Porcupine Tree - Deadwing

    Autor Mensagem
    Supertramp
    Veterano
    # mar/05 · Editado por: Supertramp


    Dae!

    Consegui pegar o novo álbum do Porcupine. Mesmo que sejam poucas as pessoas que curtam a banda vou fazer uma pequena resenha aqui heheh. Ao escutar pela primeira vez, me surpreendi várias vezes. Apesar de manter um pouco as guitarras pesadas a banda me surpreendeu muito na direção que tomou. É algo totalmente novo, não tem como comparar com qualquer outro álbum. A única característica herdada do In Absentia acho que foi as guitarras pois de resto não lembra quase nada.

    Pode-se perceber também que o novo baterista da banda está mais "sólido" e excerceu uma boa influência sobre a banda (Só para ver como a mudança de um baterista afetou bastante a banda, pode se perceber mais ainda na regravação que eles fizeram de Shesmovedon hehe). Sempre com batidas complexas e um pouco virtuosas porém nunca fugindo muito do objetivo da música e viradas muito boas.

    Os teclados dão um show de efeitos e é o que dá o clima todo da música, com névoas e suspense. Estão muitos bons apesar de não ter muitos solos do mesmo (que eu me lembre só 2)

    O baixo continua com os tradicionais riifs em certas músicas (o mais perceptível é Halo), com até um bom solo na primeira música do álbum (Deadwing).

    Diferente dos outros ele possui um clima diferente, os outros dão uma impressão mais "alegre" (In absentia, Lightbulb Sun e (principalmente) Stupid Dream) esse é mais Depressivo lembrando um pouco Pink Floyd, mas ao mesmo tempo não lembrando, pois não é Pink Floyd. É um estilo próprio da banda, com suas influencias, como Genesis, tu não percebe elas nas músicas porém tu consegue "senti-las" ahuhau (Acho que vocês entenderam)

    As músicas estão ligadas umas com as outras, só uma que eu me lembre não tem ligação com as outras.

    Pode-se fazer 2 divisões para o álbum, um são as "shots songs" e long songs", e a outra é primeira parte (da 1 à 4), e segunda parte (5 a 9)

    Antes de Tudo, algumas info do disco:

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    PORCUPINE TREE - Deadwing

    http://img219.exs.cx/img219/7864/front6rp.jpg

    (Eu achei a capa do disco um pouco fraca HAUhauhA Acho que poderia ser melhor, mas sei lá, só a minha opinião hehe)

    Track listing
    1. Deadwing (9:46)
    2. Shallow (4:17)
    3. Lazarus (4:18)
    4. Halo (4:38)
    5. Arriving Somewhere But Not Here (12:02)
    6. Mellotron Scratch (6:56)
    7. Open Car (3:46)
    8. The Start Of Something Beautiful (7:39)
    9. Glass Arm Shattering (6:12)

    Total Time: 59:34

    Line-up
    - Steven Wilson / guitar, radio, additional keyboards
    - Richard Barbieri / synthesizers
    - Colin Edwin / bass guitar
    - Gavin Harrison / drums

    Guest musicians:
    - Adrian Belew (KING CRIMSON) / vocals, guitars
    - Mikael Akerfeldt (OPETH) / vocals, guitars

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    Começando com a primeira música Deadwing (a título). Ela começa e termina com sons de um metrô, e um teclado que fica tocando quase a música toda. É um pouco repetitiva, mas muito boa. A impressão que tu dá é a de um ambiente semelhante a da capa, possui um solo de baixo muito bom, e um estranho solo do guitarra (do meio-final). É um pouco pesada, com guitarras em algumas partes bastantes pesadas, porém não mais que as do In Absentia. O vocal "obscuro" dá um suspense na música. 10 minutos de música muito bem aproveitados hehe

    Shallow começa com os sons de metrô de Deadwing (a música anterior). É a mais pesada do disco e uma das mais da banda (Strip The Soul, The Creator Has The Mastertap e Futile são as únicas mais pesadas). É a música pop do disco, por isso um inferior às outras (minha opinião). Tem riffs de guitarras e vocais marcantes, dá uma certa alegria ao disco já que o próprio disco em si é meio depressivo. Basicamente a música é um "4 chords" do Deadwing.

    Depois de Shallow vem Lazarus, a balada do disco ("Trains" do Deadwing). É uma música muito boa, com um piano muito bem elaborado e uma guitarra com slide bem trabalhada. Não possui solos mas tem um instrumental legal e pouco simples em relação as outras do disco(tirando o piano). Eu prefiro Trains a ela, mas não deixa de boa. tem 4 minutos de música, e termina mais uma vez com os sons de metrô, só que agora um trêm passando e...

    ...então dái começa Halo. Bastante psicodelia e vocais bem estranhos e parecendo "ruins" no início, isso é, até chegar ao refrão, aí minha opinião é o oposto. Tem um solo de guitarra Adrian Belew, o mais virtuoso tocado na banda hUHAUHUa. A música se baseia basicamente num riff de baixo, simples porém eficiente. Na minha opinião é a melhor das "Pops". Não se parece com nenhuma do In Absentia.

    Após então acabar "Halo" começa "Arriving Somewhere But Not Here". Música de 12 minutos, a melhor do disco e (na minha opinião) a melhor feita pela banda. Começa com uma psicodelia igual a de Russia on Ice no início. Não tenho palavras para descrever essa excelente música. Termina em fadeout (Milagre! As músicas da banda quase nunca terminam com Fadeout HAUHauh) com um lento e relaxante solo de guitarra, ao estilo de Gravity Eyelids (o som da guitarra), além dos vários que tem durante a música. Tem uma parte bastante pesada dando uma boa variação na música e assim depois um lindo e excelente solo de guitarra (pelo jeito de tocar acho que não é do Steve Wilson).
    Perfeito! É o que eu posso dizer sobre a música.

    Indo então para a segunda parte do disco, vamos para "Mellotron Scratch". Excelente música. Os vocais dão um show nela. Não é repetitiva, começa com uma sequencia de bateria e termina com baterias "acústicas". Tem um solinho pequeno de teclado e depois mais um solo de guitarra ao estilo de Gravity Eyelids, terminando assim com umas das melhores "harmonias" do vocal da banda e um tempo diferente da que a música seguiu (a música em si é 4/4 e no final muda para 6/4).

    "Open Car" é mais uma das "shorts songs", pesada, pequena e eficiente. Não tem solos mais um instrumental elaborado. Execelente riff de guitarra no inicio. Não tenho muito o que comentar. Está conectada com a música seginte:

    "The Start Of Something Beautiful". É outra grande obra do disco, muito bem elaborada, com solos e excelente baixo. Possui 7:39 de música, música bastante imprevisivel. O interessente é o som do baixo que é meio "eletrônico" nos versos, dando um clima mais forte para a música. Os teclados são perfeitos. Uma das grandes obras da banda, acho que só perde junto com "Mellotron Scratch" para a ""Arriving Somewhere But Not Here".

    Chegamos então então na última música do disco "Glass Arm Shattering", diferente das outras finalizações dos outros álbuns, essa termina com um clima mais relaxante. É uma música um pouco lenta, boa de ouvir a qualquer momento. Excelente para fechar com chave de ouro o disco hehe Muitos a consideram a melhor do disco, mas não acho que chega a ser a melhor. Ela foi colocada de última hora no álbum (e com uma boa razão) no lugar de Half-Light (a que está no single de Lazarus). Se for para compara-la com outra finalização de outro álbum, está mais próxima de Dark Matter

    Há também uma "bonus track" no álbum, que é um regravação da shesmovedon de Lightbulb Sun. Daí dá para ver o quanto a banda mudou o estilo. As duas versões são igualmente boas, o solo final vem com frases diferentes e o Steve Wilson usa wah-wah. (mais próximo da versão ao-vivio)

    Bom, o que eu posso falar é o que o álbum é muito diferente dos anteriores, que pode dividir e ao mesmo tempo unir fãs do "old porcupine tree" e "new porcupine tree" assim como também desapontar outros fãs. Recomendo a todos que querem ouvir algo progressivo novo. Apesar de muitos não considerarem prog o novo trabalho da banda, minha opinião é a oposta. Ainda mais, rotular não é de grande importância, o que importa é se você gostou dele ou não independente do rótulo =P
    Ficou toska a resenha mas espero que tenham gostado XD (isso é, se alguém leu XDD)

    SoldierOfFear
    Veterano
    # mar/05
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    down

    Stairway to heaven
    Veterano
    # mar/05
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    falling down...

    bulldog
    Veterano
    # mar/05
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    Cara, o In absentia é muito bom! Vou baixar esse aí agora.

    Tem um solo de guitarra Adrian Belew
    Maaaaassa, hein!

    bulldog
    Veterano
    # mar/05
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    Eu achei a capa do disco um pouco fraca
    Eu odeio a capa do In absentia. É meio deprimente.

    edusachini
    Veterano
    # mar/05
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    Supertramp
    Porcupine eh mto foda!
    Vo procurar ouvir pra dar minha opiniao tb.

    Sgt_Peppers
    Veterano
    # mar/05
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    Gostei do CD, mas ainda falta pra eles um cd que seja o "Divisor de Águas", como Aqualung pro Jethro, e Dark Side pro Pink Floyd...

    Progger58
    Veterano
    # ago/05
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    Tenho este disco "Deadwing" nas versões cd normal e DVD-Audio. Para quem tem um bom sistema HT 5.1 canais, este DVD-A é uma opção imperdível, pois a qualidade do audio multicanal ficou ainda um pouco melhor que o DVD-A do "In Absentia", que eu também tenho e que já é do garalho!!!

    Concordo que o novo disco está sensacional realmente. Nele o leque de variações ficou ainda mais extenso que nos discos anteriores, o que vem a ser um ponto forte para o Porcupine Tree, qual seja, a busca por novas sonoridades a cada disco, sem se acomodar às fórmulas já aprovadas por seu público.

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