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rhoadsvsvai
Veterano |
# out/14 · Editado por: rhoadsvsvai
Ja faz alguns anos que quis aprender mais sobre guitarra slide, comecei a pesquisar influencias, principalmente no campo do delta e logo de primeira cai nos maiores ícones desse tipo de musica.Um desses, um dos mais populares nesse ramo que é inclusive considerado o rei da guitarra slide é o elmore james,seu famoso hit entre os slideiros é o dust my broom:
Nessa época eu comprei uma coletânea dele que achei jogada em um fnac em paris, um box muito completo com 3 cds, e venho ouvindo esses cds a muito tempo.Percebo que a maior parte do material produzido são variações de exatamente a mesma musica, com os mesmso turnarounds, mesma harmonia (as vezes mudando apenas o tom,mas quase sempre a mesma ordem cadencial) e pequenas variações no tempo e na letra, as vezes até o mesmo lick.
exemplos:
Em seguida venho ao obvio contra argumento, o blues é isso, é um estilo influenciado pelo canto dos escravos caracterizado por sua simplicidade e rudimentaridade.
Me parece ser uma meia verdade, explico, se vc ouvir robert johnson,blind gary davis,bb king, entre tantos outros, uma musica pode ser completamente diferente das outras, as vezes nem I IV V são, e não deixam de ser blues por isso, deixam?
Mas esse topico não é uma critica direta ao elmore james, é apenas uma percepção, após constatar isso comecei a analisar com mais senso critico (se segurem que vou tocar na ferida) se pensarmos bem, até o pai do rock n roll, na maior parte de suas musicas e suas produções cai nessa mesmice.
vai dizer que roll over bethoven e johny be good deixam de ser a mesma musica só porque o lick (que 150% das vezes é tocado com pequenas variações de improviso o que por si só é uma caracteristica do estilo e não um defeito) é um pouco diferente ou porque o tom e a letra da musica são diferentes?
olhem bem, de forma nenhuma estou dizendo que musicas que usam a mesma cadencia, ou a mesma batidada são plagios uma das outras,mas musicas que alem disso usam as mesmas rimas, tudo igual não são a mesma musica?(não me refiro aqui ao sentido jurídico de plagio)
aquelas boy bands de rockabilly de poucos anos antes dos beatles tambem me passam essa impressão, alem de coisas modernas, quantas bandas de metal/hard rock/ punk vcs não conhecem que 7 em cada 10 musicas são Em, C, D?
esse topico não é uma critica em si, e sim a exposição de um ponto de vista que não acarreta em sua defesa (eu mesmo não concordo 100% com tudo que eu digo aqui ao mesmo tempo que não concordo 100% com as criticas que eu mesmo crio ao que eu escrevo aqui)
qual a opinião de vcs?
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Filippo14
Veterano |
# out/14
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Isso se chama auto-plágio aahahahaha
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Filippo14
Veterano |
# out/14
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rhoadsvsvai
Cara, eu te entendo perfeitamente, o Metallica por exemplo é uma banda que grande parte das músicas está em Em ou Am com passagens de menor harmônica clichês.
Acho que isso é normal, muitos músicos caem na mesmice, tentam reproduzir o sucesso que fizeram em uma música e acabam muitas vezes até sem querer copiando uma outra música deles.
Essas duas do Vaughan são muito parecidas, nos licks, na levada, na melodia da voz, são ainda do mesmo álbum.
Isso é uma coisa que eu valorizo no Mayer, até agora ele não fez nada igual, ele se renova a cada álbum, pode ficar ruim, o que eu acho que ainda não aconteceu tirando o Heavier Things, mas está tentando, se renovando, estudando mais e tal.
O Iron Maiden é outra banda que faz isso direto, mas em geral as músicas ficam muito boas, pode encher o saco as vezes, mas eles são uma grande banda.
O Deep Purple com esse novo álbum Now!What? não está ruim, está mediocre, o que eu acho em muitos casos pior. Músicas muito parecidas com as antigas, o Steve Morse que é um guitarrista que eu gosto muito anda tocando as mesmas frases de sempre, muda só a ordem.
Dei vários exemplos para mostrar que não é só no blues, mesmo caras como o Buddy Guy repetem sempre os mesmos licks, Eric Clapton, BB King....
Resumindo, esse auto-plagio é muito normal e ruim por não haver uma reciclagem, mas entendivel em carreiras longas e tentativas de chegar no mesmo sucesso de antes.
Abraço
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cafe_com_leite
Veterano |
# out/14
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rhoadsvsvai
É por essa sua constatação que venho me libertando gradativamente do rock, tu vai percebendo que todo estilo ou banda uma hora se esgota e mesmo assim quer ouvir coisas novas. A saída é procurar outras coisas. A minha opnião sobre o rock é que ele é a boa base pra mistura e só. O rock e o metal cru são de uma pobreza e uma chatice sem tamanho, mas ai tu mistura ele com música clássica, ou com funky, ou com rap, ou com música eletrônica, ou com jazz, oi música eletrônica etc. A coisa vai ficando mais livre de clichês, de caminhos óbvios.
Hoje em dia ouço coisas variadas, jazz, música eletrônica, MPB, new metal, Dejent etc. Mas rock e metal pra mim, só se tiver uma boa mistura, por isso que ainda ouço muito prog rock.
Do blues eu não vou nem falar, porque acho uma chatice sem tamanho, embora respeite a sua importancia.
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Ismah
Veterano |
# out/14
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cafe_com_leite
Mas... precisa misturar duas vezes com música eletrônica?
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cafe_com_leite
Veterano |
# out/14
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Ismah
Ahuahuahuahua é que a mistura é boa. Zuera, nem percebi a falha.
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Lelo Mig
Membro
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# out/14 · Editado por: Lelo Mig
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rhoadsvsvai
Assunto delicado e complexo, porque de certa forma, é o que acaba definindo um estilo e/ou artista.
Desde uma construção simples como no punk/hardcore, onde as bandas e músicas são muito parecidas, até em coisas mais complexas, como no progressivo de um Yes ou Rush, por exemplo, a construção musical é definitiva para identificarmos a banda, e essa "assinatura musical" acaba representando um "modus operandi"... com muitos conceitos repetidos.
Obviamente, quanto mais complexa a construção, mais elementos para organizar, com possíveis combinações, mais variadas.
Em gêneros mais simples e/ou mais engessados esteticamente, como blues, punk, samba, reggae e etc, isso fica mais aparente.
Acho que o grande diferencial acaba ficando na criatividade melódica, já que muitos estilos se mudarmos harmônia e ritmo, deixam de ser aquele estilo, já as melodias, sejam vocais ou solos instrumentais, possuem maior liberdade.
Obs: Não entendam mais simples ou mais complexos como sinônimos de melhor ou pior, porque não é isso que estou dizendo!
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Ismah
Veterano |
# out/14
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cafe_com_leite
E mistura é seu nome HUE
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Contibuindo pro tópico...
Se pegarmos qualquer desses sertanjos universitários, tem grande chance de seguir o encadeamento I, V, IIm, IV... Arrochas são recorde nessa... E sem direito a ponte em outra progressão.
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Julia Hardy
Veterano |
# out/14 · Editado por: Julia Hardy
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Estilo é REPETIÇÃO. É o que caracteriza o estilo e o artista.
Nunca enjoei de rock/metal por que nunca fiquei presa nisso. Sempre ouvi outras coisas.
Conheço músicos de orquestras e a maioria gosta de rock. Não tem frescura de "isso é simples demais pra mim" ou qualquer coisa do tipo.
Outra coisa que impera é a preguiça e a má vontade. Exemplo: coisa mais fácil do mundo é falar de um disco do Motorhead: “o mesmo de sempre, muito bom ou muito ruim”. Nem se dão ao trabalho de comparar um novo com anteriores. São todos parecidos? Uns mais, outros menos. Mas, não. Pq parece que ouvem por alto.
Artistas como BB King, Eric Clapton etc. tem mais valor que, por exemplo, esses guitar heroes de bosta que são colocados num pedestal.
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cafe_com_leite
Veterano |
# out/14
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Julia Hardy
Estilo é REPETIÇÃO. É o que caracteriza o estilo e o artista.
Por isso que não deve se apegar a estilos, gêneros, instrumento, banda. A variação é muito benéfica, a repetição cansa a mente.
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Julia Hardy
Veterano |
# out/14 · Editado por: Julia Hardy
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cafe_com_leite
Sim. Mas, nessa variação, todos tem alguma preferência. É legal ouvir coisas diferentes, mas, não tudo, por que tem muita bosta também.
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cafe_com_leite
Veterano |
# out/14
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Julia Hardy
Sim. Mas, nessa variação, todos tem alguma preferência. É legal ouvir coisas diferentes, mas, não tudo, por que tem muita bosta também.
Claro, ai entra a triagem. Nem tudo que é difente é bom.
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Ismah
Veterano |
# out/14
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É legal ser aberto a ouvir. Eu gosto num lado dos folks irlandeses, do outro o hard techno e italo dance de países eslavos...
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Chuck Bluesbreaker
Veterano |
# out/14
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Julia Hardy
Nunca tinha visto esse show do Clapton. Combinando blues e jazz, muito bom!!
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Wuju Wu Yi
Membro Novato |
# out/14 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Boa noite, sou novo.
Acho interessante esse assunto em discussão. A música pode tornar-se chata se sempre segue uma repetição. Eu escuto Muito gênero para não ficar sempre na chatisse de uma coisa só. de choro, jazz, rock, blues, eletrónica, brega, samba, eruditas, qualquer coisa, até batidoes de funk. tudo pra n cansar a mente.
Julia Hendy
Nossa, muito massa esse som.
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