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Ronin Veterano |
# fev/09
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entao o proprio relativismo e relativo e deve-se necessariamente aceitar a existencia de algo de absoluto. Não entendi a lógica que diz que alguém que aceita o próprio relativismo como relativo aceita a existência de algo absoluto... - + - = +? Matemática sim, mas não entendo a aplicação neste caso.
A última pessoa que vi defender o absolutismo (e ser contra o relativismo utilizando-se de argumentos muito parecidos com os seus), defende também que as escolas nos EUA formam maricas porque não ensinam as crianças a utilizarem armas de fogo e defenderem "seus interesses individuais".
Todo absolutista radical só é absolutista enquanto o absoluto em questão é aquilo que ele julga correto. Me desculpe, mas é o que penso.
Até o absolutamente bom (não matar) pode não ser absolutamente bom em um momento de crise ou perigo (como a pessoa a ser morta, em questão, estar ameaçando diretamente sua vida - onde a própria lei ante-aborto, por exemplo, se relativiza, aceitando o aborto quando a gravidez gera grande risco à saúde da mãe).
E acho que nao ha expressoes melhores do que "Bem" e "Mal" para definir o que estou tentando explicar aqui. Sob o nome do "Bem" a igreja católica matou 'bruxas' e 'feiticeiros' na idade média. Em nome de "Bem" o comunismo radical defende a utopia do fim das liberdades individuais em prol de uma sociedade mais igualitária.
A história provou que quando passa pelo crivo do "homem", o nome do "bem" pode facilmente servir ao "mal".
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ZXC Veterano |
# fev/09
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Devil Boy Nao, Rothbard tambem era insano.
É...então veja isso.... http://teste.mofra.org.br/fun/
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09
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shoyoninja Se o feto é um idivíduo então as ações do pai ou da mãe nada tem a ver com ele, não pode ser condenado a morte nem pela decisão da mãe nem pelo crime cometido pelo pai. A partir do momento que você considera o feto um indivíduo não há como justificar o aborto.
Com pouco tempo para postar, mas sábias palavras.
Punição hereditária é phoda, sem chances.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# fev/09
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b. os ex-proprietarios deveriam receber indenizacoes do governo por terem perdido sua mao-de-obra gratuita, sem a qual, muito provavelmente irao a falencia e ficarao na mais pura e completa miseria?
O proprietário quando comprou o escravo não estava agredindo nenhuma lei do país, se de um dia pro outro o estado resolveu declarar a escravidão como ilegal teria que indenizar quem investiu dinheiro em escravos. Seria como se amanhã o estado resolvesse declarar o plantio de soja ilegal, é uma comparação um tanto esdrúxula, mas se o estado permite que se invista em algo e depois declara esse algo ilegal tem que indenizar quem investiu.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# fev/09
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Explicando melhor, se a escravidão é moralmente aceita, e protegida pelo estado, não há qualquer impedimento para se investir nela, assim como é moralmente aceito o abate de vacas por exemplo, agora vamos supor que amanhã um grupo de veganos tome o poder e decida que abater vacas é imoral, aqueles que investiram em vacas não devem ser indenizados? Visto que quando investiram a moral em vigor era outra? O princípio é o mesmo.
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09 · Editado por: Bagre_Ensaboado
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1. Voce acha que a escravidao e um crime que atenta contra a dignidade humana em qualquer epoca ou lugar?
Sim, por mais que a prática não fosse "ilícita" é adversa a manutenção da vida, logo imprudente.
A., indenizá-los financeiramente, e moralmente, inserindo-os na sociedade proporcionando-lhes dignidade e aspiração a status.
2. Voce e contra o aborto? Acha que e um ato absolutamente imoral? Que o feto tem direitos e personalidade?
Incondicionalmente contra, e não existe qualquer argumento que infimamente seja capaz de mudar minha postura em relação a tal fato. Por mais que uma menina de 14 anos, seja estuprada por um maníaco (uma atrocidade irreversível), é agravar (porque não duplicar?) o crime inibindo a aspiração à vida deste futuro ser, com quais propósitos? Proporcionar comodismo, conforto psicológico á vítima e aos familiares, tentando amenizar ou reparar danos? Até arrisco a dizer que se o fizer, a vítima poderá mergulhar-se em arrependimentos posteriores, piorando ainda mais situação.
Em relação à inseminação artificial, não vejo como aborto os zigotos descartados, mas a questão é de grande complexidade e periculosidade para responder superficialmente, mas o principal motivo de minha postura, é o objetivo do procedimento, o esforço em propiciar a vida, justamente o oposto do caso anterior.
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Bizet Veterano |
# fev/09 · Editado por: Bizet
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mas o principal motivo de minha postura, é o objetivo do procedimento, o esforço em propiciar a vida, justamente o oposto do caso anterior.
Pelo que eu entendi disso aí e do resto do post, você é favor do sacrifício de poucos em benefício de muitos. O aborto de um embrião também é o sacrifício de um (o próprio embrião) em benefício de muitos (os familiares que você falou). Ficou meio contraditório.
Eu sou a favor de ambos, tanto pesquisas com células-tronco embrionárias quanto abortos... Mas só se não houver sofrimento do abortado.
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qew Veterano |
# fev/09
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Bagre_Ensaboado
+1 man!
concordo contigo...
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09
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Bizet Pelo que eu entendi disso aí e do resto do post, você é favor do sacrifício de poucos em benefício de muitos. O aborto de um embrião também é o sacrifício de um (o próprio embrião) em benefício de muitos (os familiares que você falou). Ficou meio contraditório.
Eu sou a favor de ambos, tanto pesquisas com células-tronco embrionárias quanto abortos... Mas só se não houver sofrimento do abortado.
Não é bem isso velho, se você leu todo post, vera que citei que a questão e bem delicada para se discutir. Mas veja, eu comparei as duas situações, no caso de uma, é a inibição do desenvolvimento da vida, no outro caso, é a luta pela obtenção de êxito de um zigoto fecundado continuar o processo vital. Por mais que o procedimento descarte (mesmo já sendo zigotos) muitos destes, eu vejo de certa forma os espermatozóides, já que praticamente todos têm propenção a fecundar o óvulo, porém apenas um o fará.
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09
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qew +1 man!
concordo contigo...
Valeu parceiro, \m/
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09 · Editado por: Bagre_Ensaboado
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E acrescentando (não sei já postaram anteriormente) o que vejo como solução eficaz para o problema do estupro:
- Condenar e punir devidamente o(s) envolvido(s) no crime obviamente, além de imputar toda obrigação pertinente à paternidade; - Proporcionar à mãe/vítima direito a cuidados especiais (acompanhamento médico-psicológico) durante toda a gestação, e por período necessário ao pós parto; - Assegurar a vítima, o direito de rejeição caso ocorra, do filho gerado sob tais circunstâncias, e destinar o filho a adoção devidamente legalizada.
É extremamente delicada a gestação de um filho indesejado, vejo como aceitável dosada até de naturalidade a negação por parte da mãe, todavia vejo como inadmissível impedir este ser de conhecer a "luz" deste mundo, munindo-se de um individualismo inescrupuloso.
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Ronin Veterano |
# fev/09 · Editado por: Ronin
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Bagre_Ensaboado - Condenar e punir devidamente o(s) envolvido(s) no crime obviamente, além de imputar toda obrigação pertinente à paternidade;
Como se imputa toda a obrigação pertinente à paternidade de uma criança a um cara que certamente possui distúrbios psiquiátricos e certamente (espero eu) estará preso?
Esqueci de adicionar: e que possivelmente será morto durante a prisão.
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Devil Boy Veterano |
# fev/09
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Ronin Não entendi a lógica que diz que alguém que aceita o próprio relativismo como relativo aceita a existência de algo absoluto...
A logica e que, se o relativismo tambem e relativo, entao ele nao pode ser aplicado universalmente(se fosse assim, seria absoluto). Dai, se o relativismo nao pode ser aplicado universalmente, entao nem tudo e relativo. E se nem tudo e relativo, ha necessariamente algo de absoluto. E o tipico paradoxo.
Até o absolutamente bom (não matar) pode não ser absolutamente bom em um momento de crise ou perigo (como a pessoa a ser morta, em questão, estar ameaçando diretamente sua vida - onde a própria lei ante-aborto, por exemplo, se relativiza, aceitando o aborto quando a gravidez gera grande risco à saúde da mãe).
Assassinato e impermissivel, mas legitima defesa nao. Quando eu me defendo de um ataque iniciado contra minha pessoa, isso nao impede outro alguem de fazer a mesma coisa, exceto o meu proprio agressor, que nesse caso estaria apenas colhendo os frutos de sua acao, segundo a Etica da reciprocidade.
Entendo que a regra aurea e "viver em paz, deixando viver em paz, quem te deixa viver em paz". Quem nao reconhece o seu direito de "viver em paz", automaticamente abre mao de que voce reconheca o dele. E acho que nesse caso da gravidez de risco, o aborto seria uma especie de legitima defesa, pois a responsabilidade da mae para com a vida do feto terminaria no momento em que a existencia dele comecasse a impedir a sua – uma forma de agressao.
A última pessoa que vi defender o absolutismo (e ser contra o relativismo utilizando-se de argumentos muito parecidos com os seus), defende também que as escolas nos EUA formam maricas porque não ensinam as crianças a utilizarem armas de fogo e defenderem "seus interesses individuais".
Na verdade, eu acredito que os pais tem o direito de ensinar aos filhos o que quiserem (isso incluiria ate mesmo crencas nazistas) desde que ao fazer isso, nao ataquem a vida, a liberdade ou a propriedade de ninguem, como, por exemplo, ao privar outros pais de exercerem esse mesmo direito. Liberdade de crenca irrestrita, so agressoes de fato devem ser punidas.
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Devil Boy Veterano |
# fev/09 · Editado por: Devil Boy
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Sob o nome do "Bem" a igreja católica matou 'bruxas' e 'feiticeiros' na idade média. Em nome de "Bem" o comunismo radical defende a utopia do fim das liberdades individuais em prol de uma sociedade mais igualitária.
A Igreja chamou o que lhe convinha de "Bem" sem se dar ao trabalho de dar nenhuma sustentacao racional para isso. Chegam ao cumulo de apelar para fatos absurdos, como "foi o arbusto em chamas no deserto que me falou" ou "o Papa e infalivel" - apesar de o Novo Testamento ter la algumas verdades. O Marxismo, que para mim e apenas uma especie de religiao ateista, tambem apela para coisas como "o Espirito da Historia nos diz que a Revolucao e inevitavel", acreditando que a Historia realmente tem vida propria e e independente da vontade dos individuos que a constroem. Quem ler os livros de Marx e Lenin percebera que a Revolucao e apenas a versao comunista do Apocalipse cristao.
Eu, como todos os adeptos do Direito Natural, apenas acho que o relativismo moral e um tiro no pe, de tao contraditorio e absurdo. Quem prega que devemos tolerar todas as acoes, tem de necessariamente tolerar as acoes que implicam em intolerancia (o que contradiz a propria ideia de total tolerancia). Por outro lado, se valer apenas para um caso e para o outro nao, entao o "principio de tolerancia irrestrita" continua caindo na contradicao. Portanto, nao e nem nunca sera uma etica universalmente valida. Se nao for universal, e arbitraria. Se for arbitraria, e subjetiva. E se for subjetiva, nao precisa ser levada a serio por ninguem.
Diante disso, ao relativista so restam duas alternativas:
1. tolerar que outro sujeito - que nao e chegado em gente tolerante demais - o mate e, antes de morrer, ainda dizer ao seu assassino: "esta vendo como eu luto pelos seus direitos, meu amigo?"
2. mudar de ideia e propor um novo criterio: "mas so toleraremos as acoes que forem em si tolerantes, permitindo que todos se tratem como semelhantes uns dos outros", e ai, com essa defesa explicita do principio de tolerancia condicionada pela reciprocidade, se tornar um "absolutista moral". =)
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09
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Ronin Como se imputa toda a obrigação pertinente à paternidade de uma criança a um cara que certamente possui distúrbios psiquiátricos e certamente (espero eu) estará preso?
Muito bem lembrando, todavia se realmente for comprovado que o executor padeça de disturbios mentais, muito provável que isso será usado como álibi para absolvção do mesmo, ou então sera encaminhado para um hospital psiquiátrico.
Esqueci de adicionar: e que possivelmente será morto durante a prisão.
Altíssima propenção que isso ocorra, infelizmente. Sou adepto da postura que o autor do crime, mesmo insano, deva sim, arcar com as responsabilidades paternas, ser detido, e trabalhar arduamente cercado por grades (em um abiente porque não hostil?) em alguma atividade (um "louco" capaz de estuprar, é capaz de trabalhar) que proporcione renda, a ser destinada à criança.
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Bagre_Ensaboado Veterano |
# fev/09
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Devil Boy
A logica e que, se o relativismo tambem e relativo, entao ele nao pode ser aplicado universalmente(se fosse assim, seria absoluto). Dai, se o relativismo nao pode ser aplicado universalmente, entao nem tudo e relativo. E se nem tudo e relativo, ha necessariamente algo de absoluto. E o tipico paradoxo.
Sábias palavras, o no caso do aborto mesmo, que citaram a lei anti abortiva relativa, discordo piamente. Não vejo nada de relativo, mas sim uma fatalidade em uma gravidez de risco elevado a mãe, que desde que todos os esforços para preservar a integridade de ambos (mãe e filho) sejam levados ao extremo, e não haja descaso em momento algum, executar uma ação involuntariamente, porém necessária à manutenção da vida, é questão de bom senso, atitude em prol da existência, que neste caso infelizmente apenas da mãe.
Sendo assim não vejo comparação ou relatividade entre essa "fatalidade", e um aborto totalmente voluntário.
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