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Julia Hardy Veterano |
# fev/18
Dave Lombardo (ex-baterista do Slayer) falando durante um workshop o real motivo da sua saída da banda. Empresários, advogados e GRANA.
Não me parece que Dave Lombardo aqui esteja jogando merda no ventilador ou ressentimento pra todo lado. Vejo amargura. Dave Lombardo ganhando esmola pra tocar no Slayer? Que bosta.
E vejo que ele fez o certo em sair fora, ou estaria bancando o escravo de contratos como claramente vêm estando Tom Araya e Kerry King nos últimos tempos. Me parece. Ao mesmo tempo em q Paul Bostaph e Gary Holt devem estar ganhando os trocadinhos pelo “trampo” e ficando bem com isso…
PS – o título recente, “Repentless” (arrependidos?) será que aludiria a isso tb??
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Ismah Veterano |
# fev/18
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Bem vinda ao mundo do show business... Nada anormal aí...
Eu e tu começamos uma banda. Ela faz sucesso e eu saio... Nada mais justo que eu vender minha parte... Mas o novo músico que chegou agora pra me substituir, não tem porque ganhar de bandeja um a história a qual não ajudou a construir...
Se aguenta até onde a ganância permite e já eras... Dessa geração, muita gente tá sob contratos absurdos, que talvez na empolgação / emoção, assinou sem ler... Coisa tipo "se sair da banda, só pode ingressar em outra, X anos após rompimento, ou pagará multa de X mi USD"...
E isso numa banda Lado B, como é o Slayer... Imagina no mainstream...
Tem quem consiga viver bem no palco, sob essa merda toda, e fazer toda a noite a mema coisa... Mas uma hora enche... Grana? Sendo honesto, Slayer é um genero bastante específico. Não atrai uma legião de fãs como outrora. O empresário que os tem na mão, só quer ver lucros - não importa quanto, mas ENquanto estiver na mão dele, deve render... E nessas o cara do seu escritório vende turnês pra cachês fuleiros...
Sei de um caso assim onde o dono vende o equipamento, e não a banda em si - esta é um easter egg... "O show da banda custa 15mil (cliente arregala os olhos), mas eu tenho 18m² de painel de LED última geração, PA LS Audio, console digital para som e uma 'Avolites' para luz, 30 bean 5R, 40 canhões par led, 8 ribaltas de 1m, 4 mini brut de 1000 W, 6 elipsoidais, 80m de treliça, bateria, amp de guitarra e amp de baixo, está incluso no pacote (cliente aceita)"
Sinceramente, na sonorização, isso não saía "de casa" por menos de 14~16 mil, e ali o show não vale nada... É um jeito indireto de dizer que a banda é uma merda... Mas não procede, a banda é formada só por gente com talento... E a banda tem mercado! Não é mais o que era, mas tem fãs que fazem o marketing acontecer sozinho - também porque se depender do proprietário rsrs
Só que quase nada disso tem manutenção em dia, o cara faz sempre pelo mais barato... Quem compra é uma vez só... Na redondeza, ninguém contrata mais... Aí toda vez que vejo ele, o ser reclama que os músicos não vestem a camisa, não agendam (?!) entrevistas, não vão em rádio (?!), não se apegam a banda... Pô quem tá nessa é peão, quer pegar o cachê (por alto uns 500~700 pila pra cada um), beber o que puder e cair fora...
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Julia Hardy Veterano |
# fev/18 · Editado por: Julia Hardy
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Eu e tu começamos uma banda. Ela faz sucesso e eu saio... Nada mais justo que eu vender minha parte... Mas o novo músico que chegou agora pra me substituir, não tem porque ganhar de bandeja um a história a qual não ajudou a construir...
Não é exatamente o caso do Dave Lombardo. Mas, entendo o seu ponto.
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Lelo Mig Membro
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# fev/18 · Editado por: Lelo Mig
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Julia Hardy
To no smart... Meu inglês é bonzinho pra leitura mas não é grande coisa como ouvinte... No sonzinho vagabundo do smart, não vou entender poha nenhuma... Por isso nem assisti ao video.
Quando começou o cenário Trash, todo mundo era uma cambada de "maloqueiro americano" revoltadinho, adolescente rockeiro, feio, inadaptado, ruim nos esportes, não come ninguém, suburbano, filho de operário violento que passa o final de semana bebado.
É o perfil de 80% da molecada rockeira dos 80... Se juntavam em bandos de iguais fodidos pra encher a cara de vinho barato e cheirar cola.
Creio que nenhum integrante das Big Four imaginou o sucesso. Neguinho queria "vomitar sua furia" num metal agressivo, beber e brigar as vezes... Era a opção de diversão destes caras.
Quando vieram o sucesso, o dinheiro, as groupies, empresarios e fama (mesmo que dentro do cenário trash), como lidar com isso?
A gente critica, caga regra... Mas, convenhamos, é dificil.
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renatocaster Moderador
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# fev/18
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E isso numa banda Lado B, como é o Slayer... Imagina no mainstream...
Se eu realmente entendi o que vc escreveu, vc quis dizer que o Slayer não é mainstream. É isso mesmo?
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SteveRayMorse Veterano |
# fev/18
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Tem um documentário recente muito legal chamado Hired Gun. Dá uma boa ideia de como as coisas funcionam no meio. Tem até na Netflix. Vale a pena assistir.
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Releed Veterano |
# fev/18
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Se eu realmente entendi o que vc escreveu, vc quis dizer que o Slayer não é mainstream. É isso mesmo?
Acho que ele quis dizer na música em geral.
Dentro do rock e, principalmente, do metal, óbvio que é.
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Ismah Veterano |
# fev/18
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renatocaster
Slayer nunca foi o Guns'n'Roses ou o Bon Jovi... Simples assim.
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renatocaster Moderador
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# fev/18 · Editado por: renatocaster
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Ismah
Claro que não, mas eu acho que o erro está exatamente aí...querer comparar alhos com bugalhos. Ou vc queria que "Rainning Blood" tocasse numa rádio "comum" logo depois de "Always" do Bon Jovi? Não é o tipo de música direcionada para o "público em geral". É segmentado, óbvio.
Tirando um pouco o Metallica desse bolo, essas bandas sempre tiveram um nicho específico. Slayer, Anthrax, Megadeth, Testament, Sepultura...o que não quer dizer que não tiveram pouca amplitude ou alcance. É o "mainstream" deles, do estilo. Tem programas de TV até hoje direcionados nesse estilo que passam em horário nobre na TV americana, Européia. E nos anos 80 e 90 isso era mais evidenciado, logicamente.
Então se a definição de mainstream é aquilo que tá em bombando dentro de um apanhado geral, então sim, as bandas de metal ficariam de fora. Mas fica estranho falar que Slayer não é mainstream, sendo uma das principais referências do estilo.
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Lelo Mig Membro
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# fev/18 · Editado por: Lelo Mig
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renatocaster
"É o "mainstream" deles, do estilo."
Tanto é que é são chamadas de Big Four, as 4 grandes do trash: Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer.
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Julia Hardy Veterano |
# fev/18
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Talvez, algumas pessoas estejam por fora do que é ser uma banda thrash. Slayer não é uma bandinha se quinto escalão. É uma das poucas bandas bem - sucedidas do gênero. Isso não é pouco. As pessoas têm que ter uma certa medida no que falam.
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Julia Hardy Veterano |
# fev/18
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Mas, é como o Lelo disse: a maioria das bandas de Thrash Metal é formada por molecada da classe operária. Tem ligação com o punk/hardcore. Bandas como Metallica e Slayer não foram feitas pra fazer sucesso. Mas, acabaram fazendo. Mas, o ponto que eu quis levantar é como alguém como Dave Lombardo é tratado dentro da banda que ele ajudou a fundar e levar ao estrelato. Essas comparações com banda x ou y mão acrescentam nada. Slayer é uma banda bem sucedida e pronto. Se não fosse, não existirá mais.
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fernando tecladista Veterano |
# fev/18
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real motivo da sua saída da banda. Empresários, advogados e GRANA.
sempre será grana sempre será
enquanto tá entrando uma grana boa para todo mundo as pessoas se aguentam e guardam na gaveta seus projetos pessoais, começou um ganhar dinheiro mais que o outro merece, e começa ter vontade de aproveitar o nome feito para lançar algo solo e aproveitar a bufunfa toda
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Ismah Veterano |
# fev/18
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renatocaster É o "mainstream" deles, do estilo. fica estranho falar que Slayer não é mainstream, sendo uma das principais referências do estilo.
É uma questão de terminologia, então. EU me nego a fazer essa divisão. Slayer é uma banda de sucesso? Sim, são os maiores do gênero. Alcançou muita gente? Sim, tem fãs pra tudo que é lado. É mainstream? Não - nunca foi, e nem pretende ser na deles.
Lá em cima o que eu quis dizer, é que se tem essas tretas onde a paga é "pouca", imagina onde rola grana aos milhões...
fernando tecladista começou um ganhar dinheiro mais que o outro merece
Eu diria começou um ganhar dinheiro mais que o outro [ACHA QUE ESTE] merece...
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renatocaster Moderador
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# fev/18 · Editado por: renatocaster
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Ismah
É uma questão de terminologia, então. EU me nego a fazer essa divisão.
Tem o mainstream do rock, do metal, do pop, do rap, do jazz, do funk, do diabo a quatro...é claro que tem divisão.
É mainstream? Não - nunca foi, e nem pretende ser na deles.
Slayer é uma banda comercial, tem "nome", é amplamente conhecida, tem uma forte imagem associada ao gênero, toca nas rádios, aparece na TV, nas revistas, nos sites do gênero, faz shows para plateias gigantescas...influenciou (e acho que ainda influencia, de certa forma) culturalmente a um grupo de pessoas.
Milhares de pessoas sabem quem é o Slayer, milhares de pessoas ao redor do globo ouvem a música do Slayer, milhares de pessoas "consomem" o Slayer. O Slayer vende...vende produtos licenciados, vende discos, vende instrumentos "signature" relacionados aos seus membros..."Eu quero aquela guitarra igual do cara do Slayer"...etc...
Isso é mainstream...não é só aquilo que aparece no "Top 10 da Billboard" não.
Lá em cima o que eu quis dizer, é que se tem essas tretas onde a paga é "pouca", imagina onde rola grana aos milhões...
Mas aí não tem jeito, né...Onde tem grana envolvida, tem treta. O que ocorre é que muita das vezes a gente não fica sabendo pq não "explanam". Mas internamente, sempre tem um desgaste, uma treta, etc, por causa de grana.
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Pleonasmo Membro Novato |
# fev/18
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Eu entendi o que o Ismah quis dizer, Slayer é nicho, não da para colocar na conta do mainstream global vamos dizer assim. Fora isso não tenho o que dizer, slayer é muito ruim.
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diogosabh Membro Novato |
# fev/18
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Depende do q a gente chama de mainstream.
e a gente tem dificuldade de definir mainstream no brasil. mais ainda: o que é não é mainstream no brasil pode ser mainstream no mundo. exemplo: bruce springsteen. no brasil é super desconhecido. the who!!! no brasil é tão desconhecido que demorou mais de 30 anos pra estar num rock in rio pois acreditavam que nao daria publico.
slayer é mainstream no brasil? nunca. nem sepultura é!
nos EUA é mainstream? eu colocaria num lado B, como colocou o renatocaster. é uma banda conhecida. acho q o americano medio sabe quem é o slayer. conhece raining blood. aparece as vezes na tv aperta la, como num dos maiores programas do eua, o tonight show, que ficou imortalizado com o jay leno e hoje é apresentado por jimmy fallon.
É bem conhecida sim, mas povo nao fica atras do om araya na rua com camera. a populaçao em geral nao faz e nunca fez uma corrida as lojas pelo seu novo cd. o novo clipe nao vira falatorio.
Pleonasmo Nao gostar é uma coisa. dizer q é muito ruim é ignorancia. quais seus argumentos pra dizer q é muito ruim?
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renatocaster Moderador
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# fev/18
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Pleonasmo
Eu entendi o que o Ismah quis dizer, Slayer é nicho, não da para colocar na conta do mainstream global vamos dizer assim.
Sim, foi isso mesmo que ele quis dizer. E o fato do Slayer não se enquadrar nesse "mainstream global" é meio óbvio. Assim como grandes artistas de jazz, de blues, etc...também são nichos, mas fazem parte de um mainstream também.
A real é que existe uma ambiguidade nisso tudo aí. Em determinados locais, a maior parte de população não consome esse mainstream popularesco que toca nas rádios atualmente. Países nórdicos e do leste europeu consomem muito heavy metal até hoje em dia.
Claro que a Madonna ou Rihanna é muito mais "popular" do que o Slayer no "Worldwide". Mas o Slayer também é muito mais popular do que outras bandas no meio do metal. Tipo de música que vc consome é um gênero específico, e lá estão as bandas do mainstream e as do underground. É mais ou menos essa a relação.
Hoje na grande mídia "genérica" o rock em geral está em baixa. Então partindo desse ponto, muitas bandas de rock "famosas" são menos mainstream do que o Justin Bieber, Bruno Mars, Nick Minaj...
Enfim, acho que o assunto "mainstream" vale para uma discussão em outro tópico, pois a pauta deste topico aqui não é exatamente essa.
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# fev/18
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A única banda do thrash metal que atingiu o mainstream foi o Metallica, e isso mesmo apenas lá nos anos 90.
Slayer não é mainstream. Mas não tem uma alma viva no mundo que curta thrash e não tenha escutado Slayer, gostando ou não (inacreditáveel que alguém não goste de nada do Slayer, mas existe...).
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Pleonasmo Membro Novato |
# fev/18
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diogosabh Nao gostar é uma coisa. dizer q é muito ruim é ignorancia. quais seus argumentos pra dizer q é muito ruim?
Ignorância é tentar argumentar gosto musical. Simplesmente não é possível.
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diogosabh Membro Novato |
# fev/18
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Pleonasmo
Vc está absurdamente confundindo gosto e qualidade...
Ruim é uma palavra que remete a qualidade. Não a gosto.
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Pleonasmo Membro Novato |
# fev/18
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diogosabh qualidade... A qualidade em questão depende do gosto musical. Acho que já desvirtuamos demais, como eu disse lá atrás, não é possível discutir gosto musical, você gosta e eu acho horrível apesar de ter alguns cds e tentado gostar.
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Ismah Veterano |
# fev/18
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renatocaster Tem o mainstream do rock, do metal, do pop, do rap, do jazz, do funk, do diabo a quatro...é claro que tem divisão.
É uma visão, diferente da minha. Favor não continue a tentar me impor, que como profissional e consumidor, vejo apenas o mercado musical, e não nichos específicos.
O que ocorre é que muita das vezes a gente não fica sabendo pq não "explanam". Mas internamente, sempre tem um desgaste, uma treta, etc, por causa de grana.
Sim e não... Existem bandas e bandas. Tome Rolling Stones e Black Sabbath, duas das bandas mais antigas da história, duas das mais lendárias, e duas das que mais grana fizeram... Creio que pode até haver desentendimentos, mas os membros souberam ter jogo de cintura e conviver da forma mais pacífica possível.
o fato do Slayer não se enquadrar nesse "mainstream global" é meio óbvio. Assim como grandes artistas de jazz, de blues, etc...também são nichos, mas fazem parte de um mainstream também.
Eu discordo em partes. Tanto jazz como blues, tiveram seu mainstream no passado, hoje é que está restrito a nichos - apesar de BEM influente no que mais vende / é consumido hoje no mundo.
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