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caíto Veterano |
# out/06
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MERCOSUL X ALCA
CHÁVEZ, MORALES X BUSH
G-20 X OMC
Quem é o candidato da esquerda e quem é o da direita?
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Philipius Veterano |
# out/06
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Marco Alan Rotta
Até o companheiro Chávez acha o PT uma tragédia como partido.
Abraços.
Onde nessa matéria há uma crítica do Chávez ao PT?
Há uma crítica à esquerda brasileira que não apoiou o PT, o PSOL e o PDT.
E Chávez pede que isso não se repita na Venezuela, uma divisão da esquerda.
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Ronin Veterano |
# out/06 · Editado por: Ronin
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Marco Alan Rotta
Até o companheiro Chávez acha o PT uma tragédia como partido.
Isto nem precisava o Chavez dizer... o próprio Lula j´adisse que o pardido atrapalho quando negociou dossiê e etc. Foi um tiro no próprio pé e não se discute.
Agora veja como são as coisas... em nenhum momento o CHavez falou do PT na reportagem (você leu Alan?)... ele fale da falta de união dos partidos de esquerda no Brasil, que se dividiram enfraquecendo o apoio ao Lula. Por isto leia-se PSOL e etc.
O Chavez, por ventura, cometeu um erro na reportagem... o Lula não precisaria de 50,1% para vencer... ele precisar de 50% dos votos + 1 voto... isto poderia ser 50,0000001% ou algfo assim.
Philipius foi mais rápido que eu. ^_^
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caíto Veterano |
# out/06
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MERCOSUL X ALCA
CHÁVEZ, MORALES X BUSH
G-20 X OMC
Quem é o candidato da esquerda e quem é o da direita?
ok eu msm respondo
Lula X Chuchu
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aFFF Veterano |
# out/06
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BRASÍLIA (Reuters) - O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) destilou toda sua ira contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após seus apadrinhados políticos perderem para o PT e aliados as eleições na Bahia.
A vitória de Jaques Wagner (PT) para o governo baiano pôs fim a 16 anos de "hegemonia carlista" no maior colégio eleitoral do Nordeste.
Seus afilhados políticos Paulo Souto, candidato derrotado ao governo estadual, e Rodolpho Tourinho, que disputava vaga no Senado, foram derrotados nas urnas.
A surpresa da derrota fez com que ACM evocasse a história para dizer que sua influência política não está comprometida. Em tom profético, anunciou que terá uma "volta triunfal".
"Continuarei lutando e amando cada vez mais a Bahia. Daqui a pouco, vossas excelências vão ver o desastre do governo baiano e a volta triunfal do carlismo", ameaçou o senador.
Antônio Carlos gerou suspense no Senado no início desta tarde ao dizer que falaria da tribuna. Todos pararam para ouvir seu discurso, ácido até mesmo quando está de bom humor. Mas o parlamentar foi menos agressivo do que de costume.
Irritado com a disputa local e obcecado por vingar-se do partido de Lula, ele prometeu trabalhar até o fim para eleger Gerado Alckmin (PSDB) presidente, conclamando o país a não votar em "corruptos".
"Chamo atenção do Nordeste e até mesmo da minha Bahia para que nós impeçamos essa eleição tão danosa para o país e coloquemos um homem honrado no poder, o ex-governador Geraldo Alckmin", disse.
"Estou convencido de que, com ele, terei um novo Brasil, um novo Brasil sem roubo", completou.
A ressaca eleitoral provocou cenas raras no mundo político. Nesta tarde, ACM foi protagonista de algo pouco usual: um puxão de orelha. Como é temido e respeitado, dificilmente o pefelista é confrontado publicamente por colegas de função.
Mas o senador Eduardo Suplicy (PT), recém-eleito por São Paulo, decidiu que era o momento para isso e, num aparte, disse: "Ulysses Guimarães dizia que precisamos ter uma postura com nossos adversários que nos permita sempre dialogar com eles. Será que não foi o exagero nas suas ofensas contra o presidente Lula que dificultou (sua vitória na Bahia)?", questionou Suplicy, referindo-se aos ataques do senador a Lula, que o chamou de "bêbado" e "ladrão".
A resposta foi rápida e irônica: "Se vossa excelência, que é do PT, tem diálogo difícil com o presidente e seu partido, como posso dialogar com esse grupo de seu partido que não é o seu? Agora, vossa excelência, mesmo com seu estilo, sempre foi um homem com uma popularidade imensa em São Paulo. No entanto, dessa vez, o senhor teve uma votação apertada e perigosa. Seria por causa do seu estilo?", devolveu o senador baiano.
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aFFF Veterano |
# out/06
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A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), e o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB) oficializam hoje o apoio à candidatura do tucano Geraldo Alckmin no segundo turno da campanha eleitoral. A oficialização deve ocorrer na tarde desta terça-feira.
Com isso, Rosinha e Garotinho inauguram a temporada de alianças partidárias para o segundo turno em torno das candidaturas de Alckmin e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É que as coordenações das campanhas dos dois candidatos estão em busca do maior número de alianças para o segundo turno.
O principal alvo dos assédios das duas campanhas é o PMDB, que deve eleger o maior número de governadores e deputados do país, além de uma bancada de peso no Senado.
No entanto, o PMDB é um partido dividido. Parte dele, a chamada ala independente --liderada pelo presidente do partido, Michel Temer (SP)--, deve apoiar Alckmin. Já a ala de Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) deve apoiar Lula.
Prova dessa divisão é que o presidente Lula sinalizou ontem que deve apoiar o candidato Sérgio Cabral (PMDB) no segundo turno da campanha pelo governo do Rio. No primeiro turno, Cabral era apoiado por Rosinha e Garotinho, que agora vão aderir à campanha de Alckmin.
Alckmin também deve se empenhar para conquistar o apoio do candidato derrotado à Presidência Cristovam Buarque (PDT), que disputou o primeiro turno. "Acho que ele [Cristovam] levou uma mensagem muito forte para o país todo. Esse é o desafio do mundo moderno, o mundo do conhecimento, da ciência, da tecnologia", afirmou Alckmin.
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Ronin Veterano |
# out/06
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O Alckmin vai ganhar o apoio do ACM?
Mais um presente de grego... a única coisa que o ACM teria para oferecer seria a sua popularidade na Bahia... agora que perdeu para o PT lá, lhe restou um pouco mais do que um rosto mal falado. Aff.
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aFFF Veterano |
# out/06
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Ronin
idem ao apoio de Collor ao Lula...
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aFFF Veterano |
# out/06
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o ex-presidente Fernando Collor de Mello "com a experiência que tem" poderá fazer um "trabalho excepcional" no Senado. Por outro lado, ao comentar a eleição de políticos envolvidos com escândalos durante sua gestão, o presidente afirmou que a decisão é do povo e que não cabe a ele avaliar se a votação foi certa ou errada.
"Não podemos questionar o eleitor de ninguém. As pessoas falam que o [Fernando] Collor [ex-presidente, que sofreu impeachment] voltou. Ele está há 14 anos de castigo, ou seja, se ele voltou é porque Alagoas resolveu mandá-lo para cá. Com a experiência que tem de presidente da República vai certamente, se quiser, fazer um trabalho no senado excepcional", disse Lula.
Embora tenha defendido Collor, o presidente se esquivou de analisar a eleição de petistas que privavam de sua intimidade como Antonio Palocci (SP), José Genoino (SP), João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP) e Paulo Rocha (PA) e que se envolveram em escândalos. Paulo Rocha --acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão --chegou a renunciar ao mandato para evitar a cassação.
"As pessoas não foram condenadas, ganharam o direito de concorrer as eleições. A legislação garantiu as pessoas concorreram e se elas se elegeram foi porque o povo resolveu votar. Nós não podemos questionar o eleitor de ninguém", esquivou-se. "Não sou eu que vou dizer que eleitor de fulano de tal não sabe votar e que eleitor de fulano de tal sabe", reiterou.
A entrevista do presidente Lula foi acompanhada de perto pelo vice-presidente José Alencar, pela primeira dama, Marisa Letícia, pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, pelo coordenador da campanha de Lula ao Planalto, Marco Aurélio Garcia, e pela assessora especial da Presidência, Clara Ant.
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aFFF Veterano |
# out/06
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Collor diz que está mais próximo de Lula do que de Alckmin
Na primeira entrevista que deu depois de eleito senador por Alagoas, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB), 57, disse que no segundo turno da eleição presidencial está mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Collor afirmou que não terá dificuldade em integrar a base de apoio de Lula, caso ele seja reeleito.
O ex-presidente elogiou a condução da política econômica do presidente e disse que ele merece um segundo mandato, apesar da "crônica policial" envolvendo membros de seu partido.
"Entre todos os candidatos, entendo que Lula é o que melhor se adapta às necessidades e às circunstâncias do Brasil, tirando a crônica policial", disse.
Collor disse que o atual Congresso não tem "autoridade moral" para julgar as acusações contra o presidente Lula.
"O Congresso não é uma Casa com autoridade moral, pelo menos não esta legislatura, para julgar ninguém, muito menos um presidente eleito com 55 milhões de votos."
Na sua volta à vida pública, o ex-presidente disse que terá uma relação "republicana" com os parlamentares que atuaram no processo de impeachment --"menos em homenagem aos adversários e mais pensando na minha saúde".
Disse que usará a tribuna da Casa para a sua versão para os fatos que culminaram com a sua renúncia à Presidência e vai "virar a página". "Vai ser um momento interessante, vai ser bom. Pelo menos para mim, vai ser muito gratificante", disse.
Collor renunciou à presidência da República em 1992 para evitar o impeachment. Mesmo assim, teve os direitos políticos cassados até 2000. Em sua volta à política, está disposto a costurar apoios entre os congressistas. Questionado sobre uma possível disputa à Presidência da República, disse que ainda é cedo para pensar no assunto.
Com duas filhas gêmeas nascidas há quatro meses e casado com a arquiteta Caroline Medeiros, 29, o ex-presidente disse que está no melhor momento de sua vida. Ainda sob os efeitos da vitória, Collor estava tranqüilo e teve momentos de descontração durante a entrevista.
O ex-presidente disse que ainda não decidiu se voltará a morar na casa da Dinda, a casa em Brasília que se tornou um símbolo de seu governo (1990 a 1992).
"A Dinda é um momento da [minha] vida. É um lugar extraordinário, mas fica mais distante. Eu imagino que, voltando a Brasília, querendo ter um contato mais amiúde com os companheiros senadores, acho que morar em um apartamento seria melhor."
Sobre os erros do passado, Collor reconheceu que não conseguiu construir uma base parlamentar forte pela "pouca paciência na relação com os congressistas". "Foi isto que criou a massa crítica que resultou quando das denúncias do meu irmão e da proximidade da eleição de 1990, que redundou naquele grande movimento", disse.
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Ronin Veterano |
# out/06
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aFFF
Não sou eu que vou dizer que eleitor de fulano de tal não sabe votar e que eleitor de fulano de tal sabe"
O Lula se saiu bem nesta.
aFFF
idem ao apoio de Collor ao Lula...
Mais uma vez discutível... Garotinho e ACM são dois derrotados nas urnas no atual momento do Brasil... Collor é um vitorioso, e carrega uma penca de votos com ele. Eu tenho ogeriza ao Collor, tenha certeza disto, não votaria nele por nada deste mundo, nem que fosse meu pai... mas certamente ele tem mais a oferecer (estou falando em termos de eleição, e não de governabilidade) do que o ACM ou o Garotinho.
AInda assim é um movimento perigoso... pois por mais que possa conquistar votos no Alagoas, pode afgastar votos em outros estados.
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Philipius Veterano |
# out/06
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Disse que usará a tribuna da Casa para a sua versão para os fatos que culminaram com a sua renúncia à Presidência e vai "virar a página". "Vai ser um momento interessante, vai ser bom. Pelo menos para mim, vai ser muito gratificante", disse.
Isso eu quero assistir.
O que vai ter de gente tremendo de medo com a chegada do Collor vai ser memorável.
Ele deve saber muita coisa sobre a podridão do Congresso, espero que ele ajude a limpar a casa.
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Ronin Veterano |
# out/06
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Philipius
Ele deve saber muita coisa sobre a podridão do Congresso, espero que ele ajude a limpar a casa.
Será o Collor o Jefferson deste mandato?
Por mais que eu não confie nele... na briga de cobras quem ganha é o povo... pois a poeira sobe e a podridão aparece.
Mesmo assim... preferia ele bem longe do Congresso. :(
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Philipius Veterano |
# out/06
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Ronin
Eu apostaria nele como quem vai "jogar a merda no ventilador".
Não acho que ele vá roubar, ainda tem muita gente lá dentro que não deve gostar dele, que vai fiscalizar ele durante todo o seu mandato.
Por um lado ele poderia usar o que sabe pra roubar, e é isso que todos temem. Mas acho que ele não vai cair nessa não, ele tem uma ótima oportunidade de fazer uma imagem de honesto e não vai perder.
Se bem que ele também pode escolher ficar no anonimato, mas acho difícil.
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aFFF Veterano |
# out/06
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O ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, o empresário e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, é um dos principais articuladores do programa de governo do candidato à presidência, Geraldo Alckmin (PSDB). No programa, não consta abertamente a proposta de venda da Petrobras para o capital privado, mas três itens do documento indicam, com outras palavras, que o rumo a ser adotado, no caso de improvável vitória da direita, será mesmo o da privatização.
No capítulo sobre política energética, o programa de governo de Geraldo Alckmin diz que o tucano irá ''Estabelecer parcerias com a iniciativa privada para o crescimento do setor (de energia)''; ''Incentivar a participação da iniciativa privada em companhias de distribuição de gás natural'' e ''Incentivar a entrada de novos agentes no mercado de refino e transporte de petróleo e gás natural''.
Apesar de no programa dos tucanos a proposta de privatização ter sido disfarçada, Mendonça de Barros já deu diversas declarações à imprensa defendendo abertamente a entrega do maior patrimônio público do país.
No final do governo Fernando Henrique, Barros participou de uma palestra na Abamec, em São Paulo, onde disse com todas as letras que ''O governo já deveria pensar na privatização da Petrobras, seguindo a mesma lógica adotada no sistema Telebrás''.
Segundo o economista, os graves problemas energéticos enfrentados pelo país na época foram causados pelo grupo que controlou o Ministério de Minas e Energia nos últimos anos do governo tucano.
''Esse setor ficou muito tempo na mão do grupo do ACM (senador Antonio Carlos Magalhães, do PFL-BA), e eles não resolveram nada'', disse Mendonça de Barros na ocasião.
Recentemente, em uma nova declaração, desta vez para a revista Exame, Mendonça de Barros voltou a defender a privatização da maior e mais lucrativa empresa estatal da América Latina.
Perguntado sobre o que deveria ser privatizado, Mendonça de Barros afirmou: ''Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras''.
Questionado se a privatização da Petrobras não seria extremamente polêmica, o guru econômico de Geraldo Alckmin deu a seguinte resposta: ''Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o negócio, vendido para a iniciativa privada''.
E não é apenas Mendonça de Barros que fala abertamente em retomar as privatizações. O próprio candidato tucano declarou em entrevista concedida ao jornal O Globo (15 de janeiro de 2006), que pretende retomar a política de privatizações implementada pelo governo FHC, Alckmin citou os bancos estaduais entre suas prioridades. ''A maioria já foi privatizada, mas deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de seguros, tem muita coisa que se pode privatizar'', respondeu. Perguntado se os Correios estariam nesta lista de empresas privatizáveis, o governador paulista foi mais cauteloso, mas não descartou a possibilidade. ''Correios acho que teria que amadurecer um pouco. Tem muita coisa que não precisa privatizar'', afirmou sem especificar quais. E, além das privatizações, acrescentou que pretende valorizar as parcerias público-privadas em um eventual governo tucano.
Em São Paulo, no período em que o PSDB foi governo, Alckmin comandou uma grande onda de privatizações de empresas públicas que fragilizou a economia do estado.
Segundo analistas políticos, além da Petrobras e dos Correios, também estão na mira dos tucanos os dois grande bancos públicos federais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Todas estas estatais (Correios, Petrobras, BB e Caixa) são empresass públicas altamente lucrativas, com alto grau de investimento em setores sociais, culturais, esportivos e educacionais e são exemplos internacionais de gestão e competência em suas respectivas áreas de atuação.
Da redação,
Cláudio Gonzalez - Jornal da tarde
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aFFF Veterano |
# out/06
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Clodovil Hernandes foi o terceiro candidato a deputado federal mais votado no estado de São Paulo. Durante a campanha, o autodenominado "costureiro" e apresentador de televisão prometeu "que Brasília nunca mais seria a mesma". O lema e a fama renderam 493 mil votos.
O deputado eleito pelo PTC sabe que vai sofrer para se adaptar à cidade que pretende virar de pé à cabeça, principalmente pelo preconceito contra homossexuais, mas avisa desde já: "se o Collor tinha aquilo roxo, o meu é cor-de-rosa choque."
Em entrevista ao G1, Clodovil disse que não precisa desenhar nenhuma roupa especial para o dia da posse. Tem um closet cheio de ternos novos, que o repórter conheceu. Sozinho. Do lado de fora do armário, o deputado federal eleito por São Paulo falou principalmente sobre sua nova atividade, a política.
O homem que, como candidato, prometeu renovar admite, agora como deputado eleito: aceitaria dinheiro para votar a favor do governo; só depende da quantia. Questionado sobre o mensalão, reconhece: "R$ 30 mil é tão pouco... Se ainda fossem uns US$ 30 milhões... Por R$ 30 mil vender um país, você está louco. Cada um pesa o dinheiro na sua balança. E a minha precisa de muito", diz.
Confira a entrevista:
G1 - Daquela arara que nós vimos, o senhor vai escolher qualquer roupa para o dia da posse?
Clodovil - Qualquer uma. Tudo apodrece. O bicho come.
G1 - Como é que o senhor vê esse fato novo em sua vida? Adotou uma postura filosófica?
Clodovil - Não tenho expectativa nenhuma. Posso morrer amanhã. E depois, quem garante que não vão querer tomar o meu mandato?
G1 - O senhor considera a política, uma atividade da qual muita gente desconfia, um bom caminho para fazer o bem?
Clodovil - Vou começar assim: não posso assinar coisas concordando ou discordando sem ter consciência. Se eu chego lá metido a qualquer coisa, vou subir dez metros e me quebrar aqui embaixo. Não sou obrigado a saber tudo. E nem gostaria de saber.
G1 - Então o senhor quer aprender como agir no Congresso?
Clodovil - Antes de mais nada, vou analisar. Porque você veja. Ele [aponta para um assessor] trabalha aqui e ganha um salário. Mas ele me trata como se eu fosse um imbecil. Foi paga a conta do partido, mas foram lá e cortaram a luz hoje. Ele não resolveu nada. Não tem respeito pelo que faço por ele. O emprego no Brasil é uma porcaria porque todo mundo quer direitos. Deveres ninguém quer.
G1 - O senhor define-se com uma pessoa conservadora, liberal...
Clodovil - Se eu vou ser deputado federal e não tenho escola nenhuma, vou ter de fazer uma escola. Minha escola é honesta. Não tenho intenção de passar de ano na vigarice. Quando estiver lá vão fazer o possível para me tirar, porque não vão me convencer a roubar.
G1 - Se recebesse uma proposta de mensalão, para receber R$ 30 mil por mês para votar a favor do governo, o que diria?
Clodovil - R$ 30 mil é tão pouco... Se ainda fossem uns US$ 30 milhões. Por R$ 30 mil vender um país, você está louco. Cada um pesa o dinheiro na sua balança. E a minha precisa de muito dinheiro.
G1 - Então não é uma questão de honestidade, mas do tamanho da cifra?
Clodovil - Mas isso é qualquer ser humano. Não vou me sujar por pouco. Vou me sujar por alguns milhões de dólares, é claro. Pego esses milhões de dólares e faço a benemerência que eu quiser. E dane-se a retranca. Não tenho filho, não tenho amante, não tenho mulher, não tenho nada. Isso não é desonestidade. Isso é oportunidade. Agora, vender um país por 30 paus é demais para a minha cabeça.
G1 - Isso seria considerado ilegal. Receber dinheiro público para votar com o governo, por exemplo, seria considerado corrupção...
Clodovil - Claro que eu sei. Não sou analfabeto. Você acha que eu vou chegar lá e encontrar São Francisco de Assis? Mude primeiro de mentalidade. Quem está lá é brasileiro como você. Não são gregos e troianos.
G1 - De que forma viria a mudança? O Sr. se propõe a chegar lá e aprender com os colegas...
Clodovil - Colega não, porque quem tem colega está preso.
G1 - O senhor gosta de Brasília?
Clodovil - Fui a Brasilia várias vezes. É uma cidade diferente. Lá não tem esquina.
G1 - O que pensou quando disse que Brasilia não será a mesma a partir de sua eleição?
Clodovil - É um slogan inventado, um slogan mágico, essas coisas que me elegeram. Eles confundem seriedade com terno de tergal e voz empostada. Não é nada disso. Seriedade é outra coisa. Essa frase é para os inimigos curtirem. Eles falam: "esse gay vai para lá, esse velho."
G1 - Como o senhor reage a ataques assim?
Clodovil - Reagia mal.
G1 - Agora não liga mais?
Clodovil - Ligo muito. Sei que vou sofrer. Se o Collor tinha aquilo roxo, o meu é cor-de-rosa choque. O vencedor nessa campanha não foi o Maluf, nem o Russomano. Fui eu.
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aFFF Veterano |
# out/06 · Editado por: aFFF
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DESPESAS DO GABINETE PRESIDENCIAL
1995 - FHC -------------------------------------------R$ 38,4 milhões
2002 - FHC -------------------------------------------R$ 76,0 milhões (aprox.)
2003 - Lula -------------------------------------------R$ 318,6 milhões
2004 - Lula -------------------------------------------R$ 372,8 milhões (R$ 1,5 milhão/dia útil)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS NO PALÁCIO DO PLANALTO
Itamar Franco----------------------------------------1,8 mil
FHC----------------------------------------------------1,1 mil
Lula----------------------------------------------------3,3 mil
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS DO PALÁCIO DA ALVORADA - 75 empregados
Obs: No ano passado Lula assinou o decreto no 5.087 aumentando de 27 para 55 o número de
assessores especiais diretos.
Fonte: ISTO É/DINHEIRO. Dados coletados por um grupo de consultores que têm senha especial
de acesso ao SIAF - Sistema Integrado de Administração Financeira.
COMPARAÇÃO COM AS PRINCIPAIS MONARQUIAS E COM OS ESTADOS UNIDOS
Custos operacionais anuais (custo de manutenção da Chefia de Estado)
Inglaterra (monarquia)------------------------------US$ 1,87/capita = US$ 104,0 milhões
Dinamarca (monarquia)-----------------------------US$ 1,86/capita = US$ 9,5 milhões
Bélgica (monarquia)----------------------------------US$ 1,10/capita = US$10,8 milhões
Países Baixos (monarquias)-------------------------US$ 1,05/capita = US$ 15,4 milhões
Noruega (monarquia)--------------------------------US$ 0,83/capita = US$ 3,6 milhões
Japão (monarquia)-----------------------------------US$ 0,42/capita = US$ 52,0 milhões
Espanha (monarquia)--------------------------------US$ 0,20/capita = US$ 8,1 milhões
EUA (república)---------------------------------------US$ 4,6/capita = US$ 1.100,0 milhões
Brasil (republica sindical)----------------------------US$ 12,0/capita = US$ 1.700,0 milhões
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snowwhite Veterano |
# out/06
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aFFF
Mas que beleza!!! tem gente cega ainda...
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Midgard Veterano |
# out/06
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aFFF
tem fonte?? putz o negocio foi feio memo =/
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Coldplay Veterano |
# out/06
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Meu voto é pro Lula,
falta de boas opções
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snowwhite Veterano |
# out/06
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Midgard
tem fonte?? putz o negocio foi feio memo =/
Tu é lullista neh?
Achava que era o quê?
Vcs são muito inocentes...
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snowwhite Veterano |
# out/06
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Coldplay
Meu voto é pro Lula,
falta de boas opções
Mesmo com tudo aquilo ali????
Caramba. Na falta de um bandido melhor, vcs votam no bandido que roubou mais.
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Midgard Veterano |
# out/06
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snowwhite
eu nao votei no lulla ¬¬ votei no Buarque \m/ pena q nao teve tanto apoio =/
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Ronin Veterano |
# out/06
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snowwhite
Caramba. Na falta de um bandido melhor, vcs votam no bandido que roubou mais.
Roubou mais... dá uma lida no link abaixo (repiti um post anterior meu). O novo governador de Sampa abocanhando meros 30 bilhões de doletas!!
...............................................
(Repetição do POST)>
Dado interessante sobre os Bornhaussen, e o gov eleito de Sampa, José Serra. Depois a mídia chama o caso dissiegate de Lula como "o maior escândalo político da história", com seu 1 milhão e meio de dóletas. Claro, maior escândalo porque teve gente que "acobertou" os fatos desta tramóia que envolveu meros e ridículos 30 BILHÕES DE DOLETAS!!! Através do Banestado da Foz do Iguaçu.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG58451-6009-266,00.ht ml
Reparem que não é um link do CMI nem nada do tipo... é revista época. De 18/06/2003. E vejam a capa da revista ao lado. Aposto que se fosse no governo Lula... teríamos cuecas, cachoeiras de dinheiro, e um tiozão barbudo com estrela vermelha algemado na capa.
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snowwhite Veterano |
# out/06
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Midgard
eu nao votei no lulla ¬¬ votei no Buarque \m/ pena q nao teve tanto apoio =/
<Mas sempre te vejo apoiando o Lulla...
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Flying CCCP Veterano |
# out/06
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snowwhite
<Mas sempre te vejo apoiando o Lulla...
Igual a mim ^^ ...
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Midgard Veterano |
# out/06
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snowwhite
ahuaeuhauhuaehuaeuhauhae eh verdade :), mas era pra provocar :P ^^
na verdade antes eu achava q ele iria fazer alguma coisa boa mas depois disso tudo soh vota nele quem eh cego
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snowwhite Veterano |
# out/06
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Ronin
Não eram o PT e o Lulla imaculados?
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Ronin Veterano |
# out/06
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snowwhite
Não eram o PT e o Lulla imaculados?
Você não ouviu isto de mim.
E já notei que assim como eu, você repete posts.
Este foi seu último argumento mais de uma vez. Desespero?
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grafitte Veterano |
# out/06
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que virada meu filho? do pior pro menos pior?
pq as pessoas insistem em continuar isso, nao existe esperança alguma nas maos de politicos
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