Sathos K. Veterano |
# abr/10
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Acho que vocês acabam esquecendo aquela coisa que se aprende bem no começo, "A música é a arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante ao som.", não interessa se é em improviso ou em composição(tanto que composição é um improviso anotado), agora alguem fala que nota decorada não tem feeling? Ta cheio de nego porai que ta improvisando e não desperta sentimento nenhum, fica uma coisa vazia, do mesmo jeito que tem músicas erúditas que também não dispertam. Tanto é que gosto é relativo, tem pessoas que sentem mais sentimentos ouvindo música erudita que pessoas improvisando ou vice-versa. Parece que virou moda o improviso no palco e quem não improvisa ali na hora acaba sendo antiquado, não preciso saber improvisar ali na hora, eu posso ser um cara que de imediato não improviso bem, mas na calma, ali no conforto de um caderno de partitura eu consiga montar uma bela melodia só ouvindo os improvisos da minha mente, esse cara, alguém vai desmerecer a música do cara só porque ele é um cara que não funciona bem a pressão? Tem pessoas que improvisam bem ali na hora, tem pessoas que preferem improvisar num papel, tem pessoas que improvisão em cima de outra música editando ela, tanto faz, contanto que desperte algum sentimento no ouvinte, chamar músico erudito de robo num sentido técnico até que é válido, mas quantos deles só pela expressão não passam um sentimento? Então parem com essa de "ah, improvisa ai" o cara n improvisa e é taxado de robô. O que é válido afinal, a sua velocidade de resposta num improvisar, ali na hora, ou o resultado, algo que desperte algo? Tem vários meio de se expressar mesmo na música, então parem com essa...
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