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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/19
Vídeo interessante do Régis Tadeu sobre essa prática nociva: https://www.youtube.com/watch?v=KIws8ncrsRI
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BrotherCrow Membro Novato |
# jul/19
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Não respeito o Régis porque ele NÃO CONHECE MANOWAR. Brincadeiras à parte... creio que seja uma opinião polêmica, mas pra mim jabá é parte do jogo. Os jabazeiros sem talento sumiram com o tempo, quem tinha talento e jabá prosperou, e quem tinha talento mas não tinha jabá virou nicho. Jabá é publicidade, divulgação. E divulgação não tem que ser de graça. Quem tem dinheiro pra promover o trabalho vai ter mais visibilidade. Queira ou não, entretenimento é comércio. E outra: quem pagava o jabá só injetava dinheiro naquilo que era comercialmente viável. Isso exige um certo talento. Não me lembro de muitos exemplos de música objetivamente ruim que tenha dado certo só por causa de jabá.
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T-Rodman Veterano |
# jul/19 · Editado por: T-Rodman
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é meio complicado isso (não vi o video), mas como se faz divulgação de uma música/banda? colocar um video no youtube e depois esperar que o povo assista, se torne viral, aí o pessoal começa a pedir em radio? - porque é dessa forma em tese que 'organicamente' seria o ideal hoje. Mas como que se faz algo ser viral? - a banda tem tanto seguidor e influencer assim pra despertar a curiosidade? Se pegar o facebook, instagram, youtube - pagando eles oferecem views pra quem eles acham que pode interessar dentro do algorítmo deles. Mas isso não é 'jabá'? 'Jabá' tá dentro de um certo conceito de promoção de material. é ideal que fosse 'orgânico', mas não é. (tá, comecei a assistir o video e vou continuar com as minhas idéias por aqui) Veja uns exemplos: 1. Um filme lá de Hollywood é feito e tem um orçamento de 300 milhões. Além de pagar atores, escritores, produtores, filmagem, cenografistas, etc - tá dentro do orçamento 'material de divulgação'. E nisso vai incluso convites para exibições prévias para divulgação. Não é jabá? (ah, o Regis tá falando algo assim agora). Agora, imagine quanto é 50 milhões em material de divulgação. Nessa área o negócio tá tão zoado que ninguém nem pode falar mal de um determinado filme que o review até some do site (vide os escândalos do rottentomatoes, que quem é proprietário é coligado à própria Disney) 2. tem artista que já lança um álbum como 'disco de ouro'. Como assim? disco de ouro antes mesmo de se vender 1 álbum? - simples. Tem artista que consegue vender uma cota de álbum para empresas, que saem distribuindo material (tipo CD grátis em revista, em jornal), e hoje em dia (cd incluso digitalmente na compra de um smartphone - a Samsung já fez isso com vários artistas). Daí nem tem como saber se um álbum é bom ou não. Simplesmente por um determinado preço se vende 1 milhão de downloads pra uma empresa colocar em seu produto, e pronto, já se tem um disco de ouro.
Se pensar com o tempo vai mudando quem é que vai ser pago para divulgar de alguma forma, mas o pagamento existe, e o fornecedor também. Pode ser 'digital influencer', youtube, spotify, pacote de views de empresas chinesas que pagam o povo por clique, facebook, instagram, além das gravadoras.
O ouvinte em si é parte pequena da equação. Sorte de quem tem um fã clube de ouvinte fiel, que vai em show da banda, e compra todo album novo. Eu lembro de uma história de uma certa banda que era alvo de ciúmes de outras bandas, porque ela tinha uma fanbase de uns 60 mil fãs que consumiam CD's e iam constantemente em shows, enquanto outros só dependiam de radios, não vendiam nem metade dos CD's e shows eram vistos só em festivais e shows patrocinados mesmo que por verba pública. É nessas horas que a gente ve que o jabá continua a funcionar. São poucos artistas que tem sua fanbase e consegue viver com eles. - edit - lembrei de outro jabá que era bem comum no BR, que era o que mais divulgava trabalhos de artistas: trilha sonora de novelas.
amplexos
T.
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makumbator Moderador
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# jul/19
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BrotherCrow
Também sempre achei o jabá (ou como os americanos chamam, payola) parte do jogo comercial da música. Mesmo sendo ilegal em vários países.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/19
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O máximo que eu consigo é achar "paia" o ato de alguém que tem poder financeiro patrocinar a arte de gosto duvidoso (que na verdade quer dizer: a arte que eu não gosto), porém não vejo como apoiar alguma proibição, na base da canetada, desta prática. Até pela tamanha subjetividade da coisa.
Acrescentando que, se o objetivo por trás dessa reprovação trata-se de dar maior visibilidade ao que se entende por boa música, por exemplo, compositores eruditos terem o mesmo espaço de divulgação dos MC's do funk carioca, ainda tem o fato de que não se vende aquilo que ninguém quer comprar.
Os empresários direcionam a grana para aquilo que a massa já tem propensão a consumir e não que com maior investimento em arte de maior refino tornará o consumo artístico da massa mais refinado.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/19 · Editado por: brunohardrocker
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No vídeo ele afirma que os artistas dos anos 50 e 60 faziam um sucesso mais genuíno nas rádios, pois primeiro vinha o sucesso nas vendas dos discos e depois a exposição nas rádios. Só que a análise se esquece de um detalhe: nestes tempos muito provavelmente era uma minoria de artistas que tinham o privilégio de gravar. Os que tinham esse privilégio eram os que tinham certa qualidade e reconhecimento das gravadoras. Além de tudo, ter rádio e TV em casa também era um privilégio para uma parcela minoritária da população. A partir dos anos 70 veio uma popularização mais massiva do radio e TV. A produção musical consequentemente foi ficando cada vez mais comercial. A lógica inverteu: antes precisava ser bom para ser reconhecido por uma gravadora e a venda seria óbvia, agora você precisa agradar a massa para ser divulgado e consequentemente vender.
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Lelo Mig Membro
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# jul/19 · Editado por: Lelo Mig
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É foda quando gente jovem e com alguma cultura resume o mercado a: quem pode pagar e quem não pode, desconsiderando dezenas de fatores envolvidos.
Se você cobrar para uma música entrar na rádio e não avisar o ouvinte, isso se torna antiético. Não é programação é publicidade. Ético seria se você colocasse determinada música na rádio avisando que ela só está na programação porque foi paga.
Não concordo em pensar apenas no mercado, no capital, no lucro, no ganho e desprezar a ética.
Cada vez mais existe a preguiça de se aprofundar em assuntos complexos e tratá-lo de forma superficial e banalizado.
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makumbator Moderador
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# jul/19
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Lelo Mig Não é programação é publicidade
Mas programação não é sempre publicidade?
Jabá é belo e moral.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/19
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Lelo Mig Se você cobrar para uma música entrar na rádio e não avisar o ouvinte, isso se torna antiético. Não é programação é publicidade. Ético seria se você colocasse determinada música na rádio avisando que ela só está na programação porque foi paga.
Eu não entendi onde está a falta de ética.
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Buja Veterano |
# jul/19
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Tambem nao concordo com jabaculê. Mas, a menos que o cara estejafazendo musicas patati patatá ou sendo uma banda estilo whinderson nunes, essa banda nao tem como chegar muito longe em um tempo razoavel.
Antigamente, havia ai bandas que deslanchavam e nas entrevistas perguntaram quando anos de estrada. Dai os mombros choravam e diziam...ahhh 20 anos, 30 anos de estrada....e tudo.
Hoje 30 anos de estrada no brasil tocando algo fora do gosto popular nao chega tao longe assim. Se os caras nao fizerem uma forcinha jabística, e outros metodos, dificilmente passarão de uma excelente banda da região.
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Lelo Mig Membro
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# jul/19
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brunohardrocker
"Eu não entendi onde está a falta de ética."
Sinto muito.
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sandroguiraldo Veterano |
# jul/19
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Se você cobrar para um produto entrar na sua loja e não avisar o consumidor, isso se torna antiético. Não é promoção, é publicidade. Ético seria se você colocasse determinado produto na loja avisando que ele só está na prateleira porque foi pago.
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makumbator Moderador
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# jul/19
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Lelo Mig
Jabá is love, jabá is life.
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Lelo Mig Membro
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# jul/19 · Editado por: Lelo Mig
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sandroguiraldo
Rádios não são lojas, não são comercios. Nem são 100% privadas. São concessões públicas regulamentadas pela Anatel. Possuem regras, responsabilidades e obrigações regulamentadas em leis específicas.
Confirmando o que eu disse acima, análises superficiais e reducionistas sobre assuntos complexos.
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Buja Veterano |
# jul/19 · Editado por: Buja
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Mas o jabá nao é a banda pagar pra tocar na radio num certo horario?
Bem, eu entendi que é isso. Se for, qual o problema? A banda ta comprando a reprodução da sua midia no meio de reprodução. Comprando um produto da radio. Publicidade.
Ou nao é nada disso?
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Silspiders Membro Novato |
# jul/19
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Nociva nada! Se a gente vive em contexto capitalista nada de errado comprar aparição. Compra-se tudo, afinal.
Não é, de fato, o ideal, mas é assim que o ser humano aceita viver. Essa relação monetária está consolidada.
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makumbator Moderador
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# jul/19 · Editado por: makumbator
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Lelo Mig São concessões públicas regulamentadas pela Anatel.
Não necessariamente. Obviamente o jabá existe no mundo todo, e as legislações variam enormemente. Sem contar que também há o jabá em rádios online (que só tem o nome de rádio por costume) e possivelmente também em curadorias de criação de playlists de serviços de streaming (estar em uma playlist importante pode favorecer o sucesso comercial)., e essas não são concessões mesmo no Brasil.
Buja Mas o jabá nao é a banda pagar pra tocar na radio num certo horario?
Não é a banda (ou artista) e sim a gravadora/selo/empresário que paga não apenas para tocarem na mídia, como também para aparecerem em entrevistas, sites, programas de auditório, etc...
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Casper Veterano
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# jul/19 · Editado por: Casper
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Jabá é lindo, universal e atemporal. Chora quem não pode.
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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o que eu acho engraçado é que ao mesmo tempo que um youtube é um instrumento de divulgação, eles mesmos bloqueiam videos onde tem trechos de música usados em videos, que geralmente, divulgam o trabalho 'gratis' desses mesmos artistas. Só procurar videos sobre a "Universal Music Group" que tem rants aos montes que eles bloqueiam videos, lol.
No mais, muda-se a época, os meios de comunicação, mas huh, lembrei até de outro video do Regis Tadeu falando sobre o Faith No More, que não tava bem da perna, daí alguém sugeriu fazer um videoclipe - Epic!. Foi a última tentativa deles pra aparecer no mainstream - e conseguiram! Fazer um videoclipe e mandar pra MTV foi jabá? ou só 'material de promoção'???
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Silspiders Membro Novato |
# jul/19
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Jabá seria mandar um tostão previamente acordado, juntamente com o clipe.
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makumbator Moderador
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# jul/19
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T-Rodman o que eu acho engraçado é que ao mesmo tempo que um youtube é um instrumento de divulgação, eles mesmos bloqueiam videos onde tem trechos de música usados em videos, que geralmente, divulgam o trabalho 'gratis' desses mesmos artistas. Só procurar videos sobre a "Universal Music Group" que tem rants aos montes que eles bloqueiam videos, lol.
Mas uma parte disso não é realmente bloqueio e sim que os grupos detentores do direitos pegam toda a monetização pra si de um vídeo (eu toco covers no meu canal e sei bem o que é isso). Mas tem também os bloqueios geográficos (por região, em que eles querem que você assista nos canais oficiais deles em alguns mercados) e os strikes contra vídeo (derrubar o vídeo). Esse último sim é mais grave.
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Lelo Mig Membro
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# jul/19 · Editado por: Lelo Mig
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O problema geral é a falta de informação, diria até de propriedade para discutir um assunto, que vai muito além de pagar prá tocar ou não, e formar opinião de forma tão rasa e rasteira.
Muitos que aqui defendem o jabá são os mesmos que lamentam a falta de espaço para divulgação, lamentam a pobreza da música atual e o pequeno quadro de artistas com destaque na grande midia.
Não sou contra pagar ou não, mas as coisas precisam de regras. Jabá como existe é dinheiro por fora, muitas vezes sujo, sem recibo. A prática do jabá como foi em seu auge é como caixa 2 na política ou subornar guarda rodoviário para não ser multado.
DJs perderan emprego, rádios fecharam, gravadoras pequenas arruinadas, pessoas foram mortas.
Não consigo acreditar que alguém, com pelo menos o ensino fundamental, não enxergue o óbvio.
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T-Rodman Veterano |
# jul/19
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ué, mas então tá tudo legalizado. separa 'verba promocional'. Paga espaço publicitário na radio. Paga a empresa de consultoria do "DJ". Paga as puta no cartão de crédito "Churrascaria Paulista". Paga o Facebook, o youtube e o spotify. ta tudo com nota, certinho, lançado os recibos no livro-caixa.
só não vale chorar muito no twitter, rs.
amplexos
T.
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makumbator Moderador
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# jul/19 · Editado por: makumbator
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Lelo Mig lamentam a pobreza da música atual e o pequeno quadro de artistas com destaque na grande midia.
Eu não lamento. Faz parte do jogo. Quem pode mais chora menos.
Não sou contra pagar ou não, mas as coisas precisam de regras
Existem regras informais. Um lado paga tal valor e recebe determinada cobertura durante um tempo combinado. Pronto. Precisa de mais regra pra quê? Querem fundar a Jabábras pra regular o mercado?
Jabá como existe é dinheiro por fora, muitas vezes sujo, sem recibo
Dinheiro por fora não é necessariamente ruim. Na verdade pode ser muito bom. Menos chance do estado regular e roubar as pessoas e empresas. E nem é tão por fora assim, só é contabilizado junto da verba promocional normal.
DJs perderan emprego, rádios fecharam, gravadoras pequenas arruinadas, pessoas foram mortas.
Não foi só por isso que tal fenômeno acontece. Paylola existe desde que o mundo é mundo. E você não fala dos empregos que foram criados, as empresas que cresceram e dos artistas que brilharam com a ajuda desse mecanismo. Mecanismo que é aberto. Basta ter dinheiro que vai conseguir promover o que for. Nada mais democrático que isso.
Não consigo acreditar que alguém, com pelo menos o ensino fundamental, não enxergue o óbvio.
Sinto muito se outras pessoas não comungam de sua visão de mundo.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/19
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makumbator Tu acha mesmo que se pode chamar esse esquema de "democrático"? Abç
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sandroguiraldo Veterano |
# jul/19
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makumbator rádios online (que só tem o nome de rádio por costume)
Tenho um amigo que tem um rádio on line... o cara deve ter um público de umas 200 pessoas que ouvem todo dia... eu acho que isso é muito pra uma rádio on line de uma cidade do interior de um cara que nem é famoso.
Ele trabalhou como operador de som com meu avô, que fazia um programa na Rádio Jornal de INDAIATUBA, e a "fama" dele vem daí.
Lelo Mig É claro que eu tava tirando onda. Eu acredito que o problema do jabá está muito mais ligado a origem do dinheiro do que a compra da oportunidade de tocar numa rádio em si.
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makumbator Moderador
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# jul/19
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Mauricio Luiz Bertola Tu acha mesmo que se pode chamar esse esquema de "democrático"? Abç
No mínimo é aberto a quem puder pagar. Já é suficiente pra mim.
sandroguiraldo Eu acredito que o problema do jabá está muito mais ligado a origem do dinheiro do que a compra da oportunidade de tocar numa rádio em si.
Então não se preocupe, pois jabá não é pago com dinheiro de venda de escravos, armas, diamantes de sangue ou o que for. É só verba normal da empresa direcionada para seus interesses. A verba vem da atividade normal da gravadora/selo/empresário, não é dinheiro do PCC.
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Buja Veterano |
# jul/19
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Basta ter dinheiro que vai conseguir promover o que for. Nada mais democrático que isso.
Honestamente discordo. Se houvesse essa utopia de igualdade social talvez sim. Senão, é uma briga desleal mesmo. Bem ao contrario de democracia e meritocracia. É o que vemos ai, musica ruim fazendo sucesso e musica boa sendo tocada nas garagens da vida. É so injetar grana. Joga-se perfume em cima de estrume.
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makumbator Moderador
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# jul/19 · Editado por: makumbator
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Buja Senão, é uma briga desleal mesmo.
Desleal nada. Utopia é querer que tudo seja igualitário.
É o que vemos ai, musica ruim fazendo sucesso e musica boa sendo tocada nas garagens da vida. É so injetar grana. Joga-se perfume em cima de estrume.
Já contei aqui do maestro que me dirigiu durante anos e falava que a música que os senhores em geral gostam não passa de merda (rock dos anos 60 e 70, por exemplo). E eram críticas fundamentadas de uma pessoa com profundo conhecimento musical (e que foi um grande maestro orientando jovens músicos por décadas a fio). É tudo uma questão de ponto de vista.
Reclamam do jabá dizendo que ele é a encarnação do mal, mas as mesmas gravadoras que participam desse esquema compravam drogas (normalmente com o produtor executivo intermediando) para bandas gravarem . Grandes discos foram feitos com a ajuda dessas substâncias com pleno conhecimento e ajuda das empresas fonográficas. Mas aí muita gente não reclama. As empresas no jabá promovem o produto e ao comprarem drogas para certos artistas eles investem na criação da obra. São faces parecidas da mesma moeda.
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BrotherCrow Membro Novato |
# jul/19
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makumbator Já contei aqui do maestro que me dirigiu durante anos e falava que a música que os senhores em geral gostam não passa de merda (rock dos anos 60 e 70, por exemplo). É tudo uma questão de ponto de vista. É, isso é algo que me emputece particularmente. Tem música boa no mainstream, e definitivamente tem MUITA música ruim no underground (a maior parte). Por isso mesmo disse ali em cima: se uma música for ruim sob todos os aspectos possíveis, não é o jabá que vai salvar.
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