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entamoeba Membro Novato |
# ago/18
Que sensação não sonora descreve com precisão algum timbre, ritmo ou o que quer que seja?
Você entende quando dizem que um som é:
- Brilhoso? - Encorpado? - Ardido? - Macio? - Cheio? - Doce? - Crisp? - Abafado? - Punchy? - Vivo? - Seco? - Cru?
Quais outros adjetivos sinestésicos que vocês usam ou já viram usar para descrever sons?
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Buja Veterano |
# ago/18
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entamoeba
- Brilhoso? Som de telecaster no captador da ponte - Encorpado? Som de Les paul boa - Ardido? Som de guitarra ruim + boss metal zone - Macio? Som de semi acustica com tone fechado - Cheio? Som de les paul boa no captador da ponte - Doce? Som de strato na posicao braco-meio - Crisp? Nao sei - Abafado? Som de les paul com tone fechado e captador do braco - Punchy? Som de guitarra sendo tocada num amp valvulado bom - Vivo? Som de strato boa - Seco? Som de guitarra sem efeito nenhum com captador ruim - Cru? Som de guitarra ruim + amp ruim
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makumbator Moderador
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# ago/18
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outros muito usados:
claro escuro reluzente aberto fechado agressivo delicado
tem muitos outros...
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fernando tecladista Veterano |
# ago/18 · Editado por: fernando tecladista
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- Brilhoso? destacando o agudo em uma area agradavel
- Encorpado? - Cheio? rico em harmonicos
Ardido? muito agudo desagradavel
- Macio? inverso de ardido - Doce? proximo ao timbre de flauta
- Crisp? nunca ouvi o termo procurei e entendi como nitido
- Abafado? apagado, falta de harmonicos, sem destaque na região media e aguda
Punchy? não conheço
- Vivo? proximo ao cheio
- Seco? sem reverb
- Cru? sem tratamento
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li uma entrevista com o DJ Memê (Marcello Mansur)
que as vezes ele pede algo como
"quero um som mais azul"
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Jabijirous Veterano |
# ago/18
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makumbator Moderador
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# ago/18 · Editado por: makumbator
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Tinha um maestro com quem trabalhei que gostava de usar para um som piano mas articulado (e sem ser frouxo) o termo: "piano executado como se fosse um forte explodindo dentro de uma caixa lacrada"
Sempre gostei dessa analogia
E tinha outro que gostava de usar o termo "ritmo delicado como porcelana"
Hahahah! Pessoal vai fundo nos adjetivos.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Bem vai lá:
Brilhoso
Brilho, bonito que se destaca sem ser ardido, é mais do que o som do timbre refere-se também a execução;
Encorpado
Timbre, principalmente de baixo que soa bem, com presença e sem frequência graves indesejadas, som em que se caprichou nos efeitos;
Ardido
Agudo desgraçado, cheio de médios mal colocados, assim como agudos exagerados que distorcem o som, irritante;
Macio
Som leve bem tocado com sutilezas principalmente para violão de nylon, som gostoso;
Cheio Bem dizer o mesmo que encorpado, num volume em que funciona bem e se destaca sem saturar;
Doce Bem melódico, doce com presença sem ser enjoativo, bem articulado sem forçar, bem equilibrado, os timbres dos instrumentos ficam numa zona de conforto de cada instrumento, cada um fazendo a sua parte sem forçar, bom arranjo, por isto fica doce. Cada instrumento tem o seu alcance e uma região em que soam melhor.
Crisp
Quase que claro, os timbres dos instrumentos ficam nítidos, frequências indesejadas não se misturam, fica fácil distinguir os instrumentos tocando numa mixagem bem equilibrada, com equalização, panorâmica e profundidade (reverb);
Abafado Pode ser a técnica de tocar cordas com abafamento. Pode ser uma mixagem e master incorreta sem nitidez, onde o som não fica prazeroso de ouvir, principalmente os baixos e quase todas as frequências dos instrumentos estão fora do lugar. O principal erro é o mal uso de equalização e falta de equilíbrio gerado pela mal distribuição dos timbres, embolamentos e por mais que o sujeito tente resolver a questão de volume, fica tudo abafado.
Punchy Não sei direito, termo em inglês, parece que é um conjunto de efeitos que dá mais força, presença, e nível de volume a uma track, usabilidade mais para bateria e baixo. No geral é para melhorar a pegada, mas não existe milagre, não substitui o empenho. Se este recurso é mal usado destrói a sua música.
Vivo
Modo de tocar ou fazer arranjo, deixando a música mais brilhante. Estilo que busca a claridade. O movimento musical é bem coordenado passando a imagem de que a música esta mais viva. Exemplos: Vivaldi e Mozart, principalmente Vivaldi.
Seco
É o som original do instrumento sem a adição de efeitos. Muitas vezes nos instrumentos virtuais é melhor pegar os samplers que foram gravados sem ter a adição de qualquer efeito, dry, e você mesmo com capricho faz isto sem exagerar na dosagem e sem desvirtuar o som original, você deve agregar e não piorar.
Cru
Som ou música feita de forma crua sem criatividade, originalidade, harmonias e melodias muito pobres, falta de técnica na performance e gravação, Qualquer processo mal feito, em que não se sabe nada de teoria musical e a aplicação de boas técnicas de áudio. Processo ainda embrionário, não chega nem a ser simples, mas um processo enfadonho.
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makumbator Moderador
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# ago/18 · Editado por: makumbator
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Adler3x3 Brilhoso
Brilho, bonito que se destaca sem ser ardido, é mais do que o som do timbre refere-se também a execução;
Em música erudita também se usa esse termo em conexão com um tempo mais rápido, mais brilhante. Mesma coisa pra vivo (que inclusive é oficialmente um termo de caráter de andamento), como você mesmo exemplificou.
Cru
Som ou música feita de forma crua sem criatividade, originalidade, harmonias e melodias muito pobres, falta de técnica na performance e gravação, Qualquer processo mal feito, em que não se sabe nada de teoria musical e a aplicação de boas técnicas de áudio. Processo ainda embrionário, não chega nem a ser simples, mas um processo enfadonho.
Mas pode ser um termo elogioso também, significando som ou execução visceral, que vem do âmago, ou que contém apenas o que é absolutamente necessário e que importa (sem penduricalhos sonoros)
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Makumbator
Concordo plenamente; Tem outros lados, outras nuances.
É muito amplo e complexo, sim o cru também tem o outro lado. Timbres, forma de tocar articulando bem, ritmo, todos os princípios musicais. Até o ríspido e o ardido podem ter o seu papel.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Penso que este tópico é importante.
Temos que fazer certas perguntas a nós mesmos, quando estamos, compondo, executando e gravando. O que podemos estar fazendo de errado, é só se perguntar: - Esta dançante? - Esta claro? - O timbre esta bom?
e por aí vai como os exemplos citados acima. A música tem que ter vida.
Aí a relevância dos termos da boa teoria musical, ter um bom dicionário de música, além dos termos mais atuais. Por isto temos que estudar.
Grande parte da música popular cantada nos dias hoje tem origem na dança, Só que parece que nos dias de hoje, muitos se esqueceram disto. E a maioria dos estilos musicais atuais perderam a essência, pois fazem e gravam músicas que era para ser dançante, mas não o são, os caras, ou o casal, com as músicas tocadas na mídia, não dançam, tropeçam nos próprios passos, tem muita percussão mal feita que é impossível de dançar, muita coisa atravessada. Tem balada que não é balada, tem tango que não tango, tem samba que não é samba, fica fora do quadro, basta tentar acompanhar as batidas com os pés ou com as palmas. Outro dia assisti um violinista tocando um minueto bem complexo, com um alto grau de dificuldade, exigindo muito do músico. Só que o resultado final não ficou bom, minueto tem que ser dançante, e não uma música arrastada. Mesma coisa acontece no Rock, fazem malabarismos, tocam rápido, fazem até progressões variadas, mas pecam na essência, o que tocam não é Rock, por este motivo, embora pareçam músicos maravilhosos você não aguenta escutar.
Agora não sei o que é sinestesia, tenho uma mera ideia vaga, vamos estudar.
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makumbator Moderador
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# ago/18 · Editado por: makumbator
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Adler3x3
Não sei. Não gosto dessa prisão de uma música originalmente feita para dança continuar tendo que ser feita dessa forma. No fundo eu prefiro a evolução de música para dança e música para rituais religiosos (que são basicamente as duas grandes vertentes na origem musical) para algo mais variado.
Por exemplo, o minueto mesmo, que na origem era pra ser dançado em salões, nas sinfonias perdeu bastante esse caráter (e isso ainda no séc 19). A suíte (que na origem era um conjunto de danças) também teve o mesmo destino (a meu ver, positivo)
Mesma coisa no jazz e no rock. Em geral eu prefiro os que não foram feitos para dançar.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Makumbator Sim. Concordo em parte.
Claro tem outros estilos mais livres que não se resumem a dança. Claro gosto é gosto, e não gostar de um estilo não significa que o mesmo seja ruim, outros podem gostar. Mas o estilo é de canção cujas origens estão na dança. Mas a ideia deles é movimentar o povão, seja bom ou seja ruim, não importa a qualidade.
Pois fazer bem feito demora, tem que estudar, tem que praticar, tem que experimentar, tem que se doar, agora fazer de qualquer jeito, qualquer um faz.
Mas o que estão fazendo é uma mistura sem critério, sem âmago, sem criatividade, um atropelo aos bons ritmos dançantes. Ou uma dança que não é dança, cada um se movimenta como pode. A preferência popular é pelas canções, e o que se vê são um pula pula, e vamos que vamos no oba oba, esta abaixo da mediocridade, pois se fosse só medíocre (média) já estaria até num nível não tão ruim, chamar de medíocre é elogio.
Agora eles propõe uma dança que não é dança, este é o ponto fundamental que quero chegar. Aí que esta o cerne da minha crítica. Música é uma sucessão de notas fortes e fracas é o que determina o estilo. Agora sem noção nenhuma não dá. A música é universal, e vivam todos os estilos, mas o que é estilo?
E as letras que não são letras, sem conteúdo sem nada, cheias de erros de toda espécie.
Claro tem canções com letras mais reflexivas que levam o ouvinte a pensar. Bem vinda a evolução, mas se faz necessário separar o que evolui, do que são meros erros, do que é grosseiro por falta de conhecimento e vontade até de fazer bem feito. Agora fazer mal feito por fazer mal feito é uma degradação, e aceitar o mal feito leva a destruição. Sem cultura, sem saber o que esta fazendo? nem é um improviso sério, um desmanche, e um arrastão de delírios inúteis, uma mera banalização do que deveria existir de bom, uma piada, que deve permanecer no âmbito da piada, afinal desde que não prejudique outros pode-se fazer o que quiser. Mas a mídia tem culpa pois esta embrutecendo e empobrecendo a população.
Veja a ponte que caiu lá na Itália, falta de manutenção! e a ponte morreu, porque tudo foi mal feito, teria outro jeito? teria!
Claro muitos estilos sofrerão evolução, mas o que estamos vivenciando é uma involução. A involução também faz parte, mesmo no caos pode surgir algo de bom. E com a involução e morte depois vem um renascimento, um ciclo que se completa e recomeça. Também não fico dançando o tempo todo, alias nunca fui bom em dança. Basta observar as estações, os ciclos de vida: Primavera, Verão, Outono e Inverno (morte), isto num ano, e outros ciclos de declínio e extinção, não tão classificáveis quanto a duração, ou até outros ciclos que desconhecemos que ainda não foram estudados e descobertos, ou por que são muito curtos ou muito longos.
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Buja Veterano |
# ago/18
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"quero um som mais azul"
Talvez ele ta procurando um som mais blues!!!!!
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Buja Escreveu: "quero um som mais azul"
Talvez ele ta procurando um som mais blues!!!!!
Neste caso a referência esta no título do estílo e não no tom.
Existem diferentes métodos de atribuir cores a sons ou tons musicais. O que é vermelho em um método pode ter outra cor em outro método pois música é movimento. E conforme o movimento as cores podem mudar. É como tentar ouvir com os olhos ou ver com o som. Depende da fonte de irradiação da Luz. Durante os séculos foram desenvolvidos diversos métodos de atribuir cores aos tons e escalas. E não existe consenso. Então se trata de uma abstração, cada tom dependendo da escala pode divergir de um método para outro. E a mesma coisa que fazem uma transposição de tons. O certo é que adotado um método tem que aplicar o mesmo ao longo da duração da música, não dá para misturar os métodos. E cada cor tem uma certa relação com os sentimentos e estados de espírito e fazendo uma certa correlação com a cromoterapia pode-se tentar reproduzir isto no imaginário, e as vezes pode funcionar bem se mantida a proporção entre as frequências, música é matemática e movimento. As cores de um monitor de vídeo (luz), as cores da visão dos nossos olhos de como vemos as coisas materiais (pigmentos) e as cores imaginadas ou projetadas na nossa mente. E para funcionar bem tem que haver uma sincronia entre as partes.
Então deixar o som mais azul seria trabalhar um conjunto de notas (acordes)fazendo uma harmonia que combina-se para gerar aquele sentimento ou sensação seguindo as regras de cada método manter uma coerência e consistência. E cada tom tem os seus atributos, que podem variar conforme a composição e a progressão dada.
Obviamente não existe consenso aqui, pois os ouvidos são um dos nossos sentidos a audição, a visão outro sentido, então para funcionar tem que haver uma sincronia. E colocar ouvidos na visão pode não fazer sentido, e o estudo e análise das frequência (da luz e do som) são métodos diferentes de medição, mas pode-se fazer uma correlação. E atribuir o som a cor ou ao contrário pode ou não funcionar, qualquer erro aqui e desanda. Ao meu ver o melhor método seria através da visualização mental das cores, de uma música gerada no cérebro com timbres próprios, ver e ouvir internamente, ou conectando o que se ouve e vê, seja por estímulo externo para descobrir a relação, seja por pura criação mental, que depois se transpõe na prática para uma partitura física, e conforme os timbres próprios de uma grande variedade de instrumentos pode-se conseguir algum resultado. Beethoven é um exemplo. Conforme o instrumento tocado em determinada nota pode gerar determinada cor. Mudando o instrumento para um de um família diferente, ou errando vai gerar outra cor. Então para se conseguir este equilíbrio perfeito não é fácil não. Somos imperfeitos, mas pode-se conseguir chegar perto. Tradicionalmente aos tons maiores são atribuídos a alegria, e os tons menores a tristeza, mas isto é relativo, pode ter uma música alegre mesmo tendo alguns acordes menores e vice versa. Pois como foi dito música é movimento é vibração, pois tudo vibra e tudo esta em movimento e tem um ritmo, e a boa teoria musical explica em parte tudo isto.
A forma de reconhecimento de uma pessoa para com outra esta primeiro na visão e segundo no timbre da voz, esta combinação tem uma relação, e facilmente identificamos alguém, quanto aos outros sentidos depende mais da intimidade, o côncavo e o convexo, hot, mais quente (vermelho) mas com outros toques mais sutis que adornam a relação e outras cores concorrem para isto. O que seria uma sincronia? Você ouve a voz de uma pessoa e a identifica e gosta dela, e desta forma ficam ativados bons sentimentos, vê ela simultaneamente e ativa em outra parte os mesmos sentimentos. As mães são as pessoas mais sincronizadas, antes da concepção usam os sentidos do cheiro, do tato, do gosto, e depois durante a geração outros sentidos, e por fim quando os seres estão separados conseguem se sincronizar com os filhos. Por isto que a imagem da mãe em todos os sentidos nos é tão preciosa.
E quando dá certo existe harmonia. rsss...
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entamoeba Membro Novato |
# ago/18
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Existe essa sinestesia arbitrária, que é uma espécie de "disfunção perceptiva", exposta no vídeo (muito bom) postado pelo Jabijirous. Trata-se de um fenômeno interessantíssimo, mas não ajuda nada na comunicação.
Pretendia tratar do que percebemos em comum, e não de percepções idiossincráticas.
Lembrei de outros interessantes:
- Crunchy - Estalado - Aveludado - Morno - Quente
Sobre o azul, vale lembrar que em inglês azul (blue) é sinônimo de triste, enquanto em português a expressão em desuso "tudo azul" quer dizer "tudo bem".
O azul é uma cor fria (outra sinestesia), portanto, tende à tristeza. Por outro lado, o azul também é um signo de estabilidade, opondo-se ao vermelho - que é usado para alertar algo de errado (notas baixas, dívidas no cartão etc.).
Também gostei da discussão acerca do ardido, que é um boost naquela faixa de médio-agudos mais estridente. As dinâmicas da ardência me interessam muito, acho que tem muita música que flerta bem com o desconforto usando sons ardidos.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/18 · Editado por: Adler3x3
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Bem minhas primeiras impressões:
Crunchy Percebo mais como um efeito que adiciona ruídos e estalos, mas é mais do que isto. Tem uma certa relação com Estalos de outros objetos e materiais.
Estalos Pode ser uma forma de articulação do modo de tocar com força a primeira nota. Pode até combinar com timbres ardidos. Pode decorrer de erros de interpretação, ou pode representar estalos por erros no processo de gravação mixagem, o sistema não aguenta e o som sai estalado.
Aveludado Acho que depende muito da qualidade do instrumento. É uma forma de tocar (articulação) para obter o som mais aveludado. E isto é feito em instrumentos reais. Algum plugin que insere outras colorações pode ser empregado.
Morno Um som mais quente com tendência a mais graves do que agudos. Um som com menos brilho.
Quente Prevalência dos graves. Mas pode querer dizer que a música é envolvente e dá força para contagiar os ouvintes.
Estes outros termos estão relacionados a outros citados anteriormente como o Brilho.
Mas vamos aguardar outras percepções dos membros do fórum e abrir mais os nossos horizontes.
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Velvete Veterano |
# ago/18
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Eu uso:
Aveludado, crocante e caramelizado.
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Gabezorx Membro Novato |
# ago/18
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entamoeba Crunchy
Aquela delícia de Mesa Boogie distorcendo
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entamoeba Membro Novato |
# ago/18
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E que tal esses sons? Bem orgânicos, né? Peristálticos, eu diria!
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Buja Veterano |
# ago/18
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Eu entendo a conversa sobre sinestesia na musica diferindo de falar sobre adjetivos que damos para musica.
Musica aveludada, musica quente são diferentes para cada pessoa.
Pra um ouvinte de metal, musica quente pode ser uma musica thrash, pra outros pode ser uma djent, como pode ser uma musica estilo Iron maiden pra outros.
Ja dizer que uma musica é mais "azul" remete a praticamente a mesma coisa pra qualquer pessoa, até um leigo. É uma musica triste. Geralmente feita em tons menores e com andamento mais lento.
No meu modo de ver, é mais facil explicar uma musica em termos de cores do que em termos de adjetivos.
Um exemplo, que ja aconteceu comigo, é ver aquelas visualizações de cores que tinham no windows media player, winamp, e conseguir meio que imaginar que musica estava tocando.
Eu conseguia fazer uma batida e uma melodia mental, imaginando uma musica, so de ficar olhando aquelas cores pulsantes. Façam o teste, com calma, voces vai ver como não é tao dificil imaginar uma musica lenta e triste ou ver cores azuladas e pulsares fracos, e imaginar uma musica energetica e dançante, ou com vocais extremos, ao ver cores vermelhas e batidas fortes.
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makumbator Moderador
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# ago/18
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Buja Ja dizer que uma musica é mais "azul" remete a praticamente a mesma coisa pra qualquer pessoa, até um leigo.
Não mesmo. Se tem uma coisa que sinestesia não apresenta é ser homogênea. O azul de um pode representar coisas bem diferentes para outras pessoas sinestésicas.
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entamoeba Membro Novato |
# ago/18
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Buja Falar em música é algo muito diverso. Acho que conseguimos ser mais precisos quando falamos em timbres, em passagens de uma música.
makumbator Se tem uma coisa que sinestesia não apresenta é ser homogênea.
Conseguimos respostas razoavelmente homogêneas para os adjetivos que propomos, sinal de que dá para explicar os sons por meio de outras sensações não sonoras.
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makumbator Moderador
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# ago/18 · Editado por: makumbator
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entamoeba Conseguimos respostas razoavelmente homogêneas para os adjetivos que propomos, sinal de que dá para explicar os sons por meio de outras sensações não sonoras.
Sim, mas temos que admitir que não é algo cientificamente preciso. Diria que tem uma área "média" que cada termo pode receber de significado. E quando falamos de pessoas com "sintomas" físicos de sinestesia há até muitas variações (por exemplo, um sinestésico X pode atribuir à visualização da letra A a forte sensação de cor amarela, e outro sinestésico na mesma categoria pode atribuir ao A uma sensação de verde).
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Buja Veterano |
# ago/18
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entamoeba makumbator
É realmente um assunto que permite varias interpretações. Da mesma forma que eu reconheço, que azul pra alguem pode significar frieza e obscuridade, tambem pode significar pureza e luminosidade.
Tambem da pra dizer que quente pra alguem pode se referir a vermelho, algo como fogo, incendio, lava, uma musica agressiva no geral....tambem pode significa amor, romantismo, uma musica leve que geralmente tras calma.
Da pra ver das duas formas.
Enfim, dificil até se fazer entender...nem eu sei direito como digitar uma opiniao, tanto porque nem tenho uma definitiva rsrs.....
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Buja Veterano |
# ago/18
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É tipo aquele negocio:
Pra voces o que é uma musica verde?
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makumbator Moderador
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# ago/18
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Buja Pra voces o que é uma musica verde?
Tema do incrível Hulk!!!
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