Você valoriza mais o músico erudito ou o popular?

    Autor Mensagem
    biancapianistandwriter
    Membro Novato
    # out/17


    Valorizar no sentido de reconhecer os talentos e os esforços nos estudos.

    Filippo14
    Veterano
    # out/17
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    biancapianistandwriter

    Valorizo músico que crie e desenvolva linguagem própria, independente do ambiente

    Amago
    Membro Novato
    # out/17 · Editado por: Amago
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    Ultimamente eu tenho valorizado mais os músicos desconhecidos da maioria, muitos que já morreram e apesar do talento não tiverem nem metade do reconhecimento que mereciam. Sobre os músicos populares, hoje em dia acho que ta meio difícil de valorizar

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # out/17
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    Valorizo qualquer músico.
    Qualquer trabalhador nesse país...

    Lelo Mig
    Membro
    # out/17
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    biancapianistandwriter

    Não vejo diferença.

    Assim como não vejo diferença entre um médico e um lixeiro.

    Mesmo quando, aparentemente, acreditamos no maior estudo e dedicação de um deles, ao ficar sem o outro percebemos sua importância.

    O mundo é diverso, necessita de todo tipo de gente. Comparação, normalmente é um equivoco oriundo de preconceitos.

    HotLicks
    Membro Novato
    # out/17
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    biancapianistandwriter
    Você valoriza mais o músico erudito ou o popular?

    Eu não faço distinção.

    Aqueles que valorizam um mais que o outro, o fazem por ignorância, preconceito ou pura estupidez!

    HL

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # out/17
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    Lelo Mig
    O mundo é diverso, necessita de todo tipo de gente. Comparação, normalmente é um equivoco oriundo de preconceitos.
    Exatamente.
    E em um país onde 80% da população é semi analfabeta, a exploração da ignorância impera, feita por reacionários e mal intencionados...
    Abç

    Julia Hardy
    Veterano
    # out/17
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    Valorizo quem e o que eu gosto.

    Synth-Men
    Veterano
    # out/17
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    biancapianistandwriter

    Dependendo do estagio ou dos estágios onde se quer alcançar, ambos necessitarão de lapidar o talento e ter muitos esforços com estudos.

    Guarde uma coisa. Você pode passar 6 anos em um conservatório e mais 4 anos em uma faculdade. Irás sair de lá um(a) amador(a) certificado e instruído.

    Profissão é a pratica da atividade remunerada que escolhemos para realizar nossas necessidades e desejos relacionadas a questões financeiras. Profissional é quem realiza este ato.

    A instrução abre as portas do conhecimento e novidades, e a pratica lapida o talento, ambos formam o profissional,caso esta seja a escolha.

    Logo tanto faz erudito ou popular, ambos tem muito valor. Tem quem goste de um ou do outro, mas isto não desabona os esforços em nada.

    makumbator
    Moderador
    # out/17
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    Valorizo bons músicos. Toco profissionalmente tanto no erudito quanto no popular, e já encontrei ótimos músicos nos dois "mundos". Na verdade prefiro nem fazer esse tipo de distinção.

    Lelo Mig
    Membro
    # out/17
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    biancapianistandwriter

    O seu "nick" diz pianista, certo?

    Então deve conhecer o trabalho de um pianista popular chamado Ernesto Nazaré?

    Acho que a obra dele responde bem sua pergunta.

    Ningen
    Veterano
    # out/17 · Editado por: Ningen
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    biancapianistandwriter

    Bianca, você está até hoje cismada com sua amiga que não manja muito de teoria mas a galera gosta né? Rsrsrs.

    Valorizar no sentido de reconhecer os talentos e os esforços nos estudos.

    Essa frase me lembrou uma entrevista de um técnico de futebol brasileiro que reclamava da "invasão" estrangeira, dizendo entre outras coisas que o pessoal tava se esforçando, fazendo cursos fora e tal... para os clubes contratarem técnicos de outros países...

    Estudar não é garantia de nada. Inclusive há "escolas" que pregam que só se deve estudar as técnicas necessárias para que você se liberte musicalmente... A canção vem primeiro (de dentro), a técnica depois (consequência).

    Hoje estava me lembrando do filme Clube da Luta com a frase "as coisas que você possui acabam possuindo você" e acho que talvez também valha pra técnica/teoria.

    Isso me lembrou um trecho de um livro que gosto:
    a melhor arte carrega a verdade por si só. Ela fala conosco sem qualquer necessidade de explicação por parte dos artistas ou críticos. Se um trabalho artístico tem que ser entendido pelo cérebro primeiro, ele tem que ir tão longe quanto, para chegar ao coração.

    Eu, por exemplo, às vezes, componho quase que a música inteira em minha cabeça sem saber sequer o tom, acordes nem nada... Escalas então nem se fala.. Ela simplesmente toca... E isso acontecia com diversos compositores clássicos...

    Me desculpa ter viajado tanto rsrs...

    O que quero dizer é... concordo, basicamente, com a Julia Hardy. Valorizo o que gosto. Porém respeito muito o me parece ter um valor artístico não materialista. A arte mais pro lado de Nietzsche, "divinizadora", não lógico, não intelectual.

    makumbator
    Moderador
    # out/17
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    Ningen
    dizendo entre outras coisas que o pessoal tava se esforçando, fazendo cursos fora e tal... para os clubes contratarem técnicos de outros países...

    É, mas os caras pelo visto não estão se esforçando ou estudando muito, pois o nível dos técnicos brasileiros de futebol é baixo, o que se reflete diretamente no futebol de mediano a ruim que se pratica por aqui.. Não é só culpa deles, mas eles também tem sua parcela de responsabilidade.

    Ningen
    Veterano
    # out/17
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    makumbator

    Sim sim... O que quis dizer foi que não importa o quanto você estuda ou acha que estuda... Você tem é que ser bom no que faz.

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # out/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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    Julia Hardy
    Valorizo quem e o que eu gosto.
    Não leve à mal, mas em minha opinião essa é uma atitude restritiva....
    Eu valorizo muita gente, artistas, músicos, autores e etc que não se coadunam com meu gosto pessoal mas em que reconheço importância estética, artística, intelectual e etc...
    Não compro discos, nem escuto comumente Racionais MC's ou o Gabriel O Pensador, nem do Almir Sater, mas respeito e valorizo muito o trabalho deles.
    Eu não compraria um quadro de Salvador Dali para colocar na parede da minha casa, mas reconheço o lugar dele no universo das artes plásticas.
    Eu lí, estudei e respeito profundamente a obra de Frederic Hayek, economista liberal laureado com o prêmio Nobel, mas não concordo com alguns de seus postulados.
    Costumo assistir (por vários motivos) à obras cinematográficas de Ingmar Bergman; mas, apesar de achá-lo chato para o meu gosto pessoal, valorizo e respeito profundamente o cinema que ele faz.
    Não suporto o anti-semitismo e o proto-nazismo de Richard Wagner, mas fui assistir com prazer à montagem de "O navio fantasma" no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por achar essa obra importante e interessante em muitos sentidos.
    É óbvio que certas coisas passam longe até mesmo da minha capacidade de respeitar, como o "Fanqui carioca", bandidagem e corrupção, fascismo e/ou preconceitos vários. Coisas desse tipo eu não valorizo ou respeito.
    Abç

    Mykeleaomachado
    Membro Novato
    # nov/17 · Editado por: Mykeleaomachado
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    Olha, existe vários artistas populares que passeiam por diferentes estilos inclusive pela música erudita. O Guilherme Arantes, por exemplo, é um dos caras que eu respeito muito, tem composições bem populares que transitam, por vezes, pela música erudita. Keith Emerson do Emerson, Lake & Palmer também, Tom Jobim, Arrigo Barnabé etc... e tenho profundo respeito por esses caras assim como tenho igualmente respeito por Alceu Valença, Tião Carreiro, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo.
    Eu ouço com o mesmo prazer um Brahms, um Scarlatti e esses outros artistas que eu citei anteriormente.

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