Irã tem 40 mil suicidas prontos para atacar EUA

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ZakkWyldeEMG
Veterano
# abr/06 · Editado por: ZakkWyldeEMG


O Irã formou um batalhão com 40 mil suicidas preparado para atacar alvos americanos e britânicos no caso das instalações nucleares iranianas serem destruídas em ações militares, segundo autoridades iranianas citadas neste domingo pelo jornal "The Sunday Times".

Segundo o periódico semanal, a força principal dos batalhões suicidas, uma unidade especial dos Guardiães da Revolução, foi vista pela primeira vez no mês passado durante um desfile militar, vestindo uniformes militares da cor verde-oliva e levando explosivos em volta da cintura.

O diretor do Centro de Estudos Estratégicos Doutrinais dos Guardiães da Revolução, Hassan Abbasi, revelou em um discurso gravado --ao qual o periódico britânico teve acesso-- que já foram identificados 29 alvos ocidentais.

"Estamos preparados para atacar pontos sensíveis dos EUA e do Reino Unido se eles atacarem as instalações nucleares iranianas", afirmou Abbasi, numa gravação recebida pelo "Sunday Times". Alguns dos objetivos estariam "bem próximos" à fronteira com o Iraque, acrescentou.

Abbasi pediu aos candidatos a mártires que "prestem muita atenção na astuta Inglaterra" e ressaltou "o fim do Reino Unido está na nossa agenda".

O "Sunday Times" não informou, no entanto, a data em que as declarações foram feitas.

"The Sunday Times" afirmou ainda que, recentemente, em um centro de recrutamento em Teerã, os voluntários tinham que apresentar certidões de nascimento, comprovantes de endereço e indicar se preferiam atacar alvos americanos no Iraque ou israelenses.

Segundo documentos de serviços secretos ocidentais revelados ao jornal, os Guardiães da Revolução têm um programa secreto de armas nucleares que tem por finalidade burlar a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).

Um dos relatórios, de fevereiro deste ano, mostra que o presidente americano, George W. Bush, prepara um ataque ao Irã. "Se o problema não for resolvido, Bush vai tentar agir antes de deixar o cargo, porque seria 'injusto' deixar a tarefa de destruir as instalações nucleares iranianos para o próximo presidente", diz o documento.

A tensão internacional causada pelo polêmico programa nuclear iraniano aumentou esta semana. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou na terça-feira (11) que o país conseguiu completar o ciclo de produção de combustível nuclear --primeiro passo no processo de enriquecimento de urânio.

O anúncio endureceu o discurso dos EUA, cuja secretária de Estado, Condoleezza Rice, pediu na quarta-feira (12) ao Conselho de Segurança da ONU que adote "medidas fortes" para tentar mudar a política nuclear iraniana.

Representantes da França, Alemanha, Reino Unido, EUA, Rússia e China deverão se reunir na semana que vem, em Moscou, para decidir as próximas medidas.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u94911.shtml

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/06
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Putz 40 mil...
É quase minha cidade inteira.

Quito
Veterano
# abr/06
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tudo uns bosta

And the meek shall inherit the earth
Veterano
# abr/06
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aff que merda isso!!

o governo ta usando da religião e os soldados bestas acreditam que quando morre, matando umas 20 pessoas junto, vão para o paraíso, aff.
e tudo isso por causa de umas bases nucleares!!!

Midgard
Veterano
# abr/06
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afff se acham q depois de morrer vao encontrar as 40 virgens esperando no ceu, vao tu se ferra

e o pior eh q vai morrer gente inocente =/

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/06
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Mas os EUA também, mew...

Deixa os caras ficarem felizes lá com as bases nucleares deles...
Quanto mais os EUA provoca, mais eles vão ficar furiosos, querendo revidar...

Midgard
Veterano
# abr/06
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The Blue Special Guitar

a questao eh q eles nao estao lah pra provocar e sim roubar o petroleo

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/06
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Midgard

a questao eh q eles nao estao lah pra provocar e sim roubar o petroleo


Pois é... Rolam milhares de interesses para os EUA não quererem a construção dessa base nuclear lá...

O foda é que os norte-americanos são extremamente ambiciosos...é praticamente impossível conseguir uma "paz mundial" com eles, ainda mais com o Bush.

aFFF
Veterano
# abr/06
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quanto maior a insegurança, maior o poder que esses merdas têm sobre a população, foi assim que o Bush se reelegeu, e é assim que o presidente iraniano conseguiu tanto apoio, o cara deve estar sendo visto como um herói...a invasão do Iraque gerou uma instabilidade no mundo muçulmano propício para o surgimento de um "líder" como esse, do aumento exagerado do fanatismo e da intolerância...o resultado tá ai, a bola de neve tá aumentando cada vez mais...

flea fan
Veterano
# abr/06
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Esses fanfarrões...

Sr.Agripa
Veterano
# abr/06
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Irã tem mais de 40 mil trouxas

The Blue Special Guitar
Veterano
# abr/06
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O que a falta de sexo não faz...

ZakkWyldeEMG
Veterano
# abr/06
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Esses fanfarrões...


auhehueauahuauhuehauhaaheahhueahhe Paulo Bonfá \o/

aFFF
Veterano
# abr/06
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A opção militar contra o Irã ganha força em Washington
Várias publicações americanas respeitadas dão conta da realização de preparativos para uma intervenção nuclear aérea; o governo desmente

Corine Lesnes
correspondente em Washington

A opção militar contra o Irã, que por muito tempo foi vista como pouco
praticável, já passou a ser considerada abertamente em Washington. Os que não acreditavam nela mudaram de opinião. "Até recentemente, eu atribuía essas hipóteses de ataques militares a iniciativas de 'blogueiros' ou de adeptos das teorias da conspiração", explicava, dias atrás, o especialista Joseph Cirincione. "Agora, a minha hipótese de trabalho é que certos membros da administração, entre os quais o vice-presidente (Dick Cheney), decidiram que a opção preferível é de atacar o Irã, o que desestabilizará o regime".

Um especialista reputado nas questões de proliferação nuclear, Cirincione acaba de publicar na revista "Foreign Policy" um artigo intitulado: "Me enganem duas vezes". Nele, Cirincione estabelece um paralelo entre a situação atual e o período que antecedeu a guerra no Iraque. Atualmente, a retórica oficial passou a pressionar mais. Agora, o Irã é qualificado de "ameaça principal".

Simultaneamente, diversos vazamentos na imprensa reforçam a idéia segundo a qual o programa nuclear iraniano poderia ser muito mais adiantado do que se pensa. "Isso me lembra a campanha muito coordenada que nós observamos antes da guerra no Iraque", analisa.

Joseph Cirincione não deve ter se sentido nem um pouco tranqüilizado com a leitura dos jornais durante este fim de semana. Em primeira-página, o "Washington Post" informava, no domingo (9/4), que os Estados Unidos vêm se preparando para uma confrontação com Teerã, enquanto eles prosseguem paralelamente suas articulações no quadro diplomático, efetuando aquilo que o diário chama de um exercício de "diplomacia coercitiva".

Nenhum ataque é "provável a curto prazo", sublinha o "Washington Post", mas os alvos foram repertoriados, a começar pela usina de enriquecimento de urânio de Natanz, mesmo se a amplidão dos ataques ainda não foi decidida (conheça as diferentes opções possíveis na lista abaixo).

No jornal semanal "The New Yorker", o jornalista Seymour Hersh afirma, ele também, que os preparativos já alcançaram o estágio operacional. Ele menciona, sobretudo, que o recurso a armas nucleares táticas não está excluído para destruir construções dissimuladas a mais de 20 metros debaixo da terra.

Segundo este jornalista, autor de vários "furos" de notícia no campo
militar, os responsáveis das forças armadas ficaram surpresos, e, no caso de alguns deles, chocados, quando receberam um pedido para conservar a possibilidade de ataques nucleares, enquanto eles queriam excluí-la de antemão.

A credibilidade de tais informações é difícil de estabelecer. Em todo caso, elas se tornam de conhecimento públicos num momento crítico, quando uma queda-de-braço vem sendo travada entre o Irã e o Conselho de Segurança.

A ONU deu a Teerã até o final do mês de abril para abandonar suas atividades de enriquecimento do urânio. O diretor da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, deve viajar nesta quarta-feira para Teerã, segundo revelaram diplomatas próximos à AIEA. Conforme explicou um dirigente anônimo em entrevista ao "Washington Post", trata-se principalmente de convencer os iranianos de que "tudo isso está ficando cada vez mais sério".

O chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, considerou "maluca" a hipótese de um recurso à arma nuclear. O porta-voz do ministério iraniano das relações exteriores, por sua vez, indicou que o Irã não está nem um pouco impressionado com esta "guerra psicológica" que os Estados Unidos vêm conduzindo "por desespero". O antigo rival do presidente Bush, o democrata John Kerry, falou de "diplomacia de cow-boy".

Contudo, as revelações foram consideradas como sérias o bastante para que o conselheiro para a comunicação do presidente Bush, Dan Bartlett, achasse por bem prestar alguns esclarecimentos já no domingo. Os Estados Unidos estão conduzindo "preparativos normais, seja no plano militar ou no da inteligência", disse. "E a diplomacia continua sendo a "prioridade" do presidente Bush", acrescentou.

A opção militar vem ganhando terreno. Confrontados ao fantasma de uma guerra civil no Iraque, vários responsáveis americanos estimam que eles não vão conseguir estabilizar o Iraque ou o Afeganistão enquanto o Irã ou a Síria incentivarem a insurreição e o terrorismo.

Existe um outro fator de peso: George W. Bush está cumprindo seu segundo mandato presidencial e não poderá, portanto, se candidatar em 2008. Segundo Seymour Hersh, o presidente Bush se considera como o único dirigente capaz de ter a "coragem" de impedir o Irã de se dotar da arma atômica.

Os cenários possíveis

Ataques: Apenas ataques aéreos estão sendo considerados, diferentemente do que ocorreu com a invasão do Iraque.

Modalidades de ataque:
O Center for Strategic and International Studies (CSIS) fez um levantamento de diversas opções:
- tiros de reprimenda: alguns mísseis de cruzeiro, para mostrar a seriedade dos Estados Unidos, atingem ao menos um dos centros suspeitos.
- ataque limitado com 16 a 20 mísseis de cruzeiro. Apenas os centros
nucleares seriam alvejados.
- ataque de maior proporção contra as instalações militares: 200 a 600
mísseis de cruzeiro, além de reides aéreos durante um período de três a dez dias.
- ataque maciço durante várias semanas contra as instalações militares e civis: 1.000 a 2.500 mísseis.

Armas nucleares táticas: O jornal semanal "The New Yorker" evoca a utilização de armas nucleares anti-fortalezas subterrâneas do type B61-11 para destruir a principal usina nuclear iraniana, situada em Natanz.

"Pura especulação", segundo o presidente Bush

O presidente americano qualificou, na segunda-feira (10), de "pura
especulação" as recentes informações sobre os preparativos para um recurso à força militar contra o Irã. "Eu li os artigos nos jornais neste fim de semana. Tudo isso é simplesmente pura especulação", declarou George W. Bush por ocasião de uma reunião pública em Washington.

"A doutrina da prevenção consiste em trabalharmos juntos para impedir os iranianos de terem a arma nuclear", disse Bush. "Eu sei que aqui, em
Washington (...), prevenção quer dizer recurso à força, [mas] isso não quer dizer necessariamente recurso à força. No caso, isso quer dizer diplomacia".

Black Fire
Gato OT 2011
# abr/06
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hail irã! hail hamas!

tncv
Veterano
# abr/06
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eu sou o numero 38.989

FBassist
Veterano
# abr/06
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nossa... 40mil bombas... vai explodir com o planeta terra isso sim....

a internauta
Veterano
# abr/06
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Se o Bush morresse, pra mim não faria a menor diferença....he he.

stratopeido
Veterano
# abr/06
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putz, o irã tem 40.000 manes com falta de sexo aguda prontos pra explodirem gente inocente, e a culpa é do bush? hahaha, esse é o mais alto nivel de alienacao anti-americano chegay-vara q um ser humano pode chegar, thanks mr moore

stratopeido
Veterano
# abr/06
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a questao eh q eles nao estao lah pra provocar e sim roubar o petroleo

e a amazonia é o pulmao do mundo dãr

aFFF
Veterano
# abr/06
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stratopeido

putz, o irã tem 40.000 manes com falta de sexo aguda prontos pra explodirem gente inocente, e a culpa é do bush? hahaha, esse é o mais alto nivel de alienacao anti-americano chegay-vara q um ser humano pode chegar, thanks mr moore

esses 40.000 mil pessoas estão dipostos a dar a vida pela simples "falta de sexo"? sei que tu estava sendo irônico, mas foi muito simplista...esse anti-americanismo deles surgiu da onde? do nada?...eles estão dispostos a matar gente inocente, e o Bush também...caso você não tenha lido os 2 textos, o cara tá disposto a invadir o Irã, para derrubar um novo Sadam, que eles contribuiram indiretamente para colocar no poder(invasão no Iraque, intabilidade no oriente, medo na população, condições ótimas para o surgimento de um retardado como esse do Irã), e derramar mais sangue inocente, ou só é sangue inocente o derramado no mundo ocidental?

aFFF
Veterano
# abr/06
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quanto ao alto nível de alienação, creio que infelizmente esteje correto...

B4cK5p4c3
Veterano
# abr/06
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isso nunca tem fim :/

Imagine
John Lennon

Composição: John Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too

Imagine all the people
Living life in peace
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man

Imagine all the people
Sharing all the world

You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

aFFF
Veterano
# abr/06
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Saiba tudo o que poderia acontecer caso os EUA atacarem o Irã e suas centrais nucleares
Estratégias militares, opções de ataque, debates logísticos e análises dos riscos estão no centro das atuais discussões entre os especialistas

Eric Leser (em Nova York) e Laurent Zecchini

A perspectiva de uma nova guerra no Oriente Médio deixou de ser apenas
teórica desde que o Conselho de Segurança das Nações Unidas passou a estudar sanções contra Teerã. Caso estas se revelarem inoperantes, os Estados Unidos, cuja retórica considera um Irã nuclear como um perigo para a paz mundial, poderiam se ver acuados e sem outra alternativa senão a de empreender uma escalada militar.

Todos os eventos que ocorreram recentemente levam a concluir que, ao
multiplicar as declarações provocativas, ao exibir seus mísseis no estreito de Ormuz, Teerã está fazendo de tudo para provocar ataques militares preventivos dos Estados Unidos... e/ou de Israel. A aposta dos iranianos parece ser que a América não terá a vontade política de empreender um tal conflito, o qual geraria inelutáveis repercussões no Oriente Médio e ameaças sobre os abastecimentos energéticos dos ocidentais.

Qual seria a estratégia de Teerã? Colocar o Ocidente diante do fato
consumado. No dia em que o Irã dominar o lançamento de um artefato nuclear, ele se tornará inatingível.

Os planos do Pentágono:

O departamento americano da defesa vem planejando diferentes roteiros de destruição dos centros nucleares iranianos. O "Conplan 8022", elaborado em novembro de 2003, prevê "ataques globais" contra Estados que agiriam como o Irã.

Contudo, o perigo da bomba iraniana não é iminente. Bruno Tertrais, da
Fundação para a Pesquisa Estratégica (cuja sigla em francês é FRS), estima que este país não possa fabricá-la antes do início de 2009. Os especialistas americanos arriscam prazos que vão de cinco a dez anos, enquanto um responsável do programa nuclear israelense confiou que um prazo de "mais ou menos três anos" seria realista.

Quem, dos Estados Unidos ou de Israel, conduziria a ofensiva? Os primeiros não seriam confrontados a verdadeiras dificuldades operacionais, mas eles não têm toda a liberdade de que precisariam para agir. A situação interna americana não está propícia para uma nova aventura militar, ao menos não antes das eleições parlamentares de novembro. Além disso, Washington precisaria antecipar as conseqüências de represálias iranianas que poderiam pôr toda a região a fogo e a sangue.

A "opção israelense":

Preocupados em não favorecer a formação de uma "frente árabe-muçulmana", os dirigentes de Washington deveriam dissuadir Israel de intervir. Além disso, para o exército israelense, o objetivo seria bem mais difícil de atingir do que aquele que havia sido destinado aos seus caça-bombardeiros por ocasião do reide contra o reator iraquiano Osirak, em 7 de junho de 1981.

Os seus F-15 e F-16 teriam de transpor uma distância bem mais importante: entre 1.600 e 2.800 km apenas para a viagem de ida, dependendo da opção que for escolhida. Um abastecimento em vôo seria, portanto, inevitável. Israel dispõe de cinco pequenos aviões abastecedores Hercules C-130. Eles parecem ser insuficientes para manter no ar durante mais de seis horas os cerca de 50 a 70 caça-bombardeiros necessários para uma tal missão. Portanto, uma
operação israelense não poderia prescindir de um apoio logístico americano.

O objetivo estratégico:

Qual seria o objetivo estratégico almejado? Será que os americanos (ou os Israelenses) se contentariam em infligir um golpe de advertência ao Irã?

Será que eles optariam por destruir suas instalações nucleares as mais
estratégicas ou por aniquilar a maior quantidade possível de centros,
espalhados por todo o território, protegidos por um "escudo humano" no
coração das cidades (entre as quais Teerã), dissimulados dentro de galerias e de abrigos de concreto armado, a dezenas de metros sob o solo e nos flancos de montanhas?

Ou será, por fim, conforme recomendam muitos especialistas americanos, que eles optariam por tirar proveito da oportunidade para aniquilar as
instalações militares e até mesmo os centros de poder, ou seja, abalar os fundamentos do regime dos mulás, na esperança de provocar um movimento de rebelião contra ele?

Cada uma dessas diferentes opções tem um custo financeiro, militar, político e humano. Um recente relatório do Centro para Pesquisas Estratégicas e Internacionais (cuja sigla em inglês é CSIS), de Washington, lembra que os inspetores da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) identificaram 18 centros, e que alguns especialistas apontam o número de 70.

"Nós temos mais de 300 centros nucleares", afirmou, em janeiro de 2005, o general Mostafa Haji-Najjar, número dois dos Guardiões da Revolução
Islâmica. Mesmo se esta avaliação é exagerada, Israel provavelmente não
dispõe dos meios para realizar uma tal empreitada militar. Os mísseis de cruzeiro que poderiam lançar os seus três submarinos Dolphin, segundo aponta Bruno Gruselle, da FRS, seriam insuficientes para destruir construções enterradas.

Em fevereiro de 2005, Israel comprou 500 bombas anti-bunker BLU-109 dos
Estados Unidos. Mas estas armas foram utilizadas pelos americanos no
Afeganistão, e depois no Iraque, com uma eficiência limitada.

Os debates logísticos:

Uma ação preventiva contra o Irã é objeto de um consenso nos Estados Unidos. Uma vez que a revista "Quadrennial Defense Review" (QDR - Revista de Defesa Quadrienal) confirmou, em 2006, este princípio, a questão diz respeito ao objetivo a ser alcançado e à escolha dos meios. A capacidade de conduzir uma campanha aérea maciça contra as instalações iranianas não dá margem para dúvidas: estima-se que 120 bombardeiros são teoricamente capazes de atacar
5.000 alvos em uma única missão.

Alguns especialistas tais como o neo-conservador Richard Perle argumentam a favor de bombardeios de saturação conduzidos em menos de 24 horas. Outros afirmam que a eliminação dos centros nucleares não poderia ser efetivada a não ser com, no mínimo, 1.000 operações aéreas conduzidas ao longo de várias semanas. Qualquer que seja a opção escolhida, toda intervenção começaria com a destruição das defesas antiaéreas dos Irã, de maneira a eliminar tanto quanto possível o risco de represálias imediatas contra Israel.

Uma campanha aérea preliminar a ser realizada por meio de mísseis de
cruzeiro e de B-2, iria se parecer muito com os primeiros dias da invasão do Iraque em 2003. Uma vez assegurado o domínio do céu, as bombas guiadas e outros artefatos de forte poder de penetração seriam maciçamente utilizados. Para atingir seus objetivos, o Pentágono alinharia na certa, bombardeiros B-1, B-2 e B-52, além de F-117 furtivos vindos de Diego Garcia (no oceano Índico), e também do Qatar, dos Estados Unidos ou da Grã-Bretanha.

A componente marítima seria também acionada, entre outros para os tiros de mísseis de cruzeiro. Alguns especialistas preconizam a utilização de bombas nucleares táticas tais como a B61-11, dotada de mísseis capazes de destruir centros enterrados.

A utilização de tais artefatos - prevista no Conplan - romperia com o tabu da não-utilização da arma nuclear, provocaria uma desaprovação internacional e favoreceria uma solidariedade dos países muçulmanos para com o Irã. A quase totalidade dos chefes militares e dos serviços de inteligência americanos seria hoje hostil a esta opção.

Resta a alternativa do envio por meio de helicópteros em território iraniano de comandos encarregados da destruição dos centros, com os riscos inerentes a esse tipo de operações.

A capacidade de defesa de Teerã:

A aviação de combate iraniana não teria condições de oferecer uma
resistência crível a uma campanha aérea americana maciça. Mas a defesa
antiaérea e antimíssil do Irã tornou-se bem mais potente nos últimos anos graças aos equipamentos fornecidos por Moscou.

As baterias de mísseis Thor M-1 representam uma ameaça para os bombardeiros americanos ou israelenses e, segundo informa uma fonte no Oriente Médio, a Rússia entregou secretamente ao menos duas baterias de mísseis antiaéreas e antimísseis S-300 ao Irã. Trata-se de um sistema de armas que sustenta a comparação com o Patriot PAC-3 americano.

Contudo, a capacidade do Irã para provocar destruições situa-se em outro plano. A arma do petróleo permanece, é claro, bastante atual. Mas a ameaça que Teerã faz pesar é essencialmente de ordem "assimétrica": o seu regime dispõe de poderosos parceiros, com o Hezbollah no Líbano e o Hamas na Palestina, onde ele poderia desencadear novas ondas de violência. Os seus mísseis Shahab-3 são capazes de alcançar Israel e as monarquias do Golfo.

O Irã pode também favorecer um recrudescimento dos atentados no Iraque, no Afeganistão, e onde quer que comandos-suicidas possam ameaçar os interesses americanos ou ocidentais.

Resta também que B-2 e mísseis não podem erradicar as competências nucleares adquiridas pelos iranianos. O que leva a concluir que a única e verdadeira questão é de saber em quantos anos os Estados Unidos podem esperar retardar o programa nuclear do Irã.

Cronologia

29 de janeiro de 2002 - George Bush aponta o Iraque, o Irã e a
Coréia do Norte como "o eixo do Mal".

13 de dezembro - A Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) exige visitar os centros nucleares iranianos.

21 de outubro de 2003 - A "troika européia" (França, Alemanha,
Reino-Unido) inicia negociações com Teerã.

12 de março de 2005 - A "troika" indica que em caso de fracasso ela apresentará o dossiê perante o Conselho de Segurança na ONU.

7 de março de 2006 - O vice-presidente americano Dick Cheney
garante: "Nós não permitiremos que o Irã possua a arma nuclear. Todas as opções estão sobre a mesa".

29 de março - O Conselho de Segurança dá ao Irã até o dia 28 de abril para suspender todo processo de enriquecimento do urânio.

11 de abril - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anuncia que o Irã "se juntou ao clube dos países que dispõem da tecnologia nuclear".

aFFF
Veterano
# abr/06
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B4cK5p4c3

pelo jeito não...=(

B4cK5p4c3
Veterano
# abr/06
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aFFF
foda... tem horas que vejo o lado bom daquelas previsões do fim do mundo :/

aFFF
Veterano
# abr/06
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B4cK5p4c3

a humanidade não tem jeito mesmo, mas a minha vidinha vai bem e quero continuar com ela heuaheuaheuaeh...

stratopeido
Veterano
# abr/06 · Editado por: stratopeido
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aFFF
esses 40.000 mil pessoas estão dipostos a dar a vida pela simples "falta de sexo"? sei que tu estava sendo irônico, mas foi muito simplista..

é logico q estava sendo ironico, mas em parte sim, vai olhar a beleza das mulheres d la pra vc ver.. um pais cheio de restricoes, em q quem manda é o aiatola q fica se preocupando em saber se eles fazen sexo pelados ou vestidos, os nego acabam apelando pra violencia, freud explica..

esse anti-americanismo deles surgiu da onde? do nada?...

por varios motivos, similares aos dos paises da am latina: alienacao, pregaçao do odio, desinformacao, um imbecil q saiba trabalhar o odio da populacao como arma politica, pra se manter no poder

eles estão dispostos a matar gente inocente, e o Bush também...

No dia q eu começar a querer morder minha orelha eu vejo coerencia nisso

caso você não tenha lido os 2 textos, o cara tá disposto a invadir o Irã, para derrubar um novo Sadam, que eles contribuiram indiretamente para colocar no poder(invasão no Iraque, intabilidade no oriente, medo na população, condições ótimas para o surgimento de um retardado como esse do Irã), e derramar mais sangue inocente, ou só é sangue inocente o derramado no mundo ocidental?

Ja nao basta bush ser o culpado pelos devaneios genocidas da populacao e do presidente iraniano, vc ainda me diz q os EUA sao culpados pela ascensao do presidente iraniano??? tu so pode tar brincando.. Se um pais tem uma populacao abertamente hostil, uma imprensa q prega sua destruicao, um presidente q te ameaça, vc deixaria o cara desenvolver tecnologia nuclear em uma regiao ja complicada?

aFFF
Veterano
# abr/06
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stratopeido

é logico q estava sendo ironico, mas em parte sim, vai olhar a beleza das mulheres d la pra vc ver.. um pais cheio de restricoes, em q quem manda é o aiatola q fica se preocupando em saber se eles fazen sexo pelados ou vestidos, os nego acabam apelando pra violencia, freud explica..

cada um com sua cultura...não é certo a gente julgar eles, dizendo que os costumes deles são errados ou certos, e muito menos impor os nossos costumes...

por varios motivos, similares aos dos paises da am latina: alienacao, pregaçao do odio, desinformacao, um imbecil q saiba trabalhar o odio da populacao como arma politica, pra se manter no poder

alienação, desinformação, pregação do ódio ao nosso "mundo" sempre houve naquela região, mas o que surgiu agora foi fruto da invasão totalmente incoerente dos EUA no iraque(ditadura malvada e armas nucleares?), contrária a decisão da Onu, o anti-americanismo aumentou mais do que nunca(o que já era de se esperar)...

No dia q eu começar a querer morder minha orelha eu vejo coerencia nisso

na guerra morrem inocentes...muitos inocentes...pode começar a mastigar a orelha...

Ja nao basta bush ser o culpado pelos devaneios genocidas da populacao e do presidente iraniano, vc ainda me diz q os EUA sao culpados pela acenssao do presidente iraniano??? tu so pode tar brincando.. Se um pais tem uma populacao abertamente hostil, uma imprensa q prega sua destruicao, um presidente q te ameaça, vc deixaria o cara desenvolver tecnologia nuclear em uma regiao ja complicada?


você se lembra de algum presidente Iraniano tão extremista há pouco tempo atrás? a situação até parecia mais controlada...porque esse cara surgiu agora do nada?...população completamente hostil? animais? e os EUA vai ir civilizá-los? essa disculpa já foi usada a um bom tempo antes, tenta outra...presidente que te ameaça? mas vou repetir, porque será que um cara tão desequilibrado conseguiu a presidência do país, e o apoio para fazer o que está fazendo, sendo que antes o Irã não estava "dando problema"?...

Coldplay
Veterano
# abr/06
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Realmente, isso é deplorável, mas eu acho ótimo

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