Essa foi a pior decada da historia da musica?

Autor Mensagem
MauricioBahia
Moderador
# ago/09 · Editado por: MauricioBahia
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Essa foi a pior decada da historia da musica?

Pra mim, foi.

Matthew Tuck
Veterano
# ago/09
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Primeiro que gosto não se discute, banda que na minha opinião são boas, podem ser um lixo pra você. Logo isso de melhor década vai da opinião de cada um. Pra alguém que só gosta de música clássica o SÉCULO (contando com o século passado, já que estamos em 2009) pode ter sido fraco.

Eu não gosto de quase nada dos anos 60. Meu gosto é inferior ao de alguém aqui por isso? Não, é apenas diferente.

Outra coisa, pior década em qual estilo? No rock, no jazz, no blues?

Na MINHA opinião, essa década foi a melhor no quesito Metal. Óbvio que não tivemos nenhum Metallica (que nos anos 90 só fez merda, minha opinião) ou Pantera, mas para o meu gosto, tirando umas 10 bandas dos anos 80 e mais umas 10 dos anos 90, o resto dessas décadas, na minha opinião, fede.

Já nessa década: Trivium, Lamb of God, Killswitch Engage, God Forbid, Bullet for My Valentine, Mastodon, Parkway Drive, Bring me the Horizon, Suicide Silence, Between the Buried and Me.... E olha que nem vou citar o lado mais extremo da coisa, porque senão a lista ia ficar enorme.

Ou seja: Tudo depende do ponto de vista e do estilo que a pessoa gosta...

Fastturtle
Veterano
# ago/09
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depende pra mim nao

xXx Icaro xXx
Veterano
# ago/09
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FeaR-ME
Não concordo. O problema é q msm quem curte o som de primeira das antigas n sabe procurar por coisa boa.(2)

xXx Icaro xXx
Veterano
# ago/09
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Matthew Tuck
Tudo depende do ponto de vista e do estilo que a pessoa gosta...

Falow tudo mano
Curto essas bandas que você citou tbmTrivium, Lamb of God, Killswitch Engage, God Forbid, Bullet for My Valentine, Mastodon, Parkway Drive, Bring me the Horizon, Suicide Silence, Between the Buried and Me.... São sons fodas, mais não tiro o mérito dos sons antigos

Johhny Ramone
Veterano
# ago/09
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A música faz parte da história do homem e nos acompanha desde muito tempo. E até o século XX, a música servia para expressar sentimentos, animar festejos e, de forma mais refinada, ela era um regozijo dos mais abastados. O século passado trouxe uma revolução nisso tudo e a música passou a ser usada também para expressar atitudes, contar histórias e ter a ousadia de querer mudar o mundo. E não é exagero dizer que muitos cantores e bandas mudaram o mundo, sim, através do que eles representaram para as suas gerações. E no universo da música ninguém foi mais expressivo do que Elvis Presley. Ele marcou os anos 50 com suas canções falando de amor e inspirou o surgimento de muitos outros grandes cantores, como "Always on my mind". Em seguida, nos anos 60, os Beatles revolucionaram o mundo com seu estilo "Twist and shout". Individualmente, John Lennon também se imortalizou com "Imagine".

Os Beatles e Elvis foram tão precursores que até hoje suas canções são regravadas e reiventadas por toda a nova geração de músicos e bandas. No mesmo período, contrabalançando com os bem comportados Beatles surgiram os cheios de atitude e rebeldia "The Rolling Stones", liderada por Mick Jagger, ainda hoje em atividade e sempre se renovando (claro, já não com o mesmo fôlego).

Os anos 70 foram marcados pelo surgimento (ou consolidação) de bandas ou cantores como Pink Floyd, Led Zeppelin, Ramones, Eric Clapton, The Doors e Bob Marley. E vieram os anos 80 e a explosão de bandas e cantores. E foi esse o período dominado por Michael Jackson, Madonna, U2, Aerosmith, Qüenn, Metallica, Iron Maiden e muitos outros. Os anos 90 foram o período de consagração para o Nirvana (sem dúvida, a banda que mais marcou esse período), apesar de não ter chegado ao final da década. De igual (ou maior sucesso) foram os Guns N'Roses.

É possível dizer que cada um dos cantores ou bandas citadas abriu as portas ou inspirou o surgimento de muitos outros, que não citei, deixando de expressar meu gosto pessoal. No Brasil, essa história toda aí seria resumida em Roberto Carlos e Chico Buarque (anos 60), Elis Regina (anos 70), Cazuza (anos 80), Legião Urbana (anos 80 e 90) e pára por aí.

Johhny Ramone
Veterano
# ago/09
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O que me refiro é que cada um desses citados foram (ou são) ícones justamente porque trouxeram alguma novidade, alguma atitude, alguma representatividade. E na esteira deles é que surgiram muitos outros.

E eis que chegamos aos anos 2000. Qual o cantor, cantora ou banda surgida nesse período e que mereça ser chamada de ícone? Penso eu que simplesmente não há! É incrível, mas vivemos justamente na época mais plolífera de músicos e, em contrapartida, não há ídolos para essa geração. Há, claro, as celebridades instantâneas, as da semana. Que fazem um sucessinho aqui ou ali, diante da geração Youtube, mas que logo perdem a sua importância. Não há um Elvis Presley capaz de encantar multidões. Não há Beatles ou Rolling Stones. Não há Kurt Kobain. Não há Freddy Mercury. Não há Janis Joplin. Antes, gravar um disco significava uma epopéia contra a indústria, um sem fim de dificuldades.

Hoje, qualquer banda de garagem tem o seu CD Demo (que às vezes é tão ruim que parece mesmo coisa do demo). Qualquer cantor pode gravar um videoclipe com os melhores recursos visuais e largar no Youtube. Mas o incrível é que nos anos 2000 existem inúmeras celebridades, mas não temos ícones, não temos ídolos e nem mais ideais a serem seguidos. O rock morreu?

Elvis morreu, Michael Jackson também. Madonna é um reflexo do que um dia foi. Os Beatles? Foi um sonho que acabou. Pink Floyd é eterno. E os dinossáuricos Rolling Stones se negam a fechar as cortinas (que bom). E ainda há o U2, com bom fôlego. E ainda a garganta de Steve Tyler é poderosa.

Johhny Ramone
Veterano
# ago/09
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Deixando de citar a atual geração de cantores, cantoras e bandas, a verdade é que os anos 2000 simplesmente não representam nada para uma revolução musical. São o vazio criativo. É que é justamente esse o período da indústria, do dinheiro, da fama instantânea. Não há ideais para se lutar, não há críticas para se fazer. E não há mais o que falar de amor, que já não tenha sido dito antes. Há alguns ecos aqui ou ali, mas não despertam alcançam força mundial. É uma geração conformista, a geração Reality Show.

A verdade é que nesse período sem bandeiras, significados ou emblemas é justamente no passado que se vê a força criativa que tivemos. Os que por aqui passaram não cantaram para o seu tempo, mas para todos os tempos. Pois é aqui que está a beleza da arte pura e verdadeira: ela é universal e atemporal. Na falta de cantores ou bandas ícones para a sua geração, os anos 2000 fazem uso da máquina do tempo para voltar olhos e ouvidos para o que foi dito e inspirado por Elvis Presley, Beatles, Pink Floyd, Legião Urbana e tantos outros. Quem diria, Lennon, mas o sonho não acabou.
Ou, como profetizou Elis Regina, em "Como Nossos Pais" (de Belchior), os nossos ídolos ainda são os mesmos....

Pete Townshend
Veterano
# ago/09
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viva os White Stripes o/
viva os Fratellis e os Strokes o/
e os Raconteurs o/
e lógico, não menos importante, Cachorro Grande o/

Bog
Veterano
# ago/09
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Johhny Ramone
Ou, como profetizou Elis Regina, em "Como Nossos Pais" (de Belchior), os nossos ídolos ainda são os mesmos....

Engraçado que, enquanto uns enxergam "profecias", outros entendem que as coisas eram do mesmíssimo jeito naquela época...

Joka Cardoso
Veterano
# ago/09
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Murillo Wendel
Se pelo menos você tivesse citado o Coldplay...


vc tah brincando.. não eh possivel..
UASHIUSAHSAIUHSAIU

Ticho
Veterano
# dez/09
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resgatando o topico...antes eu tinha convicçao q era, hj eu tenho certeza.

Artur Craft
Veterano
# dez/09
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Na minha visão, essa foi sem dúvida a pior década da música em termos de bandas novas que surgiram. O que de bom aconteceu na década foi feito por bandas já consagradas.

Gabriel Guimarães
Veterano
# dez/09
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Esses dias eu tava me perguntando... Será que daqui a 20 anos Madonna, Jonas Brothers, Lady Gaga etc. Serão lembrados como os Beatles são hoje?

Lembrem-se que na época dos Beatles havia o mesmo preconceito que NÓS temos com artistas fracos, da parte dos adultos da época, idosos hoje.

Ou seja; seus avós desprezavam Beatles tanto quanto você despreza certos fenômenos dos dias de hoje?

Acho que agente ainda não entendeu como a história da música funciona. Anteontem, a "grande massa" valorizava um sonzinho pra dançar agarradinho; Ontem, um rock bem executado; E hoje, uma música pra agitar e sensualizar.
E se não fôssemos influenciados por algo que dizemos ser melhor, poderíamos estar chamando esses lixos de "Melhor".

Minha humilde opinião.

Gabriel Guimarães
Veterano
# dez/09
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Ah, concluindo... Acho sim, que as bandas "fracas" de hoje serão lembradas daqui há 20 anos, como os Beatles lembrados são hoje.

Staiver
Veterano
# dez/09
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Não concordo tanto assim não,o Metallica lanço em 2008 um bom CD,Muitas bandas boas lançaram bons CDs,Cannibal Corpse lançou Os 3 melhores Cds Deles,e tenho certeza que o prócimo vai ser melhor ainda,tipo sei la tem que existir coisa ruim para poder existir coisa boa sabe,como diz o ditado"só sabe o que é doce aquele que provou do amargo"

edu ROCK
Veterano
# dez/09
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Gabriel Guimarães

Interessante as suas colocações.
Vou comentar um pouco.

Será que daqui a 20 anos Madonna, Jonas Brothers, Lady Gaga etc. Serão lembrados como os Beatles são hoje?

Não entendi porque você colocou a Madonna aí no meio, sendo que ela já tem mais de 20 anos de carreira.
Acho muito provável que a Madonna seja sim lembrada daqui a 20 anos, e até mais, pois é uma das artistas que mais venderam discos.
Quanto aos outros, creio que não.

Jonas Brothers é um produto da Disney, fabricado para agradar uma faixa etária específica.
Com o tempo, o público alvo (pré-adolescentes e adolescentes) fica mais velho, e a tendência é que eles mudem seu gosto musical.

Por outro lado, os pré-adolescentes do futuro terão gostos diferentes dos de agora, de acordo com a "moda" de sua própria época, e provavelmente não curtirão Jonas Brothers.

Ou seja:
Público alvo cresce e muda de gosto + não consegue renovar o público com as novas gerações = Perdeu Playboy.

Lembrem-se que na época dos Beatles havia o mesmo preconceito que NÓS temos com artistas fracos, da parte dos adultos da época, idosos hoje.


Concordo parcialmente.
Mas o que existia e existe , não é um preconceito contra artistas fracos, e sim, com artistas NOVOS.
E isso é normal.O ser humano, geralmente, não gosta de mudança."Bom era no meu tempo",e por aí vai.

O que leva um artista a subsistir durante os anos é justamente o contrário daquela "fórmula" que eu coloquei ali atrás.

Anteontem, a "grande massa" valorizava um sonzinho pra dançar agarradinho; Ontem, um rock bem executado; E hoje, uma música pra agitar e sensualizar.

Discordo.Ainda hoje muita gente curte dançar um forró, um tango ou outras danças que se dançam agarradinho;
Milhões de pessoas curtem rock progressivo ou outras formas de rock "bem elaborado";
E o rock n' roll era uma música pra agitar e sensualizar...vide as letras do Led Zeppelin, Aerosmith, AC?DC, entre outros: a grande maioria é sobre sexo!

E se não fôssemos influenciados por algo que dizemos ser melhor, poderíamos estar chamando esses lixos de "Melhor".

Nisso eu concordo.Se não tivéssemos sido influenciados por algúem/algo, a gostar das músicas que gostamos, muito provavelmente seguiríamos a "modinha" também.

Ah, concluindo... Acho sim, que as bandas "fracas" de hoje serão lembradas daqui há 20 anos, como os Beatles lembrados são hoje.

Nisso eu discordo, pelos motivos já citados anteriormente e também pelo fato de que, hoje em dia, a indústria da música funciona de forma muito diferente do que da época dos Beatles ou outra banda consagrada.

Hoje em dia, com as facilidades da tecnologia, existe uma "overdose" de bandas...You Tube, Palco MP3, a quantidade é muito maior do que o que nós conseguimos processar.
Sendo assim, precisamos filtrar, selecionar o que queremos.

Acaba acontecendo que cada banda passa a ter um pequeno nicho de fãs, ao invés dos milhões de fãs das bandas consagradas do passado.

Por esses motivos, eu creio que a grande maioria dos artistas de hoje não será lembrada no futoro( e digo isso sem entrar nos méritos de qualidade, apenas levando em consideração o motivo que eu disse.)

Artur Craft
Veterano
# dez/09
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Meu gosto nunca foi pela modinha, e minha restrição as bandas novas se deve ao fato da pura pobreza musical.

Claro que se vc for olhar Angra ou DT, certamente fomos agraciados com albums MUITO fodas nos últimos anos mas essas bandas são do começo dos 90s, antes mesmo da modinha que foi o grunge(apesar de eu gostar de algumas bandas desse estilo).

Num vou nem exigir bandas que fazem música muito elaborada, como as duas citadas acima, surgindo hoje mas pelo menos uma banda do nível do Alice in Chains e nem isso se vê surgindo.

Arveny
Veterano
# dez/09 · Editado por: Arveny
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Vocês falam do rock, mas aqui no Brasil a decadência musical é evidente!

Que cantor, grupo, banda, sei la mais o que tem qualidade hoje em dia?

Calipso? Dejavu (é assim que se escreve?) ?Armandinho? e coisas do tipo!

A coisa ta feia minha gente!

E a tendência é so piorar

Blackus
Veterano
# dez/09
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Arveny
A Osesp.

Arveny
Veterano
# dez/09
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Blackus

Pena que esse tipo de música não cai no gosto da moçada...

Eu me refiro ao que está na mídia, o que não pára de tocar no rádio (que eu infelizmente sou forçada a escutar o dia todo porque trabalho num lugar onde eu e meus gostos são minoria absoluta).

Quando não é black music é esse tipo de coisa que toca.

Desabafo:
Eu cansei viu! Cansei de apresentar bandas com letras legais e inteligentes para os meus amigos. Cansei de tentar mudar a cabeça das pessoas.
Hoje eu não me stresso mais com música.

Repito, a música popular no Brasil está uma decadência.

FunkMetal
Veterano
# dez/09
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Culpa da mídia...

jimmy vandrake
Veterano
# dez/09
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Acho que para quem é roqueiro a coisa ficou difícil mesmo. As bandas de rock foram ficando para trás e a moçada vem com propostas cada vez mais simples com letras superficiais e arranjos dos mais pobres possíveis.
Na MPB, Sertanejo e outros de cunhos mais populares, e com a cara do Brasil, não tem crise nenhuma. O pessoal continua comprando CD's originais e piratas, frequentando em massa aos shows, e sustentam altos índices de IBOPE nos programas de auditório.
O rock como protesto, atitude e revolução acabou faz tempo. Resta aguardar alguma coisa boa acontecer.

edu ROCK
Veterano
# dez/09
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jimmy vandrake

O rock como protesto, atitude e revolução acabou faz tempo.

Isso é uma coisa que eu não concordo.
Eu não vejo porque o rock tem de ser usado como protesto, revolução, atitude, e não sei mais o que.
Pra mim o rock é música e pronto.

will789
Veterano
# dez/09
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Desabafo:
Eu cansei viu! Cansei de apresentar bandas com letras legais e inteligentes para os meus amigos. Cansei de tentar mudar a cabeça das pessoas.
Hoje eu não me stresso mais com música.

Repito, a música popular no Brasil está uma decadência.
[2]
pô, eu ja tentei d toda forma, mas não da!!! alguns eu consegui mas varios nunca vão gostar d rock ou estilos q eu gosto!

Acho que para quem é roqueiro a coisa ficou difícil mesmo. As bandas de rock foram ficando para trás e a moçada vem com propostas cada vez mais simples com letras superficiais e arranjos dos mais pobres possíveis.

isto q me irrita, enquando no rock, mpb e outras musicas d antigamente eram super ricas em arranjos e letras, hoje o povo vem com a dança do créu!!!!
isso é a decadencia da musica, musicas com 2 ou 3 acordes facilimos q vc tem até vontade d dormir quando toca.

aff, meu sonho é q volte a era do rock, eu q nunca vivi ela mas sou louco para ver a cada dia novas bandas e musicas d qualidade aparecerem, mas o q vejo é a cada dia um novo funk com uma letra super criativa (cof cof) e o pior é q quando eu toco rock o povo começa a falar q o q presta é sertanejo!!!!!!!!!!!!!

pronto falei!!!!!!!!!
abrçs

Artur Craft
Veterano
# dez/09
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edu ROCK
Isso é uma coisa que eu não concordo.
Eu não vejo porque o rock tem de ser usado como protesto, revolução, atitude, e não sei mais o que.
Pra mim o rock é música e pronto.

Concordo totalmente, pra mim é só a música que interessa. Coisas como "atitude", "vestuário" e etc são na maioria das vezes coisas marketeiras. Muitas vezes o cara faz "discursos políticos" no palco que nem refletem o que o cara realmente pensa, mas tem uma função promocional enorme por dizer aquilo que muitos querem ouvir.

Na música popular, as duas últimas grandes revelações foram o Chico César e o Lenine, na minha opinião. Tem cada cantorazinha "american idol- style" estragando clássicos da mpb por aí.

jimmy vandrake
Veterano
# dez/09
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edu ROCK
Artur Craft
Concordo totalmente, pra mim é só a música que interessa. Coisas como "atitude", "vestuário" e etc são na maioria das vezes coisas marketeiras. Muitas vezes o cara faz "discursos políticos" no palco que nem refletem o que o cara realmente pensa, mas tem uma função promocional enorme por dizer aquilo que muitos querem ouvir.

Hoje é fácil ver desta maneira. Duro era você fazer rock no tempo que roqueiro era reprimido e considerado bandido, sem ninguém se importar se você apenas fazia música.
Hoje ninguém tá nem aí se você usa cabelo comprido, calças rasgadas (Aliás é moda) e usa guitarras elétricas com distorção.
Na época da grandes bandas era preciso abir mão de uma vida social normal, para assumir a marginalidade do roqueiro.
Sim, houve um tempo que rock era chamado de Rock Pauleira, e quem gostava era tratado como maconheiro. Vocês não viveram esta época e talvez não tenham noção do que isto representava.
Mas tudo bem, a juventude hoje é liberta de tais preconceitos. Graças a quem? Sim ao velho Senhor Ronquenrroul, que através de muita atitude e protestos mudou o rumo da liberdade de expressão, ditou novas tendências de vestuário permitindo que os jovens se vestissem como jovens e não como os padres e políticos queriam.
O Rock deu a juventude uma nova trilha sonora completamente autoral e com liberdade.
Até recomendo assistirem ao filmes Quase famosos e Cadilac Records. Ambos traçam um excelente parâmetro sobre isto.

Quantos aos dias atuais se a galera da música não sabe mais o que fazer com a liberdade e nem com o Rock, está aí a música atual que é o assunto do tópico.

edu ROCK
Veterano
# dez/09
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jimmy vandrake

Na boa, você me entendeu errado.
Em momento algum eu quis dizer que essas mudanças culturais, sociais, etc, não foram importantes.

O que eu quis dizer é que isso não tem nada a ver com a música ser boa ou ruim.

O cara pode ser revolucionário, criticar a sociedade, os costumes, mudar o mundo, etc, e ainda assim a música dele ser uma porcaria.

E o contrário também:o cara pode ser um total alienado, que não se interessa nenhum pouco pela política , sociedade, nem nada disso, e fazer músicas maravilhosas.

Enfim: eu não constestei o papel dos protestos nas mudanças que ele operou na sociedade.
Eu constestei a necessidade do protesto para fazer uma música boa.Na minha opinião, essa necessidade inexiste.

jimmy vandrake
Veterano
# dez/09
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edu ROCK
O cara pode ser revolucionário, criticar a sociedade, os costumes, mudar o mundo, etc, e ainda assim a música dele ser uma porcaria.

Desculpe-me não tinha entendido seu ponto de vista, é isso mesmo.
Se pegar a grande era do rock e suas mega bandas, sem dúvidas e sem medo e errar, a maioria estava nesta situação, fazia um monte de merda no meio de um furacão de coisas boas.

Artur Craft
Veterano
# dez/09
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jimmy vandrake
entendo seu argumento, minha crítica é com relação a essas bandas novas que usam esse negócio de roupa, atitude, discursos politizados e etc como puro marketing ou simplesmente para estar na modinha.

Veja o caso da tatuagem por exemplo. Uma década atrás, tatuagem era vista pela sociedade como coisa de marginal, maloqueiro e etc. Hoje qualquer patricinha de shopping center tem uma tatuagem, isso virou a modinha das modinhas.

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