Os fascinantes mundos dos nossos cérebros

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Dogs2
Veterano
# nov/07
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hard rock and roll
Eu escrevo um pouco pior com a direita, porque eu nasci canhoto potanto tenho mais costume em usar a esquerda.
Mas que eu vejo é que a minha mão esquerda é mais consciente: eu uso ela pra escrever, jogar tênis, ping pong... e tudo que é inconsciente eu faço com a direita: coçar a cabeça, o olho, gesticular, das tapas...
Eu sou canhoto, mas se for pra eu fazer alguma coisa com a direita eu me viro tranquilamente

Luiz DT4ever
Veterano
# nov/07 · Editado por: Luiz DT4ever
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hard rock and roll

Triste... fecha o Tibia.


Dogs2

Com qual você se masturba?
Respondendo isso você acaba com seu dilema...

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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Dogs2

ou eu tb sou ambidestro, ou vc é canhoto, pq eu sou capaz de fazer quase tudo com a mão esquerda (menos coçar o cotovelo esquerdo), só que a esquerda "cansa" com mais facilidade, e eu não escrevo bem com a mão esquerda, mas meu murro mais forte, é o da mão esquerda, nunca entendi isso

Dogs2
Veterano
# nov/07
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Luiz DT4ever
Com qual você se masturba?
Respondendo isso você acaba com seu dilema...


Nem é... tem muita gente que só usa a canhota pra bater, isso não esclarece 'porra' nenhuma (trocadilho)

Luiz DT4ever
Veterano
# nov/07
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Dogs2

Haha, ok então... boa sorte.

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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Luiz DT4ever

não jogo tíbia

Facchini
Veterano
# nov/07
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não jogo tíbia
calúnia!

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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Facchini

tíbia = pior jogo do mundo, pelo amor de Deus, 99,9% dos caras que jogam essa merda são retardados nerds, eu sei disso pq no colégio o qual eu frequento, tem uns nerds lá que ficam a aula toda falando sobre tíbia

TWT ICE
Veterano
# nov/07
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se os humanos utilizassem 10% do cerebro tava otimo ja...

Luiz DT4ever
Veterano
# nov/07
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hard rock and roll

Minha professora jogava...

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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Luiz DT4ever

então ela era nerd

Kobberminer
Veterano
# nov/07
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tíbia = pior jogo do mundo, pelo amor de Deus, 99,9% dos caras que jogam essa merda são retardados nerds, eu sei disso pq no colégio o qual eu frequento, tem uns nerds lá que ficam a aula toda falando sobre tíbia (2)

Tanta coisa pra fazer/estudar/divertir...
Vão comer uma v4dia ;)

Carpano-Jr.
Veterano
# nov/07
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Puta merda, eu já joguei Tibia <o>

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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Carpano-Jr.

vc foi nerd

TWT ICE
Veterano
# nov/07
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uma vez vi numa cyber uns nerds jogando, pqp q jogo tosco, os carinha ficam encima de um carro e deitado e os graficos sao quadrados

hard rock and roll
Veterano
# nov/07
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TWT ICE
uma vez vi numa cyber uns nerds jogando, pqp q jogo tosco(2)

o personagem nem anda direito, ao invés de economizarem o dinheiro da lan house e comprar um violão pra aprender a tocar alguma coisa além de punh3t4

Carpano-Jr.
Veterano
# nov/07
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hard rock and roll
Depois vendi minha conta por 10 reais haha

TWT ICE
Veterano
# nov/07
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Carpano-Jr.
ja ouvi casos q neguinho q pago 600 reais numa conta de tibia ¬¬

Luiz DT4ever
Veterano
# nov/07
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TWT ICE

Já vi casos que pessoas foram esquartejadas por causa de Tibia e sequestradas por causa de Gun Bound...

kiki
Moderador
# nov/07
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que raios é tibia? algum jogo em rede?

Bog
Veterano
# nov/07
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kiki
que raios é tibia?

Um osso.

maggie
Veterana
# jan/08
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Bog
Sabia que aquele papo de que só usamos 10% do cérebro não tem nenhum fundamento?
UP!

Poder do Boato na Divulgação Científica

Ricardo Régener *

"O ser humano usa apenas 10% do seu cérebro", diz a professora secundária em sala de aula, orgulhosa de trazer uma informação relevante aos seus alunos: "Segundo estudos Einstein usava por volta de 12% da capacidade, já pensaram se usassemos toda nossa capacidade?", completa a docente sob um clima de "óoo" dominando a classe. O pobre aluno, firme sob a égide de que é segura a informação passada por um profissional dentro de uma sala de aula, reproduzirá ingenuamente a informação a seus colegas na próxima roda social em que alguma deixa leve ao assunto, com direito ao uso do chavão "estudos indicam que", e todos os demais mecanismos de referenciamento que pretendem-se científicos. Se nada for feito até lá, é provável que no futuro, quando estiver numa roda acadêmica, o tal indivíduo use da mesma máxima enquanto conversa com seus colegas.
Recentemente também circulou com sucesso na Internet a história de que "segundo cálculos de astrônomos (sic), na noite de 27 de agosto Marte estará na sua posição mais próxima da Terra e poderá ser visto do mesmo tamanho da Lua, esse fenômeno só acontece a cada 73 mil anos". A mensagem era acompanhada de gráficos e infográficos "oficiais" e aparentava-se tão fidedigna, que pessoas chegaram a marcar encontros para apreciar o famigerado fenômeno, que não aconteceu, por razões óbvias.

O poder de boatos infundados que ganham riqueza de detalhes e verossimilhança a medida que vão sendo passados já causaram efeitos poderosos: divórcios, brigas entre amigos, pequenos desencontros até queda de governos, colapsos econômicos, vitórias e derrotas em eleições, desfechos de guerras. Não obstante o poder da fofoca na história, a medida que a Divulgação Científica avança, o poder da mentira que torna-se verdade demonstra-se um fenômeno prejudicial, mas sobretudo interessante também na Ciência.

O boato cria falsas verdades científicas

Há apenas poucas décadas estudiosos começaram a se interessar pelo estudo do boato, suas causas, seus mecanismos e suas conseqüências. Edgar Morin, grande sociólogo, dissecou em 1969 a história de um boato que assustava os moradores de Órleans, na França: informações amplamente divulgadas davam de que os donos de uma boutique estavam envolvidos com o tráfico de mulheres; com requintes de minúcias, dizia-se que ao entrar nos provadores da loja as clientes eram sedadas e violentadas. Com o tempo, provou-se que a notícia era absolutamente infundada, no entanto, isso não impediu que as vítimas do boato sofressem sérias conseqüências em função dele: ocorre que os donos da loja eram judeus, e no caso a notícia refletia certos anseios do público que, em sua falta de conhecimento, desconsiderava a necessidade e a importância de constatar se uma notícia procede ou não.

Edgar Morin conclui que as chamadas "mentiras que tornam-se verdade" ploriferam-se com facilidade em grupos isolados e com pouco acesso a informações, e que podem ser também uma materialização de preconceitos, medos, desejos e fantasmas sexuais que assolam determinados grupos humanos. Não é de se assustar o fato de que a maior parte das "lendas científicas" que ganham notoriedade e tornam-se como verdades dizem respeito a uma pretensa exacerbação das qualidades e dos feitos da espécie humana. O "isolamento do mundo" e a "falta de acesso a informações" que servem como adubo a boatos de qualquer natureza, equivalem, no universo científico, a uma formação deficitária que não prioriza a curiosidade, a apuração de informações e o ensino elementar de qual é o método científico e quais são os seus instrumentos de trabalho. Dessa maneira, a divulgação científica séria, inteligível, porém sobretudo comprometida com os pilares do conhecimento científico, pode estar em competição com um conhecimento altamente falível, sustentado unicamente na base de jargões lingüísticos frágeis, mas que sustentam grandes engodos: "estudos comprovam que...", "segundo pesquisas...", são chavões que vêm das periferias ingratas da divulgação científica, e para os desavisados têm em si o estranho poder de dar respaldo a qualquer informação, por mais infundada que estas sejam.

Quando se fala em popularizar a ciência, não se deve pensar em fazê-lo a qualquer custo: o ensino de ciências sem a iniciativa de conscientização geral dos mecanismos básicos científicos pode tornar a divulgação científica desconexa, confusa, permitindo que a ciência seja levada "ao gosto do público", tenha seus conceitos deixados ao relento e seja confundida com outras histórias, tradições e conhecimentos que podem representar muito do inconsciente coletivo e dos anseios de uma população, mas passam longe do que realmente é objeto de estudo da ciência.

Em tempo: nunca houveram pesquisas que evidênciassem de que a AIDS seria uma doença transmitida por macacos aos seres humanos por contato sexual, e a Grande Muralha da China não é a única construção humana vista a olho nu da Lua.

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* Ricardo Régener é graduando em Jornalismo da ECA-USP e editor do Núcleo José Reis de Divulgação Científica.

http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/espiral/papiro32b.htm

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