O que mudou na indústria em 2007

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    Veterano
    # jan/08


    O ano de 2007 foi provavelmente um dos mais recheados dos últimos tempos no que respeita às mudanças na indústria musical.

    Sobretudo quando 'pesos pesados' como Madonna ou os Radiohead dão um forte exemplo de rejeição às editoras, dando o primeiro passo para o que pode vir a ser uma autêntica revolução nas regras de promoção e sobretudo de lançamento dos trabalhos musicais.

    Comecemos pela Rainha da Pop, que 'bateu' literalmente com a porta à sua editora de sempre, a Warner Music, para assinar um contrato milionário com a promotora de espectáculos Live Nation. Com o novo acordo, Madonna vai 'encaixar' cerca de 120 milhões de dólares nos próximos dez anos. Em troca, a Live Nation gere todo o seu trabalho, desde os discos aos filmes, passando pelos concertos e o merchandising. Além de passar a fazer parte do, cada vez maior, catálogo de artistas da Live Nation (ao lado de nomes como os Maroon 5 por exemplo), a cantora tornou-se associada da promotora, co-fundando uma subsidiária chamada Artist Nation.

    Já os Radiohead arriscam-se a serem os pioneiros da maior revolução discográfica desde o MP3. O genial golpe de marketing que marcou a edição do seu sétimo álbum, "In Rainbows", deixou a indústria musical literalmente de 'boca aberta' e deu contéudos intermináveis à imprensa especializada. A banda britânica sempre gerou expectativa à sua volta, mas 2007 triplicou esse fascínio. Também não é a toa, já que foram a primeira banda mainstream a oferecer para quem quisesse um álbum na íntegra sem o carimbo de uma editora. Depois seguiu-se o lançamento do vídeo do novo single pelo YouTube e a assinatura com a independente XL Recordings para o lançamento convencional do registo. A verdade é que com todos estes factos à parte, ou não, "In Rainbows" já é o álbum mais lucrativo de sempre da discografia dos Radiohead.

    A iniciativa de Thom Yorke e companhia foi uma resposta ao facto de uma das maiores editoras do mundo, a EMI, ter sido comprada por uma corporação empresarial chamada Terra Firma, o que tem vindo a levantar um coro de protestos que se estende da banda britânica até Paul McCartney, que também quebrou contrato com a editora e Robbie Williams, que anunciou recentemente a possibilidade de não voltar a assinar com a EMI.

    Também Trent Reznor e os Nine Inch Nails se colocaram de fora da indústria ao quebrar contrato com a sua editora Interscope e ao anunciar a auto-edição dos seus próximos registos. Reznor defendeu inclusivé a pirataria, para fazer face aos elevados preços dos discos, durante toda a tournée de apresentação do último registo "Year Zero".

    A perda de importância das editoras é um facto incontornável do panorama da música mundial. Além da 'invasão' dos lançamentos digitais, veja-se o caso da Starbucks, conhecido franchising americano de venda de cafés, que assinou este ano a edição de um registo dos Sonic Youth por exemplo, ou o caso da corporação Ingenius Media PLC, que deu a oportunidade a artistas que já não têm contrato com editoras, como Peter Gabriel ou UB40, de lançarem novos trabalhos.

    Um mundo musical em constante mutação que já prevê iniciativas inéditas para 2008, desde o lançamento de novos temas através de um jogo de vídeo, possibilidade avançada para os Metallica, e a edição gratuita de álbuns através do MySpace ou através de sites de rádios, como é o caso dos Pennywise e dos The Charlatans, respectivamente.

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    In Cotonete - clix


    kiki
    Moderador
    # jan/08
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    legal o artigo. a fonte é esse In Cotonete - clix? põe o link ae pra gente.

    essa discussão ta rolando no topico do armandinho, eu to achando ótima:
    http://forum.cifraclub.com.br/forum/9/177450/

    só queria saber a fonte pra saber tambem o nivel de credibilidade. não que eu acho que seja mentira, pelo contrario. mas o texto é meio mal redigido.

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    Veterano
    # jan/08
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    Sem problemas, kiki.

    O texto é de fonte segura, um renomado site sobre músicas lá de Portugal (daí as divergências de linguagem).

    http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/index.aspx

    kiki
    Moderador
    # jan/08
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    legal, valeu.

    os erros que eu falava não era de portugues de portugal não, é coisa mais de base mesmo. por exemplo, usou duas vezes "literalmente" sem ser literalmente.

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