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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
Resolvi criar este tópico após assistir este vídeo do Bruno Mello. O Bruno Mello é daqui do Sul, mora perto da minha cidade, e tem de fato muita experiência de palco, fez muitos shows já de todos os jeitos conforme ele fala no vídeo. Bom, o foco do vídeo são os amplificadores, gostaria de ter uma noção do que vocês usam, e se tocam em casa, se já levaram o amplificador pra show, se estão satisfeitos, se ele dá conta, se o que o Bruno está falando está certo na opinião de vocês, etc...
Bom, falando um pouco de mim, eu tenho uma banda que está começando a sua caminhada, e temos um produtor que está preparando uma equipe para começar a fazer uns shows para fora da nossa cidade, e eu comecei investindo na minha guitarra, e agora terminei de montar meu pedalboard, e a minha banda segue tocando em bares, utilizando os amps que a casa oferece.
Qual a minha ideia? Para um começo, estou pensando em eu mesmo montar os amplificadores SS pra banda, somente com canal Clean, utilizaremos over dos pedais mesmo, estamos satisfeitos com eles. E aí, SS 60 watts eras mesmo?
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Ismah Veterano |
# set/17 · Editado por: Ismah
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Aqui a banda tem no set B, com dois Meteoro GS100. Anteriormente operávamos com dois Peavey dos anos 90, um Special 112 e um Bandit 112. Nunca se usou em metade do volume nenhum dos dois. No máximo a 3/10 do volume.
Metade do volume = 50% da potência, então se fosse um 50W já seria bem suficiente.
Mamonas Assassinas usaram amps SS Peavey...
Os Frontman são bastante populares em sonorização e bandas.
Eu vi o vídeo do Bruno no face, e discordo que o Jazz Chorus é popular... Eu não sei de mais uma sonorização que tenha...
60 W para responder de 80 a 5k, a 1 ou 2 m longe, é mais que suficiente...
Um AF de 90 dB/W/m já manda um bom volume
10*Log(60W/1W) + 90 = 107 dB/60W/m
Mas a maioria dos AF's bons fica acima de 95 dB/W/m em diante...
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-Saved Membro Novato |
# set/17
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Uso um gs100 também, o bixo é um canhão de volume.. Acho interessante ter um amp trabalhando com um pouco folga, sei que parece bobagem mas....
Uso o gs100 no volume 7 e 8 sempre...
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Gabriel_40 Membro Novato |
# set/17
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Realmente o gs100 é muito bom pra tocar ao vivo
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Ismah Veterano |
# set/17
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-Saved
Tens usado set analógico?
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Ismah Metade do volume = 50% da potência, então se fosse um 50W já seria bem suficiente.
Errado! Tome cuidado ao relacionar Potência com volume. Um amplificador de 50 Watts não daria conta pra vocês se usassem 50% do volume do amplificador de 100 Watts. Leia a respeito sobre escala logarítmica para audio, a Potência é logarítimicamente proporcional ao volume, ou seja: 1 Watt - Volume X 2 Watts - Volume 2X 4 Watts - Volume 3X 8 Watts - Volume 4X 16 Watts - Volume 5X 32 Watts - Volume 6X 64 Watts - Volume 7X 128 Watts - Volume 8X O X do volume depende da sensibilidade do falante, aí você pega a sensibilidade como falor fixo, e para cada X soma 3 dB. No caso de um falante com sensibilidade de 100 dB: 1 Watt - 100 dB 2 Watts - 103 dB 4 Watts - 106 dB 8 Watts - 109 dB 16 Watts - 112 dB 32 Watts - 115 dB 64 Watts - 118 dB 128 Watts - 121 dB Resumindo, Potência e volume não são lineares.
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Ismah
Espero que abra sua mente.
Abraço!
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Ismah Veterano |
# set/17 · Editado por: Ismah
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Paludo756
Obrigado a correção, quis dizer 10% e não 50%.
O potenciômetro de volume é logarítmico, até metade do curso, tem 10% do valor. Logo, se estou usando entre 3/10 e 4/10 do curso, terei <10% da potência.
Realmente SPL não é linear, são valores que crescem exponencialmente... Ou em ordem quadrática, mas isso não vem ao caso...
Mas não precisa dessa tabela aí... A fórmula é 10 * Log ( P' / P" ) + Sensibilidade
No teu exemplo P' = 1W (referência para sensibilidade e P" = 128W (potência aplicada)
10 * Log (128) + 100 = 121,07209969647868366496172263072
Leia a respeito sobre escala logarítmica para audio, a Potência é logarítimicamente proporcional ao volume, ou seja: 1 Watt - Volume X 2 Watts - Volume 2X 4 Watts - Volume 3X 8 Watts - Volume 4X 16 Watts - Volume 5X 32 Watts - Volume 6X 64 Watts - Volume 7X 128 Watts - Volume 8X
Não procede! Para ter sensação do dobro de volume, não basta somar 3dB ao SPL. É preciso um ganho de ao menos 10db...
100 para 103 dB são duas vezes a potência, mas é um ganho marginal na percepção de volume... Na real mesmo, qualquer coisa abaixo de 6dB não é muito fácil de perceber de ouvido...
MUITO, MUITO cuidado mesmo ao se informar sobre engenharia na internet... O Kleber tem boas intenções, mas já ouvi ABSURDOS dele, que só saíram por que ele tá saindo do seu território... Não que engenheiros sejam infalíveis, mas é menos provável...
https://www.somaovivo.org/artigos/o-decibel-e-seus-misterios-parte-i/
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Ismah Show de bola. Me expressei mal com a variável X. Mas parece que a gente se entendeu. Então segue o baile.
Me fale mais sobre o Meteoro GS100, ele vem com aquele trafo ruim da por*a? Eu tenho aqui o Nitrous de 30 Watts, eu to quase por jogar fora todo o circuito dele e fazer um novo.
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Ismah Veterano |
# set/17
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Não sei dizer, não abri nenhum dos dois ainda, e não sei bem como avaliar um trafo. hehehe Os dois funcionam redondos, e os que trabalhei antes também...
A única diferença, é que o último que chegou veio com reverb digital, foi o primeiro que vi assim.
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JulianoF. Membro Novato |
# set/17
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Ismah um Special 112 e um Bandit 112 Sou da opinião que se o cara não tira som de um desses, o problema não é o amp.
Já usei muito desses 2, e honestamente, são verdadeiros "workhorses", soam bem o suficiente, e aguentam o tranco de estrada.
Gosto bastante dos 2.
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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A única diferença, é que o último que chegou veio com reverb digital, foi o primeiro que vi assim.
Isso está se tornando algo cada vez mais comum em amplificadores novos, infelizmente. E a onda dos pedais agora, até os simples overdrives, estão vindo com componentes SMD.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# set/17
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Não sei qual o problema com componentes SMD. São pequenos, baratos, fáceis de se trabalhar (com exceção dos BGA), e funciona igualzinho um PTH.
Acho que o problema é vc tornar digital uma parte essencial do circuito. Quer dizer, se o Reverb for digital e o circuito inteiro fica comprometido se o Reverb pifar, vc tá fudido, mas isso não tem nada a ver com ser SMD ou não, já que um resistor, um transistor, um diodo, um capacitor, não deixa de ser analógico só porque é SMD. Funciona igualzinho. Não precisa ter medo de SMD, tem que aprender a trabalhar com ele.
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17 · Editado por: Paludo756
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Problema nenhum, perceba que escrevi infelizmente para o caso dos reverbs virem digitais. A ultima frase foi um comentário em questão da mudança nos equipamentos construídos hoje. Mas SMD tem um contra sim, se algum componente queimar, capacitor abrir, entre outros problemas, a placa corre mais risco de ser afetada. Abraço!
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sandroguiraldo Veterano |
# set/17
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Ismah e discordo que o Jazz Chorus é popular... Eu não sei de mais uma sonorização que tenha... Aqui no interior de SP são bem populares...
Meteoro GS100 Tenho um a disposição, nunca tive vontade de testar.
Bandit 112 Porrada! Vale a pena. Tive um, mas estava meio zuado, deu bastante pau (muito antigo e mal cuidado quando peguei ele) mas baita timbre. Só vendi porque deu muito pau.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# set/17 · Editado por: acabaramosnicks
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Paludo756 Já aqueci PCB SMT da Sony, LG e outras além de 300°c, só zuou quando chegou próximo dos 400, fez bolha entre a fibra e o revestimento, por consequência descolou a trilha. Se a PCB zoar por causa de componentes queimando, é porque a tensão ou corrente é alta, e quando é alto, o componente usado não é SMD. Se acontecer com componentes SMD, pode ter certeza que o erro está na placa utilizada de qualidade horrível ou no circuito mal projetado. Simplesmente não consigo ver vantagens no PTH. É tecnologia obsoleta, dispositivos deste tipo só são mais baratos hoje em dia porque as máquinas de fabricação em massa pra SMT ainda é caro enquanto PTH podemos fazer em casa. Até mesmo se tratando de material utilizado e processo o SMT é mais barato. O futuro é certo, PTH vai servir só pra experiências com objetivo de aprendizagem ou equipamentos de qualidade duvidosa, acredito que daqui poucas décadas handmakers/artesãos de produtos eletrônicos também terão oportunidade de fabricar em SMT, é o PTH vai ficar só para os projetos de protótipos etc
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Ismah Veterano |
# set/17
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Se a PCB zoar por causa de componentes queimando, é porque a tensão ou corrente é alta, e quando é alto, o componente usado não é SMD.
Tem a rodo amp que mexe com alta tensão e com alta corrente usando SMD... Eu concordo sim que é mais fácil e barato, mas a questão é durabilidade, facilidade de manutenção, e reciclagem... Meu lado ecologicamente correto pensa muito nisso!
Eu diria que em 20 anos, teremos leis severas barrando o uso de SMT em muita coisa, em prol da redução de emissão de poluentes... Uma placa SMT polui muito mais pra ser reciclada, do que se jogada fora. Agora até quando vai durar isso? Discutir a causa do aquecimento global é possível e plausível, mas discutir que a massa do planeta é limitada é tolice!
Mais uma vez te peço para expandir sua visão. Amps por exemplo... Acho já o maior tiro no pé, usar PCB num amp SS de 1kW@2Ω em diante... São 22A no fim, distribuídos em 32 transistores, são 0,5A numa micro trilha trilha(!), a chapa precisaria ser absurdamente grossa... Mas usam a normal de 1mm... E tem amp assim de 8kW @ 2Ω, já vi 12kW@1Ω... Aí vai cooler pra compensar, mas não adianta muito, o amp não vai durar 1/4 do que duraria se não... Nos valvulados o maior problema é centelhamento, do que o calor em si...
Cada novo passo trás problemas, o carro elétrico já é realidade. Mas ele tá matando muito porque não emite ruído! Até 2020 todo carro elétrico vendido na Europa legalmente, DEVE emitir algum tipo de som. O que era um problema nos movidos a combustível fóssil, virou necessidade...
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Paludo756 Membro Novato |
# set/17
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Eu concordo sim que é mais fácil e barato, mas a questão é durabilidade, facilidade de manutenção, e reciclagem... (y) é mais ou menos por aí Ismah
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