Era Roqueiro, virou Funkeiro, tudo por causa do dinheiro.

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nichendrix
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Mas temos direito a escolha. Ou não, sei lá.

Cara direito de escolha todos têm, mas não só pela minha experiência, mas por observar o mundo, a vida dos meus amigos, familiares, etc... obsevando tudo isso eu percebo que essa coisa de escolher o que gosta de fazer, quase sempre é roubada, porque nós quase sempre gostamos de coisas que nos dão muito prazer mas muito pouco retorno financeiro. E depois de uma certa idade, existem contas, responsabilidades que não há como fugir.

Portanto essas responsabilidades quase sempre são um imperativo muito mais forte que a vontade de fazer o que se quer. Por isso que eu concordo com a máxima: "Você não deve fazer o que gosta, mas gostar do que faz". Obviamente é frustrante demais trabalhar com o que odeia, mas é igualmente frustrante (se não mais) passar necessidade porque não é capaz de fazer algo que não gosta muito.

Por isso estou com o Faiska e não abro, porque eu também vi que mesmo que um dia eu consiga o que quero, esse dia não vai ser amanhã, e até lá eu tenho que dar conta das responsabilidade que tenho, e acredito que na musica, e na arte em geral, é a mesma coisa. Minha mãe é artista plástica, formada e tudo, mas virou arquiteta porque minha avó queria garantir que caso desse tudo errado na arte, ela teria ao menos uma outra profissão, e é uma arqueiteta tão boa, que não consegue mais se imaginar sendo artista plástica novamente e segundo ela, é muito mais feliz e realizada assim.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Sonhos e pesadêlos são apenas isso mesmo, nada tem à ver com "escolhas". Essas (as escolhas) também são muito limitadas. Karl Marx dizia que "...Os homens fazem sua própria História, mas os limites disto, é a própria História quem dá..."
Abç

Prof. Grosélio
Veterano
# mar/09
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nichendrix
"Você não deve fazer o que gosta, mas gostar do que faz".

Em qualquer outra profissão, que não a de músico, isso é valido. Mas na música não é tão fácil assim. Apesar que uma pessoa que odeia pagode (só um exmplo, nada contra os pagodeiros) e começar a ouvir algumas músicas, ele pode até não gostar a ponto de comprar CDs e etc...Mas o ouvido acustuma. Por isso se ouve muito: Eu não gostava de Rock e agora gosto, não gostava dos metaleiros, agora gosto. Mas ai foi uma opção, a pessoa decidiu que queria ouvir aquilo. Eu trabalhei mais de 20 anos em usina siderurgica e hidroeletrica (Gerdau e Itaipu) era técnico em eletronica (Já tinha me formado em música) mas foi uma opção, e foi no tempo em que técnico, era chefe e engenheiro era dono. Hoje engenheiro "solda fios pelados e técnico varre a sala". Para trocar radicalmente de estilo de música por causa do dinheiro é meio complicado. Não dá para imaginar um roqueiro, com aquelas calças apertando os "ovos" e cantando galopeira.

Mauricio Luiz Bertola
Sonhos e pesadêlos são apenas isso mesmo, nada tem à ver com "escolhas".

Ainda bem. rsrsrsr. Mas e aqueles sonhos que a gente sonha acordado? Será que algúm de nós, em algúm momento de dificuldade, viu algúm artista cantando ou tocando músicas ou estilo de música que a gente não gosta e desejou ou simplesmente pensou: Eu poderia estar fazendo isso aí, cantando estas músicas. Isso está valendo a pena, esta dando dinheiro!!! Será que alguém ja pensou isso, ou se propôs a fazer isso?
Muitos artistas ultimamente migraram para a música Gospel, mas cantam as mesmas coisas, só mudaram o público alvo. (estes não contam). Complementando. Eu continuo achando que a profissão músico, não é como as demais (Eu sei que a maioria discorda.) Não dá para ser um camaleão e não dá para fincar o pé e não ter no minimo um pouco de flexibilidade para ter que mudar se necessário for.

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Em qualquer outra profissão, que não a de músico, isso é valido. Mas na música não é tão fácil assim.

Errado.

Prof. Grosélio
Veterano
# mar/09 · Editado por: Prof. Grosélio
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Christhian
Errado.

Eu continuo achando que a profissão músico, não é como as demais (Eu sei que a maioria discorda.)

Mas eu não consigo ver pontos em comúm. Os que eu vejo é que as contas para pagar são as mesmas e mais algumas coisas.
Músico:
Tem que comprar instrumentos bons. (são caros)
Quem avalia o trabalho de um músico é o público, não é o chefe.
Músico não tem estabilidade no emprego ( ha não ser os de orquestras e etc...)
De vez em quando as ondas vem e balança tudo. O que faz sucesso hoje, amanhã ninguém ouve mais.
Ainda não coseguimos um orgão que nos proteja. A OMB é uma merda...
E....por vai.
Obs: Eu estou falando de músicos que vivem da música, aqueles em que a fonte de renda seja a música. Não os que tocam nos fins de semana, se tocar bem, se não tocar amém.

Um abraço

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Músico:
Tem que comprar instrumentos bons. (são caros)

WTF?? Isso é investimento profissional!!!!
Médico não tem que investir em nada? Só a faculdade de medicina é uma bica maior do que qqr coisa! Engenheiro não precisa de instrumentos, de um escritório? Até o sushi-man não precisa investir em cursos e facas, por exemplo? A secretária não tem que investir pesado no curso de idiomas, no mínimo?

Quem avalia o trabalho de um músico é o público, não é o chefe.
O que torna tudo mais fácil, uma vez que você depende de uma opinião coletiva, pode trabalhar nichos e acima de tudo: tem referências. Ninguém está dizendo que músico é 'inventor de roda'. Já quem trabalha pros outros, as vezes entra num projeto que nem sabe se vai dar certo e se não der certo, não sabe de quem vai ser a culpa ou quem vai ser demitido no final das contas.

Músico não tem estabilidade no emprego ( ha não ser os de orquestras e etc...)
Bobagem sem fim. Minha renda é fixa e estável. Basta não ficar com as nádegas na cadeira esperando cair do céu. Já tá ficando chato dizer que 'em qqr profissão é assim', especialmente quando o cara trabalha por conta.

O que faz sucesso hoje, amanhã ninguém ouve mais.
Que sucesso professor.. que sucesso... Como o sr. com a idade que tem, pensa nessas coisas? Vamos pensar num músico erudito, por exemplo. Esse cara está ligando pra 'sucesso'? Será que algum dia vai passar pela cabeça de um coralista ou violinista que ele 'precisa compor alguma coisa pra fazer sucesso'? Acorda professor. Trabalhar com música está muito além de querer 'fazer sucesso' com musiqueta na rádio ou na boca do povo.


Enfim, eu sinceramente não entendo pq vc insiste com essa bobagem de querer glamourizar e mitificar o trabalho com a música - especialmente num fórum onde a faixa etária é de adolescentes. É, sim, uma expressão artística importante que depende de talento não sendo, portanto, para todos. Mas oras, qualquer profissão é assim, desde médico a jogador de futebol!!! Eu mesmo já postei isso umas 1000X nos seus tópicos e sei que o Bertola, que por sinal é um excelente profissional ligado a música, também!

É horrível como profissional ver alguém escrevendo essas coisas. Em primeiro lugar pq quem trabalha e respira isso todos os dias, como eu, fica bolado com essa 'descrição de alienígena' que você faz, com frases do tipo 'com música não é assim', 'músico é tudo maluco'. Claro que é tudo 'assim'! É uma profissão como qualquer outra!

Em segundo lugar, com essa ladainha de querer ser 'diferenciado' tenha certeza que sempre há os que vêem tudo com repulsa, ou seja, quando se super-valoriza algo sempre há os que super-depreciam. Pra que isso? Pro povo continuar achando que você é 'vagabundo' quando se diz 'trabalho com música'? Pra aparecer um monte de malucos querendo ser músico pq 'é tudo doido'? É a mesma idiotice com aqueles que reduzem o trabalho a 'é bom pra pegar mulher'. Tosco.

No mais, você pode até ser um bom profissional, mas sabe onde se mede o 'sucesso profissional' do indivíduo no final das contas? No bolso. Eu moro numa cidade com o custo de vida elevadíssimo, tenho minha casa, meu carro e estabilidade financeira e social aos 32 anos de idade, tudo graças a música, tudo graças a NÃO TER essa ilusão tosca sobre o trabalho com música. Acredite, eu SEI MUITO BEM do que estou falando.

E nem sei pq eu gasto meu tempo respondendo a esses tópicos. Acho que a única explicação é orgulho profissional, de ser o que sou e não aceitar que as pessoas simplesmente diminuam a minha profissão a um mito bobo e banal.

Marcosrcf
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Tem que comprar instrumentos bons. (são caros)

To na area de informática, os cursos de certificação são uma pedrada na coluna! Esse tipo de investimento eu acredito que exista na maioria das profissões...

No caso de música, acredito que temos que ouvir/tocar alguma coisa que não gostamos de vez em quando!
Como diz numa música dos Titãs...

"Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então"

Sempre que eu ouvo essa música eu tomo coragem pra ouvir algo diferente, meu MP3 ultimamente tem desde Judas Priest até Roberto Carlos.
HAEOIAhoieahOEIHUAoeiuaOIEAuhoeaIUHOIUHEA

Prof. Grosélio
Veterano
# mar/09 · Editado por: Prof. Grosélio
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Christhian
Como o sr. com a idade que tem, pensa nessas coisas?
Não penso. Não sei se isso é bom ou ruim. Mas não penso. Até porque já não me faz falta. Se fosse há 20 anos atráz, até que seria uma boa. rsrsrsrs



Enfim, eu sinceramente não entendo pq vc insiste com essa bobagem de querer glamourizar e mitificar o trabalho com a música

Não faço nem uma coisa nem outra. Só não acho que seja igual as outras. "Meu direito de achar". Não afirmo que minha opinião seja a correta.


fórum onde a faixa etária é de adolescentes

Por isso. Eu tenho visto muitos se iludirem e depois se arrependerem.
A maioría dos meus alunos são adolescentes. E que eles não se iludam. É muito mais dificil vencer fazendo música do que em outra profissão. A não ser que dê uma "cagada" e faça sucesso rapido. Quando digo sucesso não é uma 'musiqueta" na radio, é algo que ele possa estar fazendo hoje, e daqui a 1 ano.

Pro povo continuar achando que você é 'vagabundo' quando se diz 'trabalho com música'?

Isso já é ultrapassado, poucos pensam assim, ou quase ninguém.

Acredite, eu SEI MUITO BEM do que estou falando.

É Claro que eu acredito.


Acho que a única explicação é orgulho profissional, de ser o que sou e não aceitar que as pessoas simplesmente diminuam a minha profissão a um mito bobo e banal.
É exatamente o que eu penso. Que todos deveriam ter orgulho de ter esta profissão, mas não é o que acontece. Minha intenção não é diminuir, e sim aumentar o que a profissão é. O que acontece é que qualquer tocador de cavaquinho virou músico, e todos pensam que todos são iguais. Dá para viver uma vida digna com música? Claro que dá. E digo mais. Dá viver uma vida digna e com folga. Hoje eu ganho muito mais com música, do que quanto eu tinha que entrar na empresa as 7:00 e sair as 18:00.

ladainha de querer ser 'diferenciado'
Vou começar a mudar minha opinião sobre o assunto. De repente voce tem razão.

Um abraço

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Eu continuo achando que a profissão músico, não é como as demais
Sem querer lhe dizer o que pensar, até porque vc é um homem adulto, vejo que é aqui que vc se equivoca.
Abç

Prof. Grosélio
Veterano
# mar/09
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Christhian
Que sucesso professor.. que sucesso... Como o sr. com a idade que tem, pensa nessas coisas?

Por pensamentos iguais a este é que a maioría da população sofre. Eu tenho 44 anos bem vividos e ainda com toda a vitalidade.
Já pensou se eu tivesse 50, 60 e estivesse em uma cama, pobre,recebendo uma aposentadoría de R$465,00. O que pensariam? Ou o que voce pensaría? Boa pergunta, né?
Se os adolescentes deste fórum "tem e merecem" serem respeitados. Porque os que estão no outra outra ponta da corda não tem e não merecem isso? Essa é a vida, mas um dia todos vão passar dos 40. Assim espero. E que cheguem e passem dos 40 com saúde e muita coisa para fazer, que em vez de lágrimas, tenham um belo de um sorriso no rosto. E que não se deixem abater com simples frases que na verdade expressa a opinião não só da pessoa que a disse, mas de uma grande parte da população. Infelizmente.

Um abraço

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Concordo com vc. Eu vou fazer 46 anos e me sinto muito bem, muito melhor do que quando tinha 20.
Por outro lado, a experiência e a idade e o aprendizado já a muito me deixaram desconsiderar tais questões, como sucesso e etc.
Abç

Deji
Veterano
# mar/09 · Editado por: Deji
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Bom, eu penso que cada ser humano tem suas prioridades... Alguns acham que mais dinheiro vai lhe trazer mais felicidade, outros acham que fazer o que gosta vai lhe trazer a felicidade, qualidade de vida....
Se partirmos pra qualquer extremo, corremos alguns riscos...
Se acharmos que o dinheiro é que mede nossa realização ou felicidade, acabamos abrindo mão da nossa qualidade de vida pelo trabalho, e trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos e não vivemos, nos tornamos estressados, nos achamos melhores do que os outros pq temos algo a mais no bolso, nos tornamos insuportáveis até à nossa família...
Se achamos que fazer "apenas" o que gosta é o que traz felicidade, muito provavelmente vamos ter problemas sérissimos financeiros...
O ideal é achar um ponto de equilíbrio, mas sabendo que sempre as pessoas vão pender mais para um lado ou outro, aí entra o respeito pela decisão do que é mais importante pro outro individuo ;)

Deji
Veterano
# mar/09
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Vejamos, meu caso!
Definitivamente sou apaixonado por música, mas "gosto" de informática, evidentemente fui incentivado a largar a música pra viver de TI, que é um mercado mais estável e bla, bla, bla...
Foi mais ou menos o que fiz, hoje não sou nem um técnico TOP, e nem um músico TOP, a música atrapalha meu estudo em TI, meu estudo em TI atrapalha meu estudo com música... Música, definitivamente virou um "hobby sério", que anda praticamente lado a lado com minha profissão, mas fato é que se eu largar a música, largo minha felicidade, se eu largar minha profissão passo nescessidades hehehe...
Se eu tivesse largado múscia seria um técnico melhor, se tivesse seguido só com música seria um música melhor tb!
Hoje mudei um pouco meus planos, se tudo der certo monto meu estudio, começo a produzir algumas coisas, e quem sabe passo a viver disso... mas pra isso acontecer preciso ganhar dinheiro com TI pra injetar nesse "sonho"...

Prof. Grosélio
Veterano
# mar/09
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Mauricio Luiz Bertola
Eu continuo achando que a profissão músico, não é como as demais
vejo que é aqui que vc se equivoca.


Estou repensando minha opinião apartir de hoje. Nunca é tarde para mudar um conceito, seja la qual for. Posso mudar o meu, se eu chegar a conclusões que me levem a isso. Porque não?

Valeu!!!

Um abraço

Diego Marques
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
Depende da mudança de estilo.

Esse exemplo que você deu, ou seja, do Rock pro Funk, é bem radical... Acho que não mudaria desse jeito..

Mas do rock pra algo um pouco menos contrastante, como o folk ou mesmo um certo nível de pop, acho que faria por grana sim! (/vendido)

=D

nichendrix
Veterano
# mar/09
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Prof. Rosélio Araujo
É muito mais dificil vencer fazendo música do que em outra profissão.

Cara, eu discordo radicalmente, a prova disso é o fato de eu não ser musico profissional e minha banda ganhar bem mais que a média das bandas locais. É certo que a gente cobra caro porque uma vez que não é a musica que paga nossas contas, só vale a pena sair de casa se for um extra dos bons.

Complementando o que o Christian falou...

Isso pra mim prova que muitas vezes o musico é que não sabe o valor dele. Uma vez perguntei pra um amigo porque ele não tenta tocar menos vezes por um cachê maior, e ele disse que era porque ninguém pagava, e eu falei: como que não? eles pagam pra mim que nem sou profisisonal e nem toco tanto quanto tu.

Mesmo não sendo musico profissional eu sempre realizei trabalhos ligados ao mundo da musica desde a minha adolescencia, por aqui você raramente via um show de hard rock, metal, indie rock, blues, jazz, eu e alguns amigos ajudamos a popularizar esses estilos por aqui e deu muito certo, já que hoje temos pelo menos 3 festivais dedicados a esses tipos de musica, e várias empresas pratrocinam shows de musicas mais trabalhadas do que os habituais forró, pagode, axé e suingueira.

Também fui sócio do meu pai em uma importadora de cds que sempre que podiamos traziamos instrumentos, songbooks, eletronicos para os clientes que eram musicos.

Sem contar que nos 21 anos que dedico à musica, eu também toquei muito, sempre que pude tive banda, sempre que pude estudei e peguei aulas, porque acho que mesmo como amador, a musica é uma parte tão importante da minha vida que não consigo viver sem.

Poderia viver tranquilamente e muito bem da musica, mas no fim acho que sou melhor arquiteto e administrador do que musico.

Agora muitos dos musicos que conheço que vivem bem, como o próprio Faiska que conheci quando morava em SP, e mesmo os musicos locais, sempre dizem que musico não deve ter gosto por um estilo ou outro, deve saber tocar de tudo, saber trabalhar não só o instrumento mas o lado mais ligado ao negócio e ao marketing da profissão, deve ser capaz de tocar ao vivo, em estúdio e em qualquer situação e estilo. Assim não tem como você não ser bem sucedido na musica.

Essa visão deles, que vivem bem de musica, é totalmente diferente da sua, e apesar de não invalidar seu ponto de vista, leva a muitas reflexões sobre o que é ser musico.


Isso já é ultrapassado, poucos pensam assim, ou quase ninguém.

Isso é balela, eu já morei diversas capitais do Brasil e toda vez que digo que sou musico amador, me confundem com maconheiro ou vagabundo, pode não ser tanto quanto nos tempos de meus pais, mas ainda existe muito preconceito.

Deji

Vejamos, meu caso!
Definitivamente sou apaixonado por música, mas "gosto" de informática, evidentemente fui incentivado a largar a música pra viver de TI, que é um mercado mais estável e bla, bla, bla...
Foi mais ou menos o que fiz, hoje não sou nem um técnico TOP, e nem um músico TOP, a música atrapalha meu estudo em TI, meu estudo em TI atrapalha meu estudo com música... Música, definitivamente virou um "hobby sério", que anda praticamente lado a lado com minha profissão, mas fato é que se eu largar a música, largo minha felicidade, se eu largar minha profissão passo nescessidades hehehe...
Se eu tivesse largado múscia seria um técnico melhor, se tivesse seguido só com música seria um música melhor tb!
Hoje mudei um pouco meus planos, se tudo der certo monto meu estudio, começo a produzir algumas coisas, e quem sabe passo a viver disso... mas pra isso acontecer preciso ganhar dinheiro com TI pra injetar nesse "sonho"...


Eu mesmo não fiz faculdade de musica porque meus melhores amigos são todos musicos, eu vejo eles passarem por tanto aperto todos os dias, que decidi investir mais em outros talentos meus.

No fim acho que fiz a escolha correta, sou um musico muito bom mas não seria bom o suficiente para ter um grande diferencial como profissional, mesmo tocando desde os 8 anos de idade (estou com 29).

Em compensação sou um arquiteto e um administrador acima da média, logo prefiro deixar a musica como meu prazer das madrugadas e dos fins de semana, até que possa parar tudo e me dedicar só a musica e quem sabe finalmente fazer a faculdade de musica que eu sonho tanto, não pra ser uma profissão, mas por pura realização pessoal.

Como você disse, seria um arquiteto e administrador melhor se não dedicasse tanto tempo a musica, e seria um musico melhor se não dedicasse tanto tempo à arquitetura e à administração.

eLa.
Veterano
# mar/09 · Editado por: eLa.
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