KaTy Miss Simpatia 2012 |
# dez/09
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Mitos e verdades sobre a doença:
1 - Aids e HIV são a mesma coisa Mito - O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). No entanto, há muitas pessoas soropositivas (com o vírus) que vivem durante anos sem desenvolver a síndrome e apresentar seus sintomas, como febre prolongada, emagrecimento, falta de apetite, cabelo ralo.
São notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids no país por ano. Em relação ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas.
2 - HIV pode passar pelo beijo na boca Verdade - Apesar de ser uma afirmação verdadeira, segundo o médico, a possibilidade de alguém ser infectado pelo vírus durante o beijo é mínima e existe apenas se tiver com um ferimento grande na boca, como logo após uma cirurgia de extração de dente. Situação incômoda que, venhamos e convenhamos, não dá condições e nem ânimo para trocar esse tipo de carinho, não?
3 - Toda criança que nasce de mãe com HIV tem o vírus Mito - Bebês que nascem de mães soropositivas têm 17% de chances de serem contaminadas caso a mulher não tome as medidas de prevenção necessárias, segundo o infectologista. Quando as segue à risca, a possibilidade cai para 0,5%.
Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve realizar o teste de HIV. Quando o problema é identificado, entre as recomendações estão o uso de drogas antirretrovirais, o parto cesariano e a suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, conforme a idade da criança. "No parto normal, o filho tem contato com a secreção da vagina, o que aumenta o risco de transmissão."
4 - Ninguém morre de Aids Verdade - A doença pode deixar a pessoa muito debilitada, o que abre espaço para outras patologias. Estas sim têm a chance de levar o infectado à morte. Portanto, a pessoa não morre de Aids, mas em decorrência dela.
5 - O uso de preservativo impede a transmissão do vírus Verdade - Se o preservativo não estourar, estiver dentro do prazo de validade, for armazenado do modo adequado e usado de maneira correta, impede a transmissão. Pesquisas indicam que o rompimento do produto deve-se muito mais ao uso incorreto do que à falha estrutural.
Abra a embalagem da camisinha com cuidado, nunca com os dentes ou objetos cortantes que possam danificá-la. Coloque-a no pênis somente quando estiver ereto. Aperte sua ponta com o intuito de retirar o ar e, só então, a desenrole até a base do órgão sexual. Após a ejaculação, retire-a com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze. Nunca a utilize mais de uma vez.
Certifique-se de que contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem traz o símbolo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Não utilize preservativos que estejam há muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luva de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.
6 - Fazer tratamento com os coquetéis impede totalmente a manifestação da doença Mito - O tratamento impede em boa parte dos casos. Mas, às vezes, os medicamentos podem não ter o efeito esperado em determinados pacientes, ou o portador começa a tomá-los muito tarde e torna mais difícil o processo.
7 - A probabilidade de uma mulher contrair HIV é maior que a de um homem. Verdade - A mulher é mais vulnerável por ficar mais tempo em contato com a secreção sexual. O esperma ainda pode ser encontrado no colo de seu útero de 24 a 48 horas após a relação.
8 - Há pessoas imunes à Aids Talvez - Algumas prostitutas na África não adquirem o problema mesmo sem o uso de preservativos. Elas estão sendo estudadas, mas ainda não se chegou a uma conclusão quanto à possível imunidade.
9 - O vírus é transmitido apenas em relações sexuais Mito - O HIV também pode passar com o compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus; durante o parto normal.
10 - O coquetel oferecido após caso de abuso sexual elimina as chances de contrair HIV Mito - O coquetel não impede por completo, mas diminui muito o risco: cerca de 90%.
11 - Equipamentos de salão de beleza não esterilizados passam HIV Verdade - Objetos perfuro-cortantes com presença de sangue podem transmitir o vírus, sim. Basta que sejam lavados com água e sabão para eliminar esse risco.
12 - Ter relação sexual sem camisinha com alguém infectado significa 100% de chance de contrair o vírus Mito - A relação sexual sem camisinha com alguém infectado oferece 0,3% de risco de contrair o vírus, como disse o médico. "Se tem uma segunda relação, sobre para 0,6%; uma terceira, para 0,9%, e assim por diante. Em casos de estupro, a pessoa fica sensibilizada e a chance é maior."
13- O grupo de risco não abrange adolescentes e mulheres com mais de 50 anos Mito - Qualquer pessoa pode ter a doença, desde que tenha comportamentos de risco, como relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada e sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos com o vírus.
No começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir principalmente os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco, já que o vírus passou a se espalhar de forma geral, sem se concentrar em grupos específicos.
14- O portador de HIV tem de separar todos seus pertences pessoais dos de seus familiares Mito - O vírus da Aids pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Dessa forma, a convivência deve ser normal, sem que haja a necessidade de separar os pertences, mas não compartilhe objetos perfuro-cortantes.
15 - O portador do HIV não está apto para o mercado de trabalho Mito - Os soropositivos podem viver normalmente, mantendo as mesmas atividades físicas, profissionais e sociais de antes do diagnóstico. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, informou que têm o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, como também em exames admissionais, periódicos ou demissionais.
Se o fato de ter HIV for motivo de demissão, o portador pode buscar na Justiça seus direitos por ser vítima de discriminação, desde que apresente provas. Pode ainda propor ação trabalhista, com pedido de liminar, para ser imediatamente reconduzido ao cargo, com o pagamento de todos os salários referentes ao período de seu afastamento (corrigidos monetariamente); e o pedido de ressarcimento moral e anulação em definitivo do ato rescisório do contrato de trabalho.
Caso a demissão esteja relacionada a outros motivos, como faltas seguidas injustificadas e cargo extinto, não há nenhum meio de proteção, assim como para qualquer trabalhador.
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KaTy Miss Simpatia 2012 |
# dez/09
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O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) afirma que há mais de 6.800 novas contaminações pelo vírus da aids no mundo todos os dias e mais de 5.700 mortes diárias em virtude da doença. De 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos no Brasil, de acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Durante esse período, mais de 200 mil mortes aconteceram em decorrência da patologia.
O Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009 indica que, neste ano, 8157 homens e 5501 mulheres receberam o diagnóstico no País, sendo que a maioria tem entre 40 e 49 anos. Os dados foram computados até 30 de junho. Mas na comparação entre 2008 (20744 em homens, e 13733, em mulheres) e 2007 (20496 em homens e 13411, em mulheres), a ocorrência tem se mantido estável.
A razão de sexo (número de casos em homens dividido por número de casos em mulheres) diminuiu consideravelmente do início da epidemia para os dias atuais. Em 1986, era de 15 casos em homens para cada um em mulheres. A partir de 2003, estabilizou-se: para cada 15 diagnósticos em homens, há 10 em mulheres. O que chama a atenção é que, entre 13 e 19 anos, o número é maior entre as meninas: 10 contra 8 em meninos.
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