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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Quanto ao BF245C ele apresenta, em -3,5Vdc de gate, um rds de 3k ohms e, o J111, em 3,5Vdc apenas 40 ohms. Já o 2SK30 não apresentou o gráfico para se verificar seu rds. Estes serão os desafios para substituir o BF245C. Ele custa em torno de R$5,00 cada.
Quanto à barreira dos diodos, é possível testar dando uma empurradinha na condução dos mesmos polarizando-os na condução inicial. Um resistor de vários megaohms nos anodos ao positivo poderia ajudar. Tem que ser nos 2 diodos. Tem que fazer o teste na prática. Dá para fazer com o osciloscópio para se ver o limite de condução. Depois é com o ouvido.
Quando eu brincava com "rádios galena (a diodo de germânio)", fiz experiências com pré condução de diodos e via uma boa resposta.
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Conforme falastes sobre a barreira dos diodos para a 2h, realmente o ganho, em baixos sinais, devido à barreira, era diminuido em 3dB.
Os testes foram feitos de 50mvrms até 2mvrms.
Como eu havia comentado haveria a possibilidade de se tentar dar uma "empurradinha" polarizando os diodos e deu certo. Consegui diminuir a redução de -3dB para -1,5dB e ainda com a possibilidade de equilibrar, no dobrador de oitava, a relação 2h=1h. Ficou muito bom. Só não tenho uma guitarra para testar.
Foi necessário a inclusão de mais um trim pot para o equilíbrio e 2 resistores para a polarização.
Depois de mais alguns testes mando o esquema final.
O gran finale vai ficar na tua mão.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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amanha depois do trabalho começo a montagem e termino na segunda (que tenho folga. Antes gostaria se possivel de sua opinião sobre um pre de guitarra que ate hoje so vi em dois esquemas. Pouco se faz analise de circuitos na internet. Veja que estranho. O transistor T2 amplifica um pouco, então o sinal vai paraT1 e o mesmo sinal vai para um buffer inversor de fase (IC9A) que entra com fase invertida em T3. O sinal sem inverter de T1 entra na entrada não inversora de IC9B e o sinal invertido de T3 entra na entrada inversora de IC9B. Ao que parece transformaram uma entrada comum em saida balanceada (como se o sinal fosse atravessar um longo cabo de microfone), e juntaram os dois sinais balanceados no IC9B. O estranho é que é tudo na mesma placa, tem sentido? Ou outro que vi eles usaram um par diferencial feito com 2 transistores fets e retiraram as duas saidas balanceadas de cada fet e jogaram num operacional (vou procurar o esquema). Nunca consegui entender a razão desse tipo de circuito. Estou analizando errado? https://ibb.co/4wLkB4J
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Onde está indo o pino 3 de IC9A??
Este circuito pode ser um limitador automático de nível.
Caso o sinal sofra um grande salto, o circuito atua limitando ou bloqueando a passagem do sinal do pré T2, T1 e IC9B.
IC9A não atua até um certo nível. Depois começa a subtrair.
O ideal seria passar o bicho no osciloscópio e testar.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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pino 3 finaliza no terra, letra A (a foto cortou). veja este aqui se não parece ser a mesma coisa feita com fets. São os unicos dois amplificadores de guitarra que vi isso na entrada https://ibb.co/QnKNhNv O primeiro eu montei no multissim e obtive a mesma onda senoidal na saida, não deu pra ver diferença de nada, KKKkk não da pra analizar nada lá não. Pode ser que seja isso atuando como algum tipo de limitador, achei que podia ser algum tipo de redução de ruido quando nenhum sinal é injetado na entrada. Muito estranho.
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Veja que os plugs de entrada aterram o sinal quando os jacks não estão conectados. O ruído não viria por ali a não ser na hora da conexão ou mau contato dos cabos e jacks.
Só pode ser um supressor ou amortecedor de picos de ruído. O mesmo sinal, quando ultrapassa um determinado nível, se realimenta por um outro caminho e subtrai do sinal principal, não permitindo grandes explosões sonoras. ------------------------------------------------------------------
Estou estudando uma maneira de fazer uma retificação com CI's de modo a eliminar o efeito da barreira de potencial dos diodos. Na verdade, o melhor que consegui foi reduzir de -3dB para -1,85dB a influência dos diodos. Como este efeito só é percebido em baixos níveis, fica difícil a análise devido ao ruído e a própria sensibilidade e precisão do osciloscópio. Limitei a 2mvrms o estudo.
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Fiz um retificador a CI e foi um sucesso. A atenuação com 2mvrms saiu de -3dB para -0,25dB.
O melhor que tinha conseguido foi -1,85dB com a polarização dos diodos.
Em dobrador de oitava, com 2mvrms os sinais continuavam mantendo a relação 1h=2h.
Me livrei dos 1N60. Dá para usar o 1N4148 foi até melhor que o 1N60.
Acho que está indo muito bem.
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Esquema atualizado da última versão com retificação por CI's
https://drive.google.com/file/d/1A4bCvH0Nx8RGZxDL0IGUkQ9mTmCpkjSk/view ?usp=sharing
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macaco veio Veterano |
# nov/20 · Editado por: macaco veio
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Eureka! montei com os valores mais próximos que consegui, funcionou até C10 de onde tirei o sinal para o osciloscopio. Ao girar o potenciometro P2 (apenas o lado "a" o pot duplo não apareceu na foto), um lado tem a onda mostrada na foto, girando para o outro lado tenho a senoidal perfeita, ao girar vai modificando a forma de onda. A frequencia é mostrada certinho 500hz e 1000hz. Vpp mostrado no osciloscopio de aproximadamente 0,66V nos dois lados, quando o cursor está no meio cai para uns 0,42V. As tensões batem mais ou menos com as tensões do esquema e o ajuste de Tp1 deu perfeito. Não achei um BF245 de jeito nenhum e com o 2sk30 e o 2sk117 não está dando tensão nenhuma no gate. (não sei onde puz o saquinho com os J111 pra testar com eles, tenho que procurar). Mesmo que esta parte do FET não funcione já da pra testar que som vai sair na saida. Farei isso depois que ajeitar tudo aqui. Tem algumas partes e valores do circuito que não me agrada muito mas falo disso depois (porque e como eu faria). https://ibb.co/C6tyRdp
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Qual da versões tu montou?
A com os diodos de germânio ou o retificador à CI abaixo? Novo circuito com novas alterações.
Só para resumir. -O resíduo de fundamental sumiu. -Não preciso mais de trip pot de ajuste para supressão da fundamental. -Posso usar o 1N4148 no lugar dos 1N60. -Reduzi a barreira dos diodos que antes davam -3dB em sinais níveis baixos para menos que -0,3dB. Isto deve solucionar o amortecimento das cordas no final da vibração em 2h. -Consegui, com 1 resistor a mais e mais 1 diodo 1N4148 reduzir a variação de nível em função de cursor do pedal pedal para -1dB. Antes era -3dB. -Se não conseguires o BF245C te mando um mas acho que tem que ser ele. Testei o 2N3819 e o 2N5486 e não deu certo. -O teste completo vai de fundamental pura (1h) até a 2h pura, passando por todas as relações possíveis de 2h+1h. -Esqueça o circuito anterior com os diodos de germânio. Aquilo já era. Veja o novo abaixo:
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Agora foi:
https://drive.google.com/file/d/1hSKna0j2BhLA5z4aFLLybrjzZQTvFWoi/view ?usp=sharing
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Usei a ultima versão com o retificador CI1b mas usei os diodos de germanio nele. Ainda não testei com guitarra plugada e amplificador mas eu acho que voce está sendo precioso demais. A função do parte do circuito do Fet com CI2a é apenas manter o nivel constante ao girar o potenciometro duplo. No meu teste aqui sem usar essa parte do circuito (pela falta do fet) a variação do nivel de sinal entre o cursor no meio e no canto do potenciometro não foi tão grande. Essa parte complica o circuito e fica muito dependente de uma fonte precisa, talves se trocar o fet por outro do mesmo mas de outro fabricante já não funcione de acordo (o circuito fica muito critíco e com risco de não funcionar). Estou imaginando um modo aqui de fazer isso mais simples com um potenciometro comum (sem ser duplo).
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Nos extremos do potenciômetro, os níveis são dados diretamente pelos amplitudes de 1h e 2h. Quando se misturam, o sinal cai 3dB e o ouvido percebe. Imagine dar um toque numa corda e pisar no pedal até a metade para gerar o dobrador de oitava. Neste ponto a mistura dos sinais cai 3dB. Com o circuito de compensação o nível se mantém. Realmente pode se ter um problema de ajuste, mesmo com fets de mesmo modelo, pois suas características variam de um para outro. Como não tenho como testar com cordas reais, só com um gerador constante, não tenho como avaliar os resultados. O circuito certamente ficaria mais simples sem esta parte. Só testes em campo para ter certeza. Tirar este circuito é fácil.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Mas voce está imaginando um pedal em que o potenciometro fique atrelado ao pedal, eu já imagino um controle fixo que o músico ajuste manualmente mixando a quantidade de sinal oitavado ou sem oitava.Entaõ uma pequena diferença de nivel não afeta muito pois teria um potenciometro separado para volume. Daí o circuito poderia ser uma parte de um pedal com outro circuito distorcedor ou não. Verei amanha a qualidade sonora do sinal oitavado com e sem a mistura do sinal sem oitava, ai sim dará pra ter uma ideia melhor da possibilidade de aplicação. Consegui retirar o sinal direto na saida de CI2a mas o fet não atua. Tenho 1,15V nos cantos e 0,75V com o cursor no meio, e o R22 de 2K94 fica quase invialvel conseguir esse valor, o melhor que consegui foi 2K8.
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Interessante a opção do controle sem o pedal. Vou mandar uma nova versão sem o fet.
Os valores estranhos de resistores consegui com associações em paralelo.
Os 140k foi 150k//2,2M e os 2,94k foi 3k3//27k.
O fet só atua no amplificador de saída que dá a tensão de 1vrms. Antes só temos o sinal já misturado porém com 0,45vrms. Esta tensão de 0,45vrms acredito ser suficiente para excitar qualquer amplificador e, neste caso, nem é necessário o amplificador de saída.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Os 140K eu usei 150K mesmo. Minhas primeiras impressões com som Vai dar pra fazer pedal de distorção bem legal. 1- quando o potenciometro está na posição de dobrador somente, as notas graves da guitarra continuam a ter som (quero dizer dobra mas som não dobrado continua). Nas notas agudas há um reforço oitavado muito forte, isso aumenta muito o ataque da palheta exageradamente, o que seria interessante se tivesse uma especie de compressor (talvez um circuito a parte) para amaciar o ataque. Quando se toca duas notas agudas juntas surge uma especie de subgrave não muito agradavel. No acompanhamento para acordes pesados de rock fica exelente pois fica um grave com ataque forte e com dobra de oitava. Voltando o potenciometro um pouco para o outro lado fica mais agradavel. Com o potenciometro mais ou menos no meio fica excelente a sonoridade da distorção e a medida que vai voltando o pot vai limpando o som. Então tem-se o ajuste a gosto. Na posição de sinal limpo serve de booster que é muito útil para solos com sinal limpo (existe ate pedal só pra isso). 2- não se sente diferença no volume em qualquer posição do pot. 3- Acho que precisa de algum pequeno filtro de super agudos (tipo capacitor de 47pico a uns 220pico) em alguma parte pois há uma oscilação agudissima frequente (baixinha) em quaquer posição do potenciometro. Por facilidade testei num amplificador de teclado transistorizado que não tem um agudo muito aguçado como os de guitarra. Depois vou testar em valvulado e tenhos 3 outros transistorizados mas estão em dificil acesso por enquanto. A sobra de CI2a dá pra fazer um pequeno compressor alí. A varia possibilidades, tipo CI1a pode-se retirar sinal extra para controlar brilho de um led com LDR e controlar a compressão em CI2a por exemplo (tem amp operacional de sobra no circuito). Ainda vai demorar um pouco mas vou ver se gravo o som e redesenho as minhas modificações. Vamos devagar.
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Vai o esquema do dispositivo novo sem o fet.
https://drive.google.com/file/d/1PqhvNsezjc8oJwtkhTiNfl1NTNXID507/view ?usp=sharing
Consegui melhorar um pouco a diferença de nível. Antes estava em -3,5dB agora em -2,8dB.
Quanto ao ataque forte eu já havia percebido mas não sabia como resolver isto sem alterar a linearidade do dispositivo. Não sei se nos dispositivos profissionais isto existe. Não é muito difícil fazer um compressor. Precisava saber quais os limites da saída do captador quando se dá uma tocada, à fuzeu, na corda. Minha sensibilidade máxima de entrada é de 50mvrms. Tudo tem que se limitar a isso, com compressor ou sem compressor. Com minha guitarrinha improvisada (um fio, um ímã e uma bobina maricota) eu verifiquei que, se entusiamasse no toque, o sinal saturava. Imaginei que ia dar problemas. O Audacity mostrava claramente as saturações. A faixa dinâmica é muito grande. Tinha que usar patas de aranha para tocar na corda.
O potenciômetro no meio é a posição do dobrador de oitava 1h=2h.À esquerda 1h tom puro, à direita 2h sozinha.
Quanto aos filtros passa baixa tem um detalhe: 1- ou ponho na entrada para diminuir as notas agudas e o dispositivo cria as harmônicas normalmente sem interferência porém em menor nível porém mantendo a relação 1h/2h;; 2- ou ponho na saída mas aí desbalanceio a relação 1h/2h o que perde o sentido o uso do sispositivo
Quanto aos sub graves pode ser por batimento de frequências uma vez que o sistema não é linear devido à retificação e misturas. Nestes casos até pode se ter filtros na saída desde que não interfira na menor fundamental existente.
Eu usei todos os CIs mas não é problema colocar mais 1 para o compressor. Só é preciso mais dados para aproximar os cálculos (ou chutes hehehehe). Aquele esquema que me perguntastes o que poderia ser talvez fosse isso. Um compressor de sinal de entrada.
Só para comentar, não tem harmônicas ímpares nem para remédio.... Elas até podem aparecer no caso de saturação mas aí é outro assunto... Até já tinha feito um sistema que monitorava o sinal de entrada que alarmava caso chegasse nos 50mvrms. É um circuitinho bastante simples.
Quanto a um ruído perene de alta frequência não detectei aqui mas o sistema está exposto, fora de uma caixa metálica, o que pode pegar ruídos da rede, etc...
Pode não servir pra nada mas que foi um aprendizado isto foi.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Eu suponho que o a pequena oscilação de alta frequencia possa estar vindo de CI1a pois ali tem alto ganho (e a oscilação também está no sinal limpo). Para comprimir o sinal apenas na oitava e imaginei o seguinte: tenho onda retificada em CI2b, retiro parte do sinal e amplifico com um transistor e jogo num Led para controlar um LDR em serie com R13. Faço R11 = 220K, R12 = 100K e R13 = 100K , ficaria um circuito enxuto com poucos componentes, vou arrumar um tempo pra testar. O compressor não precisa ser grande coisa, só precisa diminuir um pouco o volume inicial. Daria pra fazer com Fet mas eu acho eles dificeis de ajustar quando usados como resistores variaveis.
Deixei o osciloscopio junto no teste sonoro, a entrada ultrapassou 50mV (eu podia controlar no pot de volume da guitarra), o excesso não alterou a sonoridade e nem estalos (o mesmo som com volume baixo ou alto). Nada de anormal mesmo no lado do pot com som limpo. (vou sair para o trabalho agora ate 11 da noite, depois continuo, os horarios são uma doidera).
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Testei e achei muito legal. Peguei na internet do WR kits.
Não distorceu o sinal e casualmente ficou dentro das necessidades de amplitude.
Respondeu linearmente de poucos milivolts até os limites próximos aos do dispositivo e limitou aproximadamente nos 50mvrms. Foi uma sorte grande.
Dá para brincar um monte com este circuito trocando uns resistores e acomodando o sinal da melhor maneira se for o caso.
Vai poupar um monte de trabalho.
https://drive.google.com/file/d/1aYd8s6zB7Aapdg3gVkY3hVYih0ZHeMPT/view ?usp=sharing
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Deixe me ver se eu entendi como isso funciona, (não tem númeração nos componentes dificulta um pouco) O primeiro transistor (da esquerda) forma uma fonte constante para a base do segundo transistor. O capacitor de 470n (o de cima) recebe o sinal musical que é retificado pelo segundo diodo e altera a "constancia" na base do segundo transistor. O capacitor de 470n (o de baixo) tem que carregar (e descarregar) então é o capacitor de tempo que irá atuar no nivelamento do volume do sinal conforme o nivel de tensão aplicado na base junto com o R de 330K. O que ocorre no emissor do segundo transistor é que não entendo muito bem como ocorre a compressão 'Sem distorcer" porque um diodo joga a fase positiva da onda para o terra e o outro diodo reforça ou não o quanto de positivo vai ser matado no terra. Acredito que essa variação em meia fase da onda faz acontecer a compressão na outra metade da onda musical. Ou estou analizando tudo errado ou não tem como isso não causar distorção pois um diodo nessa posição jogando o sinal para o terra clipa a onda. Apesar que aonde penso que deve haver compressão no circuito do oitavador o sinal já está distorcido e não importaria muito, mas só queria entender.
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Falha minha em não identificar os componentes.
Abaixo o esquema corrigido:
https://drive.google.com/file/d/16BUA8T1K5qHdTqRkAoAK6-4XYcJYZ5Fv/view ?usp=sharing
T1 na verdade fornece ~0,6v constante (VBE). D1 isola esta fonte. Esta tensão constante serve de base para o sinal ac de áudio que chega. Ele fica montado em cima desta tensão.
D2 isola o sinal e C3 memoriza pico. Não existe uma retificação, apenas um grampeamento do sinal.
R3 descarrega para não ficar longo tempo com a memória do pico.
T2 é um seguidor de emissor para isolar e R5 polariza D4 que funciona como uma resistência variável em função da corrente. Esta resistência variável faz divisor de tensão com R1. É como se fosse um potenciômetro controlado por corrente.
Se a tensão do sinal aumenta, a tensão sobre C3 aumenta e a corrente fornecida por T2 também aumenta e, como consequência, diminui a resistência dinâmica do diodo D4 que faz divisor com R1, diminuindo a tensão de saída. É muito bem bolado.
Em 1975 trabalhei numa placa da Ericsson que fazia CAG com diodos de germânio utilizando a resistência dinâmica (dv/di) dos mesmos e, esta corrente, era controlada por realimentação do sinal de saída. Regulava 35dB.
Já fiz algumas alterações por experiência e se tem um bom controle. Por exemplo R1=2k2 e R5= 2k2. O ideal é saber alguns valores extremos de entrada para ensaiar melhor e enquadrar os componentes dentro de uma faixa dinâmica não muito exagerada..
Necessito uma boa aproximação da relação de tensão entre o primeiro pico numa tocada forte na corda e logo após a descida. O primeiro pico deverá ficar limitado à 50mvrms e, após o pico, a tensão deverá cair exponencialmente o mais livre possível para não mascarar o efeito do toque.
Esta relação é importante porque podemos, sabendo seu valor, otimizar o circuito para não ser muito compressivo. O circuito do esquema original comprimiu de 10mvrms à 3vrms. Não é necessário faixa tão ampla.
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Complementando o acima:
Medições rápidas com o circuito modificado para R1 e R5=2k2:
vi=tensão de entrada vindo do captador vo=tensão de saída comprimida iD5 corrente no diodo 5 que funciona como potenciômetro controlado por corrente rD5 resistência dinâmica do diodo em função da corrente oriunda do sinal de entrada
Vi vo iD5 rD5 10mv | 10mv | 2 uA | infinito 50mv | 34mv | 4,2uA | 4675 ohms 100mv | 52mv | 11,6uA | 2833 ohms 200mv | 59mv | 42 uA | 920 ohms
Abaixo desenho de uma onda amortecida. Preciso de uma relação, mais ou menos, do 1º pico com algo como o 3º pico.
https://drive.google.com/file/d/1T7uZrMutWJn7iNhq8XUXLacTjdWe-exl/view ?usp=sharing
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Vivendo e aprendendo, nunca imaginei que fosse possivel controlar a resistencia de um diodo por corrente e usa-lo como potenciometro. Tocando um acorde com muita força usando a captador do meio que tem a saida mais forte. Minha guitarra está com os captadores muito longe das cordas (mais do que o normal) e é um modelo fender de captadores simples e baratos. Num modelo gibson (os captadores são duplos em paralelos defasados para diminuir o ruido) e tem mais ganho. Da um ataque muito forte e cai rapido. Esse ataque é que me refiro que acontece nas cordas agudas devido a ação da palheta quando a nota oitavada se sobresai demais ao invés oda fundamental. Fica um estalo forte e morre rápido, assim não sai um solo macio (nas graves não tem muito problema). Por isso imaginei um compressor com um tempo curto de memorização no capacitor de descarga. Melhora um pouco. Veja se consegue entender esse osciloscopio pequenininho. 50mV é a escala, Dei uma pancada nas 3 cordas graves soltas com a mão direita e apertei o hold do osciloscopio ao mesmo tempo. https://ibb.co/ww9Nvjv
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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Putz... Na minha cabeça achei que ia ver uma senoidezinha amortecida mas não é bem assim. O furo é mais embaixo.
Macaco veio, cada vez mais se aproxima o momento de tú ter que assumir o final deste projeto.
A coisa vai sair do nível de bancada para o de ouvido. A sorte é que tú, além de músico, entende de eletrônica. Eu não tenho este dom tão completo.
De qualquer modo, temos um dispositivo que gera a distorção em vários níveis, temos agora um compressor que é fácil de ajustar mudando uns componentes e só tú poderá fazer isto porque tem que ser no ouvido. O FFT já não é mais tão importante e sim o efeito sonoro. Eu tenho o FFT e tú tem o ouvido hehehehe. Esta nova topologia do dispositivo facilitou bastante as coisas.
Sugiro que entre de cabeça no dispositivo e monte um definitivo que, juntamente com o compressor, poderás avaliar e calibrar.
Alterei R1 e R5 do compressor para 2k2 (coincidência) mas, na bancada, deu uma boa compressão.
Vai fundo e aguardo os retornos. Se fizeres alguma modificação me informa para eu alterar por aqui também e avaliar os efeitos.
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Complementando acima:
Um diodo apresenta uma resistência estática que é o Vd/Id medido com uma fonte de corrente contínua. Feito ponto a ponto.
Para cada Vd ou Id, por não ser linear, ele apresenta uma diferente resistência elétrica (resistência de corrente contínua). Se traçares a curva Vd x Id (interligando os pontos) verás que ela não é linear, faz uma curva e, na tangente desta curva, num determinado ponto, é que tiramos a resistência dinâmica dvd/did, ou seja, a derivada no ponto desta curva. Ela muda a inclinação conforme se desloca em Vd ou Id. É claro que isto é para pequenos sinais. Para grandes excursões de sinal ela tende a resistência de cc.
Temos então a resistência de corrente contínua e a resistência de corrente alternada.
É esta resistência de corrente alternada que usamos em controles de CAG ou simulando um potenciômetro controlado por corrente (para pequenos sinais).
Lembra da curva de condução de um diodo? Ela começa como uma reta de baixa inclinação até próximo de 0,6V. Depois faz uma curva e segue como uma reta de alta inclinação. Temos aí uma infinidade de resistências. Alta resistência ac com baixas correntes e baixa resistência ac com altas correntes.
Eu também fiquei espantado quando aprendi isto e não é só nos diodos. Isto acontece nos triodos, pentodos, transistores, mosfets, etc. É só a curva não ser linear (reta) que temos, em torno do ponto, a resistência ac diferente da cc. Numa reta a resistência cc é igual a resistência ca.
Abra a resistência R4 pelo lado do diodo D2 e introduza alí uma fonte de 0 à 3Vcc e varie a tensão. Vai variar a tensão de saída por controle manual. Se ao invés de tensão contínua colocares uma forma de onda qualquer, ela vai dar uma saída controlada por esta nova onda.
Eu não acredito em bruxas mas que elas existem, existem.....
Só para exemplo. Um diodo zener apresenta, no ponto de ruptura, uma tensão Vz tipo 12V e a corrente de 21mA. Neste caso, a resistência cc é de 571 ohms. Entretanto, a resistência ac, neste ponto, é de 9 ohms (ver 1N4742). É esta baixa resistência ac que faz a componente ac do sinal retificado ser mais atenuado.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Eu não tenho tanto conhecimento de engenharia (quando eu estudei eletronica o único CI que exisitia era o 741), acabei aprendendo um pouco por força das circunstancias, equipamentos para músicos era tudo novidade e os tecnicos desconheciam. O primeiro pedal compressor pra guitarras construido no Brasil foi graças ao irmão de um guitarrista famoso que era eletronico pratico e descobriu que lá fora estavam usando CI de transcondutancia (CA3080). Eu aprendi alguma coisa na época comprando livros importados e abrindo pedais e copiando circuito muitos sem saber como aquilo funcionava. Hoje consigo projetar varias coisas pois consigo enxergar mais ou menos o funcionamentos dos circuitos e um pouco de cálculo, e pego partes de outros esquemas e adapto, etc. Vou terminar esse pedal pois voce já projetou o coração do circuito e já funciona muito bem para se fazer um pedal. Será devagar pois leva tempo que não tenho muito. Continue olhando de vez em quando pois irei postando devagar a medida do possivel. Eletronica para mim é puro roby, nunca trabalhei de eletronico.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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Obrigado pelas aulas que estou tendo, essas coisas pouco se aprende por aí, geralmente eu salvo todos os textos interessantes (o dificil é memorizar por causa da idade).
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JAB Membro Novato |
# nov/20 · Editado por: JAB
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Valeu macaco veio.
Pena que eu não vou poder escutar o resultado do sistema totalmente pronto. Só vai ficar na imaginação. Ficou em banho maria a evolução e avaliação do gerador de 4ª harmônica que não sei daria um bom resultado.
Tuas dicas foram importantes e me fizeram tomar iniciativa de repensar alguns conceitos durante o processo de desenvolvimento.
Uma delas foi o trafo de saída do meu amplificador. Deve chegar esta semana. A outra vai ser a de introduzir uma distorção artificial de harmônicas pares no amplificador para simular à uma válvula.
Se eu descobrir alguma coisa nova também posto neste assunto e no do amplificador mosfet.
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macaco veio Veterano |
# nov/20 · Editado por: macaco veio
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.https://ibb.co/GcR9kqP Se tem alguem acompanhando este tópico (alem do JAB), este é o primeiro ensaio de como vai ficar o pedal distorcedor oitavador. Para iniciantes de eletronica terem uma ideia de como se projeta, primeiro se faz o diagrama de bloco que são pequenos quadrados desenhados (cada um com sua função no funcionamento) e esses quadados são interligados de forma obter o que se quer na saida. Aqui eu pulei etapas e ja desenhei direto o esquema, mas por exemplo na entrada até o capacitor C2 seria um quadrado, neste tem-se um circuito de buffer (isolador entre o circuito da guitarra e o circuito que virá depois da saida de C2), a topologia que escolhi para dentro deste quadrado é a mesma usada nos Boss (apenas mudei algum valor), poderia ser outra. Assim dentro deste quadrado se estuda a função de cada componente (que não tem muito a ver com do circuito como um todo). Entre C2 e C4 já seria outro quadrado com outro circuito. O capacitores geralmente separam isolando um circuito do outro. E assim por diante. O coração do circuito (do efeito que se pretende) estaria dentro do quadrado contendo os amplificadores operacionais B e C . O colega JAB mostrou algumas variações do mesmo circuito e eu escolhi essa por usar diodos de silicio (bem mais baratos que germanio), já está ajustada (não precisa de trimpot para regular. Requer o uso de um operacional a mais "C" mas como ele tambem atua como buffer me poupa um transistor a menos na saida. Como são dois chips integrados duplo operacionais está sobrando um por enquanto, Ou eu reduzo para apenas um Chip e ponho um transistor na função do operacional "A" ou uso o operacional sobrando para o buffer que ainda está faltando na saida geral. O SOM - É um fuzz com reforço de oitava (segunda harmonica) que é dosado entre o sinal limpo bem amplificado (booster para solos) com uma distorção que vai reforçando as notas agudas com uma oitava acima da nota tocada. Se dosar so um pouquinho fica tipo um clean de valvulado (por causa da segunda harmonica adicionada) com pouca distorção. A diferença é que na válvula a distorção é toque sensitivo (toca forte distorce mais) e aqui a distorção mantem igual. Dá pra fazer toque sensitivo, dá mas complica muito o circuito. Na posição de distorção/oitava percebe muito a oitava da nota mas fica meio atacada demais a palhetada (por isso pensei num circuito de compressão ali), contudo em power acorde de rock fica bem legal. Ainda está sem chave (tira e põe efeito) que vou fazer eletronica da boss pois chave mecânica geralmente dá estalo por ter muito ganho. Vb é a metade da tensão de 9,6V que é o padrão de voltagem em pedais de guitarra. Use "Vb" (voltagem letra b) mas poderia ter usando um simbolo qualquer. Continua. . . https://ibb.co/GcR9kqP
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JAB Membro Novato |
# nov/20
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E isso aí Macaco veio. A idéia fundamental é o retificador sem theresold o resto é só somar os sinais conforme o gosto. O circuito se simplificou muito. Tanto faz se é com transistores ou ci's o importante é, no final, ter o sinal desejado.
Descobri mais uma coisa interessante. Voltando ao meu amplificador à mosfet, resolví mexer no gape do transformador de áudio e, qual minha surpresa, em ver um plantel de harmônicas pares em sequência. O gape, se fosse mecanicamente controlado por um pedal ou um circuito eletro magnético, poderia dar ótimos efeitos. A distorção que aparece na onda não a destrói totalmente como numa retificação, apenas introduz uma deformação lateral que gera as harmônicas. Não sei se chegaria a dar um nível de distorção do dispositivo já estudado mas ví uma bela distorção.
Se o mito do som da válvula for verdade e esta for pela oitavação do sinal, acho que já adquirimos uma grande bagagem de experiências para conseguir isto artificialmente. No teu caso para uso em guitarras, no meu, para uso em áudio.
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macaco veio Veterano |
# nov/20
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gap para quem ler aqui e não sabe o que é, é o espaçamento entre os blocos de laminas E e I que montam um transformador de saida para um valvulado amplificador Single Ended. Se aumentar o gap (distanciar os blocos) diminui indutância magnetica o que faz cair o volume sonoro das notas graves. Diminui-se a indutância para tentar diminuir o campo magnetico criado pela tensão contínua presente nos amplifcadores SE. Depende do valor de gauss usado no trafo (e do tamanho dele), digamos que foi calculado a 8000 gauss e a presença de tensão continua está ocupando 4000 gauss (gauss a grosso modo é o número de linhas magneticas). Então está sobrando outros 4000 para a tensão alternada (que é o sinal musical). Se o volume sonoro está baixo não está atingindo os 4000 gauss, se aumentar muito o volume vai passar dos 4000 e saturar as laminas do trafo e vai deformar o sinal, o que se diz saturar o núcleo. Na guitarra quando o sinal chega perto de causar a saturação (com aumento de volume) faz o som ficar mais bonito (mais cheio, menos magro) e distorce (a meu ver é o aumento da segunda harmonica). Se saturar demais começa a dar estalos feios na palhetada. Por isso um amplificador valvulado a distorção tem toque sensitivo. Essa é a minha visão do que acontece.
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