Indianos apresentam carro de U$2.500

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_JCM_
Veterano
# jan/08
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gsprs

O modelo mais barato do Uno custa 22.900,00 <o>

o meu custou 13.000,00

\o/

gsprs
Veterano
# jan/08
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_JCM_
aushauhsuahsas

true tb \o/

Grow
Veterano
# jan/08
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Como os filhos da puta da FIAT justificam que um Uno custe R$20.000?!?!

O modelo mais barato do Uno custa 22.900,00 <o>

AAUHUHAUHAUHA, é foda

Ed_Vedder
Veterano
# jan/08
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Grow
chga aki no brasil valendo uns 8.500, dae eu pergunto, vale mais esse carro ou um usado no mesmo valor?


Cara mas acho que a questão nem é essa... o lance é fazer com que NÓS produzissemos um carro REALMENTE popular, como esse.


Simonetti

Tranquilo, mas voce não pode deixar de citar que hoje, MUITA coisa é importada da china, e chegam a preço de banana.

Eu atendia uma industria de auto-falantes lá no sul, e nos ultimos 5 anos a margem de lucro deles passou de 80 para mais de 300% em algumas familias de produtos, isso sem aumentar um centavo o preço do produto acabado (em alguns casos até baixaram o preço), APENAS pelo fato de estarem importando componentes eletronicos da China.


Inclusive estão tomando um processo movido pela SELENIUM (que realmente fabrica auto-falantes) questionando os preços de mercado deles. Parece que os kits multimidia que eles vendiam, vinham montado e tudo da China, e eles pagam impostos como se estivessem importando Materia Prima hehehe


Na industria automotiva seria quase utópico imaginar que uma possivel redução de custos de produção fosse aplicado ao produto final.

Sam
Moderador
# jan/08
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Simonetti
2.000 é de frete

Truco. Se não aqui em BH ia custar, no mínimo, 1500 a menos.

O Uno custa 20k pq tem trouxa que compra. Simples assim. =P

Kensei
Veterano
# jan/08
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Ed_Vedder
Tranquilo, mas voce não pode deixar de citar que hoje, MUITA coisa é importada da china, e chegam a preço de banana.

Isso daí pra mim é muito mais significativo do que essa balela de botar sempre a culpa nos "encargos sociais".


Saca só essa citação na revista Exame:

O maior exemplo de protecionismo ainda existente é o do setor automobilístico. A tarifa média de importação para carros e caminhões é 34%. Mas as barreiras vão muito além. Um estudo feito por Honório Kume, coordenador de comércio exterior e política comercial do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que a tarifa de proteção efetiva que preserva o setor chega a 124%. Nessa conta, computam-se todas as tarifas que incidem sobre peças e demais insumos necessários à produção. O resultado são carros mais caros e um mercado que há anos não apresenta um crescimento significativo. Especialistas dizem que a proteção, somada à escala baixa, faz com que o consumidor brasileiro pague por um carro médio o mesmo que um italiano paga por um de luxo.

Ed_Vedder
Veterano
# jan/08
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Kensei
mostra que a tarifa de proteção efetiva que preserva o setor chega a 124%. Nessa conta, computam-se todas as tarifas que incidem sobre peças e demais insumos necessários à produção.


Caralho!!!

Especialistas dizem que a proteção, somada à escala baixa, faz com que o consumidor brasileiro pague por um carro médio o mesmo que um italiano paga por um de luxo.

Caralho!!! (2)

É... o lance é enfiar os dois anelares no anus e rasgar.

Fenrisulfr
Veterano
# jan/08
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Ed_Vedder

É... o lance é enfiar os dois anelares no anus e rasgar.

jah arrumou desculpa pra se satisfazer neh

Simonetti
Veterano
# jan/08
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Sam
Truco. Se não aqui em BH ia custar, no mínimo, 1500 a menos.

Aqui em BH, sem qualquer promocional ou desconto, o preço cheio do frete de um Mille - que muita gente paga - é de 1800 reais, Sam. Mesmo que sejam poucos km em cima da cegonheira. O preço é meio que tabelado e distribuído pelo país inteiro, ou seja, nós aqui de BH pagamos para que um Mille no Nordeste não custe 30.000 reais, já que o frete real para lá custa mais que isto. Então todo mundo paga o preço médio.

maggie
Veterana
# jan/08
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Porque o carro é caro no Brasil?
Além do governo arrecadar mais, é uma maneira prática de evitar MAIS congestionamentos como já ocorre direto em SP por exemplo.

Como não há investimento em infra-estrutura, é mais fácil evitar que uma parcela da população utilize transporte individual. Claro que quem se ferra são os mais pobres...

Num mundo ideal, a gente teria transporte público de qualidade e poderia deixar o carro pros fins de semana.

Ed_Vedder
Veterano
# jan/08
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Simonetti
- é de 1800 reais, Sam. Mesmo que sejam poucos km em cima da cegonheira. O preço é meio que tabelado e distribuído pelo país inteiro, ou seja, nós aqui de BH pagamos para que um Mille no Nordeste não custe 30.000 reais, já que o frete real para lá custa mais que isto. Então todo mundo paga o preço médio.
- é de 1800 reais, Sam. Mesmo que sejam poucos km em cima da cegonheira. O preço é meio que tabelado e distribuído pelo país inteiro, ou seja, nós aqui de BH pagamos para que um Mille no Nordeste não custe 30.000 reais, já que o frete real para lá custa mais que isto. Então todo mundo paga o preço médio.


Isso chama-se "pauta de frete", que é regulamentado e calculado pela Km e valor da nota.

Dogs2
Veterano
# jan/08
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Nossa, esse carro aí num deve caber nem uma minhoca com desnutrição
Mas que é bonito isso é

Ed_Vedder
Veterano
# jan/08
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maggie

Sempre penso o seguinte tambem:

Será que teriamos aço suficiente se cada Chinezinho resolvesse e tivesse condições de ter um carro?

teriamos petroleo suficiente?


Imagina se 5% dos indianos resolvem comprar esse carrinho popular!!!

lula_molusco
Veterano
# jan/08
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Mais bonito que o Uno e o Ka. E tem 4 portas. è automático né?

lula_molusco
Veterano
# jan/08
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Ed_Vedder
AEHUAEAHEUEAHUEAHUA
verdade cara.
viva a vale do rio doce.

pagode nem morto
Veterano
# jan/08
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Ed_Vedder

Imagina se 5% dos indianos resolvem comprar esse carrinho popular!!!

Pior é que a população da Índia vai ficar maior que a da China (se já não ficou).

Coldplay
Veterano
# jan/08
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e ele é bunitinho

Kensei
Veterano
# jan/08
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The NYTimes News Service, 02/01/2008

Japão olha para a Índia para melhorar o ensino

Apesar da melhora da economia, o Japão está atualmente sofrendo uma crise de confiança em relação à sua habilidade de competir com seus rivais asiáticos emergentes, China e Índia. Um resultado é a crescente febre por ensino indiano neste país obcecado por modas. O boom indiano reflete a insegurança de muitos japoneses em relação às escolas de seu país, que antes produziam estudantes que consistentemente figuravam no topo dos testes internacionais. Mas agora muitas pessoas daqui estão à procura das lições da Índia, o país visto por muitos aqui como a superpotência mundial ascendente em educação. As livrarias estão repletas de títulos como "Exercícios Aritméticos Indianos Extremos" e "Os Segredos Desconhecidos dos Indianos". Os jornais publicam reportagens de crianças indianas memorizando tabuadas até 99 vezes 99, em comparação à exigência relativamente complacente do ensino básico de saber até nove vezes nove.

E as poucas escolas indianas internacionais do Japão estão informado um aumento no número de famílias japonesas interessadas em matrículas. No Little Angels English Academy & International Kindergarten, os livros são da Índia, a maioria dos professores do Sul da Ásia e os cartazes de sala de aula retratam animais saídos dos contos indianos, incluindo elefantes dançando em turbantes com plumas. Os alunos do jardim de infância pintam até mesmo mapas da Índia nas cores laranja e verde de sua bandeira.

A Little Angels fica localizada nesta cidade vizinha de Tóquio (Mitaka), onde apenas um de seus 45 alunos é indiano. A maioria é japonês. A idéia de ver outro país asiático como modelo em educação, ou em quase qualquer outra coisa, seria impensável há alguns poucos anos, disseram especialistas em educação e historiadores. Grande parte do Japão há muito desprezava o restante da Ásia, se orgulhando de ser o país mais avançado da região. De fato, o Japão dominou o continente por mais de um século, primeiro como potência imperial e mais recentemente como a primeira economia daqui a atingir os níveis do Ocidente de desenvolvimento econômico. Mas nos últimos anos, o Japão foi se tornando cada vez mais inseguro, tomado pelo medo de ser ofuscado pela Índia e pela China, que estão rapidamente ganhando peso econômico e sofisticação.

O governo japonês tentou preservar a dianteira tecnológica do Japão e fortalecer suas forças armadas. Mas os japoneses foram forçados a abandonar sua indiferença tradicional em relação à região. De repente, o Japão está começando, mesmo de forma contrariada, a demonstrar um novo respeito por seus vizinhos. "Até agora, os japoneses viam a China e a Índia como atrasadas e pobres", disse Yoshinori Murai, um professor de culturas asiáticas da Universidade Sophia, em Tóquio. "À medida que o Japão perde a confiança em si mesmo, sua postura em relação à Ásia está mudando. Ele começou a ver a Índia e a China como países com algo a oferecer." Na educação, o respeito do Japão cresceu em proporção aparentemente direta ao seu desempenho inferior ao de seus rivais asiáticos nos testes internacionais. No mês passado, um grito nacional de alarme ocorreu após o anúncio pela Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Econômica de que em uma avaliação internacional de matemática, o Japão caiu do primeiro lugar em 2000 para o 10º lugar, atrás de Taiwan, Hong Kong e Coréia do Sul. De segundo em ciência em 2000, o Japão caiu para o sexto lugar. Apesar de a China provocar mais preocupação aqui como adversária política e econômica, a Índia despontou como o país a ser vencido na rivalidade mais benigna em torno da educação.

Em parte, isto reflete a imagem da China aqui como uma fabricante barata e imitadora tecnológica. Mas o sucesso da Índia no desenvolvimento de software, negócios de Internet e setores de conhecimento intensivo nos quais o Japão tem fracassado em conseguir avanços provocou mais do que um toque de inveja. Mais incômodo para muitos japoneses é o fato de muitos aspectos da educação indiana que agora elogiam serem semelhantes àqueles que antes tornaram o Japão famoso por sua ética de trabalho e disciplina: aprender mais em uma idade mais nova, uma maior dependência da memorização e um maior foco no básico, particularmente em matemática e ciência. Os padrões mais exigentes de educação da Índia estão aparentes no Little Angels Kindergarten e são o principal motivo para sua popularidade. Seus alunos de 2 anos já são ensinados a contar até 20, os de 3 anos são introduzidos aos computadores e os de 5 anos aprendem a multiplicar, solucionar problemas matemáticos e a escrever ensaios de uma página em inglês -tarefas que a maioria das escolas japonesas não ensinam até pelo menos a segunda série.

maggie
Veterana
# jan/08
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Ed_Vedder
Eu atendia uma industria de auto-falantes lá no sul, e nos ultimos 5 anos a margem de lucro deles passou de 80 para mais de 300% em algumas familias de produtos, isso sem aumentar um centavo o preço do produto acabado (em alguns casos até baixaram o preço), APENAS pelo fato de estarem importando componentes eletronicos da China.

Mais um motivo.
No Brasil não fabricamos bens eletrônicos, apenas montamos.
Essa indústria aí vai a falência rapidinho se entrar um concorrente chinês, já que os chips prontos são facilmente encontrados.

Kensei
Veterano
# jan/08
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maggie
É o que realmente falta no Brasil, não sei exatamente o termo certo, mas uma fábrica não seio o que de condutor eletrônico, CEI, necessita de um investimento muito, muito, mas muito grande, pq só trabalha em economias de escala gigantescas, dizem que só a demanda brasileira não seria suficiente, teria que ser uma planta para atender toda a américa latina.

Como já existe uma "barreira à entrada" (os parques industriais asiáticos) nesse mercado, ninguém ousa se estabelecer no Brasil, apesar de há anos cogitarem algo nesse sentido.

Exportar só commodities não dá...

maggie
Veterana
# jan/08
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Kensei
Man, entra no msn.
:)

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