Sundance
Veterano |
# nov/06
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O álbum é bom sim. Vou até ajudar os meninos do Angra e comprar o Aurora. Sério é um orgulho ter uma banda com a qualidade do Angra no Brasil.
Vou falar o que achei de cada música:
Course of the nature: tem um belo começo, achei legal o lance com berimbau. Mas depois fica meio chata. Nessa música fica nítida uma coisa que não suporto no Angra, principalmente nos solos do Kiko Loureiro; aquele som de plástico da palheta. Sério, o Petrucci não tem isso (só as vezes).
The Voice Commanding You: a pior do álbum, na minha opinião. Tem um lapso de qualidade no meio dela, quando o Aquiles Priester faz alguma coisa com chimbal, tem um coro. Ela cairia muito bem em alguma abertura do Power Rangers.
Ego Painted grey: essa é muito boa. O Felipe Andreoli fez a festa nessa. Acho que ele começa com tapping ou pizzicato, sei que ficou muito bonito. Além disso, tem uma bela introdução com Edu Falaschi que passa muita emoção. No meio tem um duelo muito bom entre baixo e guitarra, creio que ambos utilizam tapping. Tem uns harmônicos bem legais.
Breaking Ties: A balada do álbum. Ela é bonitinha, tem uma letra bacana, uma harmonia legal. Acho que Aquiles Priester fez um bom trabalho nessa. Edu Falaschi se saiu muito bem e tem o destaque da faixa, a voz do Rafael Bittencourt. Sério, a voz dele é muito bonita, seria um John Frusciante por Red Hot (claro, seguindo seu estilo).
Salvation Suicide: Minha predileta, música nervosa do princípio ao fim. Tem uma letra muito boa, creio que todo depressivo compartilhe desse pensamento. Todos se sairam muito bem. A melhor perfomance do Edu Falaschi. O Aquiles Priester faz muitas coisas nessa música, mas ainda acho ele meio limitado, pode ver que ele utiliza os mesmos recursos da Nova Era. Tem uma parte de orquestra na hora dos solos, muito bonito, creio que o Rafael Bittencourt que tratou disso. Agora não sei a parte de cada um no solo, o timbre do Kiko Loureiro e do Rafael Bittencourt estão muito parecidos. Acho isso péssimo. Sei lá, acho que o Rafael Bittencourt quis ficar igual ao Kiko, porque ele é mais rápido. Acho mesmo que ele tinha que se especializar nas características dele, ele não é tão rápido quanto o Kiko, mas fazia belas frases.
Window to Nowhere: essa também é boa. Tem uma parte orquestrada com belos solos de guitarra, só o finalzinho que não achei legal.
So Near so Far: quando essa começou a tocar, pensei "Agora sim!". Gosto de música clássica e senti falta disso nesse álbum; de modo algum isso prejudicou o álbum, é apenas minha preferência. Então, ela começa com uma parte orquestrada e um instrumento de cordas que acho ser craviola.
Tem um início empolgante com bateria e depois fica ruim. Os vocais foram ruins, a letra é chata, e sem falar naquele triangulo. Não gosto desses forrós do Angra.
Passing By: essa fecha a trindade do cd. Início simples, mas bonito. Vocais muito bons. Solo dela é bem bonito. Boa!
Scream your heart out: música ruim demais da conta. Achei ela simples, parca de recursos. A letra dela é bonitinha, mas não deu não.
Abandoned Fate: esperava uma Gate XIII, mas... finaliza bem, com o fundo de cordas, e o Rafael Bittencourt tocando um violão de aço (ele faz um arpejos bem legais), muito bonito. Só o inglês do Edu Falaschi que não gostei, ficou muito forçado, parecendo inglês de cursinho.
Out of this World: ainda bem que eles em respeito aos brasileiros tiraram essa do álbum. Música dispensável.
Então, achei ele bemmm melhor que o anterior, Temple of Shadows. O Temple era um álbum conceitual totalmente antagônico. As letras seguiam uma história, estruturalmente eram boas, mas as músicas não tinham nada a ver. Um álbum conceitual que não passa a história pela música não faz sentido nenhum, vc não imagina a história.
Agora o Aurora, ele é sombrio do início ao fim. Segue o tema proposto. Senti falta de orquestra e violões, mas isso é porque eu gosto. Por outro lado, o Edu Falaschi parou com aquele gritos "a la Mattos"; vide o caso de Shadow Hunter. Ele entendeu seus limites e tá bem melhor.
O Aquiles Priester é um bom baterista, mas não supreendente. Ele parece que tem um 1 tonelada de pedra na mão, pesado demais, até nas baladinhas. Não acho que ele faça um bom trabalho de pratos como o Mike Portnoy. E outra, tirou aquele bumbo duplo dele, acabou o baterista. Muito repetitivo.
Os guitarristas já não consigo diferenciar. Sei que os solos do Kiko tem aquele som chato de palheta e o Bittencourt não (tá, de vez em quando).
Recomendo o álbum!
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ECS0786
Veterano |
# nov/06
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Enfim comprei e ouvi(umas 2 vezes só, hehehe).
Bem, eu podeira dizer que o disco tá mais "Progressivo" que o Temple Of Shadows.
Não está nem muito aquém nem muito além do que eu esperava: Tem mais Speedys(agora 3: The Voice Commading You, Salvation: Suicide e Window To Nowhere), menos baladas(Breaking Ties e Abandoned Fate)
e mais "progressividades"(praticamente o resto do álbum).
Mais pesado? Não, nem de longe, foi o mesmo papinho antes do ToS. Mas não está ruim, pode ser que com o tempo eu goste desse como acabei gostando do ToS, só achei chatinho nessas 2 vezes que ouvi igualmente ao seu antecessor.
Nada de tããão inovador assim, mas os flertes com a capoeira(The Course Of Nature)ou com a música árabe(So Near, So Far) também são destaque.
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