Geração Z não faz música

    Autor Mensagem
    entamoeba
    Membro Novato
    # jan/17


    Indolentes, não se encantam com nada, desprezam o conhecimento e não fazem música (nem ouvem).

    Como pode a música sobreviver a isso?

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jan/17
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    O mundo de hoje tornou a maio parte das pessoas frias, sem sentimentos. A música tem como principal fator justamente o sentimento, ela trasmite um sentimento, faz você sentir alguma coisa, etc... acho que como consequência a qualidade vêm caindo. Mas não desanime, sempre há as exceções! Mas como sempre foi, desde os tempos antigos, estes são minorias, acostume-se.

    daimon blackfire
    Membro Novato
    # jan/17
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    A música clássica indiana tá aí, firme, forte e sem harmonia.

    entamoeba
    Membro Novato
    # jan/17 · Editado por: entamoeba
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    acabaramosnicks

    Os capazes de fazer arte sempre foram uma minoria, mas me preocupa que o público também esteja entrando em extinção.

    Não consigo ver a música sobrevivendo à velocidade das demandas dessa geração. Se não puder ser compreendido em 3 segundos ou em três linhas, é lixo.

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/17
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    entamoeba

    A música é uma arte morta.
    Não há mais nada a ser feito.

    Filippo14
    Veterano
    # jan/17
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    Hoje as pessoas fazem é música demais. O maior problema atualmente é o "ruido de informação", ou seja, a quantidade de coisa mediocre junto com as coisas boas, atrapalhando o encontro dessas músicas boas, mas elas estão lá e em uma quantidade razoável, só não ve quem é nostalgico ou preso a estilos que já tiveram seu auge.

    Snakepit
    Veterano
    # jan/17 · Editado por: Snakepit
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    Acredito que atualmente estamos presenciando algo de certa forma semelhante ao movimento punk, não apenas musicalmente, mas culturalmente. Só que sem muita rebeldia.

    Existe apenas o desprezo pelo estudo, pela técnica, pelo trabalho.

    Hoje ninguém quer trabalhar, estudar, evoluir. Entramos em uma "zona de conforto" sem termos saído da miséria.

    São ciclos.

    Espero.

    Ramsay
    Veterano
    # jan/17 · Editado por: Ramsay
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    Ainda bem que a música não depende dos indolentes e nem precisa, pq existe uma enormidade de talentos surgindo que sempre mantém a música viva e atual.
    Se bem que não na mesma qualidade e quantidade de antigamente.

    locostras
    Membro Novato
    # jan/17
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    O nosso fcc que amo tanto vai de Rimbaud a 25 de Março.
    Somos todos idiotas se acreditamos que música não é arte.
    Mas os aparelhados excitados do fórum geração z são o futuro da música e esta grita por eles em suas horas no tablete derretido no consumo. É o tempo e o cronos.

    Ismah
    Veterano
    # jan/17
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    Lelo Mig
    A música é uma arte morta.

    E que arte vive ainda?

    BorderLand
    Membro Novato
    # jan/17
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    Toda arte vive enquanto houver um artista disposto a se sacrificar por ela, minha arte não é das mais ouvidas, talvez por minha falta de empenho e técnica seja das mais criticadas, mas ela existe, e meu desejo de passar meus sentimentos, pensamentos e conselhos através do que percebo no mundo para outras pessoas é o que me motiva.

    Trabalhos da minha antiga banda, fazíamos nossa arte, alcançávamos quem precisava do que era dito!

    https://youtu.be/XD51tKVpeSs

    https://youtu.be/prAusMdbT_g

    JJJ
    Veterano
    # jan/17 · Editado por: JJJ
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    Snakepit

    Mas o punk tem coisa boa... kkkkk

    Eu tendo a concordar com a ideia do "ciclo". De repente aparece uma nova "renascença", em alguns anos... Quem sabe nos anos 60?

    2060 é logo ali... mais perto do que 1960!

    makumbator
    Moderador
    # jan/17
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    Vai ver é até positivo não fazerem música. O mundo já está repleto de música ruim. Hahahah!

    leoavilaleo
    Membro Novato
    # jan/17
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    Pessoal, nao sei se é bem o assunto do tópico, mas, qual a opinião de voces sobre essas bandas "novas", tipo Supercombo, Scalene, Far from alaska, etc...

    Rednef2
    Veterano
    # jan/17
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    leoavilaleo
    Estão dando uma revigorada no rock nacional.

    André Perucci
    Veterano
    # jan/17
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    aham, música morta, nenhuma novidade, mais do mesmo, jovens burros

    sentem lá claudias



    BrotherCrow
    Membro Novato
    # jan/17
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    André Perucci
    Cara, beleza, mas...
    1) Animals as Leaders não é "Geração Z", o Tosin Abasi tem 33 anos;
    2) acho que é uma banda bem conhecida (pelo menos aqui no forum), não é exatamente novidade pra ninguém;
    3) aí já é questão de gosto, mas eu acho muito chato e nem é tão inovador assim.

    Adler3x3
    Veterano
    # jan/17 · Editado por: Adler3x3
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    Lelo Mig
    escreveu:
    A música é uma arte morta.
    Não há mais nada a ser feito.

    Bem você deve ter postado isto por impulso, no seu íntimo fazendo uma reflexão você sabe que não é bem assim.
    Esta afirmação pode ter sido válida para aquele teu momento, e questionar faz parte do jogo.

    Música é vida.

    locostras
    Membro Novato
    # jan/17 · Editado por: locostras
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    Adler3x3
    Eu também estranho isso vindo do lelo

    Felipe Stathopoulos
    Membro Novato
    # jan/17
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    Interessante:



    entamoeba
    Membro Novato
    # jan/17
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    Lelo Mig
    A música é uma arte morta.
    Não há mais nada a ser feito.


    Como você se sente sobre isso? Pois, para mim, tal afirmação soa deprimente.

    Felipe Stathopoulos
    No vídeo, a ênfase é dada à imposição dos agentes do mainstream ao público, como se fosse algo unilateral. Antes disso, há um cenário de degradação cultural que permite que fenômenos aberrantes venham à tona. O que há é um processo de co-determinação.

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/17 · Editado por: Lelo Mig
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    André Perucci

    Conheço Animal as Ladder há uns 10 anos. Não há nada de novo no que eles fazem.
    Não confunda fazer boa música com fazer coisa nova.
    Eu disse que a música é uma arte morta, não que não existe ninguém fazendo boa música.


    Adler3x3
    locostras
    entamoeba

    Não postei no impulso não... eu acho isso mesmo.

    Esgotou-se a fonte, não há mais nada a ser inventado... nas últimas décadas restou misturar os restos...a galera dos 2.000 adorava dizer "nossa música é uma salada de estilos misturados".

    Até essa receita perdeu o gosto........

    Desta feita, só vejo algumas vertentes:

    - A de músico bons e criativos, que independente de eu gostar ou não fazem boa música mas não conseguem inventar nada novo.

    - A de músicos bons, que independente de eu gostar ou não são apegados as raízes e tradição, e mantém vivo estilos consagrados.

    - A de produtos fabricados. A indústria ficou especialista em identificar jovens talentos e transformá-los em grandes produções, incorporando aulas de canto, fonoaudiólogos, coreógrafos, dançarinos, preparadores físicos, arranjadores, compositores, maquiadores, mixadores, relações públicas e toda uma miríade de recursos sem as quais ninguém mais consegue se sobressair no mercado.

    Acontece com atletas, com chefs de cozinha, com palestrantes, com políticos, e qualquer outra atividade profissional no qual a pessoa recebe um ‘banho de loja’ para se tornarem algo que, originalmente, não são!

    Ainda que para muitos o conceito de arte e a própria música sejam subjetivos, para mim não é.

    Para mim, arte é feita à partir de percepção pessoal, emoções e ideias, com o objetivo de estimular o interesse, a consciência em um ou mais espectadores e promover mudanças e reflexões, ainda que utópicas.

    Se o cara canta ou toca, simplesmente porque gosta "feito um passarinho", pode ser bom, mas não é artista.

    É assim que penso... ainda que normalmente "músicos" não gostem dessa definição.

    alan.bassplayer
    Membro Novato
    # jan/17
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    Discordo que a música seja uma arte morta. Enquanto houver uma única pessoa fazendo ou mesmo apenas apreciando a música como forma de arte e não apenas como comércio, ela continuará sendo uma arte viva, ainda que suspirando por aparelhos.
    Pelo que li nas mensagens, neste tópico existem alguns "aparelhos" que apreciam esta arte mantendo-a viva.

    Casper
    Veterano
    # jan/17
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    Acho esse vídeo abaixo bastante
    interessante também:



    JoeCruzGuitar
    Veterano
    # jan/17
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    Lema de vida dessa geração: "É preciso evitar a fadiga"

    Bom, tentando ver algo positivo, eh provavel que aumentem a média de vida.

    Casper
    Veterano
    # jan/17
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    e lembrei desse documentário sensacional:



    Luisfelp FR1
    Membro
    # jan/17
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    Eu tenho uma certa curiosidade sobre como os músicos da tal geração Z vão soar daqui uns anos (ainda acho um pouco cedo para uma avaliação), isso independente do gênero e/ou vertente musical.
    Pelo que pesquisei, parece que estou dentro dessa geração, porém minhas características não se enquadram tanto assim com ela.
    Sim sou muito fan de tecnologia até me considero um pouco geek, mas não tenho paciência pra ficar mexendo no celular em todo lugar (prefiro muito mais conversas "cara a cara"), estou longe de gostar desse imediatismo todo e mais uma serie de coisas. Mas o que eu vejo é que boa parte dessa geração é extremamente observadora de detalhes, tanto em música como em jogos e etc, sendo que para maioria é bem "whatever" se você percebeu isso ou não. Coisa que não vejo entrar tanto nas definições que dão a esta geração. E talvez este seja um ponto que me deixe intrigado.
    Partindo para o campo da suposição essa parte mais detalhista que vejo possa levar a música para um lado mais virtuosístico no sentido de manipulação de instrumentos e mixagem do que a parte técnica.

    Resumindo, na minha opinião, há a possibilidade que possamos ver a ascensão de músicos que se preocupam mais com o que pode-se extrair do equipamento, por exemplo, pedais processadores de efeitos e partes de guitarras, elevando possivelmente o "detalhismo", do que com a obsessão pela técnica perfeita. Porém ressalto que tendendo a manter este último conceito em um patamar interessante.


    Sobre outro ponto que tocaram aqui:
    Sinceramente para mim arte nenhuma é morta pelo simples fato do conceito de "morte" ser amplo demais pra se conter apenas ao fato de determinado ramo estar ou não produzindo novos conceitos/ideias.
    Para o campo das artes, o simples fato de haver rearranjos de ideias e conceitos ou mesmo a repetição destes de maneira que soem bem, está tudo ok.

    MENDIGO_PAISANA
    Membro Novato
    # jan/17
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