Biografia - A enclopédia dos artistas.

    Autor Mensagem
    fudidaodaguitarra
    Veterano
    # abr/04


    Esse tópico é pro pessoal que tá afim d ler, postar ou comentar as biografias de alguns artistas. Vou começar com U2.

    A cidade era Dublin, Irlanda e o ano era 1976. O estudante e baterista, Larry Mullen Jr., interessado em encontrar músicos para formar uma banda, fixou um cartaz no colégio onde estudava. Após os contatos iniciais e alguns testes, estava formado o Feedback. A formação do grupo era: Adam Clayton, os irmãos Dick e Dave Evans, Peter Martin e Ivan McCormicke.

    Como é de praxe em bandas iniciantes, começam a tocar covers, que incluiam canções do Rolling Stones e outros hits da época. Em um dos ensaios, o garoto Paul Hewson foi conversar com os integrantes. A identificação entre as duas partes foi imediata e ele logo também entrou para o grupo. As mudanças que transformariam as vidas ocorreram logo depois: Dick e Peter deixam a banda, Dave, o guitarrista, adota o nome "The Edge" e Paul Hewson, que havia assumido os vocais, passa a ser conhecido como Bono Vox.

    Com essa formação, o Feedback se apresentou no concurso de novos talentos da escola. Apesar de conquistarem o público em pouco mais de 10 minutos, ficaram em segundo lugar. Os rapazes não ficaram desanimados com o resultado mas decidiram trocar o nome do grupo.

    E foi graças a Larry que tudo mudou: além de ser o baterista e idealizador da banda, trouxe o nome "U2" (que foi um avião utilizado pelos EUA na Segunda Guerra), sugerido por um amigo e ainda conseguiu o empresário, Paul McGuiness que trabalha com eles até hoje.

    Como já ensaiavam algumas composições próprias, o U2 gravou uma fita demo. McGuiness procurava alguma gravadora interessada, quando um jornalista inglês assistiu a uma apresentação do grupo. Fizeram contato com o mesmo, e logo conseguiram agendar alguns shows na Inglaterra.

    O saldo dessa mini excursão foi muito positivo e o primeiro EP, "U2 Three" é lançado em 1979. Surge o contrato com a Island e a gravação, em 1980, do álbum de estréia, intitulado "Boy". O sucesso "I Will Follow" chamou a atenção da mídia e o segundo disco é então lançado no ano seguinte. "October", de 1981, não trazia nenhum grande hit mas o U2 começava a aparecer na cena musical, recebendo muitas críticas favoráveis e a subir de posição nas paradas inglesas.

    O resto do mundo só foi conhecer a banda com o terceiro disco: "War" de 1983. Esse álbum fez do U2 uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. A postura politizada é assumida nas letras, em clássicos como "Sunday Bloody Sunday" e "New Years Day". Seguiu-se uma extensa turnê de divulgação, que resultou em "Under a Blood Red Sky", uma compilação de faixas ao vivo, gravadas durante o ano.

    Em 1984, lançam mais um trabalho, "The Unforgettable Fire". Apesar de não repetir o mesmo sucesso do anterior, esse álbum traz canções que marcaram a carreira do grupo, como "Pride (In The Name Of Love)", feita em homenagem ao líder negro norte-americano Martin Luther King.

    Nos anos seguintes, o U2 se apresentou em vários festivais e se manteve longe dos estúdios. Em 1985, saiu a colêtanea "Wide Awake In America" e só em 1987, foi lançado o novo disco de faixas inéditas, "The Joshua Tree". Esse período sem gravar parece que fez bem a banda, pois o álbum, considerado por muitos o melhor de todos, vendeu mais de 18 milhões de cópias. Sucessos como "With Or Without You" e "Where The Streets Have No Name" chegaram ao topo da parada de vários países.

    A turnê foi registrada no filme "Rattle And Hum", que acompanha uma trilha sonora de mesmo nome. Após todo esse sucesso, os integrantes do U2 resolvem fazer uma nova pausa e ficam alguns anos longe da música, descansando e refletindo sobre suas vidas.

    A tão esperada volta só ocorreu em 1991, com o disco que marcaria uma nova fase do grupo: "Achtung Baby". O som estava mais pop, influenciado pela música eletrônica e a balada "One" acabou se tornando o carro-chefe. A turnê de divulgação desse novo trabalho, batizada de "Zoo Tv", trazia uma incrível parafernália com telões, câmeras de video e muitos objetos espalhados pelo palco.

    Em 1993, a banda lança "Zooropa", prova de que essa nova fase veio pra ficar. As tendências eletrônicas estavam ainda mais explícitas e o álbum não foi muito bem aceito. Os fãs que já estavam preocupados com o rumo que a banda estava seguindo, perdem de vez as esperanças com o lançamento do novo single "Discotheque", em 1997. O álbum "Pop", que saiu logo depois, era uma simples continuação do que o U2 já vinha fazendo há alguns anos.

    Apesar do público praticamente ignorar o disco, a turnê "Popmart", tão escandalosa quanto a "Zoo Tv", foi um sucesso, pois todos queriam mesmo ver a banda tocando os sucessos da década de 80. Percebendo isso, em 1998, com o fim da turnê, lançaram a coletânea "The Best Of 1980-1990", com todos os hits que o público pedia nos shows.

    No final de 2000 saiu "All That You Can't Leave Behind". Com esse álbum, um nova esperança surge. O grupo deixa um pouco de lado as experimentações e exageros e se aproxima mais do estilo de som que marcou o início da carreira. A balada "Beautiful Day" é o principal destaque.

    Dois anos depois, chega "The Best Of 1990-2000", a continuação da primeira coletânea, de 1998, englobando agora a segunda década de sucessos do grupo.

    Comanche
    Veterano
    # abr/04
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    Bad Religion

    Parte 1 - A história de Gregory
    Gregory Graffin, líder, compositor, vocalista, e único membro da banda a participar de todas as gravações, nasceu em 1965, em Madison/Wisconsin. Algum tempo depois, com o divórcio de seus pais foi morar em Millwalkee.
    Com pouco mais que uma década de vida, Greg se muda com a família para San Francisco Valley em Los Angeles, sul da Califórnia, Graffin entra em contato com um mundo novo, totalmente diferente do que tinha visto até agora, e com o ímpeto dos jovens de sua idade aliado a um sentimento interno de busca às respostas que o inquietavam, fez com que absorvesse todas aquelas influências do ambiente em que vivia, ou seja, o fervilhante sul da Califórnia na segunda metade dos anos 70.
    Três anos mais tarde, já em 79, Greg conhece um programa de rádio "Rodney On The Rock" na rádio "KROQ", onde descobre bandas que faziam um tipo de música diferente que chamou sua atenção, com letras que expressavam toda a revolta daqueles jovens aos valores decadentes das sociedades americana, inglesa e mundial. Ele se identifica imediatamente com aquele movimento, passando a se manifestar como punk e se interessar por aquele estilo musical e suas ideologias.
    Um ano depois começa sua história no Bad Religion, como podem conferir na Parte 2. Alem líder da banda Bad Religion, Greg Graffin é Biólogo com especialização em Zoologia e mestrado em Geologia pela UCLA e está hoje terminando curso de PHD em Evolucão de Vertebrados pela Cornnel University. Greg Graffin já lançou um projeto solo, o álbum 'American Lesion'.










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    Parte 2 - O início da banda (1980 - 1982)
    5 No ano de 1980, enquanto o movimento punk derrubava fronteiras e encontrava cada vez mais adeptos nos quatro cantos do mundo, quatro jovens estudantes do sul da Califórnia formavam a banda que iria entrar para a história desse movimento. Greg Graffin, Brett Gurewitz, Jay Bentley e Jay Ziskrout, formam o Bad Religion sob a influência de estilos das bandas que apreciavam na época.
    Nesse mesmo ano, mesmo sem muita experiência musical, gravam o seu primeiro EP, o homônimo 'Bad Religion', que embora revelasse essa certa inexperiência como músicos, mostra um estilo de composição que seria definido mais tarde como uma assinatura da banda. Antes do fim desse ano , Greg ouve naquele mesmo programa de rádio na KROQ, uma música de sua iniciante banda.
    No ano seguinte, lançam o EP através de um selo criado por eles, que na época só possuia um logotipo e uma caixa postal, a Epitaph Records. Brett gurewitz assumiu o posto de presidente do selo, lugar este que mantém até os dias de hoje. Logo após o lançamento do EP, Jay Ziskrout deixa a banda e em seu lugar entra Pete Finestone.
    Em 1982, com o auxílio de um empréstimo de US$ 1.000,00 do pai do Brett, a banda lança seu primeiro álbum completo, o 'How Could Hell Be Any Worse', que superou todas as expectativas vendendo aproximadamente 10.000 cópias em menos de um ano. com um visível progresso na qualidade musical de seus integrantes, apresentou clássicos como 'Fuck Armageddon...This Is Hell', o álbum foi projetado na garagem da casa de Greg Graffin, chamada por eles de 'buraco do inferno', e produzido por Jim Mankey(guitarrista do Concrete Blond). Este álbum teve ainda a participação especial de Greg Hetson, com um solo de guitarra na faixa 'Part III'. O mesmo Hetson, que na época tocava no Circle Jerks, já havia auxiliado a banda no primeiro EP e mais tarde se reuniria à banda, e seria uma peça importantíssima em um determinado período crítico da banda como veremos a seguir na Parte 3...










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    Parte 3 - A fase duvidosa (1983 - 1987)
    Nesses 5 anos que se seguem, a banda viveu uma fase conturbada, com uma parada temporária e mudanças seguidas no estilo musical e formação da banda. Por esse motivo, a banda acabou perdendo grande parte dos seus fãs e viveu momentos de incerteza quanto a continuidade do trabalho. Nesse período a banda só lançou um EP e um álbum completo.
    Tudo começou quando Brett, com a maior das boas intenções, prsenteia Greg Graffin com um sintetizador Roland Juno 6. em retribuição Graffin compôs todas as canções do segundo álbum da banda, o 'Into The Unknown'. Antes das gravações desse álbum, a banda acaba se dividindo com a saída de Jay Bentley e Pete Finestone, substituídos respectivamente por Paul Dedona e Davy Goldmen.
    O 'Into The Unknown', apesar das letras sempre conscientes de Graffin e, na parte instrumental, ter qualidade superior aos álbuns anteriores, não é um álbum de punk rock e suas canções maiores e mais lentas do que as músicas que o público da banda estava acostumado. Porisso, o álbum foi rejeitado pela maioria dos fãs que se afastaram da banda.
    Após o lançamento desse álbum, Brett deixa a banda, e eles resolvem paralizar as atividades por tempo indeterminado. Greg volta para Wisconsin para concluir seus estudos. Nessa época, Pete Finestone se encontrava na Inglaterra, estudando literatura inglesa e irlandesa.
    No ano seguinte, Graffin volta a L.A. e encontra Greg Hetson que o incentiva a retomar as atividades da banda, e juntos convidam Tim Galegos para o baixo , e Pete Finestone, que também havia retornado da Inglaterra. Dessa reunião sai o EP 'Back To The Known', cujo título soa como um pedido de desculpa aos fãs. Neste álbum, a banda volta a apresentar seu estilo peculiar, com músicas curtas e bátidas rápidas, sendo considerado pelos fãs uma das gravações mais punks da banda. Esse EP ainda revelou a música 'Along the way', até hoje bastante pedida nos shows da banda. Após esse EP, os fãs ficaram apreensivos pois a banda ficaria três anos sem gravar, e a pergunta que eles se faziam eram: qual Bad Religion viria nos próximos álbuns? O das gravações do início da banda e do último EP, ou aquele do 'Into The Unknown'? a banda vai continuar ou vai parar definitivamente?
    Mais tarde em 1986, as perguntas começavam a ser respondidas com o retorno de Jay Bentley e Brett Gurewitz à banda... e depois? Você pode ler na Parte 4...










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    Parte 4 - O caminho definido (1988 - 2002)
    Como foi relatado anteriormente, Jay e Brett retornaram à banda, que pela primeira vez apresenta cinco membros na sua formação. Com Brett de volta à banda, forma-se novamente a maior dupla de compositores da história do punk rock. Nos três próximos anos a banda lança três ábuns considerados obras-primas e que colocaram o Bad Religion de novo, no lugar que lhe era de direito, no topo das bandas consideradas alternativas na época. 'Suffer'(1988) foi considerado álbum do ano pela Flipside apesar da baixa audiência da turnê do álbum na costa leste, 'No Control'(1989) que reafirmou de vez a banda no cenário da música alternativa e 'Against The Grain'(1990) que até hoje é considerado por muitos como o melhor álbum da banda.
    No ano seguinte, em 91, Pete Finestone deixa a banda e vai para o 'Fisherman', em seu lugar entra 'Bobby Schayer'. A gravadora lança a coletânea '80-85' reunindo as gravações da banda nesse período, com excessão do álbum 'Into The Unknown', que não foi incluido. Os próximos dois álbuns foram considerados que soavam mais lentos, embora sejam tão bons quantos os anteriores com relação as suas letras e musicalidade, 'Generator'(92) recebeu críticas quanto a falta de originalidade da banda, e 'Recipe For Hate'(93) foi considerado, junto com o 'Into The Unknown' como os álbuns menos punk da banda.
    Após esse álbum, a banda vai para a Atlantic Records com o aval de Brett que dividia seu tempo entre a banda e a presidência da Epitaph Records. E no ano segunte, lança 'Stranger than Fiction'(94), que outra vez parecia uma resposta aos críticos,pois retornava a um estilo mais pesado, com músicas curtas e batidas rápidas relembrando o início da banda.
    Logo após Brett deixa a banda pois não tinha mais como excursionar com a banda tendo que administrar a Epitaph que despontava lançando bandas como 'The Offspring', 'NOFX' e 'Rancid', pegando uma carona no sucesso do 'Movimento Grunge' que fez o mercado fonográfico olhar com mais atenção para o cenário alternativo. No seu lugar entra Brian Baker, considerado um dos melhores guitarrista da história do Roc'n'roll, que na época recusou um convite para excursionar com o REM, para entrar na banda(6 anos mais tarde, em 2000, recusou outro convite, desa vez para entrar no Guns'n'roses e declarou em entrevistas que tocaria no Bad Religion mesmo que não ganhasse nada para isso). Com a nova formação lança o 'The Gray Race(96) com Baker auxiliando Graffin com os arranjos das músicas, esse ano ainda marcou pela primeira vinda da banda ao Brasil, no ano seguinte a gravadora lançou 'Tested'(97), álbum reunindo gravações ao vivo da turnê do 'The Gray Race' na América do norte e Europa com mais três músicas novas gravadas me estúdio.. em 98 lançou 'No Substance', álbum peculiar devido ao título extenso de algumas músicas. No ano seguinte a banda, pela primeira vez desde 88, fica sem lançar um álbum, em compensação para delírio dos fãs do Brasil, retornam duas vezes no Brasil nesse ano.
    Em 2000, a banda grava o álbum 'The New America', com participação do Brett Gurewitz na composição da faixa 'Believe It' em parceria com Graffin. O resultado da ida para Sony pode ser observada pelos Brasileiros no ano seguinte, em 2001, em março na realização da turnê do 'The New America' quando realizou quatro shows em quatro capitais diferentes do país. Após a turnê, Brett anuncia sua volta à banda, pactuando com os demais integrantes que decidem que a banda retornaria a Epitaph Records quando terminassem os compromissos com a outra gravadora. quando pareciam que as novidades nesse ano teriam se esgotado, a banda cancela a turne européia marcada para o mês de junho, pois o baterista Bobby Schayer resolve se aposentar por problemas no ombro, aconselhado por seu médico visto que já sentia muitas dores e a tendência era piorar com as turnes. Mesmo consternada com a perda do Bobby, a banda decide encontrar novo baterista para a banda, e não apenas um tapa buraco. E em uma única sessão de testes com alguns bateristas, é escolhido Brooks Wackerman(ex-SxTx e Vandals).
    Já na Epitaph Records, em 2002 a banda lança o álbum "The Process of Belief", que com três meses de antecedência ao seu lançamento oficial, já estava inteiramente disponível na internet em formato de mp3, sem a banda se importar com a pirataria nesse formato, teve resultado positivo, pois a maioria das pessoas que ouviram o mp3, correram para as lojas de CD para comprar o seu quando foi lançado, alem disso teve excelente reação por parte da crítica especializada, que aclamou o disco.
    E depois? vamos ver o que acontecerá...continua.

    mari_pseudo_queen
    Veterano
    # abr/04
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    Eu já conhecia a história do U2..mas tinha umas coisas q eu não sabia...Vc citô a "One"(mto linda essa música..)

    mari_pseudo_queen
    Veterano
    # abr/04
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    Mas eu tbm quero falar a biografia d uma!Pena q a minha não tem um final feliz...E sobre o QUEEN(claro...):

    A origem do QUEEN foi a banda universitária Smile, formada em 1968 por Brian May e Tim Stafell, estudantes do Imperial College em Londres. Através de um anúncio no mural da escola pedindo um baterista tipo "Ginger Baker", os dois acabaram conhecendo Roger Taylor. Em 1969 conseguiram assinar com a Mercury Records. Nesta época Freddie era vocalista de outra banda, mas já conhecia o trabalho do Smile, que chegou a gravar algumas músicas.

    Em 1970 Stafell abandonou o Smile, Brian e Roger convida Freddie, que muda o nome da banda e criam o QUEEN. Após experimentar alguns baixistas, a formação fechou com John Deacon.

    Depois de uma maratona de ensaios e testes eles conseguem gravar seu primeiro álbum, o QUEEN. A partir de um acordo entre Trident e EMI, partem para sua primeira turnê, abrindo um show para a banda Mott The Hoople, e rapidamente roubaram a cena.

    No lançamento seguinte - QUEEN II - em março de 1974, conseguiram ficar em quinto entre os discos mais ouvidos e a banda seguiu sua primeira turnê como atração principal. Infelizmente, Brian contraiu hepatite e a excursão teve que ser cancelada.

    O Seguinte disco - Sheer Attack - foi lançado em novembro de 1974 e se tornou um sucesso mundial. A turnê mundial que se seguiu teve de ser estendida e a banda chegou a se apresentar em lugares diferentes em um mesmo dia.

    E a consolidação do reconhecimento mundial chegou em 1975 com o LP - A Night At The Opera. Neste trabalho a fusão do rock com a música clássica chegou ao seu ponto mais alto com o clássico Bohemian Rhapsody ( veja mais sobre ela em músicas traduzidas).

    Em Night At The Opera, o grupo ganhou o apoio da EMI-Odeon, que investiu milhões de dólares nos shows europeus e nas campanhas de difusão da banda.

    O Sucesso prosseguiu nos demais trabalhos: News Of the World com We Will Rock You e We Are The Champions ( Veja mais em músicas traduzidas).

    Em Seguida veio a gravação ao vivo Live Killers. Todos esses discos foram gravado sem sintetizadores, que empesteavam os ouvidos do mundo no período das discotecas.

    Queen entra na década de 80 usando instrumentos eletrônicos e um começo de flerte com um tipo de música mais pop.

    The Game, em 1980, traz Crazy Little Thing Called Love - homenageando o estilo Elvis Presley -, Another One Bites the Dust, músicas que antecipam aquilo que viria a ser conhecido como New Wave. O próximo trabalho foi Flash Gordon, que em dezembro do mesmo ano, uma trilha sonora do filme de Dino de Laurentis baseado no personagem das histórias em quadrinhos de Alex Raymond.

    Hot Space, de 1982, tinha a faixa Under Pressure, com a participação de David Bowie. Esse álbum liderou todas as paradas de discos do mundo, colocando nesta época o QUEEN dentro da categoria fenômeno, pois tinha vendido mais de 1 milhão de cópias de 8 de seus 10 discos.

    O álbum The Works, 1984, lança os hits Radio Ga Ga e I Want To Break Free, nas rádios e pela MTV, marcando a fase de maior repercussão da banda, quando a imprensa mundial fazia questão de malhá-los em praça pública por qualquer motivo. Freddie Mercury comentou no começo da carreira a relação complicada que a imprensa estabelecia com o Queen: " PARA A IMPRENSA, SE NÓS FAZEMOS ROCK PESADO, ESTAMOS IMITANDO O Led Zeppelin, SE FAZEMOS MAIS DANÇANTE, ESTAMOS COPIANDO OS Beach Boys, QUEM PODE LEVAR ESSES CARAS A SÉRIO ? "

    Mas independente da imprensa, o sucesso continuou com A King of Magic, trilha sonora para o filme Highlander. Depois veio Live Magic, 1986, neste álbum revelam que, apesar das críticas, a banda tinha tudo para continuar ocupando seu lugar no universo pop.

    Em 1991 surge Innuendo, com a canção The Show Must Go On e nos meses seguintes, já não era mais possível esconder o estado de saúde de Freddie Mercury, que veio a falecer(INFELIZMENTE) em 24 de novembro de 1991. Na véspera ele havia declarado: " SEGUINDO AS ESPECULAÇÕES DA IMPRENSA , QUERO AFIRMAR QUE SOU SORO POSITIVO, PORTANTO TENHO AIDS. ACHEI CORRETO MANTER ISSO EM SEGREDO, PARA MANTER MINHA POSIÇÃO E A DO MEU GRUPO. ESPERO CONTAR COM A COLABORAÇÃO DE TODOS, E QUE, MEUS MÉDICOS LUTEM CONTRA ESSA TERRÍVEL DOENÇA ". Em um último gesto ele pediu que fosse lançado um single com Bohemian Rhapsody e These Are The Days Of Our Lives e que os lucros fossem revertidos para entidades de combate à AIDS.

    Made in Heaven, foi lançado em 1995, com músicas inéditas da banda. Nessas faixas havia somente as partes do piano e do vocal, feitas por Freddie Mercury, onde o Queen gravou a base musical sobre esse material. Em 1997, mais uma inédita surgiu: No-one but You, gravada pelo Queen em uma homenagem a Freddie.

    fudidaodaguitarra
    Veterano
    # abr/04
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    mari_pseudo_queen
    One é muitlo legal mesmo... me amarro em tocar esa musica. Ao mesmo tempo que tem uma simplicidade perceptível é bem complexa. U2 é muito baum!!! falow

    Lizard King
    Veterano
    # abr/04
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    The Doors, para amar ou odiar

    A questão surge constantemente: porque a música dos Doors sobrevive e desperta atenção geração após geração quando tantos outros grupos de sua era ficaram pelo caminho? Em outras palavras, porque os Doors? Porque agora? Porque sobrevivem?

    Obviamente os elementos musicais incomuns contribuíram para isto. Robby Krieger não era apenas um violonista flamenco com gosto por slide-guitar mas também um compositor perfeccionista. Ray Manzarek era um pianista clássico (também responsável por escrever e por tocar as linhas de baixo em um teclado, mantendo a precisão e a melodia). John Densmore era um baterista de Jazz com uma sensibilidade teatral imbatível. Jim Morrison era um barítono, compositor nato, um poeta elétrico.

    A combinação destes elementos musicais diversos poderia ter tido resultados medíocres ou mesmo desastrosos, mas não foi o que ocorreu. Ao invés disso a combinação foi única, perfeita - e funcionou. Já na sua primeira apresentação notaram que havia mais que compatibilidade musical entre eles - havia mágica.

    Obviamente existem outras, menos concretas, mas não menos importantes, razões pelas quais os Doors continuam atemporais e especiais. A atitude que deu forma à música, uma das mais originais e inteligentes do rock and roll. As raízes da banda não vieram apenas da escola de música, nem foram inspiradas apenas pela musicalidade indígena. As influências dos Doors eram também dramáticas, Manzarek e Morrison haviam sido colegas em uma faculdade de Cinema do Estado da Califórnia. Os Doors viriam a utilizar elementos de cinema, teatro, poesia, literatura, filosofia e música, e combinar tudo em um pacote uniforme juntamente com seus talentos particulares.

    A teoria de Antonin Artaud (diretor de teatro) viria a se tornar a base para a relação entre Morrison e sua platéia. Na literatura, Fredrick Nietzsch viria a fornecer à banda uma filosofia sobre força e natureza da tragédia com um direcionamento que poucas bandas sonharam ter. A lista poderosa e eclética continua. Dos diretores orson Welles e Joseph Stemberg assimilaram presença de palco e instruções sobre iluminação, bem como erotismo.

    Do artista e poeta William Blake a banda tomou seu nome. Blake escreveu que "quando as portas da percepção são abertas, o homem vê as coisas como elas realmente são: infinitas". Um outro autor, Adoux Huxley havia nomeado de "As Portas da Percepção" um livro de sua autoria que descrevia experiências com drogas. Morrison se impressionou com as duas fontes e propôs o nome The Doors aos outros componentes da banda. Todos concordaram com o nome e a fonte de onde o haviam tirado não podia ser mais adequada à banda. Seu objetivo da banda era tão grande quanto sua inspiração. Queriam casar o rock and roll à poesia. Queriam unir a banda à sua audiência, formar uma mente universal que conectasse a todos, e não se contentariam com menos.

    Embora a imagem da banda seja mais associada a Jim Morrison a contribuição de Manzarek, Krieger e Densmore não pode ser subestimado. Os quatro sabiam que Morrison jamais haveria conseguido só, mas era ele o suporte da banda, e o deixaram ser o líder. Não é mistério o porque de Jim nunca ter seguido uma carreira solo, ele precisava da banda tanto quanto a banda precisava dele. Os Doors eram apenas um. Era a única maneira das músicas nascerem. A comunhão permitia que numa improvisação a banda funcionasse como um todo.

    Jim Morrison não estava preso a nenhuma droga tanto quanto estava preso a fazer a banda funcionar ao máximo, a fazer com que artista e público fossem únicos. A música dos Doors é ao mesmo tempo moderna e clássica. É tudo o que é simples e tudo o que é complexo. É como um bisturi nas mãos de um cirurgião, que cura e destroi. É poderosa. Gera controvérsia e gera credos. É arte, do maior calibre, e merece ser classificada como tal.

    Break On Through...

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