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dallman Membro Novato |
# fev/19
https://www.nytimes.com/2019/02/07/opinion/what-these-grammy-songs-tel l-us-about-the-loudness-wars.html
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Ismah Veterano |
# fev/19
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Interessante, me deu vontade de rever os materiais sobre psico-acústica.
Porém, é de notar que a importância da mídia física comprada decaiu. O que pode mostrar um grande furo na teoria do cara aí...
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Casper Veterano
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# fev/19
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Artigo tendencioso e equivocado.
O exemplo usado como de compressão exagerada foi o This Is America (2018) Childish Gambino, que tem uma dinâmica entre o pico e a média de 7.4 dB.
Essa dinâmica é perfeitamente aceitável para a maioria dos ambientes contemporâneos onde se ouve música. Para ouvir em um carro (que eu acredito que é um local onde a maioria dos ouvintes do Childish Gambino ouve, com aquele subwoofer de 18") essa dinâmica é até exagerada.
Esse parâmetro entre a média e o pico é até algo a ser considerado, mas outros aspectos podem enganar.
This Is America não poderia ser mixado de outra forma. O alvo (ouvintes) desse gênero esperam por algo com essa estética sonora.
Penso que isso:
é um bom exemplo de parede sonora desisteressante, onde macrodinâmica e microdinâmica foram estupradas sem nenhum critério lógico.
Os exemplos do artigo estão comparando bananas com laranjas.
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The Man Who Sold The World Veterano |
# fev/19
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dallman Acho engraçado que eles querem justificar os meios e deixam o fim de lado São épocas diferentes na mixagem? Sim, a estrutura de ganho analógica é muito diferente da digital, o 0db digital, representa aproximadamente -20db analógico, porém.... AS MIDIAS QUE UTILIZAMOS HOJE SÃO DIFERENTES O vinil não suporta a mixagem que depois foi feita pros cds, o vinil tinha limitações nos graves e com volume tbm, depois veio o CD e quebrou essa barreira, porém hoje, os principais programas de streaming de música, limitam o loudness entre -14 e -16 LUFS, se deixar "mais alto" que isso, ele comprime e deixa a música menos competitiva Então os engenheiros estão seguindo esse novo padrão de loudness e consequentemente de dinâmica, que é bem melhor que dos CDs
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Ismah Veterano |
# fev/19
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Na verdade, é feita uma análise da faixa e TODAS as faixas passam a ter um valor RMS contínuo. Por limitações das mídia, não mais que 30 dB de dinâmica é o habitual. Aliás, esse é um dos assuntos que estou estudando no momento.
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Casper Veterano
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# fev/19
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Caro Ismah:
Fale mais sobre seus estudos atuais. Esse assunto muito me interessa.
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Ismah Veterano |
# fev/19
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Não tenho nada muito conclusivo ainda... Mas enfim... Se estamos no domínio digital, onde não existe nada acima de zero - ou seja, headroom zero. Tão bem, como não existe nada abaixo de determinado ponto, que é determinado pelo bit deepth... Na fita (rolo) e no disco, os limites são determinados por outras coisas, mas também existem. Não foco nisso, porque praticamente não se lida com isso. O que cabe dizer é que a distorção da fita, que é usada como matriz para os discos também, é algo tão marcante que até hoje é referência para timbre analógico...
Como sabido, quando mais baixa a frequência, maior o comprimento de onda (λ). E também, maior a amplitude necessária para um mesmo volume. Isso é um ponto importante, pois quanto maior λ, por mais amostras terei um valor alto, o que vai limitar o volume e a frequência em alguns casos. Na soma de picos, pode-se ter um transiente ainda que breve, mais alto do que a mídia, e dali nasce a necessidade de um limiter, de preferência que imite bem a fita, que veio primeiro.
Trazendo isso para o mundo do show real, existe a questão de atenuação em função de distância. Não adianta eu querer um show altamente dinâmico, se meu sistema de som é incapaz de reproduzir os picos máximos, e sustentar um valor médio eficaz... E ouvinte da última fileira corre o risco de não ouvir essas nuances. Tão bem como um sinal muito baixo, pode nem chegar a ele, devido ao decaimento natural de 6dB a cada dobro da distância... Evidentemente, para espaços pequenos, não é tão influente como para grandes locais, mas já dá uma noção da complexidade que é fazer um Rock in Rio da vida. E também, da importância da posição da mix house.
Para sinais inconstantes, cabe a compressão controlando os picos, o que permite elevar o sinal médio a um nível aceitável. Ainda há a necessidade de dosar o quanto que o gate ou expander vão afetar o sinal... E para as nuances, cabe pesar o quanto de cada é necessário ou não, e como os controles de dinâmica vão atuar sobre vazamentos - falo mais abaixo. NOTE-SE que estou falando do emprego TÉCNICO de periféricos, e não do emprego artístico.
O maior fator aqui, é que fica difícil dimensionar um sistema para violão e voz. Veja bem, uma guitarra com 100 W já produz um som ensurdecedor, e a compressão, que aumenta a constância do sinal, é um fator muito influente. Se processar direitinho, tranquilamente 100 W dá e sobra pra violão e voz. O problema fica por conta do "processar direitinho"... Outro ponto, é que as coisas podem sumir na mix...
Ainda existe a relação de signal e noise (s/n, sinal/ruído). E cabe um adendo: ruído, não necessariamente é apenas ruído, mas pode ser interpretado como vazamentos também! Os diversos formatos de mídia, tem problema quanto a isso, por questões diversas.
Alguns artigos
http://www.realhd-audio.com/?p=6234 https://www.presonus.com/learn/technical-articles/Sample-Rate-and-Bit- Depth https://advance.mb.ca/collections/what-is-high-resolution-audio-hra
E um blog inteiro sobre
https://israelsaepblog.wordpress.com/
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Casper Veterano
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# fev/19
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Caro Ismah:
Vamulá.
Um áudio digital de 16 bits tem 96 dB de faixa dinâmica. Um áudio digital de 24 bits tem 144 dB de faixa dinâmica. Um vinil estado-da-arte tem 70dB de faixa dinâmica. (OBS 1) Um vinil de consumo tem 55dB de faixa dinâmica. (OBS 1) Gravação magnética estado-da-arte tem 90dB de faixa dinâmica. Gravação magnética de consumo tem 55dB de faixa dinâmica.
OBS1) No vinil a faixa dinâmica depende da frequência, os valores acima são medidos na melhor faixa de frequência
Um microfone dinâmico típico tem 125dB de faixa dinâmica.
De cara temos duas conclusões imediatas:
1) Áudio digital tem muito mais faixa dinâmica que áudio analógico. 2) Mesmo áudio digital (de consumo) tem menos faixa dinâmica que um microfone.
Prosseguindo.
O ouvido humano médio tem uma faixa dinâmica de 70dB. Isso é mais que um vinil ou cassete, e menos que um CD. O áudio analógico de consumo não tinha capacidade de explorar toda a capacidade auditiva humana.
Por outro lado, um excesso de faixa dinâmica (144dB) não é prático, porque os extremos disso são, em uma ponta sons inaudíveis, e na outra ponta danos permanentes.
Por esses motivos que o compressor sempre foi e sempre será fundamental. Quem defende muita faixa dinâmica em música está equivocado.
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Ismah Veterano |
# fev/19
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Sim, basicamente isso. Dinâmica é uma ferramenta importante, mas como qualquer extremo, é um problema. E tu está considerando uma situação ideal, onde o sistema é capaz de amplificar com capacidade suficiente o sinal mais fraco e o transiente mais forte... Como disse, o decaimento acústico natural é impossível de contornar, dali que surge a questão de torre de delay e tudo mais...
Isso também justifica o preço mais alto da primeira fila... hehehehe
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