Pois comprei um Korg KingKORG

    Autor Mensagem
    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: mano_a_mano


    Muitos sintetizadores já passaram pelas minhas mãos, mas nenhum do jeito que eu realmente procurava: um VA, com edição avançada em tempo real e 61 teclas tamanho padrão. Já encontrei vários VAs avançados, mas geralmente com mini teclas, que são difíceis para mim, pois minhas mãos são muito grandes. Ou então eram apenas duas oitavas, quando muito.
    Aí achei anunciado no site da TeclaCenter um Korg KingKORG e não deu outra: encomendei na hora. Cheguei a ler um review aqui mesmo no FCC sobre esse synth, aliás, um review bastante negativo, e por um momento me veio à mente: "putz...". Mas como não me baseio em reviews na hora de comprar instrumentos, e sim por "nível de simpatia" (em outras palavras: se gostei do instrumento, ele entra no meu set, não importa o que seja - por isso meu set parece muito sem nexo, mas para mim faz sentido), pensei comigo: "que seja".
    Passei vários dias esperando a encomenda, e hoje, enfim, ele chegou. Abri a caixa e vi aquela coisa linda e prateada na minha frente, cheia de knobs volumosos e com alguns displays de LED bem discretos (ponto interessante, contrastando com as "super telas" de muitos teclados atuais). Mas eu não queria apenas uma coisa bonita: eu queria som. Som de verdade. Então, liguei-o à minha mesa Yamaha, junto com os demais instrumentos, e no meu amplificador para teclados, e comecei a tocar. Gente... QUE SOM!!! QUE TIMBRES!!! Definitivamente fui feliz ao proceder com a compra sem ceder a um review negativo, pois se eu tivesse cedido ao mesmo, teria perdido a oportunidade de conseguir um VA tão fantástico, pelo preço que estava.
    Testei timbres polifônicos e monofônicos, com e sem portamento. Todos muito bons, magníficos, sem exceção. Quem gosta de synth analógico com certeza não se decepcionará com um KingKORG, mesmo ele não sendo um analógico propriamente dito, e sim um digital com filtros analógicos. E por falar em analógico, descobri que ele tem conexão de CV/Gate no painel traseiro - não sei se estou certo, mas me parece que com isso é possível controlar synths analógicos externos como se fosse um digital via MIDI, confere?
    Além do mais, também testei o banco PCM (aliás, PCM ou AI²?) dele. É um banco bem comum, bem básico, mas pode ser muito útil, principalmente em ensaios com banda. Dentre os timbres desse banco, descobri uma simulação do "piano do M1" - aos que conhecem, aquele mesmo, bem "seco" e marcado, muito usado em reggae, principalmente nos anos 90 - e outros quitutes como clavi, órgão etc.. Descobri que o KingKORG não apenas é um baita VA, na medida certa para minhas mãos e meu estilo, mas também um excelente instrumento para ser usado sozinho em várias ocasiões.
    Enfim, dei um tiro na lua e acertei bem no centro do alvo que estava lá. Certamente terei ótimos momentos com o KingKORG. E se você está afim de comprar um desses, mas tem dúvidas, por causa de algum review negativo postado por aí, esqueça o tal review. Vá em frente, compre e seja feliz...

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano
    Nao conheco absolutamente nada de teclas, muito menos de sintetizador. Mas ver a alegria de algum companheiro do forum é impagavel. Bora agora dar uma golada num bom destinado e descer a mao nesse negocio.

    Agora, pooooo, nao vai rolar nem som nem video? Nem foto? Nada? Sacanagem ne.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17
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    Buja
    Agora, pooooo, nao vai rolar nem som nem video? Nem foto? Nada? Sacanagem ne.



    É só um vídeo simples, onde toquei mais ou menos para mostrar alguns timbres, nada de muito "óóóó...", mas está aí...

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    Opa agora to no 2g...Assim que chegar numa Net mais wifiada eu vô ver hehehe

    homemsemsobrenome
    Membro Novato
    # mai/17
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    Que bacana. Parabéns, mano a mano.

    Esse campo da síntese analógica é meio que um mundo a parte muito legal de ir descobrindo e experimentando. Você vai ter entretenimento por muito tempo diante dessas teclas!

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: mano_a_mano
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    homemsemsobrenome
    A síntese analógica é única mesmo, a possibilidade de criação de timbres é quase infinita - e sem qualquer necessidade de programação. O KingKORG é um synth digital, porém, seus filtros são analógicos, o que já é um grande diferencial. Claro, não há como comparar ao Minimoog (mais analógico que esse não conheço...), mas o simples fato de poder criar os timbres na hora, no calor do momento, é realmente animador.
    Afinal, qual o motivo de entrar em "n" menus e submenus quando se pode fazer o som que quiser direto no painel e em poucos segundos?

    Adler3x3
    Veterano
    # mai/17
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    Que bacana (2).

    Bem legal parabéns pela aquisição.

    Agora só ficamos nos aguardo da divulgação de gravações de suas músicas.

    Synth-Men
    Veterano
    # mai/17
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    Meu caro!

    No momento, este é praticamente o único synth que consegue imitar com um bom grau de semelhança, quase todos os outros synth analógicos que já existiram.

    São vários modelos de filtros.

    As possibilidades de criar coisas novas também são muitas.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17
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    Adler3x3
    Agora só ficamos nos aguardo da divulgação de gravações de suas músicas.
    Isso haverá, sem dúvida. Já postei aquele vídeo ali em cima como uma pequena demonstração, mas quero fazer trabalhos mais sérios, com certeza.

    Synth-Men
    No momento, este é praticamente o único synth que consegue imitar com um bom grau de semelhança, quase todos os outros synth analógicos que já existiram.
    Nunca prestei atenção nessa coisa de "imitar outro synth", mas posso garantir que é possível fazer muita, muita coisa com o KingKORG, apenas usando os knobs e os filtros existentes, sem recorrer à programação.

    silvG8
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano
    Amigo, parabéns pela compra. É um bom instrumento e num valor muito bem pago.

    Entendo que provavelmente leu o meu review. Entenda que fui muito crítico na época por conta do preço. Ele custava em 2013, os mesmos 4500 que você deve ter pago hoje. Na época, era um valor bem alto pelo que o produto apresentava - seus concorrentes indiretos (pois como você bem disse, essa combinação de VA e 61 teclas é rara) custavam no máximo 2000 (Ultranova e Gaia).

    Uma coisa que vale a pena fazer, é ler novamente o que escrevi para entender melhor. Alguns conceitos estão embaraçados aí... O King Korg não tem por exemplo nenhum filtro analogico, e sim simulações digitais de filtros analógicos, como qualquer outro VA. Inclusive, os filtros são muito bons!!

    Mais uma vez, parabéns pela compra.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17
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    silvG8

    Entendo que provavelmente leu o meu review. Entenda que fui muito crítico na época por conta do preço. Ele custava em 2013, os mesmos 4500 que você deve ter pago hoje. Na época, era um valor bem alto pelo que o produto apresentava - seus concorrentes indiretos (pois como você bem disse, essa combinação de VA e 61 teclas é rara) custavam no máximo 2000 (Ultranova e Gaia).
    O preço dele foi por aí mesmo, em torno dos R$4.500,00 - o que achei até em conta, visto que VAs de 61 teclas são raros, e os demais que encontrei estavam com preços bem mais altos. O Gaia custa menos da metade, porém, tem mini teclas, e minhas mãos são grandes - o que dificultaria bastante para mim.
    Não sei se foi o seu review que li, mas certamente foi um super negativo, o que me assustou na hora, pois eu já tinha fechado a compra e não havia mais como voltar atrás. Mas acertei em cheio - hoje já usei o KingKORG num ensaio e curti muito.

    O King Korg não tem por exemplo nenhum filtro analogico, e sim simulações digitais de filtros analógicos, como qualquer outro VA. Inclusive, os filtros são muito bons!!
    Ali foi erro de escrita - coloquei "filtros analógicos" devido à empolgação na hora de escrever, mas na verdade ele é todo digital, porém, seus filtros simulam os analógicos. E muito bem, por sinal.

    Casper
    Veterano
    # mai/17
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    Caro mano_a_mano:

    Parabéns, é um belo instrumento, espero
    que seja uma grande fonte de inspiração!

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17
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    Casper
    que seja uma grande fonte de inspiração!
    E está sendo... Já tenho projeto solo de música instrumental eletrônica em mente, e o KingKORG, assim como meu outro synth (Casio XW-P1), serão extensivamente usados. Não sei a partir de quando começo esse projeto, pois ando bem ocupado com duas bandas agora, sendo uma delas fundada por mim (imagina a tamanha responsabilidade, ainda mais que são sete membros...), mas em algum momento com certeza vai começar. E quero gerar um álbum desse projeto no futuro.

    JeffersonX
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: JeffersonX
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    Parabéns pela aquisição, amigo. Eu me identifiquei muito com sua experiência, pois no ano passado passei pela mesma coisa. Eu estava em busca de um synth que pudesse simular analógico de forma mais dedicada. Os synth do Krome e Kross são ótimos, mas falta aquele toque analógico, knobs dedicados, etc. Tive uma oportunidade de comprar um Nord Lead 2X que seria a realização de um sonho. Mas vi esse anúncio na Teclacenter. Vim aqui no fórum ler os reviews e também vi só coisa negativa. Isso não entrava na minha cabeça, pois com a experiência super positiva que tenho com teclados da KORG eu não conseguia entender como ela tinha feito algo ruim. Vi vários vídeos no YouTube e todos me agradavam muito. Os reviews eram super positivos. Então troquei muita ideia em fóruns gringos e grupos em inglês no Facebook. Todos foram muito positivos em prol do KingKorg, inclusive alguns tecladistas que possuíam tanto o KORG quanto o Nord me disseram que tinham preferência pelo KingKorg. Decidi então arriscar e digo seguramente que não me arrependi. Pelo contrário, desde o momento em que tirei da caixa e me surpreendi com sua aparência até ligar e começar a tocar, foi tudo muito surpreendente. Ao vivo é muito mais bonito do que em foto. Os timbres são incríveis e é um synth extremamente fácil de programar. Em poucos minutos já estava criando timbres. Das vezes que levei para o estúdio, o som dele se agigantava e surpreendia os outros músicos.

    A válvula é um grande diferencial. Você pode esquentar o timbre ou dar aquela distorção. Possui processador de efeitos simples, mas muito bom e fácil de mexer. Na Nord passou a ter somente a partir do Lead 4. Chassi muito bem feito e construído em boa parte de alumínio. A base é de plástico que aparenta não ser frágil. É basicamente o mesmo barebone do Krome.

    Resumo, estou super satisfeito e certo de que fiz a escolha certa!

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano
    Prabens mano.; Vi so agora seu video. Realmente o mundo synth pra mim é muito misterioso.

    Assim como minha esposa nao consegue entender o porque acho um timbre de telecaster tao sublime (ela diz que é tudo som de guitarra igual as outras), eu tambem achei esse som de synth analogico exatamente igual a qualquer outro via software. Mas....né...sou um completo ignorante no assunto.

    Mas o fato de ser 61 teclas, realmente, até eu que sou mais noob, vi vantagem.
    Os synths que vejo a galera daqui das teclas comentando que é uma coisa de marte, do outro mundo, do inexplicavel, geralmente sao somente 2 oitavas, pequeno e tal.
    Eu mesmo nao via nada demais num treco desse.

    Como é que pode um treco de madeira, 44 teclas, e um punhado de knobs e faders custar absurdos 3500 DOLARES????

    https://www.sweetwater.com/store/detail/MinimoogD

    Tambem acho o fim da picada um synth de 61 teclas custar 1/3 disso. Mass....que é 61 teclas, isso é, e é analogico né!

    Eu prefiria pegar um piano digital de 88 teclas por menos deste valor, ou até um controlador mesmo....mas tenho um amigo tecladista que entende das coisas tambem, e se me visse dizendo isso, alugaria meus ouvidos o resto do dia explicando a diferença a enorme supremacia de um synth de 44 teclas contra um controller de 88 teclas.

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano
    E nesse video tem 5 aparelhos com teclas? Sao seus? Que ostentacao hein.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: mano_a_mano
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    Buja

    Como é que pode um treco de madeira, 44 teclas, e um punhado de knobs e faders custar absurdos 3500 DOLARES????
    Um "treco desses" se chama Minimoog, tem MUITA história, e seu som é inigualável. É praticamente o "pai" dos sintetizadores modernos, e hoje encontrar um exemplar desses é o mesmo que procurar água mineral gelada com gás e limão em pleno deserto de Atacama, ou seja, são raríssimos nos dias de hoje.

    Eu prefiria pegar um piano digital de 88 teclas por menos deste valor, ou até um controlador mesmo....mas tenho um amigo tecladista que entende das coisas tambem, e se me visse dizendo isso, alugaria meus ouvidos o resto do dia explicando a diferença a enorme supremacia de um synth de 44 teclas contra um controller de 88 teclas.
    Com teclas a coisa é bem difícil. Cada instrumento é único, e mesmo que para muitos leigos eles sejam "iguais" (a ponto de alguns dizerem que "piano e teclado são a mesma coisa" - nada mais falso que isso), existem vários fatores que os diferenciam. Procure tópicos sobre quais as diferenças entre piano, arranjador, sintetizador, controlador, clonewheel etc., e diferenças entre marcas e modelos, e você vai entender como funciona esse universo. Nenhum instrumento é igual ao outro, mesmo que pareçam - até dois exemplares de um mesmo instrumento podem ser programados de formas totalmente diferentes, só para constar.
    E mais: em se tratando de instrumentos de teclas, tamanho não é documento. Existem sim instrumentos menores com muito mais capacidade que instrumentos maiores.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17
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    Buja
    nesse video tem 5 aparelhos com teclas? Sao seus? Que ostentacao hein.
    No vídeo aparecem quatro, mas são seis no total, fora caixa de som, mesa etc.. Sim, todos meus. E não tem nada de ostentação aí, foi economia rigorosa de muitos anos, além de passar por várias experiências anteriores com outros instrumentos, até achar aqueles com os quais mais me identifiquei. Sofri horrores até chegar nesse set, chegando a quase passar fome às vezes, mas enfim, cheguei lá.
    Cada instrumento tem uma função específica: um para pianos, outro para órgão, outros dois para synth etc..

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano

    foi economia rigorosa de muitos anos
    Sofri horrores até chegar nesse set, chegando a quase passar fome às vezes, mas enfim, cheguei lá.


    Heheh claro, eu sei disso. Passei por uns bocados tambem (nao fico lembrando) mas passei, pra chegar no equipo que tive e tudo mais.
    A gente que tem hobby de musica sofre demais.

    Mas o que sempre digo pra todo mundo que vive reclamando da vida e nao faz nada alem de trabalhar de segunda a sabado, beber e ver futebol no domingo, eu pergunto:
    Voce tem um hobby? Ache um, e conversemos novamente.

    Os que realmente tem um hobby e se dedica pra isso, é um belo caso de sofrimento e alegria.
    Conheco gente que o hobby é ciclismo, motos, games, e claro, musica.
    E todo mundo sofre do mesmo jeito.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: mano_a_mano
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    Buja
    A gente que tem hobby de musica sofre demais.
    É, no meu caso, música não é hobby, mas profissão. Tenho diploma de Música pela UFRGS, carteira da OMB (meio contra a vontade, mas precisei fazer porque um concurso na área da Música exigiu isso), já estudei piano erudito etc., portanto, muito longe de ser apenas hobby. Meu hobby é colecionar discos (sim, os bolachões pretos de 12" e que giram a 33,3rpm - me dá muito mais prazer ouvir música assim do que nos Spotifys da vida).
    Ou seja: minha profissão é tocar, meu hobby é ouvir, portanto, a música é 100% da minha vida :-)

    JeffersonX
    É isso mesmo: temos que escolher um instrumento pela experiência pessoal, muito mais que por reviews. Reviews também ajudam, mas não são tudo.

    Buja
    Veterano
    # mai/17
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    mano_a_mano
    Se falamos de profissao, a conversa é outra completamente diferente. Nao ha ostentacao sequer.

    Synth-Men
    Veterano
    # mai/17
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    Pessoal

    Review é só uma impressão descrita ao contato com alguma coisa, com uma opinião no final. Não uma verdade ou inverdade absoluta.

    Eu mesmo descrevo muitas coisas aqui.

    O que pode ser negativo ou positivo é o próprio produto ou itens dele. As descrições e opiniões não mudam estes fatos. Nem mesmo a experiência de compra e de uso. É bom, é bom. É ruim, é ruim.

    Por exemplo eu acho o KingKorg o maximo, mas caro demais para um VA de sua categoria. Digo isto pensando no Gaia e no XWP1, onde este último, consegue alcançá-lo sonoramente com algum trabalho. Mas o KingKorg tem muitas vantagens sobre estes.

    Penso que o Gaia deveria ter ao menos metade do chassi em metal e o XWP1 slides e visor maiores e botões mais robustos.

    O que quero dizer é que meu comentário e opinião, não tornou nenhum dos modelos citados bom ou ruim a ponto de evitar ou proceder com a compra de alguns deles. O comentário de ninguém terá este efeito. Fiz um comentario, não uma reclamação do produto.

    Pior que uma ou duas opiniões daqui, são os sites famosos, revistas e vídeos que falam que produtos são bons, aí vamos lá cheio de crenças e depois nos arrependemos,

    Aqui só abordamos alguns assuntos. Opiniões e pontos de vista surgem ao natural.

    Falo isto tudo para que hajam ainda mais reviews, impressões, pontos de vistas e opiniões, do maximo de experiências com produtos que todos tiverem, com a maior sinceridade possível.

    Caso hajam reclamações (que é diferente de opinião) dos produtos, postem também. Isto sim é negativo. Se forem elogios, assim seja.

    Tem uma demonstração do Korgman bem bacana também.

    mano_a_mano, joga na tela aí os pontos positivos e negativos do KingKorg. O que é bom, o que é ruim, o que deveria ter, o que não deveria ter, o que poderia ter a mais, o que não faz falta em relação ao todo e ao preço pago?

    Outra coisa que acho é que os três osciladores poderiam ser usados juntos, mas acho que não rola não é? Mas como ele tem layer, dá para fazer dois timbres e juntá-los. É isso mesmo?

    mano_a_mano
    Veterano
    # mai/17 · Editado por: mano_a_mano
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    Synth-Men

    joga na tela aí os pontos positivos e negativos do KingKorg. O que é bom, o que é ruim, o que deveria ter, o que não deveria ter, o que poderia ter a mais, o que não faz falta em relação ao todo e ao preço pago?

    Bom, vamos lá...

    Pontos positivos:
    a) Possuir válvulas - o que já dá uma temperatura muito boa no som;
    b) Chassi bastante resistente;
    c) Filtros de excelente qualidade, sem sobressaltos na edição em tempo real;
    d) Banco PCM razoável - ótimo quebra-galho de ensaios;
    e) Visual clean e discreto - assim vejo como devem ser os instrumentos profissionais, sem aquelas telas gigantescas e aquele excesso de LEDs que fariam o mesmo parecer uma árvore de Natal com pisca-pisca;
    f) Som gordo e bem definido, já de fábrica;
    g) Edição fácil e intuitiva, na hora, em tempo real;
    h) Leve e fácil de transportar.

    Pontos negativos:
    a) Usa fonte de alimentação externa (vejo isso como ponto negativo em qualquer instrumento);
    b) As teclas poderiam ser um pouquinho mais pesadas, ao meu ver;
    c) No geral não achei quase nada de pontos negativos, apenas os dois acima.

    Sobre o preço: considerando que VAs de 61 teclas são muito difíceis de se encontrar, e que o preço de boa parte deles costuma ser muito alto, achei o KingKORG o mais em conta de todos. Se eu fosse procurar usados, e/ou se eu tivesse prática com compras internacionais (digo, nos eBays da vida), a conversa já seria outra, mas como estamos falando de instrumento novo adquirido em loja nacional, não há muitas opções, e o KingKORG caiu como uma luva.


    os três osciladores poderiam ser usados juntos, mas acho que não rola não é?

    Pelo que vi no painel, ele tem modo Unison, ou seja, em tese isso aí funciona, sim. Mas preciso me aprofundar mais no manual para ter certeza - o instrumento chegou num dia e já tive que usá-lo no dia seguinte, então ainda não tive tempo para ler o manual, mas assim que possível, o farei, pois não quero perder nada do que ele oferece.


    Mas como ele tem layer, dá para fazer dois timbres e juntá-los. É isso mesmo?

    Acredito que só com os sons do banco PCM.

    mano_a_mano
    Veterano
    # mar/18
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    Ressuscitei esse tópico apenas para contar uma experiência. Se antes eu já via o KingKORG como um instrumento muito robusto, agora sei disso na prática. Ele é extremamente resistente, e direi agora o que aconteceu.
    Esses tempos o instrumento estava numa estante Stay, tapado com um pano para não pegar poeira (sei que não é um método muito aconselhável, mas não tenho outro no momento). Eu não estava no estúdio na hora, e sim na sala, provavelmente matando o tempo com um jogo no celular. Aí escutei um forte barulho vindo do estúdio e fui correndo ver o que era. Então descobri: minha gata de estimação resolveu subir na janela do estúdio e, para isso, usou o KingKORG como apoio. O mesmo estava caído no chão, bem nos pés da Stay. Na hora me bateu o pânico e pensei comigo: "já era...".
    Peguei o instrumento e fiz um teste para ver se não tinha nada solto dentro, devido à queda. Esse era meu maior medo: algo ter se soltado e, com isso, o instrumento não funcionar mais. Então inclinei-o para os lados e, por sorte, nada se soltou, estava tudo no lugar. Mas eu ainda não estava convencido, tinha que ligá-lo para ver se ainda funcionava. Liguei-o e, aparentemente, tudo certo. Só que ainda faltava algo: se eu ligasse no sistema de som, teria som (sabe como é, numa queda dessas, tudo pode acontecer...)? Fiz o teste e tudo OK. Nada estragado.
    Acho que, se fosse algum instrumento menos resistente, ele teria quebrado. Mas o KingKORG resistiu bravamente à queda e continua perfeito. A única coisa que aconteceu foi um pequeno arranhão no painel, pois uma das longarinas da Stay caiu ali. Mas de resto, segue intacto.
    Cheguei a pensar em levà-lo à assistência técnica autorizada para uma revisão, mas até o momento não foi necessário. Ele continua funcionando normalmente depois de tudo o que aconteceu.
    Não é que o bichinho é forte, mesmo?

    silvG8
    Veterano
    # mar/18
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    mano_a_mano
    Bacana o relato! Me surpreendeu inclusive... geralmente os instrumentos contam com tantos componentes frágeis que se torna cada vez mais difícil sobreviver a quedas como essa.

    Acho que o segredo do King Korg foi uma coisa simples: mesmo sendo bem construído, ele é leve.

    Como ficou a carcaça e teclas? Tudo bem?

    Tenho uma proposta pra você, se quiser me mande um email. synthwayblog @ gmail . com . Nada de mais não, só um convite. Abraço.

    jorget
    Membro Novato
    # mar/18 · Editado por: jorget
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    Sou fã dos teclados Korgs, os mais completos internamente em termos de funções e tecnologia (nem vou citar o Kronos, numa covardia), onde já sendo sobre timbres, aí fica ao gosto do usuário, como gosto da metade nos korg e metade dos timbres da Roland (alguma coisa ou outra dos MO ou outras marcas).

    Esse King é deslumbrante nos poucos timbres que tem onde já pude experimentar alguma coisa numa loja, mas vou dar algumas reclamadas nele: como visor diminuto pra espantar cego ou de visão deficitária, pior ainda pra programar e cansar de teclar ate chegar onde se quer, um teclado caro pra essa "miséria de tela", e reclamar das teclas-funções no painel onde TODOS os korgs os tem mas na tela, esquecendo a Korg que se pode programar e gravar cada timbre/efeitos com as edições que se quer (que músico doido vai ficar configurando timbre no meio da apresentação/palco?). Poderiam ter posto outras funções pros botões muito mais necessárias pro palco.

    No demais, essa válvula dele é sem definição, fantástica, coisa que um chip ainda não consegue simular/imitar, e principalmente, por ter sido lançado pra lembrar teclados/orgão antigos, análogos, saudosistas e muito famosos, num teclado diminuto. Isso a Korg acertou muito bem. Não tive a chance de testar todos os timbres, muito pouco, ou se ele tem timbres leslie/hammond, vintage, Rotary, moog, etc. Alias, se eu pudesse ter todos numa expansão, nenhum teclado mais queria ter. Mas já imagino por esta lista de pré-programações.

    O que gostei foram seus osciladores, filtros e moduladores, mas achei pouca a lista de timbres, faltando timbres modernos como os tops tem, que nesses 200 não dão muita margem pra tocar muita música, que deveria se ter chegado a uns 1300 ou 2000 como um mero Kross (de 400 sampleados) ou Krome tem (600 samples). Mas são 200 selecionados, quase exclusivos, muitos impossíveis de achar ate num Kronos. Pena que faltou mais timbres, onde quem o tiver, será em algum contratempo ser obrigado a levar junto outro sinth como esses dois (ou um MOx, FA6, etc)

    Obs: sobre a queda, quase a maioria das marcas testa eles pra isso, coisa comum de quedas em palcos, mas sobre gatos, NUNCA deixe um gato circular pelo quarto/ambiente do teclado pois seus pelos soltam no ar e podem te trazer uma "tragédia" interna nele, muito pior que queda. Pior que fazer xixi nele (um amigo me contou que seu cachorro detestava o som que fazia e na ausência ia sempre fazer xixi nele!...rsrsrsr.. deve ser pra "macumbar")

    jorget
    Membro Novato
    # mar/18 · Editado por: jorget
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    Só agora ví: nenhum youtube dele aqui?




    O Aureo Galli mexendo na válvula e filtros e efeitos do painel (legal pra brincar de timbres antigos dos pops 70's - 19:37)



    Ou outros timbres muito usados nos anos 80's



    mano_a_mano
    Veterano
    # mar/18 · Editado por: mano_a_mano
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    jorget

    como visor diminuto pra espantar cego ou de visão deficitária,
    Nem tanto, pois ele brilha bem. Aliás, gostei do fato de ele ter um display bem discreto, não uma tela gigantesca ocupando espaço desnecessário.

    esquecendo a Korg que se pode programar e gravar cada timbre/efeitos com as edições que se quer
    Pelo que entendi, a tônica do KingKORG é fazer os timbres na hora, não programá-los. Nunca cheguei a ver se ele é capaz de armazenar os timbres criados, pois nunca me interessei em programar nada, só em editar os timbres e tocar. Ele é um instrumento bem old-school, mesmo sendo moderno e digital.

    que músico doido vai ficar configurando timbre no meio da apresentação/palco?
    Se voltarmos aos anos 1960/70, não havia qualquer programação de nada - tinha que criar o som na hora e mandar ver. Assim eram o Minimoog e outros synths analógicos daquela época. Nenhum deles armazenava coisa nenhuma. E é essa a ideia do KingKORG: trazer de volta a edição em tempo real, como era antigamente.


    silvG8
    Como ficou a carcaça e teclas? Tudo bem?
    A carcaça e as teclas estão intactas. Só o painel ficou com algumas marcas bem pequenas - o que não interfere no funcionamento. Tenho foto disso, inclusive.

    TrebleH
    Veterano
    # mar/18
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    Massa esse relato mano_a_mano.

    Imediatamente fiquei pensando na válvula. Por que poderia ter se quebrado. Que bom que nada ocorreu :)

    silvG8
    Veterano
    # mar/18
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    mano_a_mano
    Acabei de ver a foto, que sorte! Ainda bem que deu tudo certo e tudo continua funcionando normalmente. É interessante testar todas as entradas/saídas também. Geralmente é um ponto onde a placa costuma ser mais frágil e pode soltar alguma pequena solda, etc.

    Eu antes tinha uma certa ressalva quanto ao King Korg, mas confesso que o que já ouvi de som dele é muito bacana. Surgiram vídeos melhores com o passar do tempo, e até lá fora, parece que o King Korg está em alta. Chegou a ver o modelo black? Bonitão!

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