Superinteressante (utilidade pública)

Autor Mensagem
Certeza
Veterano
# mar/08
· votar


Bog

mas tipo o q eu quis dizer é q ela nunca publicou artigos científicos...sempre foram reportagens ou textos escritos por jornalistas...

e tipo eu perguntei se essa scientific american faz isso tbm ou publica trabalhos científicos como science ou nature...

mas de qquer forma eu nem conheço essa segunda e a primeira eu lia qdo criança...

128556
Veterano
# mar/08
· votar


até quando vai ficar no ar ?

128556
Veterano
# mar/08
· votar


E se... os nazistas tivessem ganho a guerra?
Denis Russo Burgierman

A idéia de que Hitler pudesse concretizar seus planos megalomaníacos hoje soa absurda. Mas os alemães estiveram perto de ganhar a guerra. Tanto que o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J.M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, ele garantiu que o céu abriria mais tarde.

Foi um chute, pois o clima naquela região é tão instável que até hoje os satélites erram metade das previsões. Mas Stagg acertou. Se a chuva continuasse, os soldados que desembarcaram na França na manhã seguinte - o Dia D - chegariam à costa enjoados, incapacitados para lutar. E não haveria visibilidade para soltar páraquedistas ou bombas. Resultado: a operação para libertar a França seria um fiasco.

Por outro lado, o historiador militar inglês John Keegan acredita que Hitler perdeu sua chance de vencer 3 anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis. Animado, o ditador encarou de frente a Rússia e foi derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele entraria fácil na Turquia e de lá estenderia seus tentáculos pelo Oriente Médio. Garantiria, assim, um suprimento inesgotável de petróleo para suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. E deixaria Stálin sem suas maiores reservas petrolíferas.

"Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa", diz Keegan. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí. "A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais", afirma Keegan. Sem suas colônias, viraria presa fácil. Na época, boa parte da África era colônia européia e acabaria nas mãos do führer.

Resultado: antes mesmo de 1950, o "império nazista" já teria se estendido por Europa, Ásia e África - mais do que os Impérios Romano e Mongol somados. "Seria um mundo de duas classes", diz Christian Lohbauer, especialista em história alemã, da USP. Os arianos, considerados superiores, mandariam. Eslavos, negros e asiáticos virariam cidadãos menores. Outros povos, como judeus e ciganos, seriam dizimados.

É bem possível que nem assim os nazistas sossegassem. "Eles dependiam da guerra", diz Lohbauer. "As empresas alemãs cresceram fornecendo equipamento para o Exército e precisavam da mão-de-obra escrava dos prisioneiros". Ou seja: continuariam invadindo país após país para manter esse esquema. Iriam para o Pacífico e de lá para a Oceania. "Podemos ter um século de luta à nossa frente", disse Hitler certa vez. "Antes isso do que ir dormir."

Assim, ele esbarraria nos interesses de outra potência: os EUA. "Não permitiríamos que eles se apoderassem da América Latina", afirma o americano Robert Cowley, fundador da revista Militar History Quarterly, especializada em história militar.

Neste cenário, a Guerra Fria teria ocorrido entre Alemanha e EUA. "Mas o mais provável seria uma guerra quente mesmo", diz Keegan. E o palco seria a América Latina. A luta duraria para sempre? "Acho difícil", diz Cowley. "O império nazista baseava-se numa figura carismática. Uma hora Hitler morreria. Quem o substituiria?"

Depois da morte do ditador, os oprimidos iriam se rebelar e o império se despedaçaria. Chegaríamos ao ano 2000 nos reerguendo dos destroços. É bem possível que a ciência estivesse estagnada, depois de décadas torrando dinheiro em bombas. A informática seria primitiva. E a internet não existiria: regimes autoritários, que dependem do controle da informação, impediriam que ela se difundisse. Na próxima vez que navegar na rede mundial de computadores, agradeça, portanto, àquele sortudo meteorologista escocês.

maggie
Veterana
# mar/08
· votar


128556
até quando vai ficar no ar ?
Acho que vai ficar em definitivo, não tem nenhum prazo explícito na página..

B4cK5p4c3
Veterano
# mar/08
· votar


Eu desmascarei esta revista. Sem mais.

128556
Veterano
# mar/08
· votar


maggie
pow que super interessante :D

acho que essa é a melhor revista.......

Coldplay
Veterano
# mar/08
· votar


(bota leigo nisso)

Alguém aqui não é leigo em muitos assuntos?
Claro né

maggie
Veterana
# mar/08
· votar


Coldplay
Alguém aqui não é leigo em muitos assuntos?
SAM.
[puxa-saco detected] hahahaha

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


Certeza
é q ela nunca publicou artigos científicos

É verdade. Mas antigamente (acho que até 97) ela me parecia bem mais criteriosa.

Ou vai ver eu é que mudei muito depois que entrei na faculdade, ahahah

perguntei se essa scientific american faz isso tbm

Não. Muitas reportagens são escritas por cientistas, mas com uma tônica bem mais leve do que um artigo de periódico científico.

e a primeira eu lia qdo criança...

Eu também. Mas aí é que mora o perigo: tentando atingir um público maior, eles tiraram o foco do rigor, de fazer algo com substância e correto; e tornaram as coisas mais "acessíveis". É uma revista que pode ser lida por qualquer imbecil, e isso é uma coisa boa. O problema é que eles também publicam coisas erradas, e quando esse "qualquer imbecil" que eu mencionei lê essas bobeiras, acaba acreditando.

A revista É interessante. Mas também é Superignorante. ;)

maggie
Veterana
# mar/08
· votar


Bog
Ou vai ver eu é que mudei muito depois que entrei na faculdade, ahahah
Fácil, leia um ou dois artigos lá e veja se tu acha que são superficiais.. hehe

Coldplay
Veterano
# mar/08
· votar


Pessoal tá falando da Super como se fosse Capricho,
Lembrem-se, Nenhuma fonte de pesquisa é confiável, sempre pesquise o mesmo assunto em mais de uma fonte

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


Coldplay

Pessoal tá falando da Super como se fosse Capricho,

Mas é. É a Capricho dos nerds. ;)

Nenhuma fonte de pesquisa é confiável

Algumas são mais confiáveis que outras. E nesta sentença, a Super muitas vezes está entre as "outras".

Mas você entenderia melhor se visse o quanto essa revista mudou do que era há 10 anos... Era um perfil completamente diferente.

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


maggie

Hehhehe, mas profundidade demais nem sempre é bom.

http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=981

Coldplay
Veterano
# mar/08
· votar


Bog
Atualmente ela não é uma revista cientifica, querem classificá-la assim, mas não é...
é uma revista de entretenimento

makumbator
Moderador
# mar/08
· votar


Bog

Mas você entenderia melhor se visse o quanto essa revista mudou do que era há 10 anos... Era um perfil completamente diferente

Assim como vc eu a lia no início(ainda tenho todos os números, do 0 até os do ano de 2005), mas depois não renovei a assinatura pela queda monstuosa de qualidade. Notei que isso ocorreu mais devido a mudança de editor e toda equipe(sairam os antigos e entraram praticamente só focas), o que se somou ao interesse em tornar a revista mais jovem e moderna. Pode observar que nas capas dos últimos anos só se fala de tecnologia ou matérias sensacionalistas(que envolvam religião, drogas, e afins).

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


Coldplay

Sim, o ponto é que ela JÁ FOI uma coisa, e hoje em dia é outra. É claro que ela não é e nem nunca foi uma revista científica. Eu sou cientista, e certamente a Super Interessante não figura como referência em trabalhos meus. Mas antes ela era uma revista de divulgação científica básica para leigos. Hoje em dia é uma revista de divulgação de curiosidades (muitas vezes infundadas, ou mesmo completamente erradas) para pré-adolescentes.

Quem lia a Super há mais de 10 anos sabe bem como essa mudança foi chata.

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


makumbator

Pois é, parece que esta foi a 2a mudança. Lá por 97 ou 98, ela já tinha mudado o perfil para se tornar mais "abrangente". Mais recentemente ela também se tornou mais "acessível" (ou imbecil, dependendo do ponto de vista).

Coldplay
Veterano
# mar/08
· votar


Bog
é, a 10 anos atráz eu tinha 10 anos, não a lia ainda, não dá pra eu comparar... mas é bom lê-la enquanto estou no metrô pra faculdade

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


Coldplay

Sim, pode ler e se divertir. O importante é saber que ela é quase tão confiável quanto o gibi da Mônica. Mais ou menos como uma Veja ou Caros Amigos da vida: você já lê sabendo que tem que duvidar, ehehhe.

maggie
Veterana
# mar/08
· votar


Conclusão: vocês estão ficando velhos e chatos!

Coldplay
Veterano
# mar/08
· votar


maggie
Conclusão: vocês estão ficando velhos e chatos!

haeuhuahe, é.

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


maggie

Hahhahahahahahah, é!

E de repente
Onde está aquele rapaz?
Que acordava sorridente
Que via mil encantos
Que lia tão inocente
A Super Interessante?

Hoje em dia rabugento
Duvida do que lia
Duvida do que cria
Velho e chato, diz a maggie

Pedradas de realidade
Verdades incontestáveis
Daquelas que já não mais se vêem
Na Super Interessante

=)

Kensei
Veterano
# mar/08
· votar


Bog
Mais ou menos como uma Veja

Aí vc foi contundente. Só mesmo as pessoas da área pra sacar isso.
A diferença, ao meu ver, geralmente, o que a Veja escreve, é para tentar "mudar" a vida das pessoas, por meio de falácias políticas e econômicas; Já no caso da SUPER, é quase sempre um passatempo, para os outsiders, como eu, e não tenta impor seu "pensamento" à todos.

shoyoninja
Veterano
# mar/08
· votar


Bog

Em que área você trabalha? Pesquisa do que?

r2s2
Veterano
# mar/08
· votar


128556
o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J.M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, ele garantiu que o céu abriria mais tarde.

Passou um programa esses dias na discovery history que falou bastante sobre isso.

Eles mostraram que tudo deu certo pra operação overlord. E isso não foi só por sorte.

O Rommel já sabia que a invasão seria pelo norte da França, só não sabia exatamente onde. Ele pedia recursos mas Hitler achava que seria pelo sul, inclusive depois de achar a mensagem com o corpo de um soldado, um dos grandes embustes da guerra.

Além disso, os britânicos disfarçaram muito bem, colocando vários navios e aviões falsos (falsos mesmo, de madeira e papel) para que os aviões espiões da Alemanha achassem que as forças estavam se concentrando no sudeste da inglaterra, e não a sudoeste.

Ah, e muitas outras coisas, mas isso é assunto para o próximo capítulo.

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


shoyoninja

Computação. Eu considero que a minha "área geral" tem a ver com comunicação e inteligência artificial. Já mexi com um punhado de coisas. De medição de qualidade do fornecimento de energia elétrica a sistemas baseados em colônias de formigas (!?). No momento, estou trabalhando com tolerância a falhas e aprendizado de máquinas. Mas pretendo mudar radicalmente de vida dentro de alguns meses. Se tudo der certo, em breve vou começar a mexer com reconhecimento de imagens em linhas férreas!

Hehehehe, alguma razão especial ou só mera curiosidade? :P Quando eu falo que "sou cientista", as pessoas provavelmente têm uma imagem bem diferente da realidade da carreira de pesquisador.

shoyoninja
Veterano
# mar/08
· votar


Bog

Computação. Eu considero que a minha "área geral" tem a ver com comunicação e inteligência artificial. Já mexi com um punhado de coisas. De medição de qualidade do fornecimento de energia elétrica a sistemas baseados em colônias de formigas (!?). No momento, estou trabalhando com tolerância a falhas e aprendizado de máquinas. Mas pretendo mudar radicalmente de vida dentro de alguns meses. Se tudo der certo, em breve vou começar a mexer com reconhecimento de imagens em linhas férreas!

Hehehehe, alguma razão especial ou só mera curiosidade? :P Quando eu falo que "sou cientista", as pessoas provavelmente têm uma imagem bem diferente da realidade da carreira de pesquisador.


Curiosidade mesmo.

Acho muito interessante, mas não tenho mesmo a menor idéia de como é a carreira de um pesquisador hehehe.

Aliás, bem legal isso... Para que serviria o reconhecimento de imagens? Trem sem condutor?

Bog
Veterano
# mar/08
· votar


shoyoninja
não tenho mesmo a menor idéia de como é a carreira de um pesquisador

Hhehehe, para não sair muito do tópico, não vou entrar em maiores detalhes. ;)

Para que serviria o reconhecimento de imagens?

Não sei no meu caso, mas acho que teria a ver com reconhecer obstáculos na linha. No lugar onde eu quero trabalhar, tem vários projetos desse tipo, usando câmeras para detectar coisas como rachaduras em túneis, por exemplo. O mais legal é um que detecta pessoas fazendo coisas ruins, como puladores de catraca e brigas, haheheh. Mas ainda não é certeza, eu estou tentando esse trabalho para poder continuar no Japão.

Carla Andréa
Veterano
# mar/08
· votar


Scientific American

Eu leio o site. Estou desempregada e a revista é cara.
=P

John Norun
Veterano
# mar/08
· votar


é uma revista legal e talz...mas sem os graficos e imagens é foda...
a super interessante tem imagens bem lokas XD

vlw pelo link ae

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Superinteressante (utilidade pública)