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Du Membro Novato |
# set/17
Opa, pessoal, tudo bem?
Bom, estou começando agora como produtor e compositor (amador ainda).
Bom, seguindo mais pelo lado da música eletrônica. Mas, eu sou totalmente eclético, então, curto e ouço tudo que vcs possam imaginar, e acabo trazendo isso pras minhas composições e produções. Desde misturar estilo até compor e produzir diversos estilos diferentes. Porém, já ouvi falar que isso é meio que ruim pra quem te ambições de se lançar profissionalmente como artista (que é minha pretensão) pq não tendo um estilo definido, dificilmente se consegue uma base de fãs e pessoas dispostas a acompanhar seu trabalho.
Gostaria de saber a opinião de vcs, mais experientes ai nesse meio, sobre o assunto.
Desde já agradeço a todos. :)
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Adler3x3 Veterano |
# set/17 · Editado por: Adler3x3
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O ponto que você tocou é importante.
Também não tenho estilo definido. Gosto de música clássica (desde a renascença e até períodos anteriores) desde a monofonia até os dias de hoje. Posso compor e gravar estilos do clássico ao popular
Para mim o que importa é a música, o que eu gosto, e não me deixo levar pela opinião dos outros nas críticas destrutivas, tão comuns no meio da internet. Claro temos que considerar as críticas construtivas e sempre temos que reavaliar o que estamos fazendo.
Escuto o que gosto e uso filtros para evitar escutar músicas mal feitas, que infelizmente são a maioria reproduzida nas mídias atuais, seja na TV, nas rádios e até nos canais da internet. O que as pessoas comuns ouvem hoje em dia é de má qualidade, a culpa não é dos estilos.
Mas se você for se lançar como artista, acredito que tenha que optar por um estilo, ou por uma família de estilos com os seus sub estilos e ter uma identidade, seja visual seja no seu som mais característico.
Em breve quero lançar músicas, e também tenho que rever este ponto. Estou mais para música ambiente com uma influencia mais clássica.
Mas gosto de rock e de música eletrônica em geral. Passamos por fases em que a nossa preferência muda.
Acredito que temos que escolher um foco, um perfil e ter uma certa coerência. Assim como um Álbum tem que ter uma identidade e integridade assim deve ser a fase que o artista esta passando.
Entretanto para poder viver de música tem que atentar para o lado comercial e planificar os seus projetos.
Tem que ter um plano, tem que detalhar tudo e não pode se iludir, é muito difícil fazer sucesso, e não existem receitas e milagres. O trabalho é árduo.
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HotLicks Membro Novato |
# set/17
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Não ter um estilo definido, profissionalmente, é um tiro no pé. O artista precisa ter um público alvo.
Agora, como produtor e amante da música, o ecletismo é bem vindo e pode ser uma vantagem competitiva.
HL
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Ismah Veterano |
# set/17
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HotLicks
John 5 e Synyster Gates que o digam... hehehe
Du
Títulos são rótulos, manda a merda e faz teu som. :)
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Du Membro Novato |
# set/17
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Pois é, galera. Se eu precisar mesmo optar por um estilo será mt difícil pra mim. Eu tava falando com um conhecido que é produtor já tem um tempo. Ele produz eletrônica mais pro lado do Dubstep, e ele tbm é apaixonado por rap. Ele me disse que quando ele vai lançar um ep por exemplo, em vez de ele ir lá e colocar uma faixa de dubstep, outra de rap e outra de não sei mais oq, ele tenta misturar características dessas músicas e criar o som dele. Pq ele disse que se fosse fazer da primeira opção ele não ia agradar nem quem curte rap e nem quem curte dubstep.
Outra coisa que me indicaram tbm é ter projetos paralelos, cada um voltado pra um estilo, já que eu quero produzir estilos diferentes.
Eu realmente estou confuso nesse ponto.
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Synth-Men Veterano |
# set/17
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Du
Se você que rótulos, terá que ser especialista neste rotulo. Por ai o caminho é largo, mas a porta é estreita.
Mesmo sendo rotulista, terá que apresentar novidades. É ai que os rotulistas se ferram, se o publico não aceitar a novidade, lascou. Se a critica não for amiga do camarada, lascou mais ainda. Isso em qualquer sentido.
Agora rotulo e identidade, são coisas diferentes. Michael Jackson tinha identidade. Mudou de estilo e rótulos varias vezes, mas era fácil de identificar-lo quando aparecia com novidades.
Dire Straits, tinha identidade, mudou o jeito de fazer rock várias vezes, mais a identidade era forte demais.
Agora até a Anitta está tentando construir uma identidade, que por enquanto bate forte na sexualidade e na dança. No seu ultimo lançamento, o produtor trabalhou no estilo bossa-nova. Os fãs aceitaram bem. Neste caso a critica, não vai fazer o caminho contrario, por que a identidade da Anitta, dá alguma audiência.
Anitta está tentando lançar carreira internacional e com a base de piano em bossa-nova ela está se identificando suas origens nativas neste momento.
Você pode ser eclético, porém deixar sua marca, seja com cadencias, licks, riffs, batidas, passagens, instrumentos, equipamentos
Exemplos de identidades:
- J. Hendrix: Equipamentos (Stompbox Fuzz), Acordes (dissonantes sem a terceira maior/menor) - Dire Straits: Riffs (Solos em tercinas curtos e com muita compressão); Equipamentos: (Guitarra Stratocaster totamente clean, spring reverb, equalização com enfase nos médios); Acordes (músicas em tons menores) - Michael Jackson: Equipamentos (Roland TR808), Cadencias (compassos com poucas notas e poucos acordes)
Todos estes eram/são ecléticos, porém não perderam a identidade.
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Adler3x3 Veterano |
# set/17
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Synth-Men
Muito bem posto. Acho que dá para chegar a conclusão que o ponto inicial do post sobre estilos não é bem assim. E a identidade não é formada somente com estilos.
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