white metal

Autor Mensagem
loftbruno
Veterano
# mai/05 · Editado por: loftbruno


Que me perdoem ateus, humanistas e cépticos em geral, mas cada vez que reflito sobre a magnificência e a inefabilidade da música, chego a conclusão de que sua criação não pode ser atribuída ao homem, e sim a Deus, cuja magnificência e inefabilidade são - guardadas as devidas proporções - coerentes com as propriedades da música. Assim como o próprio Deus, a música, em seu estado tangível, é indefinível por meio de meras palavras ou formulações eloqüentes. A propósito, até mesmo a palavra "arte", comumente utilizada para englobar a música, não pode expressar sua inexpressável significação sensorial é intrigante constatar como esta palavra ("arte") e outras definições dadas à música costumam produzir idéias falsas e limitadas a respeito da mesma. A música, em mais uma semelhança com o divino, não é palpável nem visível, mas somente sensível, o que a difere de tudo aquilo que é notoriamente conhecido como arte. O homem não consegue conceber tal dimensão divina e, armado de sua "onipotência tecnológico-intelectual, tenta racionalizar a música (manifestada nos diferentes estilos musicais), rotulá-la (os estilos) e encaixa-la dentro de moldes, como se a música tivesse uma forma geométrica, fixa e definida. Não tenhais dúvidas de que enquadrar a música dentro de uma definição fria e interpretá-la e condiciona-la segundo esta definição, é o mesmo que desprezar sua incomensurabilidade e a grandeza de sua influência. Pois, para a perplexidade de muitos, música não se define, se sente; individualmente e subjetivamente.

Minhas palavras iniciais deixam claro que, neste ensaio, não pretendo definir a música (apenas a analisarei no intuito de iluminar nossa compreensão sobre ela e desmistificar muita coisa relativa à mesma), mesmo porque muitos - sem sucesso obviamente - já elaboraram estudos tentando defini-la e teoriza-la, produzindo, como deixei transparecer, idéias errôneas e limitadas sobre ela, as quais tentarei desmascarar no decorrer deste ensaio. Meu propósito, no empreendimento deste trabalho, consiste em analisar, relacionar e contextualizar os objetos de estudo propostos - música, cristianismo e White Metal, nesta ordem - analisando-os separadamente e, por fim, conectando-os de forma de que "o todo" possa ser funcionalmente compreendido. Destaco que o objetivo final e motivador deste ensaio diz respeito ao White Metal, mas, justamente por representar a fusão da música (rock) com o cristianismo, a compreensão sólida do White não pode ser dissociada de uma compreensão igualmente sólida da música e do cristianismo. Neste intuito, intercalarei reflexões, considerações, constatações, refutações, citações - que nortearão o curso deste ensaio - mas, principalmente, levantarei fatos verídicos que legitimem minhas argumentações.

Provável é que os dois primeiros capítulos, nos quais tem lugar de destaque uma análise filosófico-teórica da música, não serão de leitura agradável, mas são essenciais, porquanto constituem o cerne da minha proposta ideológica neste ensaio. Aliás, é da maior importância ressalvar que tal proposta ideológica está fundamentada em uma perspectiva integralmente cristã - o que não implica em parcialidade - por meio da qual pretendo dissertar criticamente e com a qual anseio chegar a conclusões concisas e coerentes, que possam ajudar a elucidar boa parte das dúvidas e questões pertinentes ao tema deste ensaio.


estilo de música medieval, com influências divinas, muito bom, recomendo, eh bom para a mente e o coração. quem naum escutou que escute, vai uma dica, ETERNA, uma banda do estilo.para quem jah escutou post. seu comentário sobre tal estilo.
valew.

Wesleywolf
Veterano
# mai/05
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loftbruno
Do eterna nao tenho nada, mas conheço mortification, God Shape Void é uma musica fudidassa, além é claro das nacionais mais conhecidas, tipo Oficina g3, resgate, metal nobre!!!!! Vou baixar algo do eterna agora mesmo!!

Stronb
Veterano
# mai/05
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loftbruno
com influências divinas
huahuahuauhauha como assim?

The Splinters
Veterano
# mai/05
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loftbruno
Epiphany apavoraaaaaaa!!!
Sou fãzoca da banda. Mas para falar a verdade, tá muito mais pra som do inferno, do que pra sons toscos como o do O G3... O_o

Oficina g3
Eu não acho legal... :\

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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White Metal!? Putz! Ainda tem esse??
Qual eh a diferença en ter esse e os outros??? Sim, pq Metal eh diferent de New Metal, q eh diferent de Heavy Metal, q eh diferent de Metal Melódico, q eh diferent de Gothic Metal, q eh diferent de White Metal, q eh diferent de Black Metal, q eh diferent de Trash Metal, q eh diferent de Death Metal! Fla sério!! Oq + falta inventar?? [Tentei colocar na ordem por "peso", tah certo assim??]
P/ mim eh praticament a msm coisa, axo q a diferença maior eh q uns são satânicos e outros ñ!

John Johns
Veterano
# mai/05
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A mais famosa é Stryper, que eu achei um coco.

John Johns
Veterano
# mai/05
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BLACK FAIRY

Metal: Um Hard mais pesado
New Metal: uma bosta
Heavy Metal: uma bosta
Metal Melodico: uma bosta
Gothic MEtal: uma bosta
White MEtal: Heavy metal cristão
Black metal: é um thrash mais pesado satanico. Uma bosta
Thrash Metal: Metal de verdade. Mto bom, um execelente estilo, só perde pra Progressivio
Death Metal: uma bosta

capiti?

The Splinters
Veterano
# mai/05
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John Johns
Escute Epiphany. Essa eh boa!






Quem quiser entra no site da banda...

The Splinters
Veterano
# mai/05
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John Johns
Tsc, tsc...

John Johns
Veterano
# mai/05
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The Splinters

Preconceito é minha dádiva

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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John Johns

OK! A sua opinião eu entendi, mas e os estilos, na real, são como???

loftbruno
Veterano
# mai/05
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vou escrever os capítulos

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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John Johns
Preconceito é minha dádiva

Puta merda! Q bosta vc escreveu!

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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loftbruno

O q foi q baixou em vc??? Escreveu bem viu??!

John Johns
Veterano
# mai/05
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BLACK FAIRY

ahahahahahahahahaha

Preconceito, pra mim, é o conceito que já sei mais nao tou nem ai. Vai dizer que vc gosta de Gays?

loftbruno
Veterano
# mai/05
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Notório é que, dentre todas as artes, a música (daqui em diante me referirei à música como arte, mas que se lembre dos perigos de tal definição), além de ser a mais elevada potencialmente (a que mais pode se aproxima de Deus), é também a mais ambígua - incognoscível e reveladora, tangível e distante - e esta é uma das razões que a tornam a mais atraente e enigmática das artes. Deve-se entender por música não somente uma sucessão de sons, ritmos e notas, combinados entre si. É ingenuidade restringi-la aos formais aspectos audíveis. Qualquer ser humano, naturalmente dotado de alguma sensibilidade musical, está ciente do magnetismo que ela exerce. Logo, a conotação e implicação desta arte são, com certeza, muito mais amplas do que a teoria e a musicologia clássica costumam ensinar, na medida que ela é o veículo mais supremo para a manifestação, introdução e exteriorização de emoções. A música, diferentemente de outros meios difusores, age na esfera dos sentimentos e a isto se deve sua propriedade de fascinar e, conseqüentemente, sensibilizar profundamente os seres humanos. O trajeto completo que a música percorre no homem é ainda desconhecido, mas pode-se afirmar que seu destino final é o mais íntimo e profundo da existência humana.

Neste ponto, já urge evidenciar as duas facetas primárias constitutivas da música: a música propriamente dita (a faceta estritamente musical da música; melodia, ritmo e harmonia) e a música objetivamente ideológica (a faceta explicitamente ideológica da música; o conteúdo ideológico objetivo nela presente). Reconhecer o campo de influência destas facetas, a relação existente entre elas e até que ponto elas se misturam talvez seja das tarefas mais exploradas e menos equacionadas no estudo da música e, por isso mesmo, terá lugar de grande destaque neste ensaio. Nestes primeiros parágrafos, me concentrarei mais na música propriamente dita. No entanto, é em torno do conteúdo ideológico objetivo da música que este ensaio desenrolar-se-á. Este conteúdo ideológico objetivo é manifestado naquilo que chamarei de mensagens objetivas da música, dentre as quais podemos citar a postura dos músicos (muitas vezes a conduta de um músico transmite uma mensagem mais convincente e influenciadora do que a sua própria música), as declarações dos ídolos musicais (quem não se lembra de Lennon dizendo que os Beatles eram mais famosos do que Cristo?), os aspectos visuais (hoje em dia o músico ou a banda dispõe de grande parafernália tecnológico-promocional que permite associar à sua música várias imagens, da contra-capa do cd ao show), o contexto no qual a música é produzida e executada...

The Splinters
Veterano
# mai/05
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John Johns
hehehe! Notei, neh? hehe

John Johns
Veterano
# mai/05
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The Splinters

Influencias do mestre urubu. Ele é o cara

Wesleywolf
Veterano
# mai/05 · Editado por: Wesleywolf
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John Johns
Pq vc nao se atreveu a chamar o white metal de bosta tambem??? Tem medo de ir para o Inferno??? NAo que eu ache o white um merda, pelo contrario certas bandas white humilham varias outras que pregam o "oposto"!!!! Engraçado, vc defendeu o progressivo e criticou o heavy tradiocional e o melodico, que bandas progressivas tu curte??, acho que vc nao é suscetivel a mudanças nao é mesmo?????

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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John Johns

Naum, eu gosto d homens!! Mas naum tenho nada a ver c/ a vida do kra q eh gay, naum eh culpa minha se ele quer dá uma queimada!

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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Wesleywolf

Leu o mail d hj??

loftbruno
Veterano
# mai/05
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século XX representa o maior divisor de águas em toda história da humanidade. Tudo o que diz respeito à tecnologia, cultura, ciência, arte, padrões e valores foi intensamente revolucionado. Intrigante é constatar que a música esteve intrinsecamente relacionada com grande parte destas transformações. Nesta arte, por sinal, a revolução foi tão densa e profunda que, em mais de 5000 anos de história concreta de música, não houve precedentes para a proliferação de estilos musicais e a massificação destes como no século 20. É bem verdade que as raízes da música surgida neste século tão inovador remontam ao século XV, no qual a música da cultura escrava da África Ocidental foi eventualmente levada para as Índias Ocidentais e ao Sul do que hoje é os Estados Unidos. Os instrumentos primitivos utilizados em tal música, feitos rudimentarmente, foram, posteriormente e gradativamente, substituídos pelo clarinete, trompete, trombone e, principalmente no século XX, pelo piano, violão, banjo, contra-baixo e bateria, assim formando a chamada "secção de ritmo". Por volta de 1865, data da abolição da escravatura norte-americana, os negros começaram a criar os fundamentos daquilo que se ramificaria em estilos diversos, dentre os quais estão o blues, o R&B, o rag-time, o gospel e o jazz. Contudo, somente no século XX tais estilos musicais tomariam forma definitiva e se se popularizariam.

Logo nas primeiras décadas do século que começava, os negros americanos manifestavam todo seu talento e dinamismo - ao mesmo tempo em que externavam todo seus anseios e mazelas - principalmente através do Jazz e do Blues. Por serem estes dois estilos musicais os precursores diretos de toda efervescência e pluralização subseqüentes no mundo da música, deve-se ressaltar sua conotação religiosa: embora não se possa negar que as origens tanto do blues quanto do jazz tenham relação com os negros cristãos, são evidentes a herança e influência da cultura afro; tal cultura contribuiu para o fato de que, movidos pela crescente - mas ainda discreta - mentalidade hedonista da época, tanto o jazz quanto, principalmente, o blues, apregoavam, de forma ainda reservada, princípios antagônicos ao cristianismo, tais como a satisfação terrena, a promiscuidade (os poetas de blues diziam que "se o céu existisse, seria populado por dançarinas") e, mais rara e escassamente, até o ocultismo (é possível que Robert Johnson tenha usado o blues para fins ocultistas). Na realidade, apenas estava sendo criada a conjuntura propícia à ascensão do estilo musical mais impactante e revolucionário, o Rock"n"Roll, cuja freneticidade, ritmo e vigor eram características completamente inéditas ao universo musical. No palco do século 20, indubitavelmente, este estilo (e todas suas vertentes) se sobressaiu de forma incisiva e marcante, devido às grandiloqüentes proporções de sua influência em áreas muito abrangentes do que o campo musical.

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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loftbruno

Peraê véio, jah tah dando preguiça!!! Hehehe - D ond vc tah tirando essa rockgrafia??

loftbruno
Veterano
# mai/05
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O White Metal, designação atribuída a toda heavy music utilizada para adorar e pregar Cristo (o termo "White Metal" foi mais difundido no Brasil; no exterior costuma-se dizer simplesmente "Christian Metal"), surge para romper as barreiras criadas pela preconceituosa e egocêntrica ideologia anti-rock. Neste ponto, faz-se necessária uma indagação: como estava a música cristã antes da edificação da música contemporânea cristã, do rock cristão e do White Metal propriamente dito? Com exceção do gospel, a música cristã estava um tanto quanto imutável, estagnada e limitada! O universo musical de grande parte dos cristãos se restringia à "música de coral", cujo formato remonta à Idade Média. A mesma mentalidade já citada, preconceituosa e formatada, havia estabelecido a falácia de que somente a música sacra comportada poderia ser utilizada para o culto a Deus. O Rock, neste contexto, era considerado pela majoritária parcela dos cristãos como a música e o instrumento de Satanás; era defendida, de forma inflexível e radical, a impossibilidade de cristãos gostarem ou tocarem Rock. Entretanto, tal mentalidade, de restringir a adoração a determinados estilos musicais, além de ser um tanto quanto parcial e tendenciosa, não tem fundamento em toda a Bíblia cristã, agredindo um trecho específico das escrituras, uma vez que neste trecho (salmo 150) o rei Davi prega o louvor a Deus com todos os instrumentos musicais existentes em sua época (e conseqüentemente, inferimos que com todos os estilos musicais). Davi finaliza o salmo 150 proferindo: "todo ser que respira louve ao senhor". Fica patente que a adoração a Deus, genuína e verdadeira, é o que importa, fazendo com que os estilos musicais utilizados nesta adoração assumam um plano secundário. Isso apenas evidencia a discriminação e a incoerência que imperavam no meio cristão musical ao recriminar e execrar o rock enquanto estilo musical; no entanto, felizmente, este estado de estagnação músico-religioso começaria a ser alterado com o surgimento dos pioneiros artistas e bandas de rock gospel: Larry Norman, Paul Clark, Chuck Girard, Keith green, Petra, Rez Band, Agape, Love Song, Ressurection Band, 2nd chapter of acts... A ação de tais artistas e bandas criou, sem grande alarde ou repercussão, um movimento denominado "Christian rock" nas universidades americanas na década de 70, intensificando o processo de aceitação, expansão e popularização do rock cristão.

JESUS meu eterno rei.

loftbruno
Veterano
# mai/05
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BLACK FAIRY

tirei aii, de uma revista e de conhecimentos passados.

John Johns
Veterano
# mai/05
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Wesleywolf
Calma, cara

Eu disse que nao gostei do Stryper, mas eu sou cristão. Quais bandas de prog? Rush, Pink Floyd e Yes, sao alguns exemplos.

acho que vc é suscetivel a mudanças nao é mesmo?????

Suscetivel?

The Splinters
Veterano
# mai/05
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Sou Ateu, Graças à Deus!

The Splinters
Veterano
# mai/05
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:D:D:D:D:D:D

BLACK FAIRY
Veterano
# mai/05
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loftbruno

Do site ou da revista msm?? Pq eu tenho coragem d escrever isso td!! Viu o meu tópico sobre o CBJR no Faustão?? Axei q nunca ia acabá-lo!

John Johns
Veterano
# mai/05
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The Splinters

Eta piadinha ruim

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