Preciso desesperadamente de ajuda. Perdi meus agudos!

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    metaLiz
    Veterano
    # abr/08


    Gente, preciso muito de uns conselhos, estou desesperada. Vou contar rapidamente minha estória pra vcs entenderem o drama.
    Estou no canto erudito há três anos. Minha voz sempre foi classificada como soprano coloratura. E realmente as notas agudas sempre foram o meu forte:quanto mais eu subia, mais as notas ficavam brilhantes e fortes, mesmo quando eu mal tinha técnica. Todo mundo comentava que eu tinha agudos raros e que a extensão da minha voz era muito grande. Só precisava ser treinada.
    Porém eu tinha um problema em cantar a região média, e fiquei um ano inteiro só trabalhando essa parte, sem explorar nenhuma nota acima de um mi 4.
    O mal é que justamente agora que eu melhorei a região média não consigo mais cantar notas agudas! Minha extensão sumiu! Não sei o que está acontecendo, é uma loucura... Parece que meu corpo "esqueceu" como faz (e isso já tem mais de um ano!), a voz trava, a garganta dói, a voz fica estrangulada... Tenho que fazer um esforço enorme pra conseguir notas que nem são tão agudas assim e que antes eu fazia brincando! E depois do estudo eu sempre fico rouca, cansada e muito frustrada.
    Será que eu perdi meus agudos? Sempre canto prestando atenção ao apoio, ao palato... Onde posso estar errando?
    =_(

    Fellipe Quirino
    Veterano
    # abr/08
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    quantos anos vc tem?

    Gansinho
    Veterano
    # abr/08
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    Espere e já já o Cantante vem aqui e te explica tudo certinho.

    shoyoninja
    Veterano
    # abr/08
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    fica rouca com o estudo??

    Tem algo muito errado ai...

    metaLiz
    Veterano
    # abr/08
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    Tenho 26. Já mudei de voz há muito tempo né...

    Pois é, eu sei que a rouquidão é um péssimo sinal. Mas não consigo evitar.

    Esse problema está me deixando tão frustrada e insegura com relação á minha voz que até medo de palco, um problema meu que já estava relativamente superado, está voltando com tudo.

    Socorro!.. =_(

    membro
    Veterano
    Prêmio FCC 2007
    # abr/08 · Editado por: membro
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    metaLiz

    Acho que não dá para fazer uma análise com base nessas informações apenas. Para mim nada faz sentido.
    Imagino que alguém que já estude há três anos tem todas essas questões abaixo bem definidas:
    - Tem um(a) professor(a) totalmente competente e que não tem nenhuma dúvida quanto ao trabalho que está sendo feito.
    - Com base nas queixas já tenha consultado o otorrino para ter certeza se não tem nenhum problema físico.
    - O conceito de "emissão alta" já esteja absorvido.

    Depois:
    - Que idade vc tem? 26, ok já respondeu.
    - Porque tanta preocupação com super-agudos, coisas aliás que mesmo que se tenha não se deve ficar fazendo a toda hora.
    - O trabalho correto para se formar uma voz é exatamente resolver a região média, por isso o repertório de árias antigas em primeiro lugar, e somente depois se preocupar com os agudos que devem vir naturalmente. Se a região média está resolvida, a execução dos agudos é consequência.
    - Por experiência própria e pelo que se observa, quando se é bem jovem o corpo suporta, mesmo que vc faça errado, aos 20 e poucos vc faz na marra, mas se isso não estiver bem fundamentado, embasado, chega uma hora que simplesmente vc não consegue mais fazer e isso num prazo pequeno. Um ou dois anos forçando já fazem um belo estrago.
    - Por último quando leio e fiquei um ano inteiro só trabalhando essa parte, sem explorar nenhuma nota acima de um mi 4., também não faz sentido, porque apesar de pegar um repertório de região média, vc não fica sem fazer os vocalises.
    - Só posso pensar que vc ficou trabalhando esse tempo todo no registro de peito e acabou mudando o seu foco para uma região mais baixa e pior...forçando uma voz que não a sua.

    Explique melhor pra gente poder entender.

    metaLiz
    Veterano
    # abr/08 · Editado por: metaLiz
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    Vou tentar explicar melhor então.

    Quanto às suas questões:
    "- Tem um(a) professor(a) totalmente competente e que não tem nenhuma dúvida quanto ao trabalho que está sendo feito."
    Troquei duas vezes de professor durante os meus estudos. O anterior foi o que concentrou o meu estudo só na região média, e não, ele não trabalhava os agudos nem nos vocalizes (o que eu achava muito estranho). O meu professor atual tenta explorar toda a minha extensão pois o nível que estou exige um repertório mais pesado que eu não estou dando conta de fazer. E nele não se inclui notas superagudas, mas agudos que qualquer soprano deveria ser capaz de fazer. A técnica desse é totalmente diferente da técnica do outro o que me deixa confusa.

    "- Com base nas queixas já tenha consultado o otorrino para ter certeza se não tem nenhum problema físico."
    Já consultei, sim. Tive fenda mas tratei. Sei que tenho uma certa assimetria na região das pregas vocais (não exatamente nelas, acima) mas dois fonos já me garantiram que isso não me impede de cantar. Minha voz na época era soprosa em toda a extensão. Hoje ela é pura no médio e vai ficando soprosa à medida que eu vou acima de um dó 4. Marquei uma consulta esses dias e levei meus exames anteriores. O médico pediu uma tal videoestroboscopia para apurar melhor, mas acabei descobrindo que não tem onde fazer esse exame na minha cidade.

    "- O conceito de "emissão alta" já esteja absorvido. "
    Nunca tive a menor dificuldade em cantar agudos, mesmo quando estava com uma fenda. É como eu disse anteriormente, parece que meu corpo "esqueceu" como faz, e mesmo aplicando as técnicas que aprendi até hj não consigo mais fazer. O corpo não responde, entende?

    "- O trabalho correto para se formar uma voz é exatamente resolver a região média, por isso o repertório de árias antigas em primeiro lugar, e somente depois se preocupar com os agudos que devem vir naturalmente. Se a região média está resolvida, a execução dos agudos é consequência."
    Concordo, e por isso a minha confusão é maior. Não entendo porque comigo essa lógica não está funcionando, ainda mais que quando eu resolvi uma dificuldade, acabei perdendo a única coisa que antes fazia bem.

    (As outras questões já respondi no meio do texto)

    "- Só posso pensar que vc ficou trabalhando esse tempo todo no registro de peito e acabou mudando o seu foco para uma região mais baixa e pior...forçando uma voz que não a sua."
    Antes do canto erudito eu estudei um pouco do popular. Nessa época eu só cantava com voz de peito, e quando fui pro erudito a voz quebrava pq como eu não tinha graves, tentava fazê-los com a voz de peito. Mas resolvi esse problema nessa época que falei que estudei só a região média.
    Mas eu sinto que minha voz falada está estranha, não me reconheço mais com ela há muito tempo. Eu não fumo, não bebo, não grito... Mas ela me soa grave demais, gutural demais. E seu eu tento "ajustá-la", sinto que não estou sendo natural.

    Pra completar a tragédia eu estou com um repertório pesado (obrigatório ao meu nível) que se eu não der conta de fazer perco a vaga na escola, que é pública. Se cantar não fosse o meu grande sonho eu até torceria por isso, pois o meu emocional está sendo muito prejudicado.

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    Veterano
    Prêmio FCC 2007
    # abr/08 · Editado por: membro
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    metaLiz

    Olha, sinceramente com base no que você relata a única coisa que me vem em mente é que o seu problema é exclusivamente de técnica.

    Uma coisa que não perguntei foi sobre problemas de estômago - muita azia - refluxo - hérnia de hiato, etc, que tb causam esse tipo de problema na voz.

    "- O conceito de "emissão alta" já esteja absorvido. "
    Nunca tive a menor dificuldade em cantar agudos, mesmo quando estava com uma fenda. É como eu disse anteriormente, parece que meu corpo "esqueceu" como faz, e mesmo aplicando as técnicas que aprendi até hj não consigo mais fazer. O corpo não responde, entende?


    Não me referi a cantar notas altas e sim "emissão alta", mesmo nos graves. Conceito básico para quem faz canto, seja lírico ou não.


    Vc diz que já teve fenda. Eu também já tive, mas quando estudava de maneira inadequada com um professor medíocre.

    Pra completar a tragédia eu estou com um repertório pesado (obrigatório ao meu nível) que se eu não der conta de fazer perco a vaga na escola, que é pública.

    Acho curioso esse tipo de coisa, porque quer dizer então que se um cantor tem problemas de voz, ou está com alguma dificuldade , que cante na marra ou então se mate ou caia fora? Isso não tem a menor lógica para mim. Estragar a voz a troco de que? Realmente não vale a pena.

    a técnica desse é totalmente diferente da técnica do outro o que me deixa confusa.

    Pois é. Aí é que mora o perigo. Como pode ser assim tão diferente?
    Eu sou suspeito pra falar mas só confio na técnica italiana.
    Não sei não, mas de repente vc deveria procurar alguma PROFESSORA com o mesmo tipo de voz que a sua, de preferência bem conhecida e mostrar a voz para ela, tirar dúvidas técnicas, etc.
    Se não tem aonde vc mora, (se fosse próximo a Curitiba eu indicaria a Neyde Thomas), vá para a cidade mais próxima, nem que não seja assim tão próxima, e mostre a sua voz para ela, nem que seja ao menos uma ou duas vezes.

    Com a sua idade ainda dá tempo de consertar as coisas.

    metaLiz
    Veterano
    # abr/08
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    Olha, sinceramente com base no que você relata a única coisa que me vem em mente é que o seu problema é exclusivamente de técnica.

    É a mesma opinião do meu professor. E vai ver vocês estão certos, sei lá. O que me deixa passada é a dificuldade, o parto que está sendo ter que reaprender algo que eu já fazia com os pés nas costas, e que, acho, deveria ser capaz de realizar mesmo que de forma capenga.

    Uma coisa que não perguntei foi sobre problemas de estômago - muita azia - refluxo - hérnia de hiato, etc, que tb causam esse tipo de problema na voz.

    Sim, eu costumo ter muita azia e refluxo. E de uns dias pra cá tenho sentido, frequentemente, uma sensação de "bola na garganta".

    Não me referi a cantar notas altas e sim "emissão alta", mesmo nos graves. Conceito básico para quem faz canto, seja lírico ou não.

    Eu compreendi sua questão e a emissão está correta, até onde eu sei, pelo menos na região média-grave. Mas o problema é a enorme dificuldade de manter a qualidade vocal à medida que vou em direção aos agudos. Às vezes as notas até saem, mas saem muito "mirradas", sem harmônicos e sem volume. E ficam rapidamente soprosas.

    Acho curioso esse tipo de coisa, porque quer dizer então que se um cantor tem problemas de voz, ou está com alguma dificuldade , que cante na marra ou então se mate ou caia fora? Isso não tem a menor lógica para mim. Estragar a voz a troco de que? Realmente não vale a pena.
    Posso imaginar como soa a você esse tipo de situação. Eu não quero estragar minha voz, quero aprender. Sei que tenho potencial. Não estou satisfeita de me ver submetida a tudo isso. Se eu tiver que sair da escola, sairei, mas jamais desistirei do canto.

    Pois é. Aí é que mora o perigo. Como pode ser assim tão diferente?
    Sim, era muito diferente. Olha pra vc ter uma noção, eu já tive professores (no caso, de popular), que falavam q eu tinha que jogar a voz no queixo, que o apoio era pra fora e até pra baixo, e que eu tinha que me sentir como se fosse defecar. O que tem de "técnica" furada por aí... Vc nem pode imaginar.

    Com a sua idade ainda dá tempo de consertar as coisas.

    Espero que sim. E espero conseguir compreender o que ocorre comigo. Como dizem por aí, é "Deus na causa", rs.

    membro
    Veterano
    Prêmio FCC 2007
    # abr/08 · Editado por: membro
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    Sim, eu costumo ter muita azia e refluxo. E de uns dias pra cá tenho sentido, frequentemente, uma sensação de "bola na garganta".

    Vou lhe dizer uma coisa. Eu passei por cirurgia de hérnia de hiato e posso afirmar com 100% de certeza que muito do que vc relata bate perfeitamente com os "sintomas" que eu apresentava na voz.
    A voz ficou mais pesada, perdi meus agudos, sentia como se alguém estivesse apertando o meu pescoço o dia todo, azia o tempo todo e até a língua queimou. Imagine tudo isso na garganta o estrago. Chegou a um ponto em que eu simplesmente não conseguia mais cantar nada sem quebrar a voz o tempo todo.

    Fui no otorrino e me lamentei pra ele. Ele perguntou: Tem muita azia? - Falei: Sim - Ele: BINGO! Vc tem refluxo e está com tudo isso aí inflamado, queimado e ferrado.

    Parte boa - tem conserto e nem sempre cirúrgico. Todos aqueles cuidados de não comer e ir deitar - não comer determinados alimentos e inclinar a cama para dormir, ajudam.
    Parte ruim - demora a sarar, mesmo com remédio, o efeito de tanto tempo de ácido queimando demora a passar.

    Bom. Eu se fosse vc não perderia mais nenhum segundo e iria imediatamente no gastro e marcava uma endoscopia (faça com sedação viu) pra ver o tamanho da encrenca. Se não for caso cirúrgico, ele deve te dar um desses remédios bem conhecidos que controlam a acidez.
    Bom, com um comprimido desses pela manhã a azia já era. Mas tem mesmo que fazer o exame pra descartar outras coisas.

    Te digo que não tem quem cante direito com esse problema, MESMO. Muita gente acha que não tem nada a ver, mas é simplesmente mortal pra voz se vc tiver refluxo.

    Pegue seu plano de saúde, ponha debaixo do braço e pode ir se tratar, porque senão não tem professor, técnica ou qualquer coisa que resolva.

    :c) Boa batalha!

    Um texto para ler:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Refluxo_gastroesof%C3%A1gico

    metaLiz
    Veterano
    # abr/08
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    Hérnia de hiato... Puxa, nunca tinha nem ouvido falar nisso.

    Nossa, será que é isso mesmo? Ai, que medo meu Deus! Tomara que não...
    Bem, mas seja lá como for, se como você disse, tem conserto... Então ok, eu encaro. Semana que vem eu marcarei a tal consulta. O que não dá mais é pra viver desse jeito, cantando como se a minha voz não me pertencesse mais.

    Obrigada Cantante pelos valiosos conselhos. Vou seguir à risca. ^^

    Um grande abraço!

    membro
    Veterano
    Prêmio FCC 2007
    # abr/08
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    metaLiz

    Tomara que pelo menos vc encontre a razão do seu problema nessa consulta.
    Melhor é saber e poder tratar.

    Boa sorte!

    :c)

    lieerafa
    Veterano
    # abr/08
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    metaLiz

    Bom, se continuar assim deve trocar de professor e terá de fazer exercícios para alargamento de extensão.
    Mas infelizmente não é única a passar por isso. Sempre que alguém canta muito alto os professores ao invés de ensinarem os alunos a cantar alto e afinado ficam fazendo ele "engrossarem" a voz, para ficar menos chato e com isso acabam-se perdendo os agudos. Isso aconteceu com várias pessoas inclusive famosas

    Celine Amber (acho que é assim que se escreve), uma das grandes sopranos brasileiras, no inicio de carreira, sem ter nenhuma técnica possuía extensão descomunal e uma sustentação incrível das notas, porém quando foi fazer aulas (com professor errado) acabou perdendo boa parte de sua voz e grandes trabalhos em decorrência disso; daí trocou de professor e alargou novamente a extensão, porém a voz nunca mais voltou a ser como era, os agudos voltaram só que mais pesados. O que antes fazia naturalmente passou a fazer com técnica e dificuldade e mais peso na voz, de soprano ligeiro passou para Dramática. (E dizem que ela teria sido ainda mais brilhante, do que foi, se tivesse mantido a voz inicial).

    E também com a Wanessa Camargo, spinto soprano ou mezzo, não me lembro bem. Em sua festa de quinze anos fez uma surpresa para o pai e cantou All by Myself, toda desafinada e sem técnica (horrível mesmo), porém no final com uma nota altíssima. E hoje depois que "virou" cantora e fez aulas de canto a voz ficou mais forte, ai foi cantar "Como nossos Pais" da Ellis Regina e não deu conta de fazer o agudo do final, em resumo a voz melhorou bastante mas os agudões se foram. (Talvez no lírico ainda os tenha, pois deu uma palhinha no Programa do Tom Cavalcanti e foi ótima.)

    samadello
    Veterano
    # mai/08
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    gostaria de saber como fazer pra cantar notas agudíssimas com segurança e beleza!

    membro
    Veterano
    Prêmio FCC 2007
    # mai/08
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    samadello

    Aula.

    Marcelo R3
    Membro Novato
    # ago/18
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    Prezada metaLiz, bom dia!
    Estou te escrevendo porque estou tendo um problema muitíssimo parecido com o que você relatou neste fórum. Sou tenor, mas não consigo mais cantar os agudos que eu cantava com total facilidade anteriormente. Hoje, se tento cantá-los, não consigo alcança-los, ou saem com muita soprosidade. E já faz um ano e meio que estou tendo esse problema. Sinto que minha voz está diferente. Fiz todos os exames com o otorrino, mas, nos exames, as pregas vocais aparece intactas. Fiz fonolaudiologia, tomei os remédios indicados pelo otorrino, etc.
    E também não tenho problema de refluxo gastroesofágico.
    Gostaria de saber se você conseguiu resolver seu problema, e como conseguiu resolvê-lo, pois talvez possa me ajudar. Está sendo uma verdadeira tortura não conseguir cantar por todo esse tempo.
    Fico no aguardo de sua resposta e, desde já, agradeço sua atenção!

    Leandro Rigon
    Veterano
    # nov/18
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    Prezado Marcelo R3
    Esse tópico foi escrito em abril/2008 e a última resposta foi em maio/2008. Provavelmente esse povo ai já tomou chá de sumiço. Acho que eu sou um dos poucos que está durando aqui.
    Quanto ao seu problema, só existe uma solução: técnica vocal.
    Somente que canta com técnica preserva a voz tem longevidade. Quem não tem se estrepa.
    Dos Populares dá pra comparar Gal Costa x Cauby Peixoto.
    Cauby tinha extremo cuidado e a voz nunca se desgastou.
    A Gal teve um problema vocal.
    Olha o que ela mesmo diz, que nunca fez aula de canto:
    https://globoplay.globo.com/v/4304087/
    Mas teve sim problemas vocais no passado:
    http://www.virgula.com.br/musica/rouquidao-de-gal-costa-gera-tensao-em -show-de-estreia-da-turne-recanto-em-sp/
    Outro bobo é o Zezé di Camargo que já precisou fazer 2 cirurgias nas pregas vocais por não entender bolhufas de técnica.
    http://radioatlanta.com.br/noticias/entenda-o-que-esta-acontecendo-com -a-voz-de-zeze-di-camargo/
    Há cantores que não tiveram problemas de técnica vocal, mas ao ouvi-los na juventude e na velhice é perceptível o declínio. Angela Maria, Sidney Magal, Carlos José, Wanderleia,

    Cantar com técnica, e ao adquiri-la não forçar a voz é a unica forma que vejo de longevidade sem desgaste (Cauby, Pavarotti, Joan Sutherland, etc)

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