Jabá, uma prática nociva

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Lelo Mig
Membro
# jul/19 · Editado por: Lelo Mig
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Del-Rei

Cara, assim como você, resumindo, diz:

"Não exatamente concordo, mas é assim."

Eu estou dizendo:

"Não é porque é assim que eu concordo"

Hoje, com tantas mídias, jabá é meio insignificante. Foi muito forte quando só rádio e tv eram os veículos. E colaborou muito para foder a indústria fonográfica e o mercado musical em geral.

Eu, apenas contesto, a veracidade de qualquer "concorrência liberal" que possa ser comprada. Porque ela é injusta.

Se, por exemplo, eu compro um milhão de seguidores, saio em vantagem. Posso pagar? Então foda-se quem não pode!

É assim? É. Não adianta chorar? Muito provavelmente não. Mas, acho anti ético.

Del-Rei
Veterano
# jul/19 · Editado por: Del-Rei
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Lelo Mig
Hoje, com tantas mídias, jabá é meio insignificante.

Esse é meu ponto.
Hoje posso gravar minha música em casa, no meu conforto e tranquilidade, com MUITO mais qualidade da maioria dos estúdios das décadas passadas. E em 1min minha música está disponível no globo terrestre inteiro.


Se, por exemplo, eu compro um milhão de seguidores, saio em vantagem. Posso pagar? Então foda-se quem não pode!

Cara, não sei se você já pesquisou. Mas hoje em dia é muito barato impulsionar uma vídeo, por exemplo. Existem opções ridiculamente baratas e seu conteúdo vai estar destacado. Um cara produz algum conteúdo e não tem uns centavos pra pagar num impulsionamento?? Duvido.

Independente de jabá, o investimento em marketing é necessário em qualquer produto à venda. Se o cara não tem como investir em divulgação, tá fadado ao fracasso de qualquer maneira, independente de jabá. E hoje o marketing tem níveis muito acessíveis.

Aí a galera tá se rasgando porque na rádio (um veículo de informação em declínio, obsoleto, que pouca ouve) tem jabá.... O mundo andou.

Um aceno de longe!!!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19
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Lelo Mig
Hoje, com tantas mídias, jabá é meio insignificante. Foi muito forte quando só rádio e tv eram os veículos. E colaborou muito para foder a indústria fonográfica e o mercado musical em geral.
Muito pelo contrário...
O "jaba" só mudou de cara...
Del-Rei
Esse é meu ponto.
Hoje posso gravar minha música em casa, no meu conforto e tranquilidade, com MUITO mais qualidade da maioria dos estúdios das décadas passadas. E em 1min minha música está disponível no globo terrestre inteiro.

E daí... A partir de "disponibilizá-la", o que acontece(no sentido amplo do termo)?
Queria saber...
Abçs

T-Rodman
Veterano
# jul/19 · Editado por: T-Rodman
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Mauricio Luiz Bertola
depois de disponibilizá-la você pode divulgar, falando que sua banda está no spotify, que o disco está à venda no iTunes, que tem os videos de sua banda no youtube, que tem uma página atualizada no Facebook e instagram.
E se houver uma graninha pra 'marketing', você pode comprar anúncios e divulgar posts ou sua página no facebook ou instagram.

Nessas eu lembrei até uma ex professora de pilates que me disse que tinha aparecido uma aluna interessada em fazer aula porque viu um video dela no instagram, que ela tinha pago coisa de R$ 5,00 como anúncio e que de tempos em tempos ela pagava sempre o anúncio e sempre aparecia um ou outro aluno dessa mesma forma, ou seja, até pra quem não é músico funciona, rs. E é jabá isso? É desleal a professora competir anunciando enquanto o estúdio dela fica no cafundó do judas, contra aquela professora que já tá há 20 anos no mercado, com estúdio numa avenida com boa visibilidade e muito mais tempo de serviço...
merchanzinho pra ela, rs https://www.instagram.com/kikaduarte_pilates

Então. O 'jabá legalizado' aí é marketing como qualquer outro. E uma banda/artista não funciona como uma empresa? Tem de divulgar. Tem de conhecer seu público Tem de direcionar atenção ao seu 'cliente'.

Tá demorando um pouco demais esse contato por aqui entre artistas e 'consumidores'.
Veja bandas que tocam em casamento e fazem regularmente shows pelo Brasil afora. Todas trabalham de certa forma assim, colocando videos e contato, mantendo páginas, o povo vai nos casamentos e vê, gosta, vê que dá pra pagar, e assim vai. Direcionando o que você quer atender, tem banda aí que toca todo final de semana em casamento e vive assim.
Quer ser autoral? hum, eu tenho um amigo que trabalha com marketing durante a semana e toca guitarra numa banda de heavy metal nos weekends. Eles tem uma página no facebook que fazem exatamente isso que falei:
https://www.facebook.com/ancesttral/

amplexos

T.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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T-Rodman
depois de disponibilizá-la você pode divulgar, falando que sua banda está no spotify, que o disco está à venda no iTunes, que tem os videos de sua banda no youtube, que tem uma página atualizada no Facebook e instagram.
Legal! Quanto custa isso? Quanto rende isso? Quantas pessoas tem acesso à isso?
São perguntas que tem que ser respondidas...

Acho que alguns aqui estão confundindo marketing com "jabá".
Provavelmente não viram o vídeo, nem leram os textos que postei acima.
Quando se confunde uma coisa com outra é porque faltou informação prévia.
Jabá NÃO é marketing - É outra coisa...

Direcionando o que você quer atender, tem banda aí que toca todo final de semana em casamento e vive assim.
Eu, "direcionando"? O que?
E como é esse "viver assim"? Essas pessoas que tocam em casamento sustentam suas casas e famílias exclusivamente com essa atividade?
Também não sei e gostaria de saber se isso é possível, ou não passa de exemplos pontuais - no qual a exceção torna-se a regra...
Abç

T-Rodman
Veterano
# jul/19
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direcionando seu público alvo, oras.
Você quer tocar em casamentos e ter agenda lotada? - tem bandas fazendo isso
você quer tocar em casas de evento de heavy metal? - tem bandas fazendo isso.
Eu peguei exemplos pontuais que são gente que conheço pessoalmente. Mas quer outros?
Barbatrio - foi uma banda que casualmente vi tocando em um posto na beira da estrada que servia 'jantares românticos' com música ao vivo. Tavam lá com os cartões de contato nas mesas, e nem devem ter ganhado nada. Isso lá por 2010. Achei legal, e por ser simples, com 3 membros, tocando acústico, achei que dava pra tocar em casamento, só essa impressão (direcionada). Sim, coincidentemente no ano seguinte estavam tocando no casamento de um primo. E depois em outro. Acho que já fui em uns 4 casamentos que a mesma banda estava tocando - além desta mesma toca em pubs que eu já frequentei. É um dos primeiros exemplos que me vem à cabeça.
https://www.youtube.com/watch?v=mRws9wpJWz4

Terra Celta - vixi, acho que desde quando, 2007 que eles vieram se apresentar em uma casa noturna aqui onde moro que vi a primeira vez. E por causa de videos deles tocando no youtube já vinham com o fã clube junto assistindo. Já vi tocar em tudo quanto é lugar na região, e pelo que sei, vivem tocando pelo interior do Brasil, com seu público formado, e hoje em dia possuem músicas de autoria própria.
www.youtube.com/watch?v=R4pVsKyH23s

esses 2 acima, nem tenho contato com eles. É só de estar por aí e se esbarrar com eles numa festa, night normal ou casamento.

exemplos mais locais?
só daqui da cidade onde moro tem banda que vive assim:
Super Trunfo
https://www.youtube.com/watch?v=hS3J2AUKrVY
Lady Jane
https://www.youtube.com/watch?v=CistfuCVZZ8
essa eu curto porque são dos músicos de carreira mais velhos aqui de Jaú. Eles gravaram esse disco autoral, mas geralmente tocam em bares e eventos pela cidade afora, e durante a semana trabalham gravando em estúdio.
outros eu sei que tem empregos e tocam nos finais de semana na região.
Por falta de sair de casa, não sei mais onde andam o Vambora, os Patrões entre outros, mas no único lugar que tem de balada que toca ao vivo, tem sempre gente tocando, rs.

- se ver da forma do 'legalizado' e não legalizado, sim, eu só sei do legalizado até então.

amplexos

T.

BrotherCrow
Membro Novato
# jul/19
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Pô, fui o primeiro a responder o tópico e falei que a minha opinião era polêmica... pelo menos nisso eu tinha razão.

T-Rodman
Veterano
# jul/19
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2 práticas 'legais' entretanto não me soam razoável, justamente porque cria artificialmente um clima de 'sucesso'.
1. Carreira internacional de artista brasileiro: ainda mais quem usa rouanet pra fazer um show em NY, enche de brasileiros e convidados a preencher o lugar, depois grava um DVD e sai cantando de arraso. Tocar no Japão em casas brasileiras ou também, na europa em casebres de show não vale (eu peguei uma dupla sertaneja assim em Amsterdã em 2009 quando sai passeando num tour de bar em bar que você paga uma determinada quantia e eles vão te levando em umas 10 casas noturnas onde você fica meia hora em cada e ganha 1 shot. Não é que em uma dessas casas tinha uma dupla sertaneja brasileira tocando? lol)
2. o 'disco de ouro'. Eu já citei isso e pontualmente esse episódio foi comentado lá fora - de um artista vender download digital de seu álbum pra uma empresa de celular, e por isso, no dia do lançamento do disco, eles divulgavam que era disco de ouro (sem antes ter vendido um álbum).

- atualmente são esses 2 exemplos que eu não vejo como legal, apesar de não estarem na ilegalidade.

pra testes do sofá e afins, #metoo tá ai, rs.

amplexos

T.

Del-Rei
Veterano
# jul/19
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Mauricio Luiz Bertola
Muito pelo contrário...
O "jaba" só mudou de cara...


Cara.... O que você considera jabá nesses veículos mais modernos (YouTube, Instagram, Facebook, Spotify, etc)?
Só pra eu entender o que você chama de jabá, pra saber se estamos falando da mesma coisa.

Um aceno de longe!!!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Del-Rei
Só pra eu entender o que você chama de jabá, pra saber se estamos falando da mesma coisa.
Cara, está explicado no vídeo do Régis Tadeu (que muitos aqui não se deram ao trabalho de assistir), bem como nos textos que "postei" acima.
T-Rodman
Ótimo.
Mas... me diz aí o que essas bandas fizeram de tão significativo do ponto de vista social, cultural, estético.
Como "meio de vida" até aceito sua colocação... Mas eu nunca ouví falar delas...
Já da Tati Quebra-Barraco, sim (infelizmente).
P.S.: Essa banda Super Trunfo eu já ouví falar...
Essa outra - Lady Jane - é legal...
Abçs

Del-Rei
Veterano
# jul/19 · Editado por: Del-Rei
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Mauricio Luiz Bertola
está explicado no vídeo do Régis Tadeu

Tem nada explicado com o que eu perguntei.
Régis Tadeu fala de TV, Rádio e portais de notícias.
Nos textos "acima" também não tem relação nenhuma com as plataformas que citei. Você postou um projeto de lei, uma monografia e umas matérias de indústria fonográfica.

Acho que estamos falando de coisas distintas, cara.


me diz aí o que essas bandas fizeram de tão significativo do ponto de vista social, cultural, estético

Cara, tu deu uma guinada feroz no foco. Tem nada a ver com jabá.

Se você perguntar às bandas de sucesso das décadas de 70/80/90, etc, qual a intenção "social, cultural, estética" nas músicas deles, eles vão rir de você. A maioria das bandas vivia chapada de drogas e criando músicas.

Você está colocando reflexão demais em cima de coisas que são simples e diretas. Mas isso é pra outro tópico, tem nada relacionado com jabá.


Um aceno de longe!!!

makumbator
Moderador
# jul/19
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Del-Rei

Régis Tadeu ainda está no século XX.

BrotherCrow
Pô, fui o primeiro a responder o tópico e falei que a minha opinião era polêmica... pelo menos nisso eu tinha razão.

A minha é mais polêmica. Ganhei...

Julia Hardy
Veterano
# jul/19
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Esses anarcomiguxos são engraçados.

Julia Hardy
Veterano
# jul/19
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Além de confundir licenciosidade com liberdade.

Synth-Men
Veterano
# jul/19
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makumbator

O DJ tira uma música que talvez quisesse tocar por vontade própria e coloca a que foi paga pelo jabá. Os direitos autorais e conexos continuam correndo normalmente. Não é que as gravadoras pagam jabá pra rádio exibir estática. Seu cenário nem faz sentido. A rádio jabazera só trocou a exibição da música A pela B (que foi paga), mas sobre a música B incidem também os mesmos direitos e cobranças da música A. Na música B também houve a participação de vários profissionais direta e indiretamente. Não muda nada nesse quesito.

Pois é. Por isto eu expliquei o Mode 1 e o Mode 2. Rádio sem Jabá é a gosto do DJ, beleza, nada a declarar. Mas imagine o DJ tirando a sua musica da programação, para colocar o JABA $$$ que só foi para o bolso dele.

Você não ganha direitos autorais se a sua musica não tocar. Ganha? Sim e não.

Minha esposa trabalhou no ECAD aqui no RJ. Algumas rádios enviam a programação da semana inteira. Ai sim o caso que você explicou acontece. Pois os cálculos da cobrança dos direitos são feitos antecipadamente . Ai tanto faz ele tocar ou não a sua música. Você vai receber.

Mas quando é o caso dos órgãos que recolhem os direitos autoriais ter que correr atras da programação, você sai perdendo.

No ECAD tinha pessoas com o fone no ouvido o tempo todo, sintonizado nas rádios que não enviavam programação, atrás das músicas dos seus associados. Se tocou cobra, se não tocou, não cobra.

O Djavan por exemplo, lança algumas músicas dele pela JB FM. E há uma grande publicidade por parte da rádio em torno dele. Não acho isto injusto se ele pagou o horário publicitário por isto.

As rádios, academias, bares, salões de festas, escolas de música, palestras, rádios comunitárias, rádios web, podcast profissionais e amadores, não são obrigadas a enviar suas programações para os órgãos recolhedores dos direitos dos músicos, logo quando se diz que: - "Seu cenário nem faz sentido" , referindo-se aos possíveis casos do JABÁ, na verdade é um pouco mais profundo e mais amplo.

_______________________

Del-Rei

"Cara, independente da rádio ser movida por jabá ou pelo gosto particular do financiador, sempre vai ser assim. Gostou, escuta. Não gostou, busca outra... Sempre foi assim. Se o cara vai perder anunciantes ou não, é problema de dele. Ele que mude a forma de gerir da rádio dele."

Expliquei isto no MODE 2.

- E se a rádio perder ouvinte e publicidade por isto, ela terá que pensar em outras estratégias de mercado para se ajustar.

Cara, quem recebe JABA pelo caixa 2, não está pensando em ninguém, além dele.

Estamos sendo redundante aqui abaixo:

- "...Gostou, escuta. Não gostou, busca outra..."

- ...A Rádio perde em audiência e sem audiência, perde publicidade e sem publicidade, perde dinheiro e sem dinheiro, perde o canal de transmissão...

Não é o que acontece, quando estou em uma radio, não gosto e busco outra?

____________________

Mas apesar disto tudo, não acho que o JABÁ é a grande causa de todo o mal do cenário musical. É só uma pequena parcela de tantos outros males.

Del-Rei
Veterano
# jul/19
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makumbator
Régis Tadeu ainda está no século XX.

Hehehe. Sim. Mas eu gosto de ver ele esculhambando funkeiro, rsrs.

Julia Hardy
Esses anarcomiguxos são engraçados.
Além de confundir licenciosidade com liberdade.

Entonces... Eu não sei exatamente a quem você se refere, mas em momento nenhum eu disse que defendo o jabá. Apenas disse que é assim que funciona e vai continuar sendo, principalmente pra quem estiver estagnado nos meios de comunicação/entretenimento arcaicos (TV e rádio).

Só que tem gente colocando impulsionamento/divulgação/marketing no mesmo bolo do jabá. São coisas distintas.

Synth-Men
Expliquei isto no MODE 2.
Estamos sendo redundante aqui abaixo:

Foi só uma ratificação e complementação, hehe.

Um aceno de longe!!!

makumbator
Moderador
# jul/19 · Editado por: makumbator
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Synth-Men
Mas imagine o DJ tirando a sua musica da programação, para colocar o JABA $$$ que só foi para o bolso dele.


Cabe a mim (e meus promotores) pagarem mais pra esse DJ, pagarem outros DJs que eventualmente os caras da outra música não tenham arregimentado, ou aceito esse fato da vida. O DJ não é meu empregado pra ser obrigado a colocar o que eu acho que deveria ser mais justo ou melhor para a sociedade. Ele não me roubou, ele apenas aceitou o impulsionamento de outros artistas e decidiu por conta disso não exibir minha música. Normal.

As rádios, academias, bares, salões de festas, escolas de música, palestras, rádios comunitárias, rádios web, podcast profissionais e amadores, não são obrigadas a enviar suas programações para os órgãos recolhedores dos direitos dos músicos, logo quando se diz que: - "Seu cenário nem faz sentido" , referindo-se aos possíveis casos do JABÁ, na verdade é um pouco mais profundo e mais amplo.

Mas e daí? O jabá nem é feito por causa de ECAD, e sim pra chegar no público e fazer sucesso. Se o ECAD explodisse amanhã o jabá iria continuar, pois ele é direcionado a exibição ao público e não a aumentar a arrecadação de direitos (que é um bônus que o sucesso proporciona, mas não o alvo principal). Se o importante fosse mesmo só o ECAD nego direcionaria todo o jabá do DJ para o cidadão da rádio que manda a programação (pra esse cara burlar a grade no papel).

O Djavan por exemplo, lança algumas músicas dele pela JB FM. E há uma grande publicidade por parte da rádio em torno dele. Não acho isto injusto se ele pagou o horário publicitário por isto.

Djavan jabazéiro dos infernos? Haha!



Julia Hardy

Também te amo Julia, com todo o respeito, obviamente!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19
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Del-Rei
Como assim cara?
Jabá está tipificado como crime, manipulação...
Quanto à suas outra afirmações... Bem, faz parte de minha profissão refletir, e isso é fundamental. Se você não acha...
Se você perguntar a um sindicalista suas interações sociais, culturais e estéticas ele também não vai saber...
O que não quer dizer que não existam. Existem...
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19
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makumbator
Régis Tadeu ainda está no século XX.
E daí?
Quer dizer que o que Isaac Newton escreveu no século XVIII não vale mais nada?
Que reducionismo...
Abç

makumbator
Moderador
# jul/19
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Mauricio Luiz Bertola
Jabá está tipificado como crime, manipulação...

Mas não devia.

Mas concordo que avisar ao público sobre o jabá seria o mais correto (o que não o tornaria mais crime). Não precisaria nem avisar pra cada música (pois seria muito intrusivo), mas seria legal deixar claro em algum momento/lugar que a programação da rádio tal pode sofrer interferência comercial (basta bolar um eufemismo legal ´pra explicar...heheh).

makumbator
Moderador
# jul/19 · Editado por: makumbator
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Mauricio Luiz Bertola
E daí?
Quer dizer que o que Isaac Newton escreveu no século XVIII não vale mais nada?


A gravidade ainda vale, o esquema da indústria fonográfica/comunicação do séc XX não vale mais. Por isso o Newton continua e as ideias do RT não. De maneira semelhante, o Galton (pai da Eugenia) não vale mais pra falar de interações de raça e inteligência (ficou apenas o aspecto histórico das ideias dele).

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19
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makumbator
Mas concordo que avisar ao público sobre o jabá seria o mais correto
O ladrão te avisa quando vai te roubar?
A gravidade ainda vale, o esquema da indústria fonográfica/comunicação do séc XX não vale mais.
Certo, mas a análise que o RT faz nada tem de anacrônica, é bem real...
Outra: Comparar idéias é uma coisa, comparar idéias que já foram devidamente refutadas, outra... Ou você é adepto da "Terra Plana"?
Kkkkk...
Abç

Buja
Veterano
# jul/19
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O que o Nilton falou, hoje em dia, só vale até a metade.
O resto, seu filho Alberto, descobriu e acrescentou a lei do universo.
E nem precisou de tomar uma maçãzada na cabeça pra sacar a verdade.

Del-Rei
Veterano
# jul/19
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Mauricio Luiz Bertola
Como assim cara?
Jabá está tipificado como crime, manipulação...


Mauricio, eu não sei se eu não me fiz entender ou você interpretou errado.

Estou dizendo que vai continuar existindo, independente de tipificação, ou da nossa opinião ou do resultado desse debate.

A mera tipificação não impede o ato. Caso contrário não teríamos tráfico de drogas (crime), assaltos (crime), homicídios (crime), etc, já que tudo é tipificado.

E como está restrito a meios de veiculação com data de validade próxima, o papo fica meio sem sentido atualmente.

Outra coisa que eu perguntei a você, é como (hoje) nos veículos modernos (Youtube, Facebook, Instagram, Spotfy...) é feito o jabá. Vejo vários conteúdos com o termo "Anúncio" ou "Patrocinado" nessas plataformas, o que pra mim, não é jabá, mas sim anúncio pago ou impulsionamento de conteúdo.


Bem, faz parte de minha profissão refletir, e isso é fundamental.

Esse é outro papo tão complexo e polêmico que merece um tópico próprio. Se quiser iniciar a conversa, fiquei à vontade pra criar um novo. É um conteúdo interessante de debater. Se eu for escrever o que penso, seria uma resposta enorme e desvirtuaria demais.

Um aceno de longe!!!

makumbator
Moderador
# jul/19
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Mauricio Luiz Bertola
O ladrão te avisa quando vai te roubar?

Não tem ninguém me roubando nesse caso. O dinheiro lá do jabá nem é meu.

Mas de qualquer maneira, lembrei de um esquete legal do Casseta e planeta antigo, em que os ladrões realmente marcavam pra roubar e as pessoas adoravam a conveniência do serviço. Haha!

Ou você é adepto da "Terra Plana"?

Aqui no FCC eu sou! Haha!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19
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makumbator
O dinheiro lá do jabá nem é meu.
Diretamente não....
Aqui no FCC eu sou! Haha!
Eu hein!!!
Kkkkk

Del-Rei
A mera tipificação não impede o ato.
óbvio que não... Concordar com o crime ou não considerar algo que é crime, como "normal"...
Outra coisa que eu perguntei a você, é como (hoje) nos veículos modernos (Youtube, Facebook, Instagram, Spotfy...) é feito o jabá[/i]
Cara, o you2b´(que é o que conheço - os outros, não) tem canais de conteúdo pago, muitos "youtubers" recebem "por fora" - isso é jabá.

[i]Esse é outro papo tão complexo e polêmico que merece um tópico próprio. Se quiser iniciar a conversa, fiquei à vontade pra criar um novo. É um conteúdo interessante de debater. Se eu for escrever o que penso, seria uma resposta enorme e desvirtuaria demais.

Mas fui eu que criou esse tópico...
Abçs

Del-Rei
Veterano
# jul/19 · Editado por: Del-Rei
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Mauricio Luiz Bertola
Cara, o you2b´(que é o que conheço - os outros, não) tem canais de conteúdo pago, muitos "youtubers" recebem "por fora" - isso é jabá.

Cara, você está fazendo a analogia errada. O meio de comunicação é o próprio Youtube (plataforma). E os "concorrentes" são os canais, entre si.

Eu quero saber como eu pago um jabá (ilegal) pro meu canal do Youtube ser alavancado acima dos outros canais.


Mas fui eu que criou esse tópico...

O que não quer dizer que podemos infringir as regras (item 2.2 das regras do FCC), rsrs.
(OBS: Estou falando isso não em tom de arrogância, mas porque acho um tema complexo pra tratar em paralelo).

Um aceno de longe!!!

renatocaster
Moderador
# jul/19 · Editado por: renatocaster
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Assim, eu acho que nesse caso o jabá não rola diretamente entre quem está pagando e o meio de comunicação (plataforma) propriamente dito que está executando a mídia. Neste caso, Youtube, Spotfy, Netflix, Deezer, etc...

Ao meu ver, isso tem todo um background por trás, que faz com que de fato aquele artista/música se torne viral nos meios de comunicação atuais. No vídeo do Régis, a partir dos 13 minutos mais ou menos, ele explica um pouco melhor como funciona o esquema do jabá de hoje em dia. E muita coisa que ele falou realmente faz sentido.

Um exemplo: Vc abre um grande portal de notícias (globo.com, UOL, Yahoo, etc) e logo na primeira página do portal tem lá um destaque do tipo: "Fulano de tal lança novo clipe de música com parceria de Beltrano. Assista!" Isso pra mim é jabá! Hehehe!

E como o Régis falou no vídeo, isso não rola somente com a música, mas com a indústria de entretenimento como um todo. Celebridades, sub celebridades, influenciadores digitais...

Um outro exemplo, Gracyanne Barbosa. Se vc acessar todo santo dia um site qualquer desses (pegar o exemplo do globo.com, que talvez seja o mais acessado), TODO SANTO DIA vai ter algum destaque falando alguma coisa dela no site. "Gracyanne bota a bunda pra jogo"; "Gracyanne aparece de biquíni minúsculo em clique ousado na praia"; "Gracyanne exibe tanquinho na academia", e por aí vai...e essa divulgação toda, com certeza não é de graça.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/19 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Del-Rei
Faça um acordo "por baixo dos panos" com o Kondzilla... Ele vai te pagar um jabá para promover o MC Kevinho...
Kkkkkkkkkkk....
renatocaster
"robôs" digitais ajudaram a eleger um presidente no Brasil e nos EUA... Isso já está provado...
Quem paga por esse programas de manipulação de algorítmicos?
Alguns a gente já sabe quem são...
Abçs

T-Rodman
Veterano
# jul/19
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renatocaster
Um exemplo: Vc abre um grande portal de notícias (globo.com, UOL, Yahoo, etc) e logo na primeira página do portal tem lá um destaque do tipo: "Fulano de tal lança novo clipe de música com parceria de Beltrano. Assista!" Isso pra mim é jabá! Hehehe!
ou é só chamada de marketing?
nunca notou no youtube antes de começar um vídeo de vez em quando entra um trailer, um spot de alguma música, de algum grupo ou banda nova, disco novo de alguém famoso? Isso é o que? rs

em outras áreas, tipo em review de instrumentos musicais (que eu assisto um monte), não tem até o dono da marca fazendo review? ele mesmo brinca nos videos que não quer comparar e só toca de deixa quem assiste escutar.
O povo que foi lá no Thomann Summer Camp, teve de tudo. Em tese 'pela liberdade', eles podiam fazer review de qualquer produto dos que foram patrocinados - exceto a Gibson que pulou fora 1 dia antes do evento - e coincidiu com aquele video do 'play authentic'. O que quem foi fez? -no máximo fez 1 vídeo comentando que o video existiu, que não foi legal e nunca mais falaram no assunto (enquanto os outros youtubers moem a Gibson passados 1 mês ainda, rs).

Sim, o flerte entre quem quer vender um produto e quem faz parte da mídia é grande. Já fiz meu tempinho de reviewer de hardware, e de ganhar mousepads, receber toneladas de press releases, até participar de convenções sobre determinado assunto ou até mesmo ser convidado para fazer um 'press trip' em um final de semana num hotel 5 estrelas em campos do jordão pra só escutar o que uma determinada empresa tinha a oferecer de serviços, eu, que nunca ganhei efetivamente 1 centavo com isso, já 'ganhei' 'benefits'. E onde que era ilegal algo do gênero?

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