Faça Rock, Não Faça Guerra

    Autor Mensagem
    maggie
    Veterana
    # jul/06


    Faça Rock, Não Faça Guerra *

    A Pense Conosco, aquela seção nova da Bizz, deste mês (Axl na capa), é minha:

    Pense na quantidade de músicas que existiam no começo do século vinte e compare com o número atual. Mesmo que você não tenha a menor idéia sobre números, é óbvio deduzir que a curva de ascensão é quase um salto em noventa graus, que, a cada década, ganha um impulso ainda maior que na anterior. É uma outra forma de dizer que, além dos compositores existentes terem passado a produzir mais, o próprio número de autores de canções aumentou substancialmente.

    Ou ainda: você está cada vez mais cercado por novos artistas de música. Mais: estamos, todos, lentamente, nos tornando isso. Todos nós. Praticamente a cada década passada, um novo avanço tecnológico facilita o processo de realização de artes em geral e de música em específico. Desde o advento do fonógrafo e da fotografia, cada período de dez, quinze anos, é uma machadada a mais na Torre de Marfim que antes isolava o Artista (antes, maiúsculo) de seu público, pouco a pouco mais artista (minúsculo, comum).

    Se formos falar das artes em geral, os exemplos são inegáveis – não apenas mais pessoas começaram a produzir arte como mais tipos de artes nasceram. A fotografia e o cinema, evidente mas bom lembrar, têm pouco mais de um século de idade, e mesmo assim são dois de nossos principais pilares culturais. As seis artes gregas, clássicas, as Belas Artes (a saber, arquitetura, dança, escultura, declamação [literatura e teatro, num item só], música e pintura), foram destrinchadas em infinitas manifestações, de conceitos amplos e vagos o suficiente para incluir uma fauna massiva de novos artistas. Pense em “performance”, “vídeo”, “instalação”, “moda” e “projeto” e comece a imaginar os milhares de conhecidos seus que, séculos anteriores, seriam mortos, aprisionados ou postos no hospício por fazerem o que fazem e gostam tanto.

    Mas seu sarcástico riso no canto da boca não pode deixar de excluir o nosso bom e velho rock’n’roll – e num âmbito bem genérico, pra incluir Britney Spears, Charlie Parker e Raul Seixas numa mesma sentença, sem crise nem culpa. “Rock’n’roll” ou, fora da música, “cultura pop” foi o que possibilitou que estes antigos foras-da-lei serem tratados com seriedade em nosso tempo. Num século dominado pelo fantasma do capitalismo, se deu melhor qm soube vender sua alma – não ao Diabo, mas a quem quisesse comprar. “Pop”, essa onomatopéia viral, é cultura popular enquanto produto – fazer o que se gosta e se sabe e ser remunerado por isso. É claro que há distorções desta alternativa ao “emprego” – esta moeda inventada pela Revolução Industrial. Mas –espectro ainda maior, pra falar de pop – pense em pessoas como Caetano Veloso, Woody Allen, Pedro Juan Gutiérrez e Millôr Fernandes (exemplos aleatórios, há, literalmente, milhares de pessoas que podem ser citadas) e veja se eles não vivem uma vida tranqüila e sossegada, com problemas ocasionais e desafios escolhidos (fora os aspirantes a tais postos, clones de Britney, sub-Birds e filhos cósmicos de Raul). Foi o pop, a forma como a cultura de massas dominou o século passado, que permitiu isso.

    E que segue a permitir. De volta ao nosso rock’n’roll, então, mais ainda. Se cinema, literatura e artes plásticas pedem um mínimo de técnica para o leigo se tornar profissional, o rock’n’roll não pede nada. Qualquer troglodita, nerd, imbecil ou carola pode fazer rock – e cada geração pede menos técnica: primeiro o zunido das guitarras, depois o riscado dos toca-discos, agora beats de cliques de mouse. O rock (a música, a arte) torna-se cada vez mais acessível e perde o glamour, que é justamente o que emperra o progresso da cultura. Afinal de contas, já diz o adágio popular que, a variedade é o tempero da vida. E veja se não é isso que está acontecendo?

    * Esse título horível não é meu.<

    Por Alexandre Matias

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # jul/06
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    Faça Rock, Não Faça Guerra

    Se for pra fazer como muitos "rocks" que estão sendo feito hoje em dia é melhor fazer guerra mesmo.
    =)

    fuzi
    Veterano
    # jul/06
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    É isso ai muito rock na cabeça desses mané que só pessam em guerra
    pos assim param com essas guerras inuteis

    Night Owl
    Veterano
    # jul/06
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    Melhor fazermos guerra
    daí grande parte da população do mundo morre
    reduz o consumo de tudo
    reduz o número exagerado de músicos
    e nós começamos tudo do zero de novo
    povoando o mundo
    reconstruindo lares...
    Refazendo a música...

    O_raffa
    Veterano
    # jul/06
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    Night Owl


    karay!!! tuh fumou um bagulho velho antes de comentar???

    eeevee
    Veterano
    # jul/06
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    piguissa de ler.

    Ratman
    Veterano
    # jul/06
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    Acho que o Bush não sabe fazer rock!

    Dogs2
    Veterano
    # jul/06
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    “Pop”, essa onomatopéia

    aham
    é a onomatopéia do meu peido pra essa matéria: "pop"!

    Dogs2
    Veterano
    # jul/06 · Editado por: Dogs2
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    tirando esse errinho (ou foi uma tentativa de metáfora?), a matéria tá muito interessante mesmo

    PagoderoSatanico
    Veterano
    # jul/06
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    O rock (a música, a arte) torna-se cada vez mais acessível e perde o glamour, que é justamente o que emperra o progresso da cultura.

    Erradíssimo. É justamente a proprietarização da arte, a figura da propriedade intelectual, que possibilita qualquer progresso da cultura. O oposto disso, uma espécie de socialismo cultural (que é o que idiotas como esse Matias vivem defendendo), faz é regredir de cultura para o estágio de folclore, de coisa comum da vida comum do dia-a-dia. Sem o que ele chama de "glamour", o imbecil não estaria nem por aí escrevendo sobre cultura pop, porque ela seria uma coisa tão diluída quanto escovar os dentes. Quantos jornalistas escrevem ensaio sobre passar a pasta de dentes na escova?

    jOe_RaMoNe
    Veterano
    # jul/06
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    Yeah

    Rock Charles
    Veterano
    # jul/06
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    Acho que o Bush não sabe fazer rock! (2)




    Existe alguém esperando por você
    Que vai comprar a sua juventude
    E convencê-lo a vencer

    Mais uma guerra sem razão
    Já são tantas as crianças com armas na mão
    Mas explicam novamente que a guerra gera empregos
    Aumenta a produção

    Uma guerra sempre avança a tecnologia
    Mesmo sendo guerra santa
    Quente, morna ou fria
    Pra que exportar comida?
    Se as armas dão mais lucros na exportação

    Existe alguém que está contando com você
    Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra
    Não é ele quem vai morrer

    E quando longe de casa
    Ferido e com frio o inimigo você espera
    Ele estará com outros velhos
    Inventando novos jogos de guerra

    Que belíssimas cenas de destruição
    Não teremos mais problemas
    Com a superpopulação
    Veja que uniforme lindo fizemos pra você
    E lembre-se sempre que Deus está
    Do lado de quem vai vencer

    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças
    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças
    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças
    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças
    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças
    O senhor da guerra
    Não gosta de crianças

    Marquélinson
    Veterano
    # jul/06
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    axa q qm faz guerra tah lendo isso?
    vai protesta nas ruas
    aki protestos n tem voz
    mongol

    Dave Hoppus
    Veterano
    # jul/06
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    ???
    Pq essa revolta toda contra o topico ???

    Flying CCCP
    Veterano
    # jul/06
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    Mas seu sarcástico riso no canto da boca não pode deixar de excluir o nosso bom e velho rock’n’roll – e num âmbito bem genérico, pra incluir Britney Spears, Charlie Parker e Raul Seixas numa mesma sentença, sem crise nem culpa.

    Não entendi muito bem esta parte daí...

    “Rock’n’roll” ou, fora da música, “cultura pop” foi o que possibilitou que estes antigos foras-da-lei serem tratados com seriedade em nosso tempo.

    "Fossem"?!?!

    maggie
    Veterana
    # jul/06
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    PagoderoSatanico
    É justamente a proprietarização da arte, a figura da propriedade intelectual, que possibilita qualquer progresso da cultura. O oposto disso, uma espécie de socialismo cultural (que é o que idiotas como esse Matias vivem defendendo), faz é regredir de cultura para o estágio de folclore, de coisa comum da vida comum do dia-a-dia. Sem o que ele chama de "glamour", o imbecil não estaria nem por aí escrevendo sobre cultura pop, porque ela seria uma coisa tão diluída quanto escovar os dentes. Quantos jornalistas escrevem ensaio sobre passar a pasta de dentes na escova?

    Sim, mas com a popularização vem muito lixo também. Acho que é disso que ele falou.

    pacman jp
    Veterano
    # jul/06
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    maggie

    preciso de ajuda...
    fechei um tópico, pensando q poderia apagá-lo e reabrir...
    poderia reabrir pra mim, e corrigir o "PIÓRES" pra mim?

    agradeço desde já.

    por favor, deixe ele no "Música em Geral" pq suas inutilidades têm que ter relação com a música.

    ah, pq q não podemos editar o mesmo texto duas vezes?

    pode apagar este qdo lido, ok?

    amaxguitar
    Veterano
    # mar/08
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    Um rock seria melhor se fosse mais leve, como umtokyo hotel..

    shoyoninja
    Veterano
    # mar/08
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    amaxguitar

    2 anos dépózzzzz

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