Ismah Veterano |
# mai/16 · Editado por: Ismah
Pessoas, estive ausente do fórum por estes dias (e vai continuar assim no resto do mês) por uma agenda mega lotada. Maio está bombando!
Ontem tive uma das experiências mais legais da minha carreira, no Três Coroas (nome da cidade) in Rock Festival, realizado em comemoração ao aniversário da cidade.
Ali juntou algumas das bandas de renome do meu estado que eu cresci ouvindo.
A organização me chamou a atenção, fica o obrigado a Daise, Fabiano, e ao "homem que escreve", Rudson Xaulin por tudo.
E ao CelsoSom pelo apoio, sem dúvida entre as mais gentis em receber os técnicos e músicos. PA não conhecia o modelos, foram umas 10 lines 1x10 ou 1x12 com um drive por lado, e 5 ou 6 sub's SB850. Console eu não conhecia, nem tenho certeza, mas tudo me leva a crer que era uma Allen&Heath iLive-144 - acredito que pertencente ao Hangar.
No monitor era uma Yamaha LS9. Side com duas caixas 2x12+drive em point source, e um sub em cada lado. 4 floor, um sub+2 floor para o baterista e um floor para o tecladista.
Luzes eram 2 barras de 6 canhões par64 de frente, não lembro se haviam par LED's, e 8 Bean 3r ou 5r. Tudo controlado por uma Avolites Pearl. É digno de nota que o light designer era extremamente talentoso, pois conseguia uma interação perfeita com bandas que nunca (?) havia trabalhado, e possivelmente não conhecia o repertório de nenhuma delas.
No palco onde eu trabalho... Conseguimos planejar, por iniciativa do Rafael (técnico da sonorização), tudo que era preciso de antemão, para o evento acontecer o mais rápido possível. Desenhamos um mapa de palco, já com os pontos de energia, microfones e monitores. Passei o que seria usado pelo baterista.
Junto com o Eduardo "Edu" Coelho (FOH enginer em free lance com a Dinamite Joe), escolhemos os microfones, e já deixamos tudo esquematizado apenas restando pequenos acertos para o momento de transição. Foram usados dois SM58 para voz de baixo e guitarra, desejávamos um SM57 para o sax, mas não restavam mais, optamos um SM58 sem o globo (pulo do Coelho para "converter" 58 em 57, eu gostei do resultado). Na bateria não sei bem o que foi usado (era da locadora), só reconheci os 3 C2's de over heads, e o SM57 no tom, o surdo era um beta, mas não sei qual.
Foi combinado que Cadu Pelegrini, e Jacques Maciel (voz/guitarra Rosa Tattooada) iriam fazer participações cada um em uma canção.
Não consegui fazer um sound check como gostaria, pois o palco foi invadido pela minha banda, ficando por conta deles isso.
Tudo correu como devido, o que não significa ser sem falhas, mas nada comprometedor. As únicas falhas foram que acabou por se soltar o cachimbo do pedestal de voz do baixo, que trocamos pedestal com o mic junto, imediatamente (se tivesse eu feito sound check teria olhado isso). E como não seguimos repertório (nunca), e não foi anunciado que o Cadu, iria entrar, assim não consegui fazer a entrada dele, e precisei alçar um novo mic SF para nosso vocalista. Ao contrário, com o Jacques, que fui avisado, foi tranquila a entrada e saída.
Uma terceira falha aconteceu, mas eu fui passivo nessa. Usamos trilha/VS na última canção, ficando a cargo do tecladista (convidado), e por acaso do destino, ele não ligou a fonte do note, e em alguns segundos da música, acabou o bateria do note. Passou...
A ordem dos shows:
- 4 bandas locais (não peguei os nomes) que competiam por uma gravação de single e acho que um clipe. - Dinamite Joe - banda que eu trabalho - Cadu Pelegrini - Rosa Tattooada - Hangar (head line)
Fica a nota que o Cadu Peligrini foi um mega parceiro, da banda, e da técnica, antes, durante e depois do show. Era para ele tocar depois de nós. Mas por sua iniciativa, pediu para tocar antes de nós, pois não tinha sentido ser diferente já que era apenas voz e violão. _____________________________________
A interação com as outras bandas foi boa. Bom... Sempre tem uma cara conhecida na noite, revi alguns amigos, como o Gabriel Hatoun (drum tech do Aquiles Priester) que conheci nos workshops do Aquiles, o próprio Edu Coelho, que já me recebeu na Acit quando a Dinamite gravou um take para TV. O Nando Melo (baixo Hangar), e conheci o Pedro Campos, que já acompanhava por causa do Soulspell.
Outras bandas...
Cadu Pelegrini - Eu já conhecia o trabalho dele no Kiara, e se mostrou um artista completo. Inglês com dicção impecável, afinado, e com domínio total da voz. Um som bem na vibe do southern americano, mas com a mixagem mais country moderno. Violão (não sei que marca, mas timbrera do carvalho), DI, SM58 pra Voz, e iPad com repertório. Eu acho que esse cara vai dar história ainda.
Dinamite Joe - ponto de vista acima
Rosa Tattooada - Continuam soando como quando ouvi a primeira vez lá em 2000 e pouco. A formação é um power trio. O que me chamou a atenção foi a educação dos roadies, que me pediram autorização. que o Dalla Rosa (baixista) usa uma pedaleira Digitech, acho que uma BP335. O som é analógico o que dá um tchan extra pra quem é purista.
Hangar - Absurdamente virtuosístico. A banda é boa, tecnicamente todos são do carvalho. O Aquiles reserva 4 horas para montagem e 4 horas para desmontagem da bateria, como nos workshops. É uma verdadeira espaço nave. Ele usa um sistema bem complexo de mix pessoal numa console analógica, realmente não entendi. O Nando continua sendo curto e grosso, com seu Jazz Bass e deu. Os demais não há muito o que comentar, mas reparei que não são frescos, se tiver que carregar caixa eles vão, e sem reclamar. O Aquiles mostrou-se uma pessoa muito humilde, não cheguei a interagir com ele.
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