Review Bugera 6262 Infinium, com vídeo.

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krixzy
Veterano
# abr/15 · Editado por: krixzy
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Junior Bonora
Não.

Ismah
sim... Geralmente METAL se refere ao todos os subgêneros, e Heavy Metal/Classic Metal/Old school metal como o subgênero referente ao começo do movimento.

É exatamente isso, é tudo metal, não é tudo heavy metal, este que muitos consideram o verdadeiro metal, mas não justifica dizer que new metal não é metal, é um subgênero, curto bandas de praticamente todos os subgêneros, e acho besta toda essa coisa de dizer que só tal banda ou tal gênero é metal.

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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Vai em qualquer festival underground de metal e questione isso. O movimento que dá materialidade ao que chamamos de Metal, ele próprio, não considera essa praga adolescente dos anos 90 como Metal. Não precisa ninguém falar pelo metal, ele fala por si só. Na sua cabeça, pense o que quiser.

krixzy
Veterano
# abr/15
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Junior Bonora
O que é metal pra você?

Não quero exemplos, quero que você diga com suas palavras o que é metal.

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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Sem problemas. Antes, faço a ressalva que o metal não depende da minha opinião para existir, nem da sua. Ele está lá, já faz décadas, e não vai desaparecer.

Vc pode se aproximar do conceito de metal superficialmente, pelo som característico das bandas consagradas, o popular mainstream. Se vc conhece essas bandas e acha que conhece metal, sinto lhe dizer, vc só conhece a superfície da coisa, só conhece a sombra projetada do verdadeiro metal, que existe em outro lugar.

O Metal, com o que ele tem de particular, específico, singular, não pode ser tomado apenas pelos clássicos populares. O metal, como manifestação cultural, acontece na esfera local, com seu circuito local de bandas, eventos, público, vestimenta, selos, etc. É o que chamamos de underground. Lá no underground há um estilo de vida específico, uma sociabilidade específica. O que o metal produz no underground, nenhum outro estilo musical produz. Vc jamais fará ideia do que o metal pode oferecer se não conhecer o que rola ali. Experimente fazer uma etnografia, passa um tempo vivendo no meio, vc vai entender melhor. O underground não é etapa para o crescimento artistico de ninguém. O underground não é uma fase. Ele é autônomo. Bandas nascem, crescem e morrem dentro dessa cena, fazem história lá e se tornam lendárias, sem precisar de notas no whiplash, roadie crew, ou aprovação de fãs genéricos de iron maiden.

Metal pra mim é o que rola ali. Se parte do que é produzido ali é inspiração para bandas mainstream (que adoramos), ótimo. Não é o caso do new metal, que não tem respaldo no cenário underground em lugar nenhum do mundo.

O tópico está sendo desvirtuado..

krixzy
Veterano
# abr/15
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Junior Bonora
Ta, mas vc ta falando de um grupo de pessoas com um estilo de vida, e pra ser metaleiro de verdade, tem que ter tal estilo de vida especifico desse grupo que vc chama de underground, e porque esse grupo não aceita o new metal, vcs definem que ele não é metal.

Musicalmente falando, isso não tem nada haver com new metal ser ou não ser metal, eu tenho minha preferencia por, death, death/melódico, mas nem por isso vejo o new metal como não sendo metal, tudo bem que muitos curtia só pela popularidade, mas musicalmente se encaixa perfeitamente no metal, pelo que vc fala, o que vc chama de underground parece legal, mas não acho que isso defina alguma coisa, a cultura desse gênero varia bastante pelo mundo, mesmo tendo muita coisa em comum, cada um tem seu pensamento, não dar pra entender como tentam colocar regras no mundo do metal, comecei a ouvir metal já faz muitos anos, e já ouvi bandas de todos os gêneros, do mais suave, épico, sombrio ao mais agressivo, já ouvi tanta banda que provavelmente vc nunca ouviu falar, conheci e convivi com muita gente desse meio, talvez eu até tenha mais conhecimento que você musicalmente, tudo bem preferir uns subgêneros à outros, ter uma galera em comum blz, mas querer colocar regra, um grupo se achando o dono do estilo de vida do gênero musical, colocando regras, isso pra mim é um insulto ao metal, isso é coisa de movimento pop, ser igual aos outros pra se encaixar num grupo, o metal não veio desse underground, o underground que vc fala é que, veio do metal, esse é meu pensamento.

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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Pense o que quiser. O metal não depende do seu pensamento para existir. Ele é construído diariamente por quem vive no meio. Chegue nesse meio vendendo camisetas dessas bandas de nu metal, ve o que vc consegue.... Essas bandas modernas têm elementos musicais que se afastam do que o movimento em si considera Metal. Veja bem, não basta ser pesado, rápido ou distorcido. Na verdade isso não é critério, depende mais da forma como essas coisas são aplicadas. Acredito que vc não entendeu bulhufas do que eu disse, e entende menos ainda do som. Não importa nada, pense o que quiser e curta o que quiser cara, nem eu nem ninguém deve por regras. Equivocado ou não, não importa nada.

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SOBRE O AMPLI

Ensaiei com ele ultimo fim de semana, e o volume ficou entre o 3 e o 4 (entre 10 e 11 horas) e já foi o suficiente para ficar mais alto que todos os instrumentos. Acho que ficou mais evidente o som da minha guita pq ela "furou" bem a mix (o outro guita usa um Metal Zone mal regulado em um Vulcano G200). O som ficou muito melhor do que no meu quarto tocando sozinho, e a percepção de ruídos/chiados no meu som foi pra 0. O bluesbreaker burstando o modo crunch do canal clean ficou legal, toquei 40% do ensaio assim. Mas acabei curtindo ainda mais tocar com a distorção do canal lead, usei a zoom G3 no loop para boost de volume e modulação em partes clean (chorus e analog delay). Baita ampli mesmo!

Ismah
Veterano
# abr/15
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Cara, vc personifica o metal, como se ele fosse uma pessoa que existe e vive... A questão do que é metal ou não, é uma discussão eterna, pois acima de tudo é questão de CONCEITOS PESSOAIS.

Do amp, penso que está feliz, está com ele em bom uso. Be happy.

krixzy
Veterano
# abr/15
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Junior Bonora
Chegue nesse meio vendendo camisetas dessas bandas de nu metal, ve o que vc consegue....

Essas bandas modernas têm elementos musicais que se afastam do que o movimento em si considera Metal.

O movimento do metal nunca teve como objetivo ser aceito pela sociedade, ai uns resolvem rejeitar um subgênero nascido do metal como se fossem uma sociedade não muito diferente do tipo de sociedade que o movimento nunca teve objetivo de seguir.

Ismah
Veterano
# abr/15
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Mereceu +1 krixzy por essa frase...

resolvem rejeitar um subgênero nascido do metal como se fossem uma sociedade não muito diferente do tipo de sociedade que o movimento nunca teve objetivo de seguir.

Junior Bonora
não basta ser pesado, rápido ou distorcido. Na verdade isso não é critério, depende mais da forma como essas coisas são aplicadas

Na verdade isso é critério, quando falamos de metal como música... Vc está levando para o sentido de metal como movimento social. Segundo a Wikipédia - não a mais confiável enciclopédia, mas uma popular, o que faz dela atualizada segundo a população - define HM

Heavy metal (ou simplesmente metal) é um gênero do rock que se desenvolveu no final da década de 1960 e no início da década de 1970, em grande parte no Reino Unido e nos Estados Unidos. Tendo como raízes o blues-rock e o rock psicodélico, as bandas que criaram o heavy metal desenvolveram um som massivo e encorpado, caracterizado por um timbre saturado e distorcido dos amplificadores, pelas cordas graves da guitarra para a criação de riffs e pela exploração de sonoridades em tons menores, dando um ar sombrio às composições. O Allmusic afirma que "de todos os formatos do rock 'n' roll, o heavy metal é a forma mais extrema em termos de volume e teatralidade".

O nu metal figura como um dos vários gêneros de fusão. Com mistura de HM com gêneros eletrônicos experimentais - rock psicodélico e disco basicamente (é mais amplo que isso, mas é o gênero mais influente), e rap...

Isso é a música. Por aqui, o conceito DA PALAVRA NUMA CONVERSA, é o que falei lá em cima. Metal se refere a todos os gêneros, enquanto HM ser refere ao estilo nos primórdios (1960-70).

Hitman
Veterano
# abr/15
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Criancada...
Metal is the Law.
...Sem mais

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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Existe algo no heavy metal que é específico, que distingue ele dos demais estilos musicais. Envolve uma dinâmica própria, uma sociabilidade particular. Como outsiders, talvez vcs nunca entendam do que se trata. Leiam wikipedia e afins, enquanto isso a coisa continua rolando de verdade em outro lugar.

ai uns resolvem rejeitar um subgênero nascido do metal como se fossem uma sociedade não muito diferente do tipo de sociedade que o movimento nunca teve objetivo de seguir.


Ahn? O que vc entende por sociedade, meu chapa?

Não tem a ver com rejeitar. O nu metal não faz parte dessa cena. Ele tem seus próprios caminhos, seu próprio ambiente e seu próprio público, e é diferente, até mesmo musicalmente. Como leigos, convém associar guitarras distorcidas com metal, fique a vontade. Como eu disse essa é uma discussão inútil pq vcs utilizam CONCEITOS PESSOAIS, e o metal não depende desses conceitos para existir. Falem o que quiser sobre música e new metal. Chega no UMF em Piraju, no Zombie RItual em Rio Negrinho, falando isso para as pessoas que vivem o metal, duvido que alguém do MEIO vai concordar com vcs. Fiquem aí de fora achando que sabem o que se passa lá dentro, isso não passará de um "etnocentrismo" que não consegue se apropriar devidamente da realidade.

Perde-se de vista aqui um protagonismo do estilo em si. Quem sabe o que é e o que não é heavy metal é o próprio movimento, Ninguém tem autoridade para falar por ele.

Ismah
Veterano
# abr/15
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Quem sabe o que é e o que não é heavy metal é o próprio movimento, Ninguém tem autoridade para falar por ele.

Com todo respeito aos colegas, mas sou um dos que mais "vive o movimento". Trabalho a quase uma década com banda, e metade desse tempo com bandas de rock/metal.Então posso entender que... Eu sou o movimento, então logo eu sei o que é o heavy metal.

Existe algo no heavy metal que é específico, que distingue ele dos demais estilos musicais.

Não só no metal, mas no rock em geral, há uma coisa diferente: um sentimento de superioridade, que almeja boa parte dos que se consideram "o movimento". À isso se chama etnocentrismo, que é bem forte no rock em geral... Mesmo que me afunde junto de certa forma, isso é tolice, mas é também isso faz o estilo ser o que é... Sempre o oposto da sociedade.

Como leigos

Fale mais da suas formações acadêmicas, experiências PESSOAIS e conhecimento de causa para poder nos julgar leigos...

pessoas que vivem o metal

Cara, o primeiro passo para a sabedoria, é admitir a própria ignorância. Ou seja, pra quem de fato É o movimento, pouco importam os títulos metaleiro, rockista, nu metal o diabo a quatro... Vc ficaria indiferente à questão - já que como inteligentemente mencionou, isso não muda o movimento, mas não... Tu quer provar que por A+B que nu metal não é metal. Musicalmente falando, ele reúne todas as características para ser um subgênero (ou seria um subgênero dos ritmos urbanos?) do som pesado, surgido nos idos de 70/80...

Acho que achei um amiguinho teu... Veja...

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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Régis Tadeu é um imbecil.

Citar um asno desse pra falar de metal é pra cair o cu da bunda, desculpe a grosseria.

Não se trata de sentimento de superioridade (embora etnocentrismo seja comum), se trata de diferença. Não adianta vcs de fora colocarem as coisas no mesmo saco quando as pessoas que vivem isso não o fazem. O respeito a diversidade, aí sim, passou batido. Categorizar as coisas pode ser babaquice, mas é um equívoco maior quando é feito de fora pra dentro, apontando o dedo para o estranho e achando que o compreende em sua completude.

Trabalha a 9 anos com quais bandas? Pq no underground normalmente não sobra dinheiro para se empregar roadies.

Minha formação acadêmica? Sou sociólogo, com especialização em ensino em sociologia e mestrado em ciências sociais pela unesp marília. Trabalho como professor de Sociologia, História e Geografia no setor público e privado. O metal eu conheço por ter tocado heavy tradicional (Dark Alliance, Thunderlord), death (Crudeliter) e black (Perpetual Disgrace). rodei o Brasil fazendo shows em vários buracos. Viajo muitas vezes só para prestigiar os festivais. Ja participei da organização de eventos aqui na minha cidade (interior de sp). Comecei a frequentar eventos com 12 anos de idade, e posso te falar as bandas que me influenciaram a entrar de cabeça nesse mundo: Anarkhon, Terrorcult, Infects Humanity, Dark Paramount, Fright Night, Darkway, Hecatomic, Domained, Hazy Hamlet, Vulture, Clawn, Holder, entre várias outras.

Parecem leigos pelo conteúdo da opinião que emitem - que é típica de quem não frequenta o ambiente - e não por serem melhores ou piores que eu ou qualquer pessoa. Nem mesmo o metal é melhor ou pior que qualquer outro estilo, ele é apenas diferente.
Como eu disse, faça uma visita nos principais eventos underground do interior e das capitais, vejam quem concorda com vcs...

Eu não to provando por A+B. A essência da ideia que coloco é que não sou nem EU que digo isso, é o meio no qual o metal existe que coloca as coisas dessa forma, independente do que nós aqui discutimos. Independente das nossas opiniões nesse fórum existe um mundo lá fora, de verdade, e as coisas acontecem. Não acontecem para se enquadrarem em nossos esquemas mentais, em nossas teorias. São nossas ideias que tem que entender a realidade, e não o contrário. Enquanto vc cita régis tadeu, o underground existe e não reconhece o nu metal como parte do metal. E os headbangers tem todo direito de colocar Korn e Só Pra Contrariar no mesmo saco, doa quem doer. Isso nem mesmo muda a vida de quem gosta de Static-X e Deicide ao mesmo tempo (eu sei que essas pessoas existem). O ponto se mantém.

boblau
Veterano
# abr/15
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Junior Bonora

estava lendo este tópico pois me interessei por sua posição clara quanto ao movimento metal, que muito de nós guitarristas, baixistas e afins, de uma forma ou de outra, escutamos e apreciamos.

Confesso que fiquei decepcionado quando vc teceu aqui a sua formação. Até aqui estava achando muito interessante, mas deixei de compreender.

Vc defende com unhas e dentes o metal como um movimento que acontece no underground e que "define" o que pode ou não ser aceito como metal, uma vez que é ativo e por isso tem legitimidade. E ainda, que o underground tem personalidade coletiva e portanto não pode ser questionado.

Como um professor de universitário de sociologia pode defender que a única verdade sobre determinado tema seja doutrinado a seu grupo social a ponto de não ser aceita nenhuma crítica, novas tendências, novos integrantes, modernização, etc. O que seria metal? Um dogma? E defendido por um sociólogo?

Não estou aqui questionando o movimento underground defendido por vc. Já participei nos idos dos anos 80 em São Paulo e vi como funcionava. Hoje confesso que não frequento mais. A minha discussão não é esta.

Da forma com que vc coloca, parece que acaba sendo legítimo o movimento Neonazi, Jim Jones, Torcida organizada (as atuais), etc.

Me desculpe, mas se achar o "dono da bola" é coisa do Neto do Corinthians, não aceitando, "em nome do metal verdadeiro" outras opiniões e chamando pessoas de imbecis. Não casa em nenhuma circunstância nos estudos de sociologia que conheço.

Isto aqui é um fórum e cada um tem sim o direito de expressar sua opinião, desde que dentro das regras.

E na minha opinião, o metal, não é "apenas" o movimento underground que vc participa. É muito maior do que isto.

Esta é apenas a minha opinião e sou muito grato a quem dela discordar e criticar para ter a oportunidade de poder refletir e repensar continuamente meus valores.

sds

Roberto

Ismah
Veterano
# abr/15
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Régis Tadeu é um imbecil.

Falava do fã enlouquecido da banda "viking".

Sou sociólogo, com especialização em ensino em sociologia e mestrado em ciências sociais pela unesp marília.

E com isso não aprendeu nada? Podem não ser aclamados e/ou apreciados pela maioria, mas estão lá disputando um lugar ao sol...

Posso te apontar essa briga em outras cenas, André Rieu, um holandês, violinista, regente da Johann Strauss Orchestra, e empresário. A maioria dos eruditos puristas não gosta dele, e o exclui do movimento "acusando-o" de tornar a música erudita um show popular.

Korn e Só Pra Contrariar

Seja ao menos viável... Mas posso encontrar semelhanças... Já que os dois tem relação, ambos usam instrumentos de cordas, e ritmicos, como principal fundamento.

Trabalha a 9 anos com quais bandas? Pq no underground normalmente não sobra dinheiro para se empregar roadies.

São 8. Quanto à empregar, não seria a primeira nem a última que trabalharia de graça. Não é se rebaixar, mas é ser humilde. Todos que são músicos precisam hora de um roadie ou técnico.

Quanto às bandas, por um fator profissional, não trato disso, minha banda atual é de pop rock, mas verdade seja dita, está migrando rapidamente para sons bem mais pesados que os iniciais.

Sua visão é extremamente etnocêntrica. Poderia citar N bandas da cena regional, como vc faz, mas com certeza todas são anteriores a era internet, e portanto anônimas para teus lados.

Fora isso, me ausentei do movimento (pode chamar de prostituição) por quase 5 anos, para trabalhar com ritmos regionais, sertanejo, e locadora.

Já desvirtuamos o pótico o suficiente. Creio que eu goste muito de escrever para ter respondido... Vou ler sua réplica, não se preocupe, aqui não é cadeia...

krixzy
Veterano
# abr/15 · Editado por: krixzy
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Junior Bonora
Minha formação acadêmica? Sou sociólogo, com especialização em ensino em sociologia e mestrado em ciências sociais pela unesp marília.

To entendendo, sua opinião sobre o metal em geral, é de um sociólogo, e não a de um metaleiro que conhece a fundo o movimento real, vc ta tentando montar uma ideia que não existe, ta tentando escrever no papel o que é o metal, só que isso é impossível, nesse meio não existe apenas um grupo chamado de underground que é o que vc conhece, que define o que é ou não é metal, e duvido muito mesmo que vc tenha rodado o brasil todo tocando e conhecendo de perto todo o publico do metal que circula por ai, na minha cidade mesmo se tu vier toca heavy metal vai tocar pra umas 10 pessoas e olhe lá, aqui a maioria do publico não gosta de heavy, o que predomina mais aqui é death e thrash, e sempre rolou um certo preconceito com o new metal em todo lugar, mas não deixa de ser metal, sua visão do que é metal é muito pequena, se resume apenas a um pequeno grupo que vc conhece de perto, e se fantasia com a ideia de que esse seu grupo é o mesmo que rodeia o mundo.

Ismah
Veterano
# abr/15
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sua visão do que é metal é muito pequena, se resume apenas a um pequeno grupo que vc conhece de perto, e se fantasia com a ideia de que esse seu grupo é o mesmo que rodeia o mundo.

Vc resumiu MUITO bem o que eu quis dizer.

Lelo Mig
Membro
# abr/15 · Editado por: Lelo Mig
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Lendo o tópico, após desvirtuar do ampli.......não sei porque, mas senti um leve odor de coisas do tipo: "supremacia ariana", "linhagem pura", "meu pinto é maior que o seu", "meu irmão é mais forte que o seu", e coisas do tipo.

Nos anos 70, eu apostaria que estas "truezas" regadas a testosterona estariam superadas.

Teria perdido feio tal aposta!

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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boblau
Como um professor de universitário de sociologia pode defender que a única verdade sobre determinado tema seja doutrinado a seu grupo social a ponto de não ser aceita nenhuma crítica, novas tendências, novos integrantes, modernização, etc. O que seria metal? Um dogma? E defendido por um sociólogo?

Da forma com que vc coloca, parece que acaba sendo legítimo o movimento Neonazi, Jim Jones, Torcida organizada (as atuais), etc.


É ser deveras impreciso fazer esse tipo de associação. Afirmação identitária de grupos violentos é uma coisa, de todo um gênero musical é outra. Possuem implicações diferentes, essas diferenças são das mais relevantes. Podemos fazer esses exercício com diversos grupos sociais, com diferenças brutais entre si. Mas talvez saíssemos da ciência para a política ao pensar a razoabilidade de se aceitar afirmações identitárias que imbricam em campanhas violentas contra outros povos, golpes de estado etc. Evidente que política e ciência tbm não são coisas totalmente separadas. Daria pra dissertar muito sobre esses temas, que não são os mais simples. Mantenho a ideia de que afirmação identitária envolve o protagonismo do sujeito. Se essa identidade é agressiva e problemática dentro da sociedade que está imersa, são outros fatores. Nada é imune a críticas ou reformulações, eu concordo. Isso não significa, por exemplo, que os homens devem dizer o que é e o que não o feminismo. Se esse mesmo feminismo descamba para ideias extremistas e violentas, ele esbarrará em outras forças, mais legitimas em nosso contexto. Haverá tensão, conflito, e é uma dinâmica comum nas sociedades: tensões, conflitos.

Me desculpe, mas se achar o "dono da bola" é coisa do Neto do Corinthians, não aceitando, "em nome do metal verdadeiro" outras opiniões e chamando pessoas de imbecis. Não casa em nenhuma circunstância nos estudos de sociologia que conheço

Não sou dono da bola. chamei de imbecil o Regis Tadeu, cara que faz um trabalho que acho horrível. Só citei minha formação pq foi solicitada, em um mal entendido me parece, pq naquele momento não quis dizer que era melhor ou pior que ninguém. E minha formação não me coloca acima ou abaixo de ninguém também. Tem muita gente com formação mais avançada que a minha, gente que nem essa formação tem e sabe mais, e gente que não sabe muita coisa mas tem o mesmo valor contribuindo para o debate.
Eu sou sociólogo de formação mas isso não significa que preciso sociologizar 100% do tempo da minha vida. Sou antes disso um ser humano com todos os limites que se pode ter, imerso no senso comum tanto quanto vcs, com meus sentimentos, experiências, pré-noções e pré-conceitos. O esforço pra pensar com imaginação sociológica é impossível full time. De forma alguma sou o dono da verdade. Em tempo, peço desculpa aos colegas pela petulância. nossos pontos de vista são diferentes e ja explicamos pra caramba essas diferenças.

krixzy
Faz o seguinte cara, eu não sou metaleiro de verdade mesmo. Nunca nem gostei desse termo, pra ser sincero (termo tbm empregado de "fora pra dentro"). Duvide do que quiser, até pq eu detesto argumento de autoridade. Não vou ficar colocando cartazes de shows que toquei e frequentei aqui. Considere que seja tudo conversa fiada, verdade ou não, vc não entendeu bem as coisas que escrevi. E não precisa entender, não era o propósito do tópico e não vai mudar a vida de ninguém.

Ismah
A maioria das bandas que citei são anteriores a popularização a internet, várias iniciaram atividades nos anos 90, outras no começo dos 2000 (época em que comecei a entrar no meio). Não conheço tudo, mas tenho alguma experiência. Sou um cara novo, tenho 26 anos. Isso, por si só, não significa que conheço menos alguma coisa.

E com isso não aprendeu nada? Podem não ser aclamados e/ou apreciados pela maioria, mas estão lá disputando um lugar ao sol...

Será que não aprendi? Ainda bem que não parei de estudar. Vc entende o underground como passagem? Como "estágio" para iniciantes? Não acredito que seja dessa forma.

Já desvirtuamos o pótico o suficiente. Creio que eu goste muito de escrever para ter respondido... Vou ler sua réplica, não se preocupe, aqui não é cadeia...

Concordo que foi muito desvirtuado, eu tbm não queria isso. Gosto de ser respondido sobre o Bugera 6262 e amplificadores, tenho ansiedade para entender melhoro produto que comprei com dinheiro suado. Não foi por minha iniciativa que a discussão descambou por esse lado. Na minha visão é uma temática infrutífera aqui, não vai levar lugar nenhum.

Abraço a todos

boblau
Veterano
# abr/15
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Junior Bonora

valeu cara, agora vc me mostrou o seu lado mais flexível. Talvez a forma de comunicação no início tenha sido de difícil entendimento para mim, mas agora ficou mais claro.

Só para aliviar, eu não comparei os exemplos que dei em termos de brutalidade, mas de inflexibilidade a outras opiniões, que levam e levaram a desastres incompreensíveis.

Mudando de assunto, quanto ao Bugera, vc está usando ele em diferentes volumes: baixo para estudo e alto para ensaio. Muda muito o timbre? Faz isto com qual recurso?

Para te falar a verdade, gostei muito do jeitão do ampli....

Junior Bonora
Membro Novato
# abr/15
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boblau
Talvez a internet e a comunicação controversa sejam as mães de todas as brigas travadas com teclados!

Em casa eu toco com ele no período da tarde (dou aulas a noite e de manhã), é um horário que quase sempre fico sozinho aqui. Aí eu coloco ele num volume agradável, que é bem alto (11 horas). No ensaio precisei abaixar mais!!!!!! O volume que uso pra tocar com ele aqui encobre a galera da banda..! Mas o som ficou legal em ambas situações. Percebi que dá pra controlar um pouco o volume atrás da pedaleira que eu uso no loop de efeito. Se eu abaixar o volume de saída da G3x, o timbre não morre como se eu abaixar o mesmo valor no master do ampli. Talvez pq abaixando o volume na g3x no loop eu preservo a saturação do pré, e só diminuo a excitação das 6L6 do power. Como a distorção do pré já é muito hi gain, o som continua fiel...

Abraço!

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