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guizimm Veterano |
# mai/12
Só doze notas(contando tudo), e as musicas sempre reptem as mesmas progressões e os mesmos acordes... Claro que existem coisas muito mais complexas, mesmo assim tudo baseado nessas regras da música ocidental, como acordes, escalas, tons e semitons...
Com as infinitas possibilidades de se usar tantos tipos de som, nós fazemos música com essas coisas.Nós deviamos mudar, não juntando sons aleatórios como muita gente faz e se acha super inovador, mas padronizando outras coisas, sei lá.
É o que eu acho, e vcs?
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kiki Moderador |
# mai/12
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só 12 notas em uma gama de umas 5 ou mais oitavas, com uma variedade de timbres igual ao numero de instrumentos existentes e suas variações (algumas centenas?) tocadas em durações e silencios variados.
eu acho que a habilidade está em fazer muito com o que se tem, que pode até ser pouco. se variedade permitisse fazer mais era só comprar um kit de 500 tubos de tinta pra ser pintor.
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jimmy vandrake Veterano |
# mai/12
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guizimm + kiki = infinitas possibilidades
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antonio.peba Veterano |
# mai/12
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Não são só as notas, tem muitas variáveis envolvidas como tempo, timbre, força aplicada, sustain, etc. et. e etc.
Vou acompanhar o tópico para ver até onde vamos...
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vinicius000 Veterano |
# mai/12
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guizimm
Eu também acho que voce está pensando muito em números, e está se esquecendo de outras coisas que já foram citadas.
Aposto que se pedir pra 100 músicos comporem uma música com apenas 4 acordes e todo iguais para cada um, eu tenho certeza que todos fariam alguma música uma diferente da outra.
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fernando tecladista Veterano |
# mai/12 · Editado por: fernando tecladista
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mas padronizando outras coisas, sei lá. padronizando outras coisas teriamos apenas mais um conceito padronizado que cairia no mesmo caso do que você citou: essas regras da música ocidental, como acordes, escalas, tons e semitons...
teriamos outras regras, outras progressões, outras escalas..... mas seria mais um padrão junto a outros
é limitada porque nos limitamos por exemplo existe música indiana com outros conceitos de notas (muito além das 12), outros conceitos de ritmos (muito além dos 2/4, 4/4 e 12/8 nosso de cada dia) com outros conceitos de formas (que sai dos 4 acordes, parte A parte B parte A, ponte parte B 2X, fade out....) nada impede que eu ou você estude sobre isso e faça música em cima disso, como também estudar outras formas de música oriental ou música regional/folclórica que tem muita coisa que de principio parece "torta" isso sem falar em outros conceitos de música atonal, dodecafonismo e outras coisas que parecem doidices
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guizimm Veterano |
# mai/12
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fernando tecladista eu sei que a música oriental é bem diferente da nossa, foi isso que me levou a pensar sobre a ocidental, que tem bem menos recursos vinicius000 eu sei, mas mesmo assim a base seria a mesma, não que eu me incomode com isso, mas acho que a música poderia abrager bem mais combinações de sons kiki eu acho que a habilidade está em fazer muito com o que se tem, que pode até ser pouco. se variedade permitisse fazer mais era só comprar um kit de 500 tubos de tinta pra ser pintor é claro, mas o meu ponto não é esse eu estou dizendo que a música poderia abranger mais commbinações de sons(é, a mesma coisa que eu disse acima)
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Scrutinizer Veterano |
# mai/12 · Editado por: Scrutinizer
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só 12 notas em uma gama de umas 5 ou mais oitavas, com uma variedade de timbres igual ao numero de instrumentos existentes e suas variações (algumas centenas?) tocadas em durações e silencios variados.
Isso aí perto do conjunto de TODOS OS SONS POSSÍVEIS é ínfimo.
Nossa música é limitada sim, que bom que você percebeu a tempo. Eu ainda fico espantado ao me dar conta que 90% da música produzida nos últimos anos ainda é tonal.
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weslleyhm Veterano |
# mai/12
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Só doze notas(contando tudo), e as musicas sempre reptem as mesmas progressões e os mesmos acordes... com isso que você falo e ainda conseguimos criar zilhões de musicas e ainda continuamos a fazer musicas uma diferente da outra, oque é muito parecido um com o outro é o que a mídia oferece, tudo igual só muda a letra
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The Man Who Sold The World Veterano |
# mai/12
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a musica é, os musicos não
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Ken Himura Veterano |
# mai/12
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guizimm Não é bem assim, é que as coisas acontecem pouco a pouco pelo tempo, as regras não nascem prontas, elas vão sendo testadas e ficam as que agradam a maioria das pessoas pelo passar do tempo. Simples assim.
Dois exemplos com apenas as 12 notas que você se referiu e a instrumentação praticamente igual (a única diferença é que no segundo, no lugar da trompa, tem um corne-inglês):
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Casper Veterano
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# mai/12
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Só doze notas(contando tudo), e as musicas sempre reptem as mesmas progressões e os mesmos acordes...
O alfabeto só tem 26 letras. E note que não existem "acordes" de letras, cada uma só entra uma atrás da outra. Após uma letra só pode aparecer uma outra das 26 letras. E a escrita não depende de tempo, simplesmente é uma letra atrás da outra.
Então, pela sua lógica, toda literatura é extremamente limitada, vamos poder escrever apenas alguns livros, o resto é repetição.
Veja abaixo o Wynton Marsalis tocando "parabéns pra você" e pare para rever seus conceitos
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Edson Caetano Veterano
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# mai/12
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Limitados são os músicos, a música é infinita
Se prender ao padrão de regras ocidentais é opção de cada um, mas esta pequena proporção de notas já exige anos e mais anos de estudos, e uma vida inteira para tentar atingir a maestria, imagina ampliar...
Um grande exemplo da variedade possível, são as Jams aqui do fórum, se juntam diversos músicos para trabalhar em cima de uma mesma back tracking, não é que cada um faz um trabalho bem diferente dos outros... nunca acontece repetição, se for pensar em teclado então, onde é possivel utilizar milhares de timbres, acho improvável alguem fazer algo parecido
Só para fechar... quem acha que precisa ter algo mais a ser criado, que seja o criador e entre para a história da música
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guizimm Veterano |
# mai/12
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weslleyhm com isso que você falo e ainda conseguimos criar zilhões de musicas e ainda continuamos a fazer musicas uma diferente da outra claro, mas tudo na mesma base de sempre Ken Himura as regras não nascem prontas, elas vão sendo testadas e ficam as que agradam a maioria das pessoas pelo passar do tempo na minha opinião a música deve ser moldada pelo artista, não pelo público se tudo fosse feito para agradar as pessoas, muitas obras primas não teriam existido Casper é verdade, já tinha pensado sobre isso sem achar uma resposta, mas na versade isso tem sentido e o que eu pensei não é bem uma lógica, foi só uma coisa que eu pensei e não cheguei a uma conclusão Edson Caetano se for pensar em teclado então, onde é possivel utilizar milhares de timbres se pegar uma musica e mudar o timbre, continua sendo e mesma musica
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g.wilhelms Veterano |
# mai/12
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Eu também pensava isso, o que me levou a ouvir coisas que antes eu nem pensaria em escutar. Hoje eu já acho que uma só vida de estudo é pouco, heh.
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Ken Himura Veterano |
# mai/12
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guizimm na minha opinião a música deve ser moldada pelo artista, não pelo público se tudo fosse feito para agradar as pessoas, muitas obras primas não teriam existido Esse seu pensamento vai contra o que acontece desde que inventaram a música. Regras estéticas surgiram e ainda surgem pela busca da beleza, e a beleza agrada. Tá bom que num primeiro momento, a novidade assusta, mas ela fica se agradar.
Ir contra isso só causa seu isolamento.
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guizimm Veterano |
# mai/12
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Ken Himura Regras estéticas surgiram e ainda surgem pela busca da beleza, e a beleza agrada então, quem faz isso são os artistas
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l.m.g Veterano |
# mai/12
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Doze notas são muita coisa... Os músicos repetem porque não fazem questão, penso eu. Tendo em vista que a intenção é a venda. Falta mesmo é a genialidade de compor algo diferente que não cause tanta estranheza pra quem escuta. É complicado man.
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Atom Heart Mother Veterano |
# mai/12
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cadê o scrutinizer?
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