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JoseMaia Membro Novato |
# mar/16 · Editado por: JoseMaia
Pros interessados em comprar discos de vinil, tem muitos lotes saindo de lance livre, vale a pena dar uma conferida !! O leilão são nos dias 16,17 e 18
http://www.casarionegroleiloes.com.br/catalogo.asp?Num=3718
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BrotherCrow Membro Novato |
# mar/16
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Tem algumas coisas legais, mas acho roubada comprar disco em leilão sem poder ver o estado de conservação. E outra: fico impressionado com o quanto esses discos andam inflacionando. Coleciono vinil "seriamente" faz mais de vinte anos, e hoje em dia cobram caro até por trilha sonora de novela.
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Xeper Veterano |
# mar/16
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fico impressionado com o quanto esses discos andam inflacionando. (2)
É pq hj em dia é cool... vi esse final de semana o Time Out do Dave Brubeck Quartet por R$ 200,00 (e não era reissue, limited edition, nem faixas bonus tinha) sendo que o CD acho em qualquer buraco por menos de R$ 50,00. Em outra loja tinha o Paranoid do Sabbath... apenas R$ 170,00 dilmas. Enquanto pessoal hipsterzinho de coque samurai, barba por fazer e pipi pequeno tiver nessa vibe de colecionar vinil e pagar fortunas por qualquer porcaria não tem condição de comprar essas paradas
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LeandroP Moderador |
# mar/16
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BrotherCrow Tem algumas coisas legais, mas acho roubada comprar disco em leilão sem poder ver o estado de conservação.
E ainda levar pra casa um LP da dupla Marx e Hegel no pacote rsrsrs
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Ismah Veterano |
# mar/16
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Vou provocar a treta...
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BrotherCrow Membro Novato |
# mar/16
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Ismah Vou provocar a treta... Treta nenhuma. Cada formato tem vantagens e desvantagens. Mas que essa comparação foi ruinzinha, isso foi.
Xeper É pq hj em dia é cool... vi esse final de semana o Time Out do Dave Brubeck Quartet por R$ 200,00 (e não era reissue, limited edition, nem faixas bonus tinha) sendo que o CD acho em qualquer buraco por menos de R$ 50,00. Em outra loja tinha o Paranoid do Sabbath... apenas R$ 170,00 dilmas. Enquanto pessoal hipsterzinho de coque samurai, barba por fazer e pipi pequeno tiver nessa vibe de colecionar vinil e pagar fortunas por qualquer porcaria não tem condição de comprar essas paradas Haha pois é... uma das coisas mais loucas é que hoje em dia é mais barato comprar reissues luxuosas do que discos usados cheios de riscos. Por exemplo, você citou o Paranoid... recentemente comprei o primeiro disco do Sabbath na reedição da Rhino, vinil de 180g, por 80 reais lacrado. Se tentar achar um usado, é comum sair mais caro. E olha que em 90% dos casos não vai ser nem a prensagem original, mas sim uma prensagem meia-boca da metade da década de 80 (que foi a "era de ouro" do vinil no Brasil).
Na minha época (fim dos anos 90, começo dos anos 2000), disco usado no sebo custava dinheiro de pinga. Um disco de uma banda boa, em bom estado, saía por uns 5 ou 7 reais. Eu comprava vinil não porque era bom, mas porque era barato. Às vezes eu até fazia rolos com o pessoal dos sebos: levava um cd pra trocar pelo mesmo album em vinil, e pegava troco ou ganhava outro disco na troca.
O chato é que o meu gosto musical mudou. Hoje em dia a minha coleção tem muito hard rock farofa de gosto duvidoso que eu comprei quando era mais moleque e nem ouço mais.
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Xeper Veterano |
# mar/16
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BrotherCrow
Na minha época (fim dos anos 90, começo dos anos 2000), disco usado no sebo custava dinheiro de pinga. Um disco de uma banda boa, em bom estado, saía por uns 5 ou 7 reais.
Eu comprei meus (poucos) bolachões entre 2006 até 2008, tudo em sebo tbm pq era nesses lugares que achava. Não lembro de ter esses lançamentos bonitões de vinil colorido e outras frescuras na galeria do rock por exemplo... ja cheguei a trocar HQ por vinil na epoca.
Hoje em dia a minha coleção tem muito hard rock farofa de gosto duvidoso que eu comprei quando era mais moleque e nem ouço mais.
Engraçado que, como sou um cara que curto metal até hj, na hora de comprar vinil eu procurava dar uma "variada" e pegava algumas coisas a cegas. Algumas acertei tipo o Illicit do Tribal Tech e algumas "coletanias" de musica classica que eu nem sei direito quem toca o que. Outros foram fail completo e me defiz pouco tempo depois, tipo The Cult, Ted Nuggent, Depeche Mode. Metal msm tenho pouca coisa que já tinha em CD, pegava mais pela curiosidade de ouvir como era na época, sem as frescurites dos rerereremaster em CD... e geralmente era uma merda gigante
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JoseMaia Membro Novato |
# mar/16
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Pessoal, estou organizando esse leilão aí que tem os discos, como eu sei que é algo difícil acreditar no estado que se encontra os discos, antes dos comitentes deixarem quaisquer discos de vinil comigo, eu olho pra vê se tem algum arranhão, caso possua eu recuso, já a capa do disco, muitas das vezes mesmo desgastada vai, desde que o LP esteja bom, até porque que importa é o conteúdo musical está bom, já os discos de acetato não sei muito bem avaliar e deixo no estado que se encontra. O preço dos LP's atualmente no exterior é bem caro, quando estive viajando na europa, o preço médio de um lançamento ou relativamente novo é entre 25 a 35 euros, acho caro, mas quando você é fã de um determinado álbum acho válido.
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BrotherCrow Membro Novato |
# mar/16
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JoseMaia Opa, desculpa fugir do assunto! Boa sorte com as vendas.
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Ismah Veterano |
# mar/16
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BrotherCrow Mas que essa comparação foi ruinzinha, isso foi.
Gostaria de entender porque.
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BrotherCrow Membro Novato |
# mar/16
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Ismah Gostaria de entender porque. Bom... 1) o cara fala que vinil é legal porque é analógico, mas pra fazer a comparação joga tudo numa DAW e normaliza com plugin; 2) o cara usa um vitrola cagada que não consegue nem segurar a rotação; 3) os defeitos que ele vê na versão digital têm mais a ver com mixagem e masterização do que com as limitações inerentes de cada formato: tem vinil achatado e sem dinâmica, assim como tem mp3 que respira super bem.
O Lisciel é legal. Mas às vezes ele força demais a barra.
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Ismah Veterano |
# mar/16
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BrotherCrow
Exatamente é esse o problema! Mixagem e masterização!
Não é o vinil o santo graal, e o CD/mídia digital a aberração demoníaca. É a questão de mixagem que deve ser observada.
E... Não tem vinil achatado com MP3, porque ele NÃO FUNCIONA, isto é sem dinâmica, um vinil não vibra suficientemente a agulha para gerar som, porque ele é mecânico. Em N usos ele estaria "plano" e teria se apagado.
O primeiro item, não é relevante, para essa análise. Ele está mostrando gráficos, não comparação de samples. Poxa, o cara é engenheiro de áudio, sabe tão bem que no país não rola vídeo em 4K que deixaria a qualidade de comparação "aceitável".
O segundo item ele mesmo tira sarro do fato no vídeo. E é ali que ele mostra a sua genialidade, há uma crítica implícita aos produtores, não aos tipos de mídia. Basicamente ele está dizendo que independente de analógico ou digital, o problema maior vem bem antes disso.
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BrotherCrow Membro Novato |
# mar/16
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Ismah Não tem vinil achatado com MP3, porque ele NÃO FUNCIONA, isto é sem dinâmica, um vinil não vibra suficientemente a agulha para gerar som, porque ele é mecânico. Em N usos ele estaria "plano" e teria se apagado. WTF?! Não, cara. Não é assim que funciona. Na verdade, ao contrário do que muita gente pensa, o vinil precisa evitar excessos de dinâmica. É por isso que, por exemplo, o baixo de Paperback Writer dos Beatles é tão comprimido: se ele fosse super dinâmico, ele faria a agulha pular! A solução foi comprimir. O que acontece é que excesso de compressão soa mal no vinil (ainda pior do que no cd), e se o volume for alto demais ele vai gerar distorção porque a agulha não vai "trackear" direito.
Então, numa mix excessivamente comprimida, é necessário baixar o volume geral pro vinil não distorcer. Isso fez os produtores perceberem que, no vinil, é melhor fazer uma mix mais dinâmica pra aproveitar melhor o headroom. Mas não é preciso dinâmica pra agulha gerar som. Você pode gravar uma nota só, mantendo o mesmo volume o tempo todo, e prensar em vinil: dinâmica zero, e o som sai do mesmo jeito.
E existe muito vinil achatado sim! Pega discos de metal do fim dos anos 90 que isso fica bem claro. Se quiser um exemplo recente, é só pegar o Death Magnetic do Metallica ou, em menor escala, o Thirteen do Black Sabbath. Tudo bem que em cd eles são ainda piores! Mas o vinil deles também é consideravelmente achatado.
O primeiro item, não é relevante, para essa análise. Ele está mostrando gráficos, não comparação de samples. Poxa, o cara é engenheiro de áudio, sabe tão bem que no país não rola vídeo em 4K que deixaria a qualidade de comparação "aceitável". Claro que é relevante! Ele está botando os dois sons pra tocar e dizendo que o vinil soa muito melhor. Não está só mostrando gráficos. Na verdade, ele foca mais em comparar o som do que os gráficos.
E é ali que ele mostra a sua genialidade, há uma crítica implícita aos produtores, não aos tipos de mídia. Basicamente ele está dizendo que independente de analógico ou digital, o problema maior vem bem antes disso. Não tem crítica implícita, ele fala explicitamente que vinil é melhor e em momento nenhum fala dos produtores. Eu sei que ele não é burro, provavelmente ele sabe de tudo isso que eu comentei e muito mais.
Pra mim o Lisciel está para a engenharia de áudio como o Gilney Parson está para a guitarra: é carismático, tem umas ideias legais e se esforça pra desfazer as noções pré-concebidas. Mas tem que filtrar o que ele fala.
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Ismah Veterano |
# mar/16
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Você pode gravar uma nota só, mantendo o mesmo volume o tempo todo, e prensar em vinil: dinâmica zero, e o som sai do mesmo jeito
Eu acho que tu não se expressou bem. Ao contrário do que possa pensar uma nota vai gerar uma dinâmica absurda, proporcional ao tempo que ela dura, e ao quanto é comprimida. Um dos segredos do sustain monstruoso do country é um pedal de volume depois de um clean booster.
Como tu bem frisou, o vinil funciona melhor com dinâmica, e não tem muito a ver com volume, mas com conservação dele mesmo. Como há havia dito acima, quanto mais dinâmico, mais tempo para desgastar ele leva. Isso é unanimidade praticamente entre os audiófilos que conheço.
Me parece que estás usando a lógica, pois o que faria a agulha pular seria uma onda com muita energia: grave! Por isso o baixo foi comprimido, os graves precisam de uma amplitude absurda. Um vinil é pobre em graves, porque se não esmagaria os médio agudos, além de fazer a agulha pular. Isso explica porque raramente se vê um reprodutor doméstico, sem algum controle de tom. As pickups e outros conjugados, não tinham bem objetivo doméstico, e não funcionavam isoladas.
Pega discos de metal do fim dos anos 90 que isso fica bem claro.
Realmente tu pode ter razão aqui, pra ser sincero, acho que o mais novo que ouvi foi o Fear of the dark (Iron Mainden, 1992). Então sim podes ter razão, pois foi o momento de transição definitiva entre gravações A/D.
Não tem crítica implícita, ele fala explicitamente que vinil é melhor e em momento nenhum fala dos produtores.
Se falasse a crítica seria EXPLÍCITA não? Isso é recorrente nos vídeos dele.
Pra mim o Lisciel está para a engenharia de áudio como o Gilney Parson está para a guitarra
Vou perguntar pro Ullman qualquer hora, mas acho que o Lisciel é engenheiro elétrico e de áudio. Posso estar enganado.
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