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Anderson Eslie Veterano |
# mar/10 · Editado por: Anderson Eslie
O heavy metal e o preconceito Por Andreas Kisser . 05.03.10 - 14h00
É chover no molhado falar do preconceito que o heavy metal sofre da sociedade em geral, seja pelo estilo barulhento do som, pelo visual agressivo, cabelos compridos ou pelas tatuagens. Isso tudo assusta muita gente que não consegue entender esta filosofia de vida, este estranho gosto musical mas, mesmo assim, gostaria de abordar este assunto mais uma vez.
Quando estava nos Estados Unidos, no começo deste ano, assisti ao vivo a campanha que astros do cinema e da música fizeram na TV para arrecadar fundos para ajudar o Haiti depois do terremoto devastador que atingiu o país. O show foi fantástico, todos os grandes nomes da mídia artística mundial estavam participando, em diferentes países, atendendo os telefones que recebiam as doações, cantando, tocando, fazendo discursos emocionados e parcerias inusitadas, tudo num clima de união e solidariedade. Estavam presentes Beyoncé, Sting, Clint Eastwood, Tom Hanks, Julia Roberts, Bono, The Edge, Rhianna, Kid Rock, Sheryl Crow entre tantos outros.
Mas ninguém do heavy metal foi convocado. Não estavam nem o Ozzy, nem o Bruce Dickinson, nem o Robert Plant, muito menos o Eddie Van Halen ou o James Hetfield. Ninguém representava a música pesada num momento tão importante, de união, de ajuda e, principalmente, de deixar os preconceitos de lado. Por quê? Seria politicamente incorreto chamar algum músico que canta sobre coisas agressivas num momento de tragédia como este? O fã de heavy metal não teria condições, financeiras ou culturais, de fazer doações, de participar mais ativamente do movimento da classe artística como cidadão?
Quando Micheal Jackson e Quincy Jones produziram a música "We are the world", com os maiores músicos da época, e que arrecadou dinheiro para luta contra a fome na África, não contou com ninguém do heavy metal também. Então, Ronnie James Dio, lendário vocalista do Rainbow e do Black Sabbath, se mexeu e produziu o "Hear n'Aid, We're stars", que foi uma versão heavy metal do "We are the world".
A ideia foi a mesma: chamar os grandes nomes do metal para gravar uma música com o mesmo fim, a luta contra a fome na África. Creio que foi uma atitude louvável e corajosa de Dio, uma resposta aos que ignoraram a força que o metal pode ter em situações como esta. Foi um grande sucesso, principalmente o videoclipe, que mostrava os ídolos da música pesada no estúdio gravando o tema escrito por Dio.
Aqui no Brasil nós temos o "Criança Esperança", um grande show produzido para a TV e transmitido para o país inteiro. É uma parceria entre a UNESCO e a Rede Globo e tem o mesmo objetivo de arrecadar dinheiro para ajudar as crianças pobre do país. A festa conta com a classe artística brasileira, nos mesmos moldes que a campanha feita na TV americana. É um movimento muito bem organizado, liderado pelo mestre do humor Renato Aragão e todos os anos arrecada milhões de reais que são distribuídos para várias instituições que nescessitam de ajuda. Muitas bandas de vários estilos musicais já participaram e ajudaram a motivar a população a fazer as doações, e mais uma vez, o heavy metal é totalmente ignorado.
O público de metal é gigantesco no Brasil, é um público unido e que se fosse mais respeitado, apoiaria qualquer campanha de ajuda humanitária mas, como éesquecido e não se sente parte da "festa", simplesmente não apoia, não liga e não doa. Se é o povo do Brasil que se une para ajudar a quem precisa, então todos tem que participar, serem ouvidos e respeitados, deixando banalidades e preconceitos de lado. Tenho certeza que se bandas como o Angra, Ratos de Porão, Dr. Sin ou o próprio Sepultura, só pra citar alguns exemplos, participassem destes eventos, os fãs de heavy metal seriam mais solidários e participativos, contribuindo ainda mais para a causa.
É claro que há problema de que muitas bandas de metal não se "misturam", são radicais e de alguma forma se sentem superiores, hajem como se fossem melhores do que os outros, como se não fizessem parte da sociedade e, de certa forma, tem vergonha de serem o que são, de representar, seja lá onde for, o heavy metal. Isso também ajuda a criar esta barreira que mantém o estilo marginalizado e, consequentemente, ignorado pela grande mídia.
Nós, do metal, temos condições de sermos mais participativos e menos preconceituosos para que, os que temem a nossa imagem e estilo, possam nos respeitar e nos considerar parte de um todo, afinal estamos no mesmo barco.
Grande abraço, play it loud!
Andreas
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Anderson Eslie Veterano |
# mar/10 · Editado por: Anderson Eslie
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Não quis colocar no tópico de metal extremo por achar que essa discussão tem outro destaque, mas enfim tá aí...
Dissertem. Abraço.
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brunohardrocker Veterano |
# mar/10
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Enquanto isso sertanejos, pagodeiros, sambeiros, axézeiros, lambadeiros, etc, etc, etc, sofrem o mesmo tipo de preconceito, de todas as partes, inclusive dos metaleiros.
Ninguém está livre do preconceito e de ser preconceituoso.
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Anderson Eslie Veterano |
# mar/10
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brunohardrocker É verdade. Mas querendo ou não, eles tem mais espaço nas mídias. Talvez tenha sido isso que o Andreas quis dizer. O que não deixa de ser verdade, tão verdade que virou lugar comum. Abraço.
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Nikko Holopainen - O Retorno Veterano |
# mar/10
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E ainda teve um mané nesses tempos que disse que os metaleiros que são preconceituosos
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Motoboy From Hell-SDMF Veterano |
# mar/10 · Editado por: Motoboy From Hell-SDMF
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Anderson Eslie
sertanojos e pagodes tem mais espaço pq simplesmente são a modinha do momento. Já passa.
Mas olha, qndo eu era moleque eu era do "metal"haha, hj em dia praticamente só ouço blues e rock n roll. Mas eu ja tive uma boa visao do "lado negro". Cara, o Andreas é uma exceçao nesse mundo do metal. Ta sempre fazendo jams com musicos de tudo q eh estilo, ele tem a CABEÇA ABERTA. coisa q quase nenhum musico de metal, MTO MENOS os fãs tem. Desculpa mas PARA MIM (ok metaleiros? nao venham me xingar, eh minha opiniao), metaleiro é mto cabeça fechada pra outros estilos. NO MAAAAXIMO algum diz q gosta de blues, ou q gosta de musica classica, soh pq o andre matos faz uma introduçao classica no cd do angra, ou pq metal melodico tem "Influencias" e bla bla bla. Entao, fica dificil fazer essas jams hehe.
Mas fora o lado "metaleiro cabeça fechada", esses eventos beneficentes soh contam com o q mais tem de modinha no momento. Os representantes do "rock" sao sempre as bandinhas emuxas do momento, ou bandas mortas vivas que ou tocam no altas horas ou tocam no criança esperança hahaha (nao vou citar nomes)
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L.A.M_Hard_Rock Veterano |
# mar/10
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Tem uma matéria na coluna dele sobre White Metal. Acho que os true headbangers deveriam ler.
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Ian Anderson Veterano |
# mar/10
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Legal esse video, e concordo com o Andreas Kisser
eh do tempo em que: O Robert Halford tinha cabelo O Kevin Dubrow era vivo O Malmsteen era magro
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brunohardrocker Veterano |
# mar/10
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Anderson Eslie É verdade. Mas querendo ou não, eles tem mais espaço nas mídias.
O metal teve muito espaço nas mídias em sua época, se for falar em metal tradicional, e o Thrash de Metallica e Megadeth.
Agora, o próprio ideal dos truezões do black metal é ficar longe do mainstream. Como querem espaço nas mídias se não gostam disso? é contraditório.
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Anderson Eslie Veterano |
# mar/10 · Editado por: Anderson Eslie
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brunohardrocker Vc tem razão. Como o Motoboy From Hell-SDMF tbm tem em relação à mente fechada dos headbenze. É a famosa questão da pureza de som. Os headbenze acham que seu som é o supra sumo do que existe de bom e muitas vezes nem é. E olhe que toco em banda de metal, mas não me privo de criticar quando convém. Precisamos amadurecer muito ainda.
Ian Anderson UHASUHASHUASUHASHUASUHASHUSAUHSUAH. Ri pacaralho agora. Vc tem total razão. hahaha...
L.A.M. Hard_Rock Eu li essa matéria, tem tempo que ele escreveu. Ele fala do Stryper e tudo como banda precursora. O cara pesquisa, isso que é o legal de ser músico, pesquisar, até pra dizer se gosta ou não da banda ou estilo.
Abraço.
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Hansen Veterano |
# mar/10
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sertanojos e pagodes tem mais espaço pq simplesmente são a modinha do momento. Já passa.
Esse momento dura desde 1990 pelo menos.
O que acontece é que esses estilos têm mais apelo popularesco, pois aceitam músicas fáceis de cantar e existe toda uma indústria de compositores, jabás, produtores, gravadoras... isso tbm acontece com o rock, a exemplo do pop rock vagabundo que Jota Quest, CPM e até veteranos como os Titãs fazem hoje. O que acontece é que este estilo não combina com rock nem com grande parte do seu público.
E é mais fácil o povo decorar um refrão de pagrude que é igual a outros cem do que decorar o refrão de Crazy Train.
Aliás, fazer parte de eventos como Criança Esperança envolve muuuuuito empresário e exposição. Num duvido que tem gente que paga pra aparecer lá, assim como a Xuxa paga pra ser capa da Caras. O We are The World dos anos 80 tbm deve ter tido isso, pois Michael Jackson estava no auge e aparecer do lado dele cantando sobre esperança dava mais vitrine do que jabá de rádio.
Tudo é negócio. Vamos
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Motoboy From Hell-SDMF Veterano |
# mar/10 · Editado por: Motoboy From Hell-SDMF
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Hansen
Cara, mas eu me refiro a sertanejo universitario e tal? Faz tanto tempo assim? pra mim isso eh algo relativamente novo
Tudo é negócio. Vamos
concordo plenamente =)
Anderson Eslie
Os headbenze acham que seu som é o supra sumo do que existe de bom e muitas vezes nem é.
isso é um grande problema tb. Os Headbenze (viva gil brother) tem a mania de achar q sao mais cultos e superiores musicalmente...sei lah pq!
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GuitarHome Veterano
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# mar/10
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Coitado dos emos então hauhuahuaua...
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L.A.M_Hard_Rock Veterano |
# mar/10
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GuitarHome Coitado dos emos então
Esses, deixa pro Régis Tadeu. huehuas
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Lou Bergs Veterano |
# mar/10 · Editado por: Lou Bergs
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Eu acho que ele falou muita besteira:
O público de metal é gigantesco no Brasil, é um público unido e que se fosse mais respeitado, apoiaria qualquer campanha de ajuda humanitária mas, como é esquecido e não se sente parte da "festa", simplesmente não apoia, não liga e não doa. Se é o povo do Brasil que se une para ajudar a quem precisa, então todos tem que participar, serem ouvidos e respeitados, deixando banalidades e preconceitos de lado. Tenho certeza que se bandas como o Angra, Ratos de Porão, Dr. Sin ou o próprio Sepultura, só pra citar alguns exemplos, participassem destes eventos, os fãs de heavy metal seriam mais solidários e participativos, contribuindo ainda mais para a causa.
Eles apenas convidam os artistas do momento para esse tipo de coisa, não tão nem aí se eles são do metal ou do forró ou qualquer coisa, apenas quem pode ajudar na visibilidade desses eventos da melhor maneira.
Falar que fã de determinado gênero musical não é solidário nessas causas por não se sentir representado é tenso.
Existem milhões de ritmos, gêneros, estilos. Só por que os artistas que eu gosto não participam eu vou ficar de fora também???
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Julia Hardy Veterano |
# mar/10
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isso é um grande problema tb. Os Headbenze (viva gil brother) tem a mania de achar q sao mais cultos e superiores musicalmente...
nem tanto. Os eruditóides que desprezam os headbangers em geral.
se alguém diz que gosta de samba, sertanejo, forró, funk etc., beleza. Se gosta de rock ou heavy metal, é vagabundo, satanista, burro e assim vai.
Enquanto isso sertanejos, pagodeiros, sambeiros, axézeiros, lambadeiros, etc, etc, etc, sofrem o mesmo tipo de preconceito
nem de longe como quem gosta de rock ou heavy metal.
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brunohardrocker Veterano |
# mar/10
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Julia Hardy Enquanto isso sertanejos, pagodeiros, sambeiros, axézeiros, lambadeiros, etc, etc, etc, sofrem o mesmo tipo de preconceito
nem de longe como quem gosta de rock ou heavy metal.
Eu vejo de tudo, não fico só na rodinha do pessoal que curte o que eu curto.
Eu vejo meus parentes sertenejos falaram merda tanto do rock, metal como pagode, axé, funk e até mesmo o forró que é mais "próximo" deles.
Vejo pagodeiros falarem merda do sertanejo, rockeiros, metaleiros falarem de tudo quanto é estilo. Não tem intensidade maior ou menor, são todos. Uns falam dos outros mas não olham pro próprio umbigo.
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GuitarHome Veterano
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# mar/10
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Esses, deixa pro Régis Tadeu. huehuas
Hauhauhauhauhua!
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erico.ascencao Veterano |
# mar/10
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É claro que há problema de que muitas bandas de metal não se "misturam", são radicais e de alguma forma se sentem superiores, hajem como se fossem melhores do que os outros, como se não fizessem parte da sociedade e, de certa forma, tem vergonha de serem o que são, de representar, seja lá onde for, o heavy metal. Isso também ajuda a criar esta barreira que mantém o estilo marginalizado e, consequentemente, ignorado pela grande mídia.
Como diria aquele personagem do Lima Duarte: "Aí é que está o busílis!". Em todos os âmbitos, o preconceito vem tanto dos que são ditos preconceituosos quanto dos que são ditos vítimas. Aí acontece o seguinte: os metaleiros se reunem nos "redutos do Metal" e não querem saber de mais nada. Aí é normal que eles sejam marginalizados, já que assim eles se protegem contra o preconceito dos demais.
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Ian Anderson Veterano |
# mar/10
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Sobre o Hear 'n Aid
Na lista dos artistas quem participaram do projeto estão incluídos: Tommy Aldridge, David Alford, Carmine Appice, Vinnie Appice, Jimmy Bain, Frankie Banali, Eric Bloom, Mick Brown, Vivian Campbell, Carlos Cavazo, Amir Derakh, Ronnie James Dio, Don Dokken, Kevin Dubrow, Brad Gillis, Craig Goldie, Chris Hager, Rob Halford, Chris Holmes, Blackie Lawless, George Lynch, Yngwie Malmsteen, Mick Mars, Dave Meniketti, Dave Murray, Vince Neil, Ted Nugent, Eddie Ojeda, Jeff Pilson, Donald "Buck Dharma" Roeser, David St. Hubbins, Rudy Sarzo, Claude Schnell, Neal Schon, Paul Shortino, Derek Smalls, Adrian Smith, Mark Stein, Geoff Tate, e Matt Thorr.
Em meados de 1987 o Hear'n Aid arrecadou e doou, cerca de U$$1.000.000,00 para o projeto.
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Ian Anderson Veterano |
# mar/10
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A questão eh:
O publico fala mal de um estilo, ou as Midias (Mais expecíficamente Emissoras de TV) que colocam um Funk (de pior qualidade) num tema de novela... colcam algum sertanejo num programa onde os loko não catam berram, noutro falam do rock pesado do Fresco... e quando falam de Metal 50% eh sentando o pau (Não eh Se Jabour ).
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Prog-metal Veterano |
# mar/10
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metaleiro faz panela, headbanger ouve Heavy Metal . lembrem-se disso .
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Nikko Holopainen - O Retorno Veterano |
# mar/10
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E se auto-entitular qualquer coisa é idiotice
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Dogs2 Veterano |
# mar/10 · Editado por: Dogs2
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os metaleiros true-truezões-underground-fedendo-a-bueiro-defumado acham bonito pagar de malzão e depois fingem que reclamam disso, mas no fundo gostam de quando intimidam a pessoa Esses estragam a imagem do révimétau
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james_the_bronson Veterano |
# mar/10
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Prog-metal metaleiro faz panela, headbanger ouve Heavy Metal . lembrem-se disso .
Ah ou, pára...
É só mais um termo. Vê lá, ao pé da letra ( como você tá fazendo com "metaleiro" ) "headbanger" seria "batedor de cabeça". Um doidão de hospício, talvez...
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Nikko Holopainen - O Retorno Veterano |
# mar/10 · Editado por: Nikko Holopainen - O Retorno
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Balançador de cabeça, é o que eu falo, títulos genéricos que não significam nada
É igual rótulo para gêneros de bandas, você não houve o rótulo e sim a música. Você não julga o headbanger quando conhece, você julga a pessoa que ela é
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maspn Veterano |
# mar/10
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Andreas Kisser [...] É claro que há problema de que muitas bandas de metal não se "misturam", são radicais e de alguma forma se sentem superiores, hajem como se fossem melhores do que os outros, como se não fizessem parte da sociedade e, de certa forma, tem vergonha de serem o que são [...]
ah. ele mesmo diz os motivos porque eles nao sao chamados. eu nao gosto muito de metaleiros pelo seu modo de ver o mundo, eu falo com o meu amigo, sempre as bandas dele sao as melhores, nem adianta eu falar, escuta tal coisa... que ele escuta e fala "uma merda", "Prefiro metallica"... nao tem conversa, mas sao pessoas legais, só tem preconceito mesmo com a musica dos outros, mas em termos de amizades, sao que nem todos.
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The Root Of All Evil Veterano
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# mar/10 · Editado por: The Root Of All Evil
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(...)O fã de heavy metal não teria condições, (...) culturais de participar mais ativamente do movimento da classe artística como cidadão?
hajem
err...
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guitar.thrasher Veterano |
# mar/10
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ele mesmo diz os motivos porque eles nao sao chamados. isso não procede, pois no mundo pop tambem existem rusgas entre artistas e nem por isso ficam de fora. quanto ao preconceito: Aqui neste tópico mesmo já apareceram dezenas de manifestações preconceituosas. preconceito é igual bunda, todo mundo tem!!!!
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Alvaro Henrique Veterano |
# mar/10
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Vai procurar pêlo em ovo lá na pqp...
Velho, alguém aqui já tentou organizar um bingo pra igreja ou uma rifa pra escola? Num esquema meio que esse de ajuda pro Haiti, assim: aconteceu um terremoto, daqui a duas semanas a gente monta o troço.
Não dá pra ficar especulando "ótimos nomes representativos da sociedade". Só se chama os caras que os organizadores convidam pra um churrasco no quintal de casa.
Se um metaleiro da vida fosse super amigo do George Clooney (que parece quem estava à frente do evento), ele estaria lá. Mas o cara tem intimidade é com o Stevie Wonder, então ele não vai chamar o vocalista do Megadeath só pra representar o "segmento metaleiro da sociedade", vai chamar é o Stevie Wonder.
Não é eleição pra um "parlamento musical dos EUA", os organizadores estão chamando os amigos que tomam banho de piscina na casa deles pra atenderem telefonemas e agradecer pela doação com um entusiasmo maior que aquela garotinha do SBT.
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