GHOST: O sucesso que está incomodando

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O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13 · Editado por: O sacerdote dos templos de Syrinx


De tempos em tempos, uma banda surge do nada e toma de assalto o cenário da mídia internacional. Essas bandas experimentaram, por pouco ou longo tempo, o gosto do anonimato e , de forma meteórica, veem seu trabalho ser reproduzido mundialmente e veem a si próprios estamparem todas as mídias, especializadas ou não. Eles passam a ser a 'banda da vez'. Geralmente essas bandas tem um outro apelo além da sua musicalidade, seja ele o visual, a polêmica ou o marketing.

O que acontece é que as pessoas criaram uma percepção onde essa definição de 'bandinha da moda' passou a ter um caráter apenas recente. Se perguntarmos qual a última bandinha da moda, a maioria das pessoas certamente citará alguma banda que estourou dos anos 90 pra cá. Essa percepção é criada por um fenômeno natural que permeia a mentalidade de fãs: o saudosismo. E, principalmente, o falso saudosismo, que é aquele em que o indivíduo sente-se saudoso por algo que não viveu. Esse fenômeno traz atrelado a si a ideia fixa de que o bom só aconteceu no tempo que já passou e que o que acontece hoje é musicalmente ruim simplesmente pelo fato de que está acontecendo hoje, não nos anos 80, por exemplo.

Na década de 70, uma banda surgia nos cantos de Nova Iorque e não demorou muito para que a mídia voltasse toda a sua atenção para o quarteto. Mas o que será que chamou a atenção? A música? Ou o fato de que, ao olhar pro palco, se via praticamente uma apresentação teatral com personagens maquiados?

No início da década de 90, uma banda saiu do grande bolo grunge de Seattle e alçou voo para o sucesso mundial. O que chamou a atenção? A música? Ou o fato de o seu vocalista estar envolvido em um escândalo atrás do outro devido ao abuso assumido de drogas pesadas? Ou sua vida pessoal conturbada e exposta para o público como um livro aberto?

No início dos anos 2000, uma trupe começa a ganhar notoriedade e logo em seguida estavam em todos os lugares e tinham conquistado uma base de fans assustadoramente grande. O que chamou a atenção? A música? Ou o fato de, ao olhar pro palco, se via um show grotesco, com personagens vestindo trajes presidiários e máscaras assustadoras, performance tão agressiva quanto as letras e berros guturais do vocalista?

No início dos anos 10 deste século, o Ghost saiu do limbo diretamente para os holofotes da mídia internacional. Conquistaram uma legião de fãs apaixonados e acumularam críticas positivas em relação aos seus lançamentos. Mas toda essa maré de sorte tem um preço. À medida em que a banda vai se tornando cada dia mais conhecida, a porcentagem de críticas positivas vai perdendo força perante uma torrente de ódio levantada contra a banda. Isso é novo? Claro que não, está longe de ser. Isso aconteceu com todas as 'bandas da moda', seja da década que for. Sim, nos anos 80, até o hoje glorificado Metallica já foi a bola da vez.

As negativas vão desde críticas técnicas e embasadas, feitas por críticos profissionais e sérios, que estudam a fundo a relação entre a música e a mídia, até desabafos desesperados de simples ouvintes de música, se digladiando em caixas de texto na internet.

Sobre as críticas dos ouvintes, as razões para os ataques ao sucesso em ascensão do Ghost variam muito. Uns acusam a banda de falta de originalidade, utilizando o argumento de que tudo o que eles fazem é apenas cópia de uma fórmula manjada dos anos 70. Mas o que, hoje, no dito Rock pesado, não é cópia de fórmulas manjadas dos anos 70? Claro que novidades surgiram de lá pra cá, mas estas são mescladas aos elementos anteriormente citados. Grande parte dos ouvintes que despejam seu ódio sob esse argumento, em seus momentos livres, defendem veementemente as grandes bandas como Metallica, Slayer, Iron Maiden et cetera, sem notar que também eles fazem uma apropriação de fórmulas criadas nos anos 60 e 70, incrementando-as com sua própria identidade e aparatos técnicos. Isso não é, nem de longe, algo ruim. É simplesmente natural e necessário. Com o passar dos anos, a tendência é que se fique cada vez mais difícil inovar na música. Pelo menos na música como a conhecemos hoje. Sem contar que a dita e defendida originalidade por traz da sonoridade do Ghost está no fato de eles estarem trazendo à tona algo diferente para os padrões do que está na grande mídia há vários e vários anos.

Outro argumento é de que o apelo visual é o único responsável pelo destaque que a banda vem tendo. Vamos pensar. Existe um apelo visual no Ghost? É óbvio que sim. Apenas um cego diria o contrário. Mas existe um coeficiente de diferenciação dentro do meio musical e ele é fundamental para que as coisas funcionem. Sem ele, caímos na falácia em que todas (repito, todas) as bandas do mundo inteiro com sonoridade semelhantes deveriam experimentar notoriedade semelhante. Uma banda do sul do Afeganistão que faz um som muito próximo do som que é feito pelo Foo Fighters deveria ter mais ou menos a mesma repercussão que o primeiro. "Ah, mas é porque o Foo Fighters fez primeiro". Ok, esse é justamente o coeficiente de diferenciação deles, o que não significa que, por regra, tem que ser o de todas as outras bandas.

Outro exemplo: durante o surgimento do New Wave of British Heavy Metal, duas bandas com sonoridade muito semelhantes naquela época apareceram. Uma delas permaneceu no limbo (Angel Witch) e a outra alcançou sucesso internacional por décadas (Iron Maiden). Por que o Iron Maiden ganhou a batalha? Porque eles tiveram um coeficiente de diferenciação, que os tornou mais interessantes, de alguma forma, seja lá ela qual for, que outras bandas do mesmo estilo, movimento e época.

A teatralidade e o apelo visual do Ghost são apenas seu coeficiente de diferenciação. Segundo a própria banda, sem ele, ficaria difícil chamar a atenção. E ficaria mesmo. Não porque a música não é boa o suficiente, mas porque o mercado musical é saturado. Quantas bandas existem no mundo inteiro? Quantas delas estão em suas garagens fazendo um som de qualidade, a nível de grandes monstros e o suficiente pra agradar uma base de fãs que os levariam ao estrelato? Não são poucas. Mas por que elas não fazem sucesso? Simples. Porque se forem competir apenas no ramo da musicalidade e este der um empate técnico, nem uma e nem outra saem do underground. Mas se uma delas, além do quesito musical, parte para uma soma com outro elemento chamativo, isso a destaca dentre as outras bandas sonoramente parecidas e então as suas chances de alcançarem o sucesso são aumentadas significativamente.

Outra coisa que se deve notar. Marketing é um processo simplesmente vital para qualquer tipo de organização. Somente uma banda que toca para 50 pessoas em um festival desconhecido do interior do menor estado de um país pouco relevante não precisa de marketing. Quanto maior o espaço que a banda almeja alcançar, maior tem que ser o esforço do marketing por trás dela. Marketing cuida da relação entre concorrência e público-alvo, as duas maiores, e talvez únicas, variáveis para determinar se uma banda vai emplacar ou não. Portanto, da próxima vez que for criticar negativamente uma banda, pense duas vezes antes de incluir no seu argumento o 'uso de marketing'.

Para fechar, gostaria de fazer algumas considerações:

Em momento algum comparei o Ghost às demais bandas citadas, e também não "descomparei". Estou analisando aqui fenômenos midiáticos causados pelas bandas, não as bandas propriamente ditas.

Não afirmei que o Kiss, Nirvana ou Slipknot não foram reconhecidos pela sua musicalidade.

Caso o seu conceito de 'bola da vez', estranhamente, seja 'banda ruim'. Acredite, não era isso que eu queria dizer sobre o Metallica.

Por fim, o Ghost está aí e não são suas críticas que vão mudar isso. É fato que o sucesso que eles fazem e a promessa de que o mesmo só tende a aumentar está deixando muita gente incomodada. É preciso diferenciar 'banda da moda' de 'banda descartável'. Bandas que são lembradas até hoje um dia podem ter sido a bandinha da moda, mas não foram descartáveis. Se o Ghost vai ser descartável, nem eu, nem você e nem ninguém pode afirmar ainda. Só o tempo vai responder essa pergunta. Não dê uma de profeta.

Paz a todos.

Fonte: Em 28/08/2013 | Ghost: o sucesso que está incomodando http://whiplash.net/materias/opinioes/187085-ghost.html#ixzz2dJ5Kr7RW
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Btw, a matéria é minha, então ela já representa minha opinião.
E você, o que acha da banda?

Pra quem não conhece:







fernando tecladista
Veterano
# ago/13
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tão incomodante que nunca ouvi falar

Rednef2
Veterano
# ago/13
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Acho mimimi de metaleiro com sindrome de underground.

Bandas são empresas e precisam de marketing pra se tornarem conhecidas.

Casper
Veterano
# ago/13
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O vocalista é aquele cara do He-Man?

http://4.bp.blogspot.com/-qGiLw1ULFyw/TgiPwLRlWaI/AAAAAAAAB6Y/yOKSaDRT q6E/s320/skeletor.jpg

alfacorrea
Veterano
# ago/13
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Eu nunca ouvi falar de Ghost...

Vou até procurar alguma coisa na internet sobre isso...

Mas prometo que vou procurar pouco, pra não perder meu tempo se for ruim...

alfacorrea
Veterano
# ago/13
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https://www.youtube.com/watch?v=Avj5QO-RgCc

Assisti a este vídeo... Essas são minhas impressões...

A Banda vem com crucifixos de cabeça para baixo, cores em preto, homens encapuzados, visual sombrio, vocalista com chapeuzinho de papa, maquiagem de caveira... Tudo isso me leva a crer que a ideia é "sou malvadão, minha gente !!! Tenham medo de mim..."

Partindo desse princípio, considerando que a ideia do Ghost é ser séria e não caricaturada, como The Darkness, analiso...

O vocalista deve ser vegetariano, porque lhe falta um pouco de "sangue nos olhos". Aproveita que esse cara vem no RJ e leva ele pra comer um pouco de carne em uma churrascaria ou feijoada, para dar uma força pra ele. Tá precisando de umas vitaminas. O estilo "sou malvadão e venho do inferno" tá meio fraco. Até o vocalista do Glória é mais "malvadão" que esse vocalista.

No geral, os timbres de guitarra, na minha opinião, são muito "anos 70" para um tipo de som que está mais "anos 90/2000". Não sei explicar melhor isso, mas eu trocava estes Marshall JCM por Mesa/Boogie Triple Rectifier.

O batera toca sem tom-tom. É caixa, surdo e bumbo !!! Nunca tinha visto isso!!! As viradas ficam parecendo toque de banda marcial de escola. Interessante se for proposital...

No geral, vê-se perfeitamente porque a Suécia é muito boa com seus times masculinos e femininos de curly...

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13 · Editado por: O sacerdote dos templos de Syrinx
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fernando tecladista
O incômodo está mais entre o meio do Metal e afins. Se tu curte esse estilo e procura se atualizar sobre, me responde:

Como tá a estadia aí na caverna?

alfacorrea
Tu não entendeu nada da proposta da banda.

No geral, o Ghost é uma banda que procura fazer um revival da sonoridade dos anos 70. Tanto que seus discos (que tu não deve ter ouvido) são masterizados em processadores analógicos e sem compressão, dando aquele ar completamente vintage.

E, ainda dentro dessa proposta principal, está a de fazer uma "sátira" ao ocultismo exacerbado das bandas de Rock pesado da década de 70 e início dos 80 e influências óbvias da sonoridade deles (Black Sabbath, Blue Oyster Cult, Mercyful Fate etc...)

Os membros da banda queriam que as pessoas vissem o Ghost com um olhar totalmente novo e imparcial, por isso usaram do anonimato. Eles não queriam que as pessoas julgassem o trabalho da banda pelos seus integrantes (especula-se que todos eles sejam membros de outras bandas conhecidas da Suécia), justamente porque a proposta do Ghost é fazer um som completamente diferente desse Metal barulhento atual (estilo das bandas 'originais' dos supostos membros).

considerando que a ideia do Ghost é ser séria e não caricaturada

Amigo, o cara se veste como um pontífice do inferno, realiza uma missa negra durante o show e se autointitula Papa Emeritus II. Se isso pra você não é caricatura, pelo amor de Deus... Ou tu acha que o cara acha de verdade que é um papa do mal? Grandes artistas como Lars, Dave Grohl e James Hetfield já pediram a "bênção" a Emeritus em encontros que tiveram, todo mundo leva na brincadeira.

O vocalista deve ser vegetariano, porque lhe falta um pouco de "sangue nos olhos". Aproveita que esse cara vem no RJ e leva ele pra comer um pouco de carne em uma churrascaria ou feijoada, para dar uma força pra ele. Tá precisando de umas vitaminas. O estilo "sou malvadão e venho do inferno" tá meio fraco. Até o vocalista do Glória é mais "malvadão" que esse vocalista.

Que é isso, cara? Que lógica é essa? O fato de uma banda resolver ter uma temática ocultista, maldita e blablabla a OBRIGA a fazer um som barulhento, massivo e gutural? E fazer exatamente a mesma coisa que um zilhão de bandas já fazem hoje?


No geral, os timbres de guitarra, na minha opinião, são muito "anos 70" para um tipo de som que está mais "anos 90/2000". Não sei explicar melhor isso, mas eu trocava estes Marshall JCM por Mesa/Boogie Triple Rectifier.

Mas eles não querem esse som comprimido, homogêneo e de alto ganho desses amplificadores. O som da banda não é esse, cara.
Aliás, nesse show eles usam Marshal, mas geralmente (e em estúdio, nas gravações) eles usam Orange (novamente, revival dos anos 70).

SODAPOP
Veterano
# ago/13
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achei que era sobre o filme, mas eh soh uma banda dessas que ninguem conehce mesmo

cafe_com_leite
Veterano
# ago/13
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SODAPOP
achei que era sobre o filme, mas eh soh uma banda dessas que ninguem conehce mesmo
essas linhas de pensamento, espero que seja trollagem.

O sacerdote dos templos de Syrinx
Cara, já conhecia de nome, só que nunca me interessei em procurar porque pensava que era mais uma daquelas bandas de death metal escrotas. Mas eu to ouvindo aqui, e gostei da proposta.

Tchaikovsky
Membro Novato
# ago/13
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achei que era sobre o filme

heuheuheu, também pensei que era!

ivandeff
Veterano
# ago/13
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Quando eles foram anunciados no line up do RiR pesquisei algumas músicas deles, e gostei da sonoridade, não é nada tão original assim, mas tem uma proposta bem diferente da maioria das bandas/ músicas que vem sendo mais difundidas atualmente.

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13
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cafe_com_leite
A primeira vez que tive contato com eles foi vendo uma foto em meados de 2011. Não dei a mínima importância (nem a mínima mesmo) justamente por esse motivo. Associei: banda sueca + anonimato + vocalista é um papa do inferno. Óbvio que seria mais uma banda de um desses estilos de Metal extremo.

Agradável surpresa quando finalmente ouvi o disco.

cafe_com_leite
Veterano
# ago/13
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Mas em questão de banda sueca, pain of salvation>>>>>>>>


Eu queria saber porque não vai nenhuma banda de prog metal no rock in rio, po, algumas são até famosas, garanto que tem muito mais fã de Dream Theater (exemplo) do que do Gohst que tá sendo conhecido agora.

Lelo Mig
Membro
# ago/13
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cafe_com_leite

Existe o ProgFest... festival só de progressivos há décadas.

Neste festival, apresentam-se, entre outras, bandas tradicionais de Prog, New Progs, Mainstream, experimentais e alternativas/obscuras do mundo todo.

Infelizmente a terra do Axé/Pagode/Funk tá fora do circuíto.......

d.u.n.h.a.
Veterano
# ago/13
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Já tinha visto uns maloqueiros com a camiseta deles mas nunca tinha parado pra ouvir. Legalzinho até o som... Mas se for pra ouvir metal setentista vou direto na fonte.
Quero ouvir coisa nova, diferente, não mais do mesmo.

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13
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d.u.n.h.a.
Quero ouvir coisa nova, diferente

Tenta noise, quem sabe ache algo que nunca foi feito antes.

d.u.n.h.a.
Veterano
# ago/13
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O sacerdote dos templos de Syrinx
Não, obrigado.
Prefiro ficar com Animals as Leaders, Mestis, T.R.A.M. e coisas do gênero.

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13
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d.u.n.h.a.
e coisas do gênero

Prog metal mais do mesmo + noise.

d.u.n.h.a.
Veterano
# ago/13
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O sacerdote dos templos de Syrinx
Poxa, sério que é mais do mesmo?
Já que você manja tanto me indique mais umas bandas nesses estilo:

Ao contrário de você eu não sou o senhor da razão nem conheço sobre tudo, por isso peço humildemente sua ajuda pra me indicar mais bandas nesse estilo

Obrigado.

Calime
Veterano
# ago/13
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O sacerdote dos templos de Syrinx

Banda bem legal, já conhecia, mas assim, não é nada mto inovador (se era essa a intenção), mas no geral é legal sim.

Simonhead
Veterano
# ago/13
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Ghost é do caramba. Sou fã da banda! \o

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13
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Simonhead
o/

Keith.Scott
Veterano
# ago/13 · Editado por: Keith.Scott
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....
Hilária... no mínimo!
....




d.u.n.h.a.
Cara... nao conhecia a T.R.A.M...!
Que sonzeria, bixo!
Obrigado pela indicação!

Led Zé
Veterano
# ago/13
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O sacerdote dos templos de Syrinx
Não conhecia. Achei DUCARALHO! A proposta bem teatral, bem exagerado, tipo um Kiss do mal,com letras satânicas junto com a sonoridade vintage ( que me surpreendeu) ficou muito bom. O problema desse tipo de som/imagem é que metaleiro geralmente é nerd sem personalidade jogador de RPG. Aí , ao invés de encarar a parada do jeito que é pra ser, como um gênero artístico, começa a idolatrar capeta e acender vela preta no quarto.

BrotherCrow
Membro Novato
# ago/13
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d.u.n.h.a.
Esse TRAM em alguns momentos me lembrou o King Crimson, mas tá longe de ser mais do mesmo! Bom pra caramba, vou procurar conhecer. Animals As Leaders eu já conhecia e gosto muito.

Quanto ao Ghost... o sucesso deles incomoda? A maioria do pessoal aqui nem tinha ouvido falar (eu conheci o som deles porque uns meses atrás meu irmão foi pra França ver o Hellfest, um festival de metal, e o Ghost tava na lista de bandas, então baixei uns discos pra conhecer). O que eu vejo é que tem gente que gosta e gente que não gosta, como qualquer outra banda. Pra mim, não incomoda. É uma banda legalzinha, nada de especial, lembra muito Blue Oyster Cult, e fico feliz que uma banda desse estilo esteja conquistando seu espaço.

ROo
Veterano
# ago/13
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Acho legal pra caralho, gosto bastante \m/

O sacerdote dos templos de Syrinx
Veterano
# ago/13
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BrotherCrow
A maioria do pessoal aqui nem tinha ouvido falar

A userbase do FCC é desprezível. Não serve como parâmetro pra absolutamente nada.

BrotherCrow
Membro Novato
# ago/13
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Led Zé
Haha me identifiquei com teu comentário, porque me lembrou de quando eu era moleque e o Type O Negative estourou com Bloody Kisses. Eu achava aquilo a coisa mais maligna do mundo, e levei uns anos pra me tocar que não só havia muita teatralidade envolvida, mas também muito senso de humor. Hoje ouço os discos e acho tudo muito legal, mas vejo de um jeito totalmente diferente do que eu via quando era mais novo e levava eles a sério. E Peter Steele faz falta.

O sacerdote dos templos de Syrinx
A userbase do FCC é desprezível. Não serve como parâmetro pra absolutamente nada.
Discordo um pouco. O pessoal aqui é músico, o que já é um ótimo começo. É verdade que tem gente que só pensa em Slash, mas já descobri bandas boas seguindo os comentários. E nesse evento do Hellfest que eu mencionei, eles não apareciam nem no cartaz. Então, por mais que a banda seja legal (eu mesmo gosto), acho normal o pessoal não conhecer.

Black Fire
Gato OT 2011
# ago/13
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tão incomodante que nunca ouvi falar


Nunca ouvi falar.

Btw, a matéria é minha,

precisa melhorar bends, vibratos e concordÂncia verbal.

Casper
Veterano
# ago/13
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Caro O sacerdote dos templos de Syrinx:

A userbase do FCC é desprezível. Não serve como parâmetro pra absolutamente nada.


Falou pouco mas falou bonito.

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