Review Marshall JTM-60 (JTM-612) all tube guitar amp

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nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix


Atendendo aos vários pedidos de Review dos meus equipamentos, eu decidi escrever uma série de Reviews onde eu falo dos meus equipamentos, como e porquê os escolhi, quais as configurações que eu uso com mais freqüência, e as minhas impressões depois de tanto tempo com eles, e as vezes algumas comparações com outros equipamentos que testei, ou tive ao longo dos mais de 15 anos que dedico às 6 cordas. Se quiserem reclamar com alguém, reclamem para o rsf porque de todos os que pediram esses reviews, ele foi o único que conseguiu me convencer a sentar e escrever sobre equipamento... hehehehehe

Para estruturar melhor e ficar em equipamentos que sofrem menos a influência de fatores subjetivos, eu vou começar esses reviews pelos amps. Até porque os parâmetros de comparação, que me levaram à compra deles, são bem menos ligados as minhas experiências pessoais. Então vamos lá:

Marshall JTM-60 (JTM-612)

Eu podia pensar em mil e um motivos pra justificar porque eu quis esse amp, mas nenhum supera o motivo principal – É um Marshall Valvulado e Marshall é Marshall. Eu tenho uma história bem interessante com ele, na verdade ele foi meu segundo valvulado (o primeiro foi um Gianinni Tremendão), eu o comprei com 15 pra 16 (na verdade praticamente me dei ele de presente de aniversário). Ele era do meu professor de guitarra, um cara meio maluco que entre outras coisas, naquela época tinha 12 guitarras e 8 amps valvulados todos tops.

Foi tendo aulas e cuidando do estúdio dele que me apaixonei por esse amp, vendi o Tremendão, minha Squier e passei 1 ano e meio pra juntar dinheiro pra comprar esse amp, no fim meus pais ainda tiveram que me arrumar mais 300 reais pra completar os R$ 1000,00 que paguei por ele. Hoje parece pouco, mas naquela época esse era o preço de uma Gibson Les Paul Studio. Enfim, nessa época Marshall era super valorizado, mas sinceramente, esse amp valeu cada centavo.

Voltando ao amp, obvio pra mim não era só o fato de ser um Marshall, mas o fato de ser um JTM, o fato de depois de muito testar, eu ter chegado a conclusão que conseguiria com ele o som dos meus heróis: Clapton (nos tempos do Cream), Hendrix, Allman Brothers, Led Zeppelin, The Who, Kiss, enfim esse amp simplesmente exala rock and roll como nenhum outro.

Só quando tive certeza que tiraria esses sons que comprei ele. Já pude tocar com as reedições do Marshall Bluesbreaker e um half-stack JTM-45, o que posso dizer é que esse amp realmente chega muito perto dos amps da série vintage dos JTM (que ambos fazem parte). Não é exatamente igual, mas com uma mexida bem básica nos controles você consegue sons muito, mas muito próximos mesmo, então se você for fazer a relação custo benefício, é simplesmente um amp de sonho por preço de valvulado básico e ainda vai ter como vantagens 2 loops de efeitos (em série e paralelo), EQ independente pra cada canal, mudança de canais por footswitch e Reverb de molas, coisas que você nunca vai encontrar nos amps que ele se propõe a capturar o feeling.

O amp é bem simples, dois canais (Normal e Drive) selecionáveis por footswitch, com EQ (volume, grave, médio e agudos) independente pra cada canal, um controle de nível/volume do loop de efeitos paralelo, controle do Reverb e do boost de Reverb e um volume Master, tem entrada pra guitarra, e footswitch no painel frontal além dos botões de stand by e liga/desliga. No painel traseiro existe um controle de Presence que afeta os dois canais, os jacks para os 2 loop de efeitos (um em série e outro em paralelo), e jacks de saída para o falante interno e para gabinetes externos (8 ou 16 ohms) e uma saída TRS para ligação em linha que pode ser com ou sem a passagem pelo power ou apenas com uma emulação de potência. Ele é movido por 4x12AX7, 2xEL34 e um retificador Solid State que distribuem 60W 1 falante Celestion Henritage de 12" (existiram versões 3x10, 2x12 e 1x15 desse amp).

Como disse antes, o som dele é o som clássico de Marshall do fim dos anos 60, ele vai muito na linha do JTM-45, mas com o ganho e volume mais perto do talo dá pra tirar uma onda a la Super Lead Plexi tranqüilo. Uma característica interessante é que ele tem um clean melhor que a maioria dos outros Marshalls que testei, bem na linha do Clean do Marshall Bluesbreaker. Assim como o Clean do Bluesbreaker (que usa KT66 ou 6L6 no Power) é um clean que tem algumas características com o clean dos Fender, já que tem uma resposta de freqüência bem menos aguda e estridente que os outros Marshalls com EL34 (JTM-45, SPL e JCM-800). Eu gosto desse Canal Clean pra tocar quase tudo, inclusive minhas experiências de jazzman wannabe, já que ele me dá aquela leve mordida de drive tão comum nos discos de guitarristas de jazz da década de 40 e 50.

Como todo bom Marshall, o começa a dar aquela comprimida e uma mordidinha de drive quando os dois volumes (volume do canal clean e volume master) chegam por volta do 6, com os dois volumes no 7, ele já dá um crunch leve, e vai subindo até que quando chega do 8 em diante ele já tem um crunch bem no estilo Steppenwolf, Rory Gallager, e outras bandas de heavy blues dos anos 60 e 70 (com os 2 volumes no 10 é Born to be Wild total). Uma das coisas quem mais me chamaram atenção nesse amp é ver a forma como ele responde de forma diferente a casa uma das minhas guitaras, quando ele começa a dar aquela mordidinha de drive bem leve, enfim nessa hora ele reage de forma diferente em cada guitarra, mas no geral dá pra dizer que com singles estilo Strato e Tele (eu uso os Fender American Standard e DiMarzzio HS-2 e HS-3 nas stratos e os Tele Texas Special na Tele), a mordida inicial do drive é nos agudos que distorcem primeiro, com os P-90 é nos médios que começam a dar seus gemidos mais cedo, e nos Humbuckers em geral são os graves que começam a rosnar mais cedo.

O Canal Drive do amp também é bem cheio de cores e bem responsivo. Ele não tem um ganho alto como os amps mais modernos da linha JCM, mas dá pra considerar que nos ajustes de maior ganho (com ganho acima de 5 ou 6), ele entra com tudo na zona do Vintage Hi-Gain, dá pra tirar Led Zeppelin, Black Sabbath e esses sons antigos mais pesados com folga nesse amp. Mas pra mim a mágica maior é a interação entre os controles de volume e ganho. Ao contrário dos amps modernos em que o canal drive tem váios modos, nesse amp é só o básicão, mas dá pra dizer que até o 5 ele é um amp, e do 5 em diante é outro.

Digo isso porque até o 5, ele não dá muito ganho, fica só um crunch, que varia do bem leve, quase limpo (com o ganho no 0) até um crunch bem pesado (no 5), a partir do 5 você entra numa praia de maior ganho, bem pra solo ou base de metal e hard rock setentista mesmo, só que como eu disse volume e ganho interagem e um dos segredos de conseguir um peso a mais é aumentar o volume. Parece meio obvio, mas não é, um exemplo bem claro é quando você deixa o ganho no 1, a medida que você sobe o volume ele vai distorcendo mais e pela hora que o volume está no 10, é como se mesmo com o ganho no 1, ele tivesse o peso de quando o volume está no 5 e o ganho no 4, isso dá um peso a mais no som nem necessariamente adicionar mais ganho., e o segredo é justamente saber achar um ponto onde o volume dê esse peso a mais de forma mais satisfatória.

Outra qualidade do canal drive, é que salvo em ajustes extremos de volume e ganho, dá pra limpar bem com o pot de volume da guitarra, até o 6, dá pra deixar com o som praticamente clean quando o pot de volume da guitarra está no 1 ou 2.

Como não podia deixar de ser, esse amp tem alguns macetes pra timbrar legal.

1. Um dos macetes é o Knob de Presence, apesar de ele fazer uma única coisa (aumentar os agudos, dando mais brilho ao som), ele atua de forma levemente diferente nos dois canais. No clean ele muda bastante o som, deixando o som do amp um pouco mais na linha de um Fender Bassman (que é o amp que serviu de base para os primeiros Marshalls JTM da década de 60), não chega a ser um Fender, na verdade passa meio longe até pela diferença entre as 6L6 e as EL34, tipo o Fender tem o som mais polido, mais doce. Todavia com o Presence no máximo esse Marshall soa como um Bassman mal educado, se é que dá pra entender, sem todo aquele brilho redondinho dos Fender, esse tipo de clean que é uma das características do Marshall Bluesbreaker. Já no Canal Drive, a atuação dele é mais sutil, mas no geral ele deixa as notas mais nítidas e o drive mais rico em harmônicos.

2. Outro macete é entender como os controles do EQ interagem, não sei se é intencional ou falha de projeto, mas os botões do EQ não atuam de forma 100% independentes, então se você meche nos graves, ele termina mexendo um pouco nos médios e nos agudos, e vice versa, então as possibilidades de micro-variações no timbre são realmente infinitas nesse amp por causa isso, e leva um bom tempo pra entender bem isso, mas depois que você descobre, vira quase uma diversão procurar o timbre perfeito (não que eu tenha achado, pelo contrário cada dia descubro novos timbres interessantes, mesmo depois de mais de 13 anos com o amp).

3. Por fim, o que pra mim é o pulo do gato, esse é o macete que levou mais tempo pra eu descobrir, e só foi com a ajuda de um review no Harmony Central que cheguei a essa nova possibilidade de timbragem. De alguma forma, o Loop de Efeitos em Paralelo do amp não é 100% desligado da cadeia de sinal do amp, tipo é como se ele não fosse true bypass e por isso roubasse um pouco do sinal original. Então ligando-se um cabo nas duas entrada do loop de efeitos paralelo (como um se" jumpeasse" o send e o return, como o mesmo cabo ligado no send e no return) e botando-se o volume do loop no máximo, você consegue mudar bastante o som do amp. A primeira coisa que se nota é que o volume do amp sobe pelo menos uns 10 a 15%, outra é que ele fica com um pouco mais de ganho, e também fica com um pouco mais de graves e médios. EU diria que esse é o ultimo estágio pra trazer o amp para o reino do Marshall JTM-45 Bluesbreaker (Marshalls com KT66), com aquela distorção cheia soltando um gemido de gata no cio, o som fica literalmente com o som do Clapton no álbum Beano do John Mayall's Bluesbreakers que pra mim é o timbre perfeito de Marshall, o som que eu persegui a vida inteira... hehehehehe

Vocês devem estar se perguntando se esse amp só tem vantagens, como muitos já devem saber, toda a série JTM dos anos 90 vem com uma série de defeitos de fabricação, felizmente esses defeitos só começaram a aparecer depois de 12 pra 13 anos com o amp, mais ou menos de 1 ano pra cá. Para quem não sabe, os JTM-60, tem o Trafo de Saída e os capacitores sub-dimensionados, a amp funciona com 480 volts na placa, mas os trafos e os capacitores suportam apenas 450v, e por isso as válvulas dele tem uma tendência a superaquecer, e se você não cuidar de deixar o amp bem ventilado, isso pode torrar o trafo, os capacitores e as válvulas, em casos mais extremos até a placa, outra característica é que quando as válvulas superaquecem, há uma queda drástica de volume.

No caso do meu amp, eu nunca tive muitos problemas, mas enfim até o ano passado eu nunca fiz uso muito intenso de nenhum amp meu (raramente ficava ligado mais de 2h seguidas), mas do ano passado pra cá com minha nova banda, a gente costuma a fazer Jam Sessions nos ensaios que as vezes duram 8h, e foi justamente a partir daí que o defeito começou a aparecer, e foi ficando cada vez mais freqüente, hoje, se eu não deixar ele em um lugar onde ele possa ter bastante ar para refrigerar, ou não botar um ventilado atrás dele, ele superaquece com pouco mais de 1h30min de ensaio. Mas como eu disse é só deixar ele em lugar bem arejado ou botar um ventilador atrás que fica tudo beleza.

Por isso eu entrei em contato meu técnico, que recomendou que eu levasse o amp ao Pedrone para troca do trafo de saída e dos capacitores e a instalação de um cooler para as válvulas, assim os problemas do amp seriam resolvidos. O Pedrone sugeriu tentar trocar o falante por um de alta sensibilidade pra dar ainda mais volume, mas ainda não estou certo quanto a esta troca. Enfim agora em junho/julho devo ir a São Paulo e levarei o amp pro Pedrone fazer os reparos e ver se gosto da mudança de falantes.

jigo__
Veterano
# mai/09
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nichendrix
Belo review kra!!
levei 20 min p/ ler, mais ja to acostumado com os seus post's e até passei a gostar deles gdes pq é td mto explicativo e com o tempo a gente passa a aprender mta coisa!!!

só falto os sons!! hehe

tipo faz o review do blues Deluxe tb, qdo der...

Bom é isso, abçs...

Van_Lorien
Veterano
# mai/09 · Editado por: Van_Lorien
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nichendrix
Demais cara, ótimo review! Mas chega a doer o coração saber que um dia podia se comprar um JTM-60 por R$1000,00. Ah, se possível posta umas fotos do brinquedo pra nós.
Qual vai ser o próximo review? :D

Parabéns e abraços!

nichendrix
Veterano
# mai/09
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jigo__

levei 20 min p/ ler, mais ja to acostumado com os seus post's e até passei a gostar deles gdes pq é td mto

heheheheheehehehe nem me fale, eu falo demais mesmo, e escrevo tanto quanto falo, mas esse review eu fiz em 3 etapas, entre sexta a noite e hoje a noite, nos intervalos das minhas revisões pro Concurso da Receita Federal que foi hoje a tarde.

só falto os sons!! hehe

Cara, eu tenho até que ver isso, tipo eu não sei gravar em PC, no máximo sei pegar o headset que uso no skype e apertar rec no sound forge enquanto tento equilibrar o mic na frente com violão pra gravar algo. Mas como eu disse pro MaurícioBahia, uma hora eu levo na casa do baixista da minha banda e gravo algo lá. No momento o duro é ter tempo, mas uma hora sai os sons.

tipo faz o review do blues Deluxe tb, qdo der...

Bixo, eu pensei em fazer o Deville, mas pode ser do Deluxe, enfim, na hora que der bobeira de novo, eu escrevo, as proximas semanas vão ser bem corridas, tanto no trabalho, quanto na faculdade, quanto com o show que a gente vai fazer no dia 04/06, então não prometo nada pras próximas duas ou três semanas não.

Van_Lorien
Ah, se possível posta umas fotos do brinquedo pra nós.

Cara, foda que eu to sem maquina digital aqui, a minha queimou e por causa da banda tenho gastado quase tudo que sobra do meu ordenado ajeitando meu equipamento que estava meio parado fazia um tempinho. Então eu só pego em máquina quando minha irmã vem pra cá e traz a dela, mas como ela é dentista do PSF, ela fica 3 semanas no interior e 1 semana aqui, mas pode deixar que quando ela vier aqui, eu tiro umas fotos.

Qual vai ser o próximo review? :D

Cara, eu não sei ainda, vai depender de quando eu vou ter tempo e de qual equip eu vou ter vontade de escrever na hora, mas acho que vou continuar nos amps, e que deve ser ou o Blues Deluxe ou o Blues Deville, que são meus outros dois cavalos de batalha.

Van_Lorien
Veterano
# mai/09
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nichendrix
Um review do Blues Deluxe mais pra frente ia ser uma boa. :D

rsf
Veterano
# mai/09 · Editado por: rsf
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nichendrix

Em primeiro lugar... parabens, cara..perfeito..belo review...


Curiosidade: vc costuma usar muitos pedais com esse ampli? ele se dá bem com efeitos e drives externos ou em razão da qualidade sonora e das várias possibilidades timbristicas e níveis de drives que o ampli por si só permite não é necessário recorrer a "ajuda externa"?
ah, e com qual das suas guitarras vc se sente mais "à vontade" com esse ampli?

de novo, valeu, cara...muito bom teu review..

Javalee
Veterano
# mai/09
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nichendrix

Legalz, valew aew!!! Ou??? Mandei fazer um Ampli cópia do JTM45 só que com KT88 pra chegar aos 60 watts, será que consigo aquele timbre do Clapton no álbum Beano do John Mayall's Bluesbreakers??? Tb sempre achei foda aquele som de guitarra!!!

Abraço....Valew!!!

nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix
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rsf
Curiosidade: vc costuma usar muitos pedais com esse ampli? ele se dá bem com efeitos e drives externos ou em razão da qualidade sonora e das várias possibilidades timbristicas e níveis de drives que o ampli por si só permite não é necessário recorrer a "ajuda externa"?

Cara, meu pedalboard tem um bocadinho de pedais, mas tanto quanto antigamente, vendi a maioria na época do aperreio, mas ainda tem 7 pedais lá. São eles: Wah Wah Dunlop Jimi Hendrix Special JH-1S, Boss AW-2 Auto Wah e GE-7 Graphic Equalizer, Electro-Hamonix Big Muff Pi (USA), San's Amp GT-2, Dunlop Tremolo, Dunlop Uni Vibe Stereo Chorus UV-1SC.

No caso o amp se dá bem com todos eles, eu prefiro usar o overdrive da caixa, mas sempre deixo o GT-2 na configuração Marshall-Clean-Center (que é a que fica mais próxima do som da distorção do amp), mas não uso muito, em geral uso mais quando preciso de 2 distorções em uma musica só, então só faço desligar o drive do amp e ligar o GT-2. Agora os dois vivem se estranhando, tipo ele é muito sensível ao controle de nível do GT-2 então um petelecozinho de nada a mais e é microfonia pra tudo que é lado, muito mais que nos Fender. Isso as vezes é problemático pra timbrar quando ligo em estéreo, porque o volume final do Marshall é menor que o dos Fender (so ganha do Blues Junior, empata com o Deluxe e perde pro Deville), então é um malabarismo timbristicos achar um ponto onde os dois ficam no mesmo volume, tanto que tenho usado cada vez menos em estéreo.

Ele também interage muito com o Equalizer, que eu uso mais como booster de médios e de volume, é incrivel como com um tequinho de nada no level do GE-7 faz esse amp gritar, se botar metade do curso ele entra tranquilo no reino dos JCM-800, um ganho mais moderno, e com o EQ em V invertido (com os médios pra cima), eu consigo o Woman Tone do Clapton tranquilamente.

Eu prefiro ele com um overdrive de baixo ganho, mas como tem todo esse processo de botar o equipamento de novo na ativa, ainda não consegui comprar um, sempre que sobra dinheiro seria pra comprar um dos mais baratos, mas fora o OD-3, não tem muitos overdrives bons e baratos, então esse extra aí estou juntando pra quando o noivo da minha irmã for pro USA fazer o curso dele, eu comprar um Direc Drive da Barber e um Keeley Blues Driver ou TS-808 Plus. Já testei ele com todos eles, e o som fica divino, especialmente com o BD-2 da Keeley pra dar só um empurrãozinho no amp.

Agora eu adoro ele com fuzz, se botar o volume master no máximo e ligar o Muff, é realmente coisa do outro mundo, dá pra tirar altas ondas Hendrixianas e Gilmourianas, mas ainda gostei mais dele com o M108 Classic Fuzz da Dunlop, rapaz aí vira Cream e Hendrix total, muito perfeito mesmo. Agora se os volumes não estiverem altos embolam o som legal.

Ele também se dá bem com minhas modulações, tanto com elas ligadas antes, quanto depois do amp. Parece loucura, mas eu gosto tanto do Uni-Vibe quanto do Tremolo fora o loop, tipo eles são ótimos no loop, mas comecei a botar antes pra usar eles em estereo de vez em quando, mas aí descobri que só dá pra tirar aquele som de Hendrix em Machine Gun quando tu liga o Vibe antes do amp e depois do fuzz.

ah, e com qual das suas guitarras vc se sente mais "à vontade" com esse ampli?

Cara, com ele eu me sinto a vontade com todas, esse é meu pau pra toda obra mesmo, eu gosto da maneira como ele responde diferente pra cada guitarra (os Fender também responde, mas de uma forma mais uniforme), também tenho ele há muito tempo então dos amps é o que eu mais sei como vai responder, sempre que eu não estou certo do que vou encontrar, levo só ele e a ES-135, dos meus equipamentos são os que eu mais me sinto seguro, nem tanto por terem algo de diferente, é mais psicológico, já explorei tanto o timbre deles que sei como tirar o som que quero deles em qualquer situação. Mas não por algo objetivo, é só psicológico, aquele lance de quanto toco com eles, me sinto um guitar hero por umas horas, hehehehehehehe

Javalee
Mandei fazer um Ampli cópia do JTM45 só que com KT88 pra chegar aos 60 watts, será que consigo aquele timbre do Clapton no álbum Beano do John Mayall's Bluesbreakers???

Cara e até possível, mas eu realmente não saberia dizer a quanto custo, com certeza vc vai chegar no som do Cream, já que ele usava os JTM45 de 50W e 100W com KT88 ou EL34, mas no Beano ele usou o combo JTM45 de 30W com KT66 que são versões melhoradas das 6L6, então é um amp com um som muito mais limpo que os heads do JTM45, que são bem sujos, tanto que o unico jeito do Clapton chegar naquele nivel absurdo de distorção foi botar tudo no 10.

Mas acho que se você mecher bem dá pra chegar perto daquele timbre. Especialmente do timbre distorcido e provavelmente sem ficar surdo, já que os heads distorcem muito facilmente.

Como eu disse um dos motivos de eu ter pego esse JTM-60 foi porque o canal limpo dele é timbrado muito no estilo do Bluesbeaker e não do JTM45. Na época eu não sabia dizer qe era no estilo do Bluesbreaker, mas sabia que era no estilo do som limpo do Clapton no Beano, só soube que amp era aquele anos depois.

wiskeria
Veterano
# mai/09
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muito longo, preguiça...

nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix
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wiskeria

Como tu toda vez diz isso quando faço um post, eu nem me surpreendo mais... hehehehehehehehehehehe

Mas foi longo porque o pessoal que pediu pra fazer disse que queria longo e com todos os detalhes que eu pudesse botar, então... aí está.

SaldanhaPessoa
Veterano
# mai/09
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nichendrix

cara, meio q desvirtuando um pouco seu tópico..mas enfim, preciso trocar umas idéias com quem saque do assunto.

Bixo, há uns 2 meses chegou meu Acedo 296 combo. Tem 30w, com 4 EL84 no power e 2 12ax7wa no pré. Monocanal, com controle de pré. Disse ao Acedo q eu curtia mto o som do Clapton, Hendrix..enfim, e gostaria de ter um ampli alá Marshall mas com agudos mais controlados e um clean melhorado (mais pro lado fender). E assim ficou..mto bom o bixo.

Além do ampli, uso uma strato condor e esses pedais nessa sequencia: crybaby (gcb95) - ts9 - proco rat - delay behringer (no loop). Tudo casou legal com o ampli.

Minha grande curiosidade é quanto ao uso do pré.. tenho usado em estudio o pré no 7 e o power no 2 (já fica bem alto), em shows pré no 7 e power no 4 (no mááximo 5). Dessa forma o ampli fica sempre com aquele crunch característico de marshall mto legal, td mto bem controlável pelo pot de volume da guitarra.

Porém, sinto que o ampli poderia me dar mto mais. Manter o pré e aumentar o volume é meio q impraticável..cobriria td a banda. O amigo consegue vislumbrar alguma maneira q eu poderia extrair mais do ampli..como é meu primeiro valvulado acredito q a falta de vivência tem me limitado quanto a isso.
Agradeço

nichendrix
Veterano
# mai/09
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SaldanhaPessoa

Bixo, troca pré por power. Tipo eu em geral sempre deixo o power acima do 5 (geralmente varia do 7 ao 10), pq assim as valvulas de potência trabalham mais ou menos na faixa ideal, se não preciso de muito volume, então deixo no 5, só uso abaixo do 5 pra tocar no meu quarto, em estudo, mas em geral pra isso eu uso o Blues Jr. O resto eu controlo o resto no pré, não sei no seu, mas no meu com o volume no máximo, com o pré no 6 ele já está com um crunch bem matador. Como o seu tem menos headroom, é provavel que vc nem precise chegar no 6 pra ter o mesmo crunch.

Ao menos sem conhecer o amp, o que posso dizer é isso, vc deveria inverter a ordem dos volumes de vez em quando. O lance de ter volume master é poder ter a distorção de pré em volumes mais baixos. Mas nesse caso também o amp não rende 100%, e pra mim a outra vantagem do volume master é justamente poder abrir o volume bem alto para as valvulas de potência renderem tudo que podem e controlar o resto no pré e no pot de volume da guitarra.

wiskeria
Veterano
# mai/09
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SaldanhaPessoa
não tem outra maneira, só tocando beeem alto pra tirar tudo que um valvulado tem a oferecer...

nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix
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wiskeria
não tem outra maneira, só tocando beeem alto pra tirar tudo que um valvulado tem a oferecer...


No fim 100% de um valvulado, só metendo tudo do 7 pra cima... hehehehehehehehe

Se for pra tocar CLapton no começo da carreira, só girar tudo pro 10 e tá resolvido.

Quem odeia essa filosofia é a mulher do baterista da gente, mas enfim a casa deles não tem visinhos, então, lá eu posso meter o volume e o master no talo.... hehehehehehhehe

Javalee
Veterano
# mai/09 · Editado por: Javalee
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E o Marshall Major..... 4 x KT88!!!! esse ampli fabricou de 69 até 74!!! custa a achar, e a Marshall não relançou, no you tube tem um carinha só que tem ele!!! Esse ampli, foi o primeiro ampli usado pelo Black more (foi esse ampli que ele aumentava tudo no talo), Jimy Page usou muito ele tb. Ele tem só um volume,agudo,grave,médio e presence!!! é tipo um plexi de KT88 com um volume só. A Marshall parou de fabricar pq era muito caro!!!

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Javalee

Cara o Major era uma versão de um canal e 200W do JTM-45 ou do Super Lead Plexi (não lembro qual dos dois), fora isso são bem parecidos. Agora é o tipo da coisa, um Major faz barulho, se não me engano é ele que em um full stack chega a mais decibéis que uma turbina de avião.

MauricioBahia
Moderador
# mai/09
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Review a "la" nichendrix! Muito bom!!!

jigo__
Veterano
# mai/09
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MauricioBahia
hauahauhau sem duvida

Diogo_AS
Veterano
# mai/09
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nichendrix show de bola. Tb tenho problemas em "resumir", mas para mim quanto mais esmiuçado melhor. Post sensacional.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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MauricioBahia

Vixe já estou com essa fama de posts enormes??? hehehehehehehehe

Diogo_AS
nichendrix show de bola. Tb tenho problemas em "resumir", mas para mim quanto mais esmiuçado melhor. Post sensacional.

Cara, obrigado, mas tipo, nem foi dificuldade pra resumir não, pelo menos dessa vez. O pessoal sempre me faz perguntas do tipo, porque escolheu tal equipo, ou porque essa combinação e não outra, quais dicas eu daria pra timbrar, etc. então na hora q fazer o review eu só fiz organizar as perguntas de uma forma +- lógica e fui tentando responder. Agora são muitas perguntas, hehehehehe

No geral se eu fosse falar só do amp e não da minha experiência com ele, ou explicar os porquês de tudo, aí eu faria algo bem menor.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mai/09
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nichendrix
Cara, ótimo review!
Eu conheço bem esse amp pois o Sandro Carvalho, meu amigo e guitarrista do EXPRESSO DA NOITE (minha ex-banda), tem um, que aliás está com problemas atualmente (não me lembro qual, mas tem à ver com o loop). Ele superaquece mesmo, mas creio que o ideal seria ligá-lo em mais uma caixa 1X12.
Abç

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Mauricio Luiz Bertola
que aliás está com problemas atualmente (não me lembro qual, mas tem à ver com o loop)

Cara descobre aí, porque aí eu já peço pro Pedrone ver se é de fabrica ou caso isolado do amp do seu amigo. Tem gente que diz que é bom botar um true bypass nos loops dele, mas ninguém nunca apresenta um motivo real pra isso, em geral cai naquela história de motivos subjetivos.

Ele superaquece mesmo, mas creio que o ideal seria ligá-lo em mais uma caixa 1X12.

Segundo meu técnico, o Galvão e o Pedrone, é fácil resolver isso trocando um dos trafos, dois capacitores e instalando um fan que nem o dos Mesa/Boogie. Porque um dos motivos do superaquecimento é o fato das valvulas ficarem na horizontal e não na vertical.

Eu estou com essa idéia, a de botar mais uma caixa, ou 1x12 ou 2x12 ou 2x10, mas penso que vai ficar com volume demais, mas enfim eu quero mesmo é porrada.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mai/09
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nichendrix
A idéia do fan (tipo de PC) é ótima.
Creio que uma 1X12 daria conta do recado para um palco grande.
Abç

rsf
Veterano
# mai/09 · Editado por: rsf
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nichendrix

.....sucesso teu review, hein?


grande ajuda...e vê se não te encolhe pra as "preguiças" alheias e manda ver...gostaria de ter essa competência que tu e o zero zen possuem para descrever as impressões de vcs...mas não tenho.
Tenho um equipo bem bacana que poderia render um belo review...já tentei, inclusive escrever, mas não saiu nada que prestasse..fica sempre muito superficial e primário...nada tão preciso e abrangente quanto as observações de vcs, infelizmente.

um abraço, cara..já to curioso para o review do blues deluxe..
mas dá um tempo pra gente esmiuçar esse primeiro..hehehehe

MauricioBahia
Moderador
# mai/09 · Editado por: MauricioBahia
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nichendrix
Com certeza seus review serão referência na internet brasileira (sem exageiro) e de outros países que falam português. O FCC deveria te dar uma estatueta de "Melhor Reviewer" pq eu sei que os próximos serão tão bons ou melhores que este.
É uma contribuição muito grande poder ler um review com esse. Quando comprei minha Condor Lemon Drop não tinha nada quase falando dela na época, só no FCC e muito pouco, o que foi ao bastante pra eu querer testar a guitarra. Por isso tento contribuir e não é a toa que participo assiduamente desde então!

Vlw!

ogner
Veterano
# mai/09 · Editado por: ogner
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nichendrix

Sensacional, vc escreve com paixão!!

A parte dos controles de equalização, da interação entre eles, sendo falha ou não do projeto acontece com meu handmade tb. O meu ainda tem o "agravante" que perecebo que eles exercem uma pqna influencia no ganho tbm, fazendo variar o drive. Estou apanhando pra acertar a eq dele. Mas como vc disse, pra mim tb é uma diversão

Parabéns, estou ansioso pelos próximos reviews
Abço.

nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix
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jigo__
Van_Lorien
rsf
Javalee
SaldanhaPessoa
MauricioBahia
Diogo_AS
Mauricio Luiz Bertola
ogner

Pessoal,

Obrigado a todos, como eu disse, preferi pecar pelo excesso do que pela falta, e apesar de ter sido um prazer e não ter tomado tanto do meu tempo, realmente foi escrito com a vontade de dividir com vocês aqui do FCC minha paixão pelos meus intrumentos. Acho muito importante esse espaço onde é possível se trocar idéias, aprender e ensinar um pouco do que já aprendeu.

Tenho aprendido muito aqui, e esse review e os próximos são minha maneira de contribuir para que a comunidade FCC fique ainda melhor, especialmente porque de uns 3 meses pra cá, cada vez mais os tópicos estão ficando mais e mas pobres em informação.

Eu não sei porque qualquer tópico sério parece atrair o interesse de uns poucos enquanto qualquer tópico abordando alguma besteira atrái paginas e paginas de comentários. Mas eu sou da política que qualidade é melhor que quantidade. E pelo menos nos tópicos que criei, em geral procuro tentar estimular todas as discursões a ficarem um nível mais interessante para aqueles que precisam tirar uma dúvida, até porque algumas vezes foi difícil pra mim tirar duvidas também.

Enfim, qualquer pergunta pode mandar que eu respondo, se não souber indico quem sabe ou então pesquiso quando chegar em casa pra ajudar a achar uma resposta.

ogner

Cara, no meu o unico que exerce um pouco de influência no ganho é o de médios, mas é quase nada.

SaldanhaPessoa
Veterano
# mai/09
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nichendrix

Cara, vlw ae.. vou tentar fazer isso mesmo, reduzir o pré e sapecar o power. Acredito q fazendo isso, deixando médios e agudos mais elevados e mantendo o bass ali pelo 6, dá pra ficar bem legal (segundo sugestão do próprio acedo).

É altamente instigante lidar com amplis valvulados.. ver tds as pequenas reações e respostas q ele te dá a qualquer pequena mudança. Espero ainda poder ter mais guitas, principalmente uma SG e uma Semi-acústica, pra poder utilizar mais ainda o lance dessas respostas..

Não sei pra vcs aqui do tópico, mas pra mim.. tocar com um equipo legal e, principalmente (até mais q quanto ao equipamento), tocar com um timbre ótimo aos seus ouvidos, nos torna melhores guitarristas. Pelo menos eu toco mto melhor quando o som q to ouvindo tá me agradando.. quando isso n acontece.. o tesão reduz, n tem jeito.. esqueço até formação de acorde..hehe.

abç

jigo__
Veterano
# mai/09
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SaldanhaPessoa
isso é verdade, é mto bom ter um amp bom, as vezes a gente se preocupa mto com a guitarra mais o q vale msm sem duvida é o amp p/ o som! e qto melhor o timbre mais animo a gente tem pra tocar!

eu tive a msma experiencia q vc ta tendo deixava o pré alto e o power baixo (vol) mais vi q as mudanças são possiveis e são mto proveitosas, o segredo é testar e testar...

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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nichendrix

Estive lendo o seu review e observando que apesar da distância Piauí - Rio Grande do Sul, tem um monte de coincidência na tua narrativa com a minha própria experiência, pois meu primeiro amp valvulado foi um Tremendão Special Line e uma caixa 4x12 o segundo o JTM-60.

Devido à minha experiência ruim com o produto da Giannini (eu sei, não é nenhuma novidade) sempre procurei possuir amps Solid State, que são muito menos sujeitos à problemas, tanto que mantenho até hoje meu cavalo de batalha, um Peavey Studio Pro 112, com muita satisfação.

Quanto ao amplificador objeto do review, pouco há para acrescentar, pois é um Marshall de boa cepa, com alguns defeitos e muitas qualidades.

O problema da temperatura excessiva é realmente mais sentido num pais tropical que na velha Albion, onde eles originalmente foram projetados. Porém já ouvi comentários abalizados, de que parte do timbre do Marshall se deve a este sistema sobrecarregado. O mesmo ocorre com os aclamados Orange, reconhecidamente frágeis. Se o quesito é confiabilidade, vá sempre de Fender.

A solução é um ventilador ? Então vento nele. hehehe !

Mas se existem "drawbacks", as vantagens são evidentes, pois a seção de equalização separada por canais é um grande benefício, já que permite acertar o timbre para as duas condições, que normalmente necessitam setagens diferentes. Da mesma forma o FX Loop Serial ou Paralelo, à escolha do freguês, é extremamente útil para quem possui um Chorus sem controle de mix do sinal limpo com o do efeito, por exemplo.

O fato de produzir volume excessivo é contrabalaçado pela presença de um master volume, que possibilita minimizar as reclamações da vizinhança. hehehe

O único detalhe que parece ter passado despercebido, foi a menção de que a versão 1x12 é equipada com um Celestion Heritage de 16 Ohms. Inobstante a qualidade do falante, a reposição é um tanto mais complicada e onerosa que a de speakers de 8 ohms.

No mais, é só alegria, pois ele devora sons de humbuckers e singles com igual apetite !

Quanto a sua dúvida, Barber Direct Drive, Blues Driver Keeley Phat Mod e TS 808 Keeley, posso botar minha colher.

Possuo os dois primeiros e o DD me parece melhor opção, mais ainda pelo fato de você também considerar o TS 808. O DD é mais TS que o Blues Driver.

Quanto ao trabalho de Robert Keeley, dá para dizer que é de excepcional qualidade, sendo assim, o TS 808 Keeley pode ser uma bela opção.

Mas são concepções diferentes, pois o DD e o TS - 808 são de uma turma focada nos médios, com agudos comportados, enquanto o Blues Driver, apesar da excepcional responsividade à força aplicada na palhetada, me soa um tanto ardido e áspero, especialmente com singles.

Se tiver a oportunidade, procure testar o Barber Small Fry, não possui tanto drive quanto o DD mas é um pedal pleno de recursos, que lhe permite atuar, inclusive, na compressão. É um excepcional "gadget".

Ainda, nunca esqueça do Xotic AC Booster. Outro TS Like com as deficiências do clássico japonês corrigidas.

Finalmente... Não desconsidere um pedal chamado Blue Boy De Luxe, da MI Audio. Esta pequena maravilha australiana é um Super...Hyper...TS, com todos os controles que um guitarrista pode necessitar. Este eu ainda vou ter... heheheh

T+

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