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# out/11
Uma investigadora do Conservatório de Música de Melbourne, na Austrália, procura responder à segunte pergunta: "por que razão alguns jovens usam o heavy metal de uma forma negativa?".
Uma professora de Terapia Musical no Conservatório de Música de Melbourne, na Austrália, defende que os fãs de heavy metal têm maior propensão para desenvolver distúrbios mentais.
O estudo centrou-se em 50 jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos e em inquéritos a cerca de mil pessoas.
"A revolução do MP3 permitiu aos jovens ouvirem uma quantidade de música muito maior e não é invulgar que alguns indivíduos o façam durante 7 a 8 horas por dia", refere a professora Katrina McFerran.
"A maior parte do jovens ouve música de uma forma positiva. Para se alhear do barulho, levantar o estado de espírito, como estímulo quando faz exercício, mas os jovens em risco de depressão têm uma maior propensão para ouvir música, nomeadamente heavy metal, de uma forma negativa", continua.
"Alguns ouvem uma canção específica de um álbum vezes sem conta. Fazem-no para se isolar e fugir da realidade. Se a audição de música não os faz sentir bem com eles próprios, deveria soar um sinal de alarme. Se os pais repararem num desânimo na criança depois da audição de música, deveriam mostrar interesse e envolver-se".
A investigadora procura a contribuição de adolescentes, especialmente aqueles que sofrem de depressão e ansiedade, para melhor entender os efeitos negativos do heavy metal.
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