um salário razoável perto da família, tvz vc só se satisfaça multimilionário, então ao invés de estudar, vá jogar futebol(se não for herdeiro)e assim por diante.

ROTTA
Veterano
# abr/09
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Carlos_Souza_Jr
Logo, se vc pode ser o melhor seja, e saiba que sempre haverá alguém melhor que vc

Essa é uma grande verdade. Aceite-a ou frustre-se e deprima-se na ânsia de viver se comparando com os demais.

Abraços.

adnz
Veterano
# abr/09
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tvz vc só se satisfaça multimilionário, então ao invés de estudar, vá jogar futebol(se não for herdeiro)

Essa não é a única maneira de se tornar um multimilionário. =]

Sam
Moderador
# abr/09
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Eu voto por ser um aluno nota 8. A não ser q vc queira ser médico, advogado ou engenheiro.

Experiência própria. =)

Bog
Veterano
# abr/09 · Editado por: Bog
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Bagre_Ensaboado
forma pejorativa

That's OT! ;)

Se eu tivesse parado por aí, realmente, estaria de sacanagem. Mas logo em seguida, respondi o post com toda a seriedade necessária.

me intriga sua incompreensão diante da minha referência à razão apenas como pensamento linear

Nunca soube que "razão" significava "pensamento linear". Você ainda parece estar se referindo a razão como algo do tipo "senso comum" ou "convencional", e isso nào é razão. Razão é fazer a associação de idéias a partir de um critério lógico - associação que pode ser linear ou não. E ela se aplica aos exemplos que você citou (voltaremos a isso).

Mas releia o que você mesmo escreveu no post anterior:

--
focar-se apenas no que se detém em termos de conhecimento padrão, munindo-se de linhas de raciocínio usuaisexperimentadas à exaustão, não se ousando a elevar o poder do pensamento além das barreiras do formalismo lógico.
--

Lembro de um caso que ilustra muito bem como essa idéia de que razão = pensamento linear/convencional não corresponde à realidade. Numa prova de lógica formal, um professor me deu errado numa questão onde precisávamos colocar certas coisas em lógica de primeira ordem. Depois de alguma discussão, consegui provar (formalmente) que a minha formulação era equivalente à dele, mesmo sendo não-convencional. No fim, ele disse: "Bog, você tem idéias tortas". Idéias tortas, não convencionais, mas tão racionais que estavam corretas até numa prova de lógica formal. Enfim, tenho ótimos motivos para descartar a idéia de que "razão" seja algo como as coisas que você citou. A lógica não é uma barreira. É só uma ferramenta. A razão não se opõe à expectativa. O contrário de racional é irracional.

não misture elaborar pensamentos ou idéias extra-conceituais, com consumá-los de fato

No geral, o que impede as pessoas de executarem certas idéias "doidas demais" é o MEDO, e não a razão. Medo que vem da aversão IRRACIONAL ao desconhecido e a possíveis perdas...

Tratava-se de ampliar o diâmetro do orifício do tub

Uma idéia razoável. Aposto que os diretores teriam pensado: "hm, por que eu não pensei nisso antes?". E aposto também que não haveria o que você chamou de "fé" se a idéia não fosse razoável. Ou você acha que eles "acreditariam" na idéia caso ela fosse realmente esdrúxula? Enfim, a "fé", ao menos neste exemplo, foi resultado de uma reflexão, a "crença" foi produto de um processo racional, onde entrou a lógica.

O exemplo clássico de Cristóvão Colombo

Tanto ele quanto as pessoas que o apoiaram tinham motivos bem razoáveis para fazê-lo. Talvez tirando alguns tripulantes malucos, que se juntaram a ele sem ter idéia de qual seria a missão, só sonhando com possíveis riquezas. Mas o pessoal "de cima" não seguiu uma fé cega.

E isso leva a outro ponto onde parecemos discordar. Você fala em "fé" como expectativa, mas este tipo de fé NÃO SE OPÕE à razão, e muitas vezes é produto direto da mesma. Quer dizer, não existe conflito, e portanto não existe o que se equilibrar aí. Uma pessoa 100% racional pode perfeitamente criar expectativas a partir de uma reflexão puramente lógica. A única outra fé que sobra é a "fé cega", a crença irracional, e sinceramente, eu nunca senti falta desta aí - até o momento, minha carreira vai muito bem mesmo sem que eu me apoie nela.

SuperGeo
Veterano
# abr/09
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Bagre_Ensaboado
seus textos são um pouco densos e difíceis de ler, talvez vc possa comunicar-se de maneira mais eficiente simplificando a linguagem.

ps. nada contra, li tudo e to gostando do debate :}

flavio
Veterano
# abr/09
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Cara, isso acontecia muito comigo.

No ensino médio, sempre fui um desastre de aluno, não estudava, e na realidade achava um saco estudar. Porém na faculdade a situação é totalmente diferente, afinal voce está estudando o que voce gosta, para o que voce é vocacionado. Logo quando eu estava na faculdade eu tirava muita nota boa, fui pra final apenas umas 4 vezes.

Abraços!

BurnTKD
Veterano
# abr/09
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flavio
faculdade a situação é totalmente diferente, afinal voce está estudando o que voce gosta, para o que voce é vocacionado.

Eu não faço o que realmente gosto na faculdade. Por isso não fiz o trabalho que tem que entregar hoje. :(

Carlos_Souza_Jr
Veterano
# abr/09
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adnz
tvz vc só se satisfaça multimilionário, então ao invés de estudar, vá jogar futebol(se não for herdeiro)

Essa não é a única maneira de se tornar um multimilionário. =]


Concordo, só quis dizer que são poucos, a maioria de nós vai ter um bom emprego, pagar uma grana preta de imposto de renda e de vez em quando se ver enrolado tentando conter os gastos do cartão de crédito da esposa, ou do filho ou o seu próprio cartão.

BurnTKD

hehehehehehehehehe

flavio

Logo quando eu estava na faculdade eu tirava muita nota boa, fui pra final apenas umas 4 vezes.

Até o 6 período não fui pra nenhuma final, depois disso acho que fui pra todas as finais hehehehe

Bagre_Ensaboado
Veterano
# abr/09 · Editado por: Bagre_Ensaboado
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Bog
That's OT! ;)

Se eu tivesse parado por aí, realmente, estaria de sacanagem. Mas logo em seguida, respondi o post com toda a seriedade necessária.

me intriga sua incompreensão diante da minha referência à razão apenas como pensamento linear

Nunca soube que "razão" significava "pensamento linear". Você ainda parece estar se referindo a razão como algo do tipo "senso comum" ou "convencional", e isso nào é razão. Razão é fazer a associação de idéias a partir de um critério lógico - associação que pode ser linear ou não. E ela se aplica aos exemplos que você citou (voltaremos a isso).


Primeiro parabéns pelo conteúdo abordado, ótimos exemplos, e adiante creio que chegaremos ao foco de minha questão.

Olha não sei se por forma mal expressada de minha parte, vejo que você ainda não captou o que eu realmente quis transmitir, mas reiterando a questão, minha alusão à razão sendo como pensamento linear, seria a limitação que por vezes é imposta ao pensamento por diretrizes, conceitos que em determinadas situações, possam inibir o desenvolvimento de uma idéia interessante, já que na ausência desta sustentação formal, se a crença não se manifestar, muito que provável a idéia seja descartada, aqui se evidencia o parte do equilíbrio a qual me refiro.
O exemplo que você próprio vivenciou e citou é compatível, usou uma maneira diferenciada (não conceitual, e de certo modo recebeu um comentário talvez desnecessário por parte do professor) para se obter um resultado validável.
Mas e se lhe faltasse algum parâmetro lógico naquele determinado momento para concluir o procedimento e você não fosse compreendido?

No geral, o que impede as pessoas de executarem certas idéias "doidas demais" é o MEDO, e não a razão. Medo que vem da aversão IRRACIONAL ao desconhecido e a possíveis perdas...

Vejo de forma um pouco diferente, o medo é fruto desconhecido sim, que provém da falta de uma demonstração aplicável e/ou procedimento totalmente lógico, se bem que em certos casos este último por si só não é o suficiente, já que sou adepto de que "quando a lógica e a realidade entram em desacordo, a realidade vence".

Tratava-se de ampliar o diâmetro do orifício do tub

Uma idéia razoável. Aposto que os diretores teriam pensado: "hm, por que eu não pensei nisso antes?". E aposto também que não haveria o que você chamou de "fé" se a idéia não fosse razoável. Ou você acha que eles "acreditariam" na idéia caso ela fosse realmente esdrúxula? Enfim, a "fé", ao menos neste exemplo, foi resultado de uma reflexão, a "crença" foi produto de um processo racional, onde entrou a lógica.

O exemplo clássico de Cristóvão Colombo

Tanto ele quanto as pessoas que o apoiaram tinham motivos bem razoáveis para fazê-lo. Talvez tirando alguns tripulantes malucos, que se juntaram a ele sem ter idéia de qual seria a missão, só sonhando com possíveis riquezas. Mas o pessoal "de cima" não seguiu uma fé cega.

E isso leva a outro ponto onde parecemos discordar. Você fala em "fé" como expectativa, mas este tipo de fé NÃO SE OPÕE à razão, e muitas vezes é produto direto da mesma. Quer dizer, não existe conflito, e portanto não existe o que se equilibrar aí. Uma pessoa 100% racional pode perfeitamente criar expectativas a partir de uma reflexão puramente lógica. A única outra fé que sobra é a "fé cega", a crença irracional, e sinceramente, eu nunca senti falta desta aí - até o momento, minha carreira vai muito bem mesmo sem que eu me apoie nela.


Posso me equivocar, mas pelo que vejo nossa concepção de fé é mesmo distinta, talvez no contexto que você se refere, como no exemplo acima, expectativa esteja mais para probabilidade (que não vejo como fé propriamente dita, todavia pode influenciar na manifestação da mesma) que para esperança, ou vontade de que algo ocorra, neste caso esta expectativa não seria de fato antagônica a razão, já que a probabilidade é resultado dela. Desculpe-me se usei erroneamente a palavra expectativa.

Fé para mim, é a convicção da consumação de algo, usando ou não de probabilidade, é a certeza das coisas que não se vêem, mas se esperam, não vejo aplicação quantitativa ou distintiva dentro da própria fé, mas sim em tê-la, ou não, dizer que crê é diferente de manifestar, como diz o versículo bíblico, "a fé sem obras é morta".

Quer ver como uma mudança no exemplo da empresa que eu mesmo citei, altera consideravelmente a questão?
Suponhamos que para implantar tal idéia a empresa tivesse que desembolsar um valor expressivo, e já estando envolvida em dívidas, será que se arriscaria na solução apresentada pelo simples porteiro?
Se a probabilidade de que o evento ocorra é a mesma do caso anterior, os diretores deveriam "diminuir" a crença (ou terem fé de menos) na idéia do cidadão, por terem que desembolsar quase o que não se tem?
Não vejo sentido, o que realmente muda, é a tomada de decisão, a novamente a fé a qual me refiro intervém, os que realmente acreditam no êxito da proposta, se manifestarão favoráveis nos dois exemplos.

Talvez esta frase resuma um pouco do meu ponto de vista.

"Tendências são tendências, explicações são explicações, mas só resultados são a realidade" Autor desconhecido.

Bagre_Ensaboado
Veterano
# abr/09
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SuperGeo
seus textos são um pouco densos e difíceis de ler, talvez vc possa comunicar-se de maneira mais eficiente simplificando a linguagem.

ps. nada contra, li tudo e to gostando do debate :}


Poxa valeu pela dica parceiro, :D

Sub_Zero
Veterano
# abr/09
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Oras, será que é realmente necessário ficar horas e hroas estudando, ou se vc for um aluno relativamente "bom" mas que tenha atitudes, como falar bem, ser curioso já basta para arrumar um bom emprego?
Quanto mais eu estudo mais percebo que não adianta de nada ficar tão estressado com isso. Passei o ensino médio inteiro estudando e fechando um monte de prova e no final das contas hoje tenho um emprego pior do que muitos que eu ajudei a passar de ano naquela época.
Outro exemplo que aconteceu mês passado = Eu e alguns colegas da facul (cursamos o 3° período de Administração) nos escrevemos em um processo seletivo para tentar vagas em um banco aqui da cidade (é cidade pequena do interior). Eu tinha TODOS os pré requisitos e minha média geral na facul (que é de 9,83 até o momento) era maior que a de todos eles, mas mesmo assim não fui chamado nem pra fazer a prova e tentar a vaga e todos os meus colegas fizeram a prova, 4 deles passaram e estão trabalhando (detalhe que o Banco tem tipo um convênio com a Facul). Depois dessa eu to pouco me fudendo pra notas, já tirei 8 em duas matérias, to nem aí mais, eu vou tentar absorver o máximo que puder nas aulas, não vou perder fins de semana estudando não.

Tivertimailaif
Veterano
# abr/09
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depende de cada um, se eu tivesse uma empresa, no setor de administração eu contrataria um cdf é logico, mais se for num setor de vendas, marketing, e tals, é claro que eu ia chamar aquele que sempre foi bagunceiro e tals, pois sabe se comunicar melhor, sabe falar melhor e tudo mas...

Bog
Veterano
# abr/09
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Bagre_Ensaboado
você ainda não captou o que eu realmente quis transmitir

Não mesmo. Se bem entendi, você insinuou que o caminho para o sucesso seria a combinação de razão com alguma outra coisa que não é razão, algum tipo de crença irracional.

Mas e se lhe faltasse algum parâmetro lógico naquele determinado momento para concluir o procedimento e você não fosse compreendido?

Então eu não poderia argumentar. Se não tivesse a lógica de 1a ordem ao meu lado, o máximo que poderia tentar fazer seria falar para o professor: "professor, eu acredito cegamente que estou certo, mesmo não tendo uma base racional para isso". Aí eu bateria o pé e faria bico, e continuaria com a questão errada.

Mas se esse tipo de crença é válida, também posso argumentar: eu acredito que estou certo e você está errado, mesmo não tendo uma base racional para isso. Logo, "venci" a discussão. CQD. ;)

"quando a lógica e a realidade entram em desacordo, a realidade vence".

A lógica NUNCA entra em desacordo com a realidade. A realidade pode entrar em conflito com preconceitos, com o senso comum, com algumas coisas que tomamos como axiomas, e com - veja só - coisas que acreditamos estarem certas (i.e. CRENÇAS). Mas não com a lógica. Você tem certeza que sabe o que é lógica?

Gostaria que você exemplificasse uma situação onde a realidade e a lógica entram em conflito. Veja bem, digo LÓGICA, não crenças, senso comum, ou coisa do tipo.

Fé para mim, é a convicção da consumação de algo, usando ou não de probabilidade, é a certeza das coisas que não se vêem, mas se esperam, não vejo aplicação quantitativa ou distintiva dentro da própria fé

Então... só sobrou mesmo aquilo que eu chamei de "fé cega". Sinceramente, dispenso esse tipo de crença sem fundamento. Minha vida profissional nunca esteve mal por causa disso.

De quaquer forma, sou apenas uma amostra, e se quiséssemos chegar a uma conclusão definitiva precisaríamos pegar o universo de pessoas bem-sucedidas e aquele de pessoas mal-sucedidas, e ver se a proporção de pessoas que seguem crenças irracionais juntamente com a razão é significativamente maior no grupo dos bem-sucedidos. Mas sinceramente, não vejo motivos para acreditar que seja assim.

Suponhamos que para implantar tal idéia a empresa tivesse que desembolsar um valor expressivo

Qualquer BOM empreendedor na verdade é bom também em análise de riscos. Não conheço qualquer empreendedor bem sucedido que tenha escolhido apostar em idéias sem qualquer critério racional.

Enfim, exceto por casos pontuais, não consigo enxergar evidências de que esse "equilíbrio" entre a razão e a não-razão seja um fator fundamental para o sucesso profissional. E eu continuo achando que o ponto da questão é que você está tomando "razão" como sendo sinônimo de "senso comum", "conservadorismo" ou "apostar só no que já foi explorado". Nada disso é a mesma coisa que razão.

Bagre_Ensaboado
Veterano
# abr/09 · Editado por: Bagre_Ensaboado
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Bog
Não mesmo. Se bem entendi, você insinuou que o caminho para o sucesso seria a combinação de razão com alguma outra coisa que não é razão, algum tipo de crença irracional.

É irracional acreditar em um resultado ainda desconhecido, pela falta de um ou mais argumentos conhecidos/padronizados que fecham o ciclo de uma idéia?

Pelo que pouco que percebi o maior problema em chegar a algum consenso, consiste nas nossas concepções totalmente divergentes do que representa a fé, que resumidamente a você e quantitativa, e a mim não, não existe meia fé.

Mas e se lhe faltasse algum parâmetro lógico naquele determinado momento para concluir o procedimento e você não fosse compreendido?

Então eu não poderia argumentar. Se não tivesse a lógica de 1a ordem ao meu lado, o máximo que poderia tentar fazer seria falar para o professor: "professor, eu acredito cegamente que estou certo, mesmo não tendo uma base racional para isso". Aí eu bateria o pé e faria bico, e continuaria com a questão errada.


Quer dizer que você não tem o direito de acreditar (embora não possa comprová-la ainda, se ela realmente for validável que seria possível descobrir prosseguindo) na procedência da tua sentença e levá-la adiante, devido à ausência de um ou mais parâmetros que a confirmem?
Penso que o que tento expor, está tão fácil ao teu alcance de compreensão, mas sei lá por qual motivo não ocorre.

Mas se esse tipo de crença é válida, também posso argumentar: eu acredito que estou certo e você está errado, mesmo não tendo uma base racional para isso. Logo, "venci" a discussão. CQD. ;)

Não é simples assim, primeiro que a base racional possa já se fazer presente, o que estariam ausentes seriam fatores complementares ou conclusivos, como no caso do teu próprio exemplo, e de fato acho a máxima "está certo, prove que está certo", em diversos casos um belo entrave para o pleno desenvolvimento, ao invés de se valer de cumplicidade e oferecer credibilidade se ao menos a essência da idéia for procedente.

A lógica NUNCA entra em desacordo com a realidade. A realidade pode entrar em conflito com preconceitos, com o senso comum, com algumas coisas que tomamos como axiomas, e com - veja só - coisas que acreditamos estarem certas (i.e. CRENÇAS). Mas não com a lógica. Você tem certeza que sabe o que é lógica?

Gostaria que você exemplificasse uma situação onde a realidade e a lógica entram em conflito. Veja bem, digo LÓGICA, não crenças, senso comum, ou coisa do tipo.


Bom então tire suas próprias conclusões, se bem que prevejo que se sustentará em dizer que não houve lógica, mas tudo bem, vou tentar.

O que me dizer de uma situação, em que uma junta médica gabaritada, define o laudo de um paciente, com a probabilidade de sobrevivência praticamente nula, e ele reverte este quadro?
Não houve lógica no procedimento do laudo? Não se valeram de métodos e equipamentos avançados da medicina para diagnosticar o quadro?

Veio-me à mente este exemplo, se não servir e eu me deparar com outro eu posto,

Então... só sobrou mesmo aquilo que eu chamei de "fé cega". Sinceramente, dispenso esse tipo de crença sem fundamento. Minha vida profissional nunca esteve mal por causa disso.

Bom, fé cega na tua concepção, aliás, você deve atribuir propriedade oculta a fé, só não graduá-la, ou é fé ou não, como já disse anteriormente, inclusive demonstrei pelo exemplo do fator do dinheiro intervindo na situação da empresa lá, donde é possível ver o que realmente é fé, ou apenas "achismos" e pouca credibilidade.

Observe, vou tentar mais um exemplo.
Se não me engano, você me disse ser envolto praticamente em racionalidade, do que fé, ou que esta nunca se manifestou em tua vida.
Jogou ou joga regularmente em loterias? Ou faz apostas, daquelas em que sua chance é de 1:1000 para menos?
Eu que me considero um cara talvez ponderado, em fé e razão, ora uma prevalece à outra, se eu fizer uma aposta destas, estarei usando de fé, sim como já citei acima, apesar da probabilidade racional, mesmo que ínfima, se eu me valesse exclusivamente de razão, aplicaria os míseros dez reais dessa aposta, em uma poupança, para mim uma aposta de 1:100 ou 1:10000, a manifestação da fé é a mesma, o que muda é a probabilidade obviamente, que possa fazer com que a fé se desperte em outras pessoas, a medida que aumente.


De quaquer forma, sou apenas uma amostra, e se quiséssemos chegar a uma conclusão definitiva precisaríamos pegar o universo de pessoas bem-sucedidas e aquele de pessoas mal-sucedidas, e ver se a proporção de pessoas que seguem crenças irracionais juntamente com a razão é significativamente maior no grupo dos bem-sucedidos. Mas sinceramente, não vejo motivos para acreditar que seja assim.

Com certeza, no primeiro trecho concordo contigo, mas veja bem que esta tua idéia de crença irracional não deve ser literal, tanto que se voltarmos lá no início, minha frase foi clara " O e equilíbrio....", resumidamente seria, você ter um procedimento racional incompleto (ou desconhecido), impassível de validação até o momento, porém acreditar piamente na sua consumação, e este último fator sendo determinante para levá-lo a prova.

Qualquer BOM empreendedor na verdade é bom também em análise de riscos. Não conheço qualquer empreendedor bem sucedido que tenha escolhido apostar em idéias sem qualquer critério racional.

Sim, mas pelo visto você ainda não compreendeu o exemplo da empresa a beira da falência, o porteiro teve uma idéia interessante, munida de racionalidade, no primeiro exemplo, muito que provável houve aprovação da maioria, ou todos, sem resistências.
Agora já no segundo caso, por envolver questão de aplicação financeira, com certeza a receptividade da idéia não seria a mesma, e veja que a probabilidade do evento ocorrer é a mesma, então o que fez a diferença, foram aqueles que realmente detinham crença (dizer que acreditam e demonstrar) no sucesso da idéia do cidadão e o apoiaram isto que me atribuo como mostra de fé.

L.A.M_Hard_Rock
Veterano
# abr/09
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Carambilhos, os maiores posts do FCC.

Carlos_Souza_Jr
Veterano
# abr/09
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L.A.M_Hard_Rock

Carambilhos, os maiores posts do FCC.


Um oferecimento dos geradores de lero lero tabajaras.

L.A.M_Hard_Rock
Veterano
# abr/09
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Carlos_Souza_Jr

ahuahuahuah \o/

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/09
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Eu vejo que muitas empresas de porte pequeno e médio tem medo de contratar um cara "muito capacitado", pois sabem que não terão condições de manter um profissional de nível acima da média por muito tempo. Inevitavelmente, o cara vai receber propostas melhores em termos de salários e crescimento na carreira, e irá deixar a empresa não muito tempo depois de ter sido contratado.

Se contratam alguém com currículo mediano (neste post estou falando de currículo, não de desempenho acadêmico) , a tendência é que esse funcionário permaneça mais tempo na empresa, pois considerará razoável o salário que recebe, que é o que a empresa está disposta a pagar para aquele cargo, e não será tão cobiçado por empresas de maior porte.

Falo isso com base em contatos que tenho com proprietários de pequenas empresas de desenvolvimento de software, quando lidam com programadores.


Para os que dizem que a vida acadêmica não interfere na contratação, estes não estão pensando em cargos disputadíssimos em empresas gigantes.

Dentre as recomendações para os currículos a serem enviados à Google Brasil:

Seu currículo deve indicar todas as instituições pós-ensino médio freqüentadas, os títulos obtidos e a média acumulativa das notas (se disponível) para cada título recebido.

http://www.google.com.br/support/jobs/bin/static.py?page=gettingintogo ogle.html&sid=resume

Na área que eu trabalho, que é a computação, acredito que nenhuma empresa multinacional de grande porte (leia-se Microsoft, Google, Intel, etc) contrataria um profissional sem antes verificar seu histórico acadêmico. Já, para 97% das empresas nacionais de pequeno, médio e até grande porte de desenvolvimento de Software, eles não estão nem aí...às vezes o cara entra e não sabe direito nem o que deveria saber, aí a empresa dá treinamento e robotiza o cara para trabalhar naquilo que ela precisa.

Bog
Veterano
# abr/09
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Bagre_Ensaboado
É irracional acreditar em um resultado ainda desconhecido, pela falta de um ou mais argumentos conhecidos/padronizados que fecham o ciclo de uma idéia?

Tanto faz... Você também não entendeu o meu ponto. O meu ponto é:

1. SE FOR irracional, eu não tenho motivos para crer que seja "o segredo do sucesso".
2. SE FOR racional, por definição é produto da razão, e por isso não tem por que ser equilibrado com a mesma.

Ou seja, ou a crença é irracional, ou ela não precisa ser equilibrada com a razão.

A lógica NUNCA entra em desacordo com a realidade.
situação, em que uma junta médica gabaritada, define o laudo de um paciente, com a probabilidade de sobrevivência praticamente nula, e ele reverte este quadro?

Aí eu lembro que:

a. Probabilidade praticamente nula é diferente probabilidade nula. Verdades estatísticas são diferentes de implicações diretas. Isso não está em desacordo com a lógica, muito pelo contrário, isso é exatamente o que DIZEM as lógicas probabilísticas. Ou seja, ilógico aqui é tomar "praticamente nula" como sendo equivalente a "nula".

b. O que foi confrontado aí não foi a lógica. Foi a análise dos médicos. O processo pode ter seguido a lógica, mas se for baseado em premissas equivocadas, a conclusão pode ser errada. Neste caso, o erro está nas premissas, e não na lógica.

Não houve lógica no procedimento do laudo?

Pode ou não ter havido. Tanto faz. Neste exemplo que você deu - e em qualquer outro exemplo que eu conheça - a lógica não entrou em desacordo com a realidade. O erro não estava na lógica. Estava num erro de interpretação (a) ou nas premissas (b).

O que mostra que você realmente não sabe o que é lógica. Por isso, sugiro que ao menos saiba bem o que significa "formalismo lógico" antes de sair por aí falando que ele é "uma barreira".

Jogou ou joga regularmente em loterias? Ou faz apostas, daquelas em que sua chance é de 1:1000 para menos?

Não jogo, e nem faço apostas assim. Mas isso não é irracional. Nem ilógico. Apostar em algo do tipo, estando ciente das pequenas chances, é um processo racional (i.e. segue a razão), uma análise de custo e benefício. Apostar sem ligar para as chances... bom, não acho que seja uma regra geral o suficiente para ser considerada como "o segredo do sucesso".

Enfim, já vi que não vamos chegar a um consenso. Por isso, disso tudo, eu só peço mesmo que você antes de falar coisas como "Quando a lógica e a realidade entram em desacordo, a realidade vence" estude exatamente O QUE é lógica.

thebassx
Veterano
# abr/09
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Bagre_Ensaboado
Bog

NUNCA me convidem pra tomar uma cerveja com voces.

Bog
Veterano
# abr/09
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thebassx

Ah, vai, deixa eu andar com a tua turminha no recreio, deixa, vai, diz que sim, diz que sim...

thebassx
Veterano
# abr/09
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Bog

só se vc pagar meu lanche :)

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