| Autor |
Mensagem |
Jack Holland
Veterano |
# mai/16
· votar
|
Ismah
Veterano |
# mai/16
· votar
MMI
Bom, pro meu lado aqui... Tem sim quem faça doações, de alguma forma. Algumas bandas nem tão conhecidas no estado, tem apoio de empresas que patrocinam com roupas, calçados, plotagem do ônibus...
Então pode ser uma visão diferente por motivos geográficos e culturais, mas a princípio é uma via possível... Quero dizer, dá para se pensar em considerar um apoio de alguma empresa.
Da nossa banda, quase todo mundo tem empresa, e todos creio que teriam vontade de ajudar a banda dessa forma aí.
Lelo Mig
Pra te ser sincero, creio que o problema é mais fundo ainda... Começa quando tem quem toque por cachês ínfimos, quem toque pela cerveja... Aceite trabalhar em qualquer condição, e quem não tenha a mínima noção, do que é gerir uma empresa de entretenimento, baseado em execução musical ao vivo, vulgo banda.
Jack Holland
É esse o vídeo que havia utilizado para introduzir o tema em outro tópico, ao qual o MMI se refere em seu primeiro post.
|
boblau
Veterano |
# mai/16
· votar
Eu tenho empresa há 22 anos e trabalhei antes disso em uma multinacional.
Em todos estes anos, apareceram ofertas de todo o tipo, inclusive para uso da lei em questão.
Nunca consegui chegar a efetivar nenhum patrocínio através desta lei, ou de qualquer outra.
A minha opinião pessoal é de que hoje em dia, os artistas contemplados com esta lei estão à disposição para fazer shows, filmes e eventos eminentemente políticos, expondo sua imagem a quem os remunerar por isto. E este dinheiro logicamente não pode sair do caixa dos partidos, centrais, movimentos sociais, etc. (pelo amor de Deus, não estou aqui me posicionando politicamente), mas precisa ser um dinheiro de origem lícita. Então, como o colega Lelo Mig colocou bem, um país burro é capaz de criar leis burras, como esta. Burra no sentido de que ela é dirigida a uma certa fatia e deixa a grande maioria de fora, como sempre.
Não acredito que empresas precisam destas leis para apoiar a cultura no Brasil. Não é este o ponto; O governo deveria permitir a parceria com empresas para edificação e manutenção de centros culturais abertos aos artistas em todas os municípios, com a participação da sociedade. É pensando grande, mas com pequenos objetivos, que se ganha uma guerra.
Vou dar um exemplo: tenho um tio na Alemanha - era diretor regional de educação, cuidava de todas as escolas da região dele. Quando se aposentou, não tinha mais nada para fazer a não ser cuidar de seu jardim. A estação de trem da cidade havia sido desativada por conta de outra mais moderna próxima à cidade. Ele com mais alguns amigos, chamaram algumas empresas e propuseram à prefeitura a desapropriação da estação (tinha um dono) para criação de um centro cultural. Foi autorizado - a comunidade e as empresas entrariam com o trabalho e o dinheiro dos materiais e da desapropriação e a prefeitura com toda a burocracia envolvida, incluindo aí as autorizações junto ao patrimônio histórico. No final de dois anos, o centro cultural está funcionando, tem uma agenda, um conselho e todos se beneficiam. O que as empresas ganharam? Nada tangível, mas muito do ponto de vista intangível.
Portanto, partir do princípio de que o governo deve ser o ator principal é o grande problema brasileiro.
Quanto ao Ismah , sugiro que vc siga os passos do vídeo, já que parece ser simples. Tenha toda a documentação da lei em mãos liberada para o seu projeto. Vá postando aqui as suas dificuldades, estou à disposição de te ajudar, sempre através do fórum, com as informações que tenho e se precisar, peço apoio jurídico, já que tenho acesso a advogados sem custo.
O que eu acho difícil é arrumar, neste ano de 2016, empresas que terão IR a pagar e alguma alma no Ministério da Cultura (que está prestes a ser desmontado) disposta a trabalhar. Mas, como diz o MMI, surpreenda-me.....
|
Ismah
Veterano |
# mai/16
· votar
Não acho que seja fácil, acho que seja possível. Tenho sim pretensão de dar seguimento e tentar um projeto. Só que o meu projeto projeto precisa nascer do zero, já que eu sou peão (funcionário) na banda.
Novamente são coisas que é possível tentar, conseguir é outra história. E ali entra achar arrumar, neste ano de 2016, empresas que terão IR a pagar, e alguma alma no Ministério da Cultura disposta a trabalhar.
|
Chev Chelios
Membro Novato |
# mai/16
· votar
Lei Rouanet: incentivo a empresas privadas que decidem qual forma de cultura merece ser patrocinada em busca de apoio político dos artístas...
|
NelsinhoSerratto
Membro Novato |
# 20/jan/24 16:22
· votar
Algém sabe se a lei de incentivo está recebndo projetos em 2024?
https://coisademusico.com.br/lancar-single-album-ep-com-a-lei-rouanet/
|
LeandroP
Moderador |
# 22/jan/24 13:06
· votar
Chev Chelios
incentivo a empresas privadas que decidem
Ué, cada empresa incentiva o que ela achar melhor associar à sua marca...Quem deve escolher? O Bolsonaro? O Lula?
|
qew
Veterano |
# 25/jan/24 08:58
· votar
eu acho zoado artistas consagrados fazendo uso dessa lei que ao meu ver deveria ser de incentivo
tinha que ser voltado para a galera que precisa, não pra artista fazer artistices que ninguém aguenta mais
|
LeandroP
Moderador |
# 25/jan/24 10:41
· votar
qew
É porque vemos apenas o artista, inicialmente. Mas, por trás deste artista existe uma cadeia de trabalho, onde não só os artistas se beneficiam. A arte fomenta outros setores, como o comércio e serviços. Então, a coisa é mais profunda do que inicialmente parece.
Eu tenho um amigo que apresentou um projeto e conseguiu os recursos da lei. Ele é um artista pequeno, ainda sem projeção, e mesmo assim obteve os recursos que precisava pra realizar o projeto, que inclusive será aplicado nas periferias.
|
Wanton
Veterano |
# 25/jan/24 14:21
· votar
qew
eu acho zoado artistas consagrados fazendo uso dessa lei que ao meu ver deveria ser de incentivo
Essa lei é para as empresas escolherem em quem vão investir. É publicidade abatida do IR.
|
qew
Veterano |
# 26/jan/24 11:14
· votar
LeandroP
sim, eu vi a claudia raia falando sobre isso e faz sentido o "supply chain"
mas o ponto é que além do produto final ser uma merda é facilitado por ser executado pelos já consagrados
Wanton
Essa lei é para as empresas escolherem em quem vão investir. É publicidade abatida do IR.
pois é, existem outros abatimentos semelhantes no esporte, por ex:
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/08/26/lei-prorroga-at e-2027-possibilidade-de-deducao-de-ir-para-doacao-ao-esporte
observe que é voltada para locais em vulnerabilidade social
novamente: pnc da claudia raia e outros artistas consagrados
|
LeandroP
Moderador |
# 26/jan/24 13:10
· votar
qew
Depende da forma como você apresenta o seu projeto, e existem "templates" excelentes pra fazer isso. E depende do interessado em comprar o projeto, associando a sua marca ao artista ou a obra. Nos EUA também é assim. Sendo que lá, não é apenas um CNPJ que pode financiar um projeto. A pessoa física também pode!
|