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Mensagem |
Gui SILLEN
Veterano |
# jun/10
Thom Yorke previu a morte da indústria da música. O guitarrista e vocalista do Radiohead --que deixou a gravadora EMI em 2007 após gravar seis álbuns-- advertiu aspirantes a músicos a fazer as coisas por conta própria em vez de assinar um contrato com uma gravadora.
Em uma entrevista, Thom alegou que a grande indústria musical está morrendo e que "não será uma grande perda para o mundo", antes de dizer aos músicos para "não se amarrarem ao navio que está afundando".
Falando no "The Rax Active Citizenship Toolkit", ele adicionou: "será apenas uma questão de tempo --meses, em vez de anos-- até que a indústria musical desapareça por completo".
Após a amarga saída da EMI, o Radiohead lançou seu sétimo álbum, "In Rainbows", inicialmente via download em uma ação na qual os fãs puderam pagar o quanto quiseram.
O grupo ficou furioso quando sua antiga gravadora lançou a coletânea de hits "Radiohead: The Best Of" em 2008, chamando-a de "sem sentido".
Thom disse na ocasião: "nós nunca tivemos hits, então qual exatamente é a ocasião desse lançamento? Não há nada que possamos fazer. De qualquer forma, esse trabalho é público agora, pelo menos na minha cabeça. É uma oportunidade perdida, pois se estivéssemos por trás disso, e nós gostaríamos de estar, teria sido algo bom".
fonte: http://musica.uol.com.br/ultnot/2010/06/08/thom-yorke-diz-que-a-indust ria-musical-esta-prestes-a-morrer.jhtm
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Gnarus
Veterano |
# jun/10
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Não seria de todo o mau, ao menos não entupiriam a mídia de tanta coisa ruim...
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Minow
Veterano |
# jun/10
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Uma coisa que já está imperando é a iTunes store. Aqui no Brasil as pessoas não tem costume de comprar músicas pela internet, mas lá fora os números são absurdos.
Mas tem uma coisa que eu acho muito ruim. Você paga um Dólar pelo quê? Uma música que não tem mídia, está num formato lossy, não tem encarte...
O problema é que as pessoas cada vez nivelam mais baixo. "Mp3 é igual cd", "câmera de celular é igual câmera digital, que por sua vez é bem melhor que filme", por aí vai.
Eu sou totalmente contra esse negócio de gravadoras cobrarem um absurdo por cds. Mas também não gosto da idéia de pagar uns 15 dólares num cd que não tem mídia nem qualidade "perfeita".
Sobre o que ele propõe, que os músicos façam tudo por conta própria, acho legal. Mas quem vai fazer? As gravadoras pelo menos dão uma direção boa pra as coisas. Tem produtores, engenheiros, designers e etc bons pra garantir um resultado de qualidade. Fazer de maneira "indie" é muito legal, mas pra fazer direito custa dinheiro. E nisso que muita gente vai acabar nivelando por baixo.
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T-Rodman
Veterano |
# jun/10 · Editado por: T-Rodman
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a mídia se entope sozinha. Precisou de gravadora para aparecer no Caldeirão do Hulk aquele tal de Hélio dos Passos??? E o funk no show da Xuxa?
Uma coisa que já está imperando é a iTunes store. Aqui no Brasil as pessoas não tem costume de comprar músicas pela internet, mas lá fora os números são absurdos.
- Eu gosto muito de indie music. E acho que o gosto está aumentando, justamente porque o que pipoca aos montes são bandas independentes. E a primeira prova pode ser grátis. Tem pacotes de MP3 gratuítas no site http://www.blalocksirp.com/ - que saem todo mês.
Gostou? Vai esperar uns meses para o CD chegar em suas mãos?
Tunes vende músicas com conteúdo protegido e você acha um saco?
Eu uso 2 outras soluções de conteúdo sem trava: www.amiestreet.com e www.7digital.com - e as músicas vem em 320kbps/MP3 - e tudo que você compra fica em um 'digital locker' onde você pode baixar em qualquer PC suas musicas novamente.
Queria muito que pudéssemos comprar vídeos dessa forma, mesmo que fosse para assistir em streaming. O modelo do youtube ainda experimental é tipo locação - você paga e pode assistir por 48h. Eu preferia pagar pouco a mais para assistir quando quisesse, tanto quanto posso baixar as músicas novamente, que comprei nas lojas virtuais de música.
É assim que eu estou renovando minhas bandas, ultimamente.
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Black Fire
Gato OT 2011 |
# jun/10
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Amém. Essa tal industria musical só serve pra pagar jabá e tomar espaço na mídia.
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