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Buja Veterano |
# nov/17
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Concorrência desleal... Mas... A vida é assim mesmo rsrs
... isso teria que ser visto antes. Ehhh, mas era um camarada do bairro, e vimos que o cara foi aventureiro na empreitada. Quer dizer, ele tinha uma vontade genuina, nao agiu de má fé, e nao culpou nem a banda nem nós (coisa que ja vi alguns fazerem so porque estavam com raiva).
Apresentamos as contas pra ele, cobramos so o custo de produção, e deixamos a porta aberta pro cliente, caso quem sabe, ele queira fazer outra coisa diferente, sei la, fazer novos cardápios, uniforme pros garçons, placa, sei la...a gente faz isso tambem, então...demos um jeito só de não levar prejuizo.
então isso fica de lição para os próximos shows. A vida é feita disso. Da proxima tambem aqui, a gente já nao tem errado muito.
Começamos a um tempo atras trabalhar um restaurante que so abria pro almoco, a fazer um pub de noite. E durou 1 ano so, e quebrou. Sabe porque? Má administração dos socios. Os caras simplesmente torraram a grana com put...quer dizer mulheres da vida. Mas nossa divulgação, campanhas, eventos e tudo mais, deu super certo, durante o ano todo...casa cheia...universitarios fritando la de quinta a domingo. Aprendemos a lição...dessa vez a culpa nao foi nossa!
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Buja
Não sei teu cargo na empresa, mas que lição ein! Putz, o cara pareceu bem novato na noite, e contratou vocês pra isso, e chutaram o pênalti pro meio de campo... rsrs O cara querer extrair a jugular dos senhores na base da dentada seria totalmente compreensível...
Sem ofender as partes, mas aí que chego de novo a conclusão: a noite não é para todos. É tipo a pessoa que acha que ir trabalhar na noite, é o mesmo que ir pra festa... O sistema joga-a pra tangente, e quando ver nem pra "programadora de esquina" não serve mais...
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ismah kkkk na epoca podia dizer que todo mundo era amador. O bar era novo, de um sonhador. A nossa empresa estava começando nesse ramo de divulgação de eventos. A gente fazia so marketing digital empresarial, no maximo coffe break corporativos. A dupla sertaneja era nova, querendo aparecer na região. Todo mundo se lascou e todo mundo aprendeu.
Hoje o dono do bar, Felipe, se consolidou como bar na região, mas nao coloca mais ao vivo. Agora aposta em campeonato brasileiro, e no fim de ano, atua mais como pizzaria e teleentrega.
Nós nao fazemos mais eventos grandes de divulgação de banda. O trabalho é gigantesco, tem que ter um know-how imenso do mercado, tem que ta mergulhado nele. E o retorno financeiro é muito baixo. Nao rola pra gente. Ganho muito mais rodando 5 milheiro de cartão de visita (coisa que faço em 1 hora) do que botando 5 mil flyers de dupla sertaneja nas ruas. 500 convitinhos de chá de panela/bebê rende o dobro desses dois anteriores.
E a dupla se desfez e agora o dhiego toca sozinho voz e violão. Algumas vezes me propus a tocar baixolão com ele, so de lazer mesmo, mas sertanejo no tonica, terça, quinta nao faz meu estilo.
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jorget Membro Novato |
# nov/17
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Buja
E a dupla se desfez e agora o diego toca sozinho voz e violão
O povo hoje em dia está como gato escaldado quando entra em bar/restaurante de musíca ao vivo: sai correndo e procura outro sem isso. Uma vez saí com amigos para irmos comer um lanche depois do trampo, onde nem percebi, mais um dos colegas deu meia volta logo que entrou e nos chamou pra ir a um outro perto. Perguntei do porque e disse que só o "couvert" paga o lanche e se fica sem grana pra mais bebidas. Está assim mesmo, mesmo que não haja essa "caixinha" pros músicos, o povo ficou com medo de tanto se cobrar no passado tal couvert, espantando clientes. A moda/pegadinha ficou. Culpa dos empresários que não sabem embutir, tal qual a gorjeta dos garçons e dá nisso. Alias, o povo com muita razão: vai comer um lanche de R$ 10, paga 2 de gorjeta e mais uns 8 ou 10 de couvert e o lanche sai pelo dobro do preço. Absoluta injustiça para que "apenas" quer matar a fome. Triste realidade que vai contra os músicos (porque um supermercado que bota palhaços ou música nos corredores pra promover promoções não cobra a parte tais contratados, embutindo preços e só restaurantes/bares fazem?)
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Buja Veterano |
# nov/17
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jorget Eu entendo muito seu pensamento e até concordo com este ponto de vista. Esse negocio de couvert obrigatorio é complicado. Tanto que nao me importo com gorjeta de garçom, afinal, ela é opcional. Eu pago sempre que sou atendido bem (nao precisa ser tratado como rei), so atender bem já pago a gorjeta. Atendeu mal, nao pago, simples.
Mas couvert é complicado, porque, geralmente entro num bar e tem um cara berrando a todas orelhas, cantando mal, desafinado, mandando acorde pra todo lado, e cobrando 7 ou 8 reais pra ser obrigado a escutar. Dai ja nao concordo.
Porem tanto nao culpo. Afinal, ele nao me obrigou a entrar no bar. Ele está la tocando, tem uma plaquinha escrito "COUVERT: R$ 8,00" e eu entrei porque quis. Nada mais justo do que pagar, mesmo nao concordando nem gostando.
Acho que se o cara nao quer pagar, deve fazer como voce fez e seus amigos: vai pra outro bar.
Quem quer so matar a fome, pode pedir pizza, pode ir no mcDonalds, pode comer um cachorro quente, pode pedir macarrão na chapa, tem muita opcao.
Se o cara vai no barzinho mais legal, que serve porção de picanha a 89,90, cerveja a 9,50, e tem musica ao vivo, ele nao ta muito preocupado com couvert de 8 reais. É so uma cerveja a menos. Sacou? Essa é minha opiniao, e muito a vontade para discordar, numa boa!
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acabaramosnicks Membro Novato |
# nov/17
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Cabe ao dono do estabelecimento chamar ou não um artista se isso for condizente ao estabelecimento. Em um mundo ideal, vc pagaria se gostasse do som, no Brasil, ninguém ia pagar porque não precisa. Também faria sentido embutir o custo no miolo... sei lá, cobra a cerveja no mesmo preço da concorrência pra não afastar cliente e aumenta o preço do pastel, algo do tipo.
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Buja Veterano |
# nov/17
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Vai muito da pessoa. Quantas vezes ja sentei com gente no bar que olhou o preco da cerveja e disse: "Pooooo no supermercado essa cerveja é metade do preço!" "Uai, uma porção de frango a passarinho por 40 conto???? Com 40 conto eu faço frango a passarinho pra 10 pessoas." "Batatinha frita por 20??? Da pra comprar 2kg e fritar batatinha 1 semana direto".
Ue, se for assim então, vai no show pra que? É so abrir o youtube e ver de graça. Ir no estadio pra que? Liga na globo e ve de graça. Comprar carro pra que? Vai a pé que é de graça. Pra que comprar no sacolão? Planta na hortinha em casa que nasce de graça? Agua encanada? É so guardar a agua da chuva...é de graça.
Brasileiro (alguns) tem uma mente pequena...um espirito de pobreza nojento com as coisas...uma desavalorização do outro que da aversão.
É por isso que, se voce poe o preco da cerveja igual o da concorrencia, e aumenta o pastel, vai ter gente reclamando. Se o pastel fica barato, e a cerveja aumenta 1 real, o buteco fica vazio. Se barateia o pastel e barateia a cerveja, vai ter gente falando que ta muito barato, que "o santo desconfia". Nao da pra agradar ninguem.
É o que sempre vejo quando pego onibus urbano. Semrpe, sempre, sempre tem gente reclamando que onibus nao presta, onibus nao presta, nao presta. Se renova a frota, nao presta. Se coloca mais linhas, nao presta. Se a passagem barateia, ta ruim. Engraçado, quando os motoristas entram de greve, todo mundo fica doido.
Vejo gente falar que taxi é ruim porque é caro. E uber é ruim porque é carro particular. Van é ruim porque é ilegal.
Uai, o que que é bom entao? Helicopterio particular no terraço do predio? Vai ser ruim tambem, porque o cara que mora no 1º andar vai ter que ter o penoso trabalho de subir as escadas até o topo.
Jeito idiota que o brasileiro (alguns) tem de pensar. Tirando fora a corrupção, essa é a principal causa mortifera do Brasil JAMAIS sair da posicao de terceiro, agora caindo, pra quarto mundo.
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mano_a_mano Veterano |
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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Buja
Brasileiro (alguns) tem uma mente pequena...um espirito de pobreza nojento com as coisas...uma desavalorização do outro que da aversão. Não sei se só alguns, acho que a imensa maioria. Fomos historicamente incutidos a só valorizar o que vem de fora, desconsiderando o que é daqui, e isso atinge não apenas a música, mas todas as áreas. Um cirurgião estrangeiro sempre será considerado "melhor" que um brasileiro, mesmo que este último seja muito mais especialista no assunto. É uma questão cultural. Tendemos a ver os EUA como "exemplo a ser seguido", sem saber que lá existem tantos problemas quanto aqui, se não mais. Mas qual país do mundo não tem problemas? Todos, sem exceção, tem os seus - alguns, digamos, bem cabeludos. E o Brasil não é diferente. Só que, claro, fomos ensinados que o mundo lá fora é um paraíso e o Brasil é um inferno. Quando, de fato, não é bem assim. Para entender melhor por que desprezamos nosso próprio pais, basta procurar por "complexo de vira-lata" no Google. Existe uma infinidade de resultados. (em tempo: "complexo de vira-lata" é uma expressão criada pelo autor Nelson Rodrigues que define o ato de o brasileiro se colocar em posição de inferioridade em relação aos estrangeiros)
Uai, o que que é bom entao? Bom será quando pararmos de ficar reclamando de tudo e de todos. Quando pensarmos menos em "vou embora daqui" e mais em "vamos buscar soluções para os problemas do país".
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Mas enfim, voltando ao assunto principal do tópico: após aquilo que aconteceu na noite da véspera do feriado de Finados, a banda recebeu vários convites e já tem três ou quatro novos shows marcados. Os locais? Somente casas conceituadas, com público certo, e com total segurança. E um evento ao ar livre. Sobre a casa daquela noite? Talvez ela venha a fechar as portas. Uma pena, pois era um ponto tradicional da cidade.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# nov/17
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Buja Confesso que dei muita risada lendo teu post, mas foi algo do tipo "que merda, é verdade hahahaha". Tipo uma risada de desespero, sabe?
mano_a_mano Pra quem estava desacreditando de si mesmo e quase se "aposentando" dos palcos, fico muito feliz que esteja a todo vapor assim, mesmo após uma decepção daquelas (que mesmo tendo explicação, sempre fica um sentimento estranho). Muito legal também que esteja conseguindo arrumar lugares bacanas pra tocar. Sobre o lugar fechando, fazer o quê... não só de amor se vive (insira qualquer coisa aqui). Segundo Herzberg, o dinheiro é fator higiênico, negócios são feitos pra dar dinheiro, não pra gastar dinheiro.
O complexo de vira lata é real. Aqui na empresa mesmo, o diretor tem que reafirmar constantemente para algumas pessoas que a gente não deixa nada a desejar em relação à China (a empresa é uma multinacional chinesa, e prega-se a competitividade tanto interna como externamente). "A gente não deve nada pra China não! Qual o problema, porque você não tá conseguindo chegar em um resultado semelhante ou superior ao da China? Tá precisando de alguma coisa? Tá faltando alguma coisa? A gente arruma. Qual o problema? Vamos resolver!". É mais ou menos assim que ele fala, e é mais ou menos assim que todos deveriam pensar.
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mano_a_mano Veterano |
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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acabaramosnicks
Pra quem estava desacreditando de si mesmo e quase se "aposentando" dos palcos Eu andava muito "p" da vida naquele tempo devido à falta de compromisso de alguns nas bandas com as quais eu vinha ensaiando - o que me fez querer apostar tudo em carreira solo como compositor e produtor. Mas então vi que ficar fechado numa sala gravando não me animava, e que o palco era o meu lugar. Logo, voltei atrás e aceitei novamente ouvir propostas de bandas, mas as que vinham não me atraíam. Essa última, a banda na qual estou neste momento, foi a melhor de todas, pois tem estúdio próprio, estrutura de show, site etc., o que as demais não tinham. Assim, aceitei o convite, já participei de todos os ensaios até o momento (assistindo ao primeiro e tocando a partir do segundo) e o repertório está ficando excelente.
Muito legal também que esteja conseguindo arrumar lugares bacanas pra tocar Era o mínimo que poderia ter sido feito após o que aconteceu. Acho que isso foi uma lição, e agora a banda só aceita trabalhar em casas conceituadas, não mais em qualquer lugar.
O complexo de vira lata é real. E mais: é acentuado pela imprensa. Basta ligar a TV e acompanhar qualquer telejornal: é só desgraça. As tantas coisas boas que acontecem por aqui não são divulgadas, pois, sabe como é, notícia boa não repercute. E também é acentuado por blogueiros e colunistas de alguns jornais e revistas por aí, que insistem em transformar pororocas em tsunamis - há um sujeito de um certo jornal daqui do RS, que, inclusive, colocou em um de seus textos que "o Brasil acabou". Ora, se o Brasil acabou, então onde vivemos? No meio do nada? O complexo de vira-lata é um problema muito sério da nossa sociedade, o qual precisa acabar de uma vez por todas. Senão, as consequências serão apavorantes.
Tá faltando alguma coisa? A gente arruma. Qual o problema? Vamos resolver!". É mais ou menos assim que ele fala, e é mais ou menos assim que todos deveriam pensar. Isso vale muito no meio musical profissional, do qual faço parte. Problemas sempre existirão - e, sendo um cara que vive da música, sei bem como é isso aí. Às vezes ganhamos muito, às vezes não ganhamos nada. Às vezes aparecem "n" oportunidades para mostrar trabalho, às vezes ficamos no mais completo vácuo. A vida de um músico profissional é assim mesmo, um desafio interminável, e quando surgem dificuldades, é preciso saber resolvê-las, ou ao menos contorná-las; do contrário, nos desesperamos e acabamos desistindo. Conheço muitos potenciais músicos profissionais que não entram de vez nesse mercado por medo, ou porque não querem perder a estabilidade financeira, ou por outros motivos. Também conheço outros que caíram fora porque pensavam que a vida seria fácil, aí se decepcionaram quando viram que não era o caso. Assim como também conheço gente ocupando o meio musical profissional sem merecer, tirando o espaço de outros muito mais competentes para a tarefa. O mercado musical profissional é um bicho cruel, pronto para matar e devorar quem não estiver preparado. Tem que saber crescer diante das muralhas que aparecem no caminho, se quiser viver da música.
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jorget Membro Novato |
# nov/17
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Conheço muitos potenciais músicos profissionais que não entram de vez nesse mercado por medo, ou porque não querem perder a estabilidade financeira,
A grande maioria de músicos que conheço, estão fora do ramo profissionalmente pois aprenderam que infelizmente no Br ser músico não enche barriga, não paga contas, nem aluguel e a extrema maioria (99%) são jovens que querem se estabilizar, ter uma casa ate alugada, casar, ter filhos, etc e 99% das atividades sequer dá pra pagar a condução diária ate o palco e ate pagar o almoço do dia. Falei de 99% pois vozes como Zezé e outros não conta (nem super-empresários como muito hipersertanejo), todos estes dentro dos 1%, alias, 0,0001% da atividade. Falo de nós mesmo, peões da música, os 99,999%. Assim como eu, a grandíssima maioria tem que ter outro emprego e infelizmente musica ou vira 2a opção de trabalho, ou hobby como no meu caso, pois ate deslocamentos me impedem de atuar, com risco de perder o emprego. Foi a única maneira de me sustentar e pagar as contas da casa, ou ficava nos cachês insignificante, ainda quinzenais ou mensais e teria que passar fome. Não deu outra e me juntei aos 99% dos demais, onde tenho amigos que trabalham ate em loja de instrumentos e vez ou outra tocam por aí, fora os officeboy, escriturários e ate pedreiros que vez ou outra me junto a eles nos fins de semana. Esse é o Br: dos maiores impostos do mundo em importação, da recessão que fecha casas, da violência que espanta público noturno, etc. Como fugir de tudo isso? Eu não tenho a fórmula, do contrário estaria vivendo de música.
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mano_a_mano Veterano |
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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jorget Quando digo "viver da música", não quero dizer exclusivamente atuar nos palcos. É possível "viver da música" de muitas formas: sendo produtor musical, dando aulas (no caso, em escolas de música já estabelecidas), entrando em concursos públicos da área (sim, existem, basta procurar editais de concursos passados por aí), dentre outras. Até um vendedor numa loja de instrumentos musicais de certa forma "vive da música". O leque é imenso. Darei meu próprio exemplo: recentemente enviei meu CV para diversas escolas de música do RS, e até para algumas de fora do Estado. Também falei com um amigo, que é dono de uma conhecida produtora musical na minha cidade - não é para trabalho fixo, mas para manter contato; se precisar, posso atuar. Também cheguei a enviar meu CV para uma gravadora há anos atrás, mas eu não faria isso de novo hoje, por motivos óbvios. Fiz concursos para professor de Música em escolas municipais, assim como também para a OSPA (sim, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), para o cargo de pianista acompanhador do coro. Trabalhei com inclusão social de portadores de necessidades especiais através da música durante longos anos... Tudo isso apenas para citar algumas coisas que já fiz na área musical, isso já desde antes mesmo de eu me tornar profissional. Resumindo: são muitas as possibilidades. Não se deve limitar os profissionais da música apenas àqueles que fazem shows - estes são apenas uma fatia bem fina do enorme bolo do universo musical profissional. E mais: ninguém me disse que ser membro de uma banda me garantiria o sustento, nem nunca falei nada a respeito - a propósito, é preciso se envolver em muitos projetos, se quiser se manter no ramo. Não é porque hoje estou numa banda que as coisas cairão do céu. A banda é apenas uma ínfima parcela do que venho buscando, que é me manter em atividade no ramo. Estou aberto a negociações com produtoras, escolas de música, estúdios, e até mesmo outras bandas, aqui e no exterior. E não, a música jamais se tornará um hobby para mim (até porque já tenho vários). A música é, sempre foi e sempre será minha vida, e nada me fará abandonar esse ideal.
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jorget Membro Novato |
# nov/17
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mano_a_mano Parabenizando teu currúiculo e tua ampla capacidade/potencial de atuação, voce só esqueceu (algo bem "pequeninho"..rsrsr) coisa que nem o Zezé é ou tem, tua formação universitária, que faz absoluta diferença nesses 99,999%. Nem queira se comparar a outros músicos sem tal diploma universitário, onde ficam na absoluta limitação de todos os campos que citou. Eu mesmo me encaixo nos "leigos" de formação, onde sejamos sinceros: 99,9999% de componentes de bandas, sequer tem algum título profissional na área, como eu a tendo, mas numa bem distinta e nada a ver. E isso SE o componente tiver mesmo algum título, que totaliza sim tais 99,999% destes músicos. Portanto, muitas vezes sem habilidade alguma pra atuar numa área distinta de instrumentista (ate DJ se precisa de curso). Portanto, nós "mortais" dependemos sim de um palco, seja diminuto, chão ou imenso.
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mano_a_mano Veterano |
# nov/17
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jorget
tua formação universitária, que faz absoluta diferença nesses 99,999% Ah, claro, esqueci de citar isso, e afirmo que, realmente, a diferença é muita. Aliás, se é algo que recomendo fortemente aos que aspiram entrar no mercado musical profissional: façam faculdade de Música. Pode não ser obrigatório para se tornar um músico profissional, assim como Medicina o é para médicos, como Direito o é para advogados e juízes etc., mas certamente abre um mundo de possibilidades que não haveriam sem um diploma de Música. Consegui fazer tudo isso que citei acima boa parte graças ao meu diploma. Outro conselho, que alguns irão odiar, e eu também odiava, mas depois descobri que ajuda bastante: quem puder, faça a carteira da Ordem dos Músicos do Brasil. Fiz a minha por necessidade, pois era pré-requisito para participar do concurso da OSPA em 2015. E hoje não me imagino mais negociando propostas de trabalho musical sem tê-la em mãos. Isso aumenta bastante a credibilidade, ao meu ver.
99,9999% de componentes de bandas, sequer tem algum título profissional na área, como eu a tendo, mas numa bem distinta e nada a ver Já toquei em diversas bandas e sei muito bem disso. Eu era geralmente o único formado em Música da turma - exceto numa banda entre 2007 e 2009, na qual o baixista também era formado. Naturalmente que para tocar em banda não é necessária formação acadêmica em Música, basta se empenhar, se dedicar, prestar atenção no repertório e tal. Até onde sei, as maiores bandas do mundo um dia também já foram iniciantes, passaram muitos perrengues etc.. Nenhuma banda já surgiu consagrada. Artistas solo também: todos um dia começaram. Ninguém nasceu pronto. A coisa é assim.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Senhores, vou ser testado... To com data na capital sexta e sábado, nem tinha me percebido do ENEM. Vamos ver se vai furar, mas não creio, pois o tipo de público é mais velho (25~35 anos), e é formado por profissionais liberais, empresários, etc...
Buja A nossa empresa estava começando nesse ramo de divulgação de eventos. A gente fazia so marketing digital empresarial, no maximo coffe break corporativos. A dupla sertaneja era nova, querendo aparecer na região.
Sem ofensas, mas é a receita perfeita para tudo dar errado. Veja bem que todos eram bem inseguros quanto a sua função, muita coisa era novidade.
O trabalho é gigantesco, tem que ter um know-how imenso do mercado, tem que ta mergulhado nele. E o retorno financeiro é muito baixo. Nao rola pra gente.
Não sei nem se existe know-how. Andei me abrindo a experimento social com ciclismo, e fiz uma conta no Instagram. A conta é pessoal, mas é sobre ciclismo e meu trabalho - melhor forma de mostrar serviço. A pior foto que eu postei até hoje - relutei mui pra postar ela - e foi só para não perder a coerência nas postagens a cada dois dias (no máximo), é que mais me rendeu audiência...
Lógica? Nenhuma. Mas já observei padrões... Postagens feitas DEPOIS das 21hs, até cerca de 2~3 da manhã, e feitos entre 7 e 14hs, rendem mais audiência GRINGA, de europeus principalmente. Ainda não consegui achar horários que rendem boa audiência entre brasileiros, está mais ou menos parelho, mas postagens entre 4 até 7, e das 14 até umas 18 tem rendido MAIS audiência inicial de de brasileiros.
Estou usando tags (e isso pesa mui) em inglês, talvez por isso que não tenha alcance com brasileiros. Ainda não consegui achar as tags " boas " em português.
To a caça do clickbait PT-BR, mas tá difícil.
Outro fato, é que talvez estejamos vivendo uma nova era do romantismo. As fotos quanto mais surreais, quanto mais distorcida a realidade, mais sucesso fazem.
rodando 5 milheiro
O que exatamente isso quer dizer?
jorget
Isso se resolveu cobrando consumação... Quem entra gasta valor X certamente. Menos pessoas, menos funcionários... Público mais seleto... Com 100~200 pessoas paga a noite e dá um bom lucro. Com 600 é casa cheia, e superfaturamento...
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Ismah Veterano |
# nov/17
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mano_a_mano Nenhuma banda já surgiu consagrada.
É uma visão relativa do que é ser consagrado... O Slash Snakepit, Slash Blues Ball, Velvet Revolver, Slash ft. Miles Kenedy and the conspirators, são exemplos de bandas que tem uma mesma figura em comum, e indiferente do que fizeram, era sucesso garantido por causa do sucesso do Guns'n'Roses.
É exceção? Não, porque o Izzy também tem discos, e quase ninguém sabe...
Arrisco a te dizer que tem sempre um cérebro, e ele quem toma a dianteira numa banda. Se não for assim, difícil que dê certo. Se a banda faz sucesso, sem esse cérebro, a banda afunda. Mas ele pode ir para outra banda e fazer isso acontecer. Aliás, já vi isso acontecer, quando um dos membros saiu de banda X e foi para banda Y. Em 6 meses a banda Y assumiu TODAS as casas onde tocava a banda X.
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JJJ Veterano
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# nov/17
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Galera tá inspirada pra textão nesse tópico, hein? rs
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ismah Senhores, vou ser testado... To com data na capital sexta e sábado, nem tinha me percebido do ENEM. Po vai dar certo. Boa sorte e que seja um evento daqueles!
Sem ofensas, De boa mano.
mas é a receita perfeita para tudo dar errado. Hoje percebemos isso. Mas tudo um dia tem que começar, quem dera que desse pra nascer experiente ja sabendo.
Lógica? Nenhuma. Mas já observei padrões... Postagens feitas DEPOIS das 21hs, até cerca de 2~3 da manhã, e feitos entre 7 e 14hs, rendem mais audiência GRINGA, de europeus principalmente. Ainda não consegui achar horários que rendem boa audiência entre brasileiros, Brasileiro é o povo mais dificil de se mensurar uso de redes sociais. Tanto que o facebbok nao obtem muito sucesso nisso. Os gringos sempre foram mais..."lineares" em tudo. Segue um padrao e é mais facil postar as coisas. Exemplo disso é que existe um movimento mundial chamado #teletuesday, onde possuidores de telecaster postam licks, riffs, ideias, peças, e tudo mais sobre telecasters, toda terça feira. Se fez uma musiqueta e quer que ele bombe, é so mandar a hash #teletuesday. Sem erro! Todo gringo vê. Agora já brasileiros....so brasileiros com pensamento mais agringado, como nós, rsrs.
No caso, postagens de horario, depende muito, como sempre, do publico alvo. Vai postar sobre culinaria? Melhor horario é entre 8-12hrs, sextas feiras. Puramente comprovado. E a logica? Os metidos a cozinheiros, compram ingredientes geralmente na sexta feira, depois do trabalho, inicio da noite. E porque a postagem de manhã? É porque o cara decide esses ingredientes pela manha, antes do almoco, quando bate a fome. Dai ele se sente motivado a comprar os ingredientes dessa receita postada a noitinha, e no sabado ou domingo, prepara.
No caso de homens casados, chefes de familia, tambem ja testamos. Segunda de manha. Esse é mais obvio. O cara levanta segunda pela manha querendo resolver uma vida. É hora de postar sobre plano de saude, seguro de carro, simulacao de apto, escola e motorista particular, promocao de auto escola, afins.
E tem outras manias....pra salao de beleza melhor é quarta-quinta feira. Custei entender isso. A mulherada se arruma na quinta, pra começar a sexta de manhã no trabalho bonitona, e sexta a noite já ta arurmada pro perigo. Quarta funciona normalmente porque salao é vazio e tem promocao. O trem é cabuloso rsrsrs.
rodando 5 milheiro
O que exatamente isso quer dizer?
Fazer 5 mil cartões de visita. Fica na faixa de R$ 850,00. Faço isso em meia hora de design, 2 dias uteis de maquina rodando. Com 850 reais investidos pelo cliente em divulgação, tem que fazer 15 dias de postagens no face, insta, snap, e afins. Rodar 5 mil flyers (sao mais baratos, mas a arte é bem mais complexa, me custa muito tempo) Fazer jingle de carro de som, banner de portaria, contratar sinaleiras, dar treinamento pra todo mundo, e muitas outras coisas. E se pedir 850 o dono do bar da um pulo dessa altura. Nao compensa mesmo.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Hoje percebemos isso.Mas tudo um dia tem que começar, quem dera que desse pra nascer experiente ja sabendo.
Todo mundo dá o tropeço (menos a família Adams rs).
Brasileiro é o povo mais dificil de se mensurar uso de redes sociais. Tanto que o facebbok nao obtem muito sucesso nisso.
To notando... É meio que aleatório, da meia dúzia de seguidores, já tem dois enchendo o saco, seguindo por interesse.
Fazer 5 mil cartões de visita. Fica na faixa de R$ 850,00. Faço isso em meia hora de design, 2 dias uteis de maquina rodando.
Entendi errado, ou tu imprime eles um por um? Se não me engano na gráfica que passei, eles faziam em A0 (?!) e recortavam.
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jorget Membro Novato |
# nov/17 · Editado por: jorget
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Buja "Ainda não consegui achar horários que rendem boa audiência entre brasileiros, Brasileiro é o povo mais dificil de se mensurar uso de redes sociais"
Belas informações: voce, ou deve trabalhar no Ibge, ser estatístico, ou de propaganda e marketing. Interessantes dados.
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ismah eles faziam em A0 (?!) e recortavam. Esses sao modelos mais comuns....faço destes a 32 reais o mileiro. O que mais vendo é 170 reais o mileiro, que é em couchê 300g,laminação frente-verso fosca, verniz localizado e corte especial. Pra isso se usa uma faca personalizada, varios niveis de impressao (nao é a jato como a maioria) e sim com hotstamping. Dai os cartões saem cortados, na esteira da maquina. Claro, que nao sao um a um, mas tambem nao é como imprimir um A0 (!) e mandar na guilhotina, sacô?!.
To notando... É meio que aleatório, da meia dúzia de seguidores, já tem dois enchendo o saco, seguindo por interesse.
Quero seguir tambem. Como acho?
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Eu e ele temos em comum essa parte de marketing. Apesar de eu não exercer mais desde meu estágio a 6 anos.
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Buja Veterano |
# nov/17
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jorget Belas informações: voce, ou deve trabalhar no Ibge, ser estatístico, ou de propaganda e marketing. Interessantes dados.
Trabalhar no iBGE com estatistica. Nao seria nada mal, curto demais essa área. Progaganda e Marketing, vem da minha esposa, que é formada nisso. Eu atuo na area de análise de sistemas, mas gosto de fingir que sei das coisas rsrsrs...
O Ismah pelo contrario, quando fala, fala sabendo...chegarei nesse nivel ainda.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Tá nada, tu sabe bem o que está fazendo hoje... Pode não ter minha formação, mas sabe o que tá fazendo na questão de publicidade. Ninguém faz cartões de visita em lote tão grande se não tem um mínimo de noção do que está fazendo no design... O cartão é a coisa mais importante para fechar negócios, penso que tem que te fazer lembrar de tudo que a conversa prometeu...
Meu insta tá como ismah_cabelo, mas eu posto mais sobre ciclismo que sobre música. rsrs
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ismah Meu insta tá como ismah_cabelo, mas eu posto mais sobre ciclismo que sobre música. rsrs
É justamente um conteudo diferente mesmo que to procurando rsrs.... pra 'ver' musica, vejo aki no fcc rsrs.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Nunca é tarde pra mudar, mas pela forma como tu se auto-descreveu pelo fórum, não te imagino gostando de sofrer e se arriscar sob duas rodas... Mas vai saber...
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ismah mas pela forma como tu se auto-descreveu pelo fórum, não te imagino gostando de sofrer e se arriscar sob duas rodas...
Arriscar e sofrer nem tanto....mas que eu curto demais uma magrela (speed) eu curto. Ja pedalei algumas distancias (o maximo foi 40km) mas foi sensacional.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Te vejo no tour de France! hehehe
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Buja Veterano |
# nov/17
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Ehh, os primeiro 40km ja fiz...Agora so falta miseros 3500 km. Ah, isso nao é nada!
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Eu não vou porque não tenho bicicreta...
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