Novo Korg "Minilogue" - Mais um analógico na área.

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Synth-Men
Veterano
# jan/16




https://www.gearslutz.com/board/electronic-music-instruments-electroni c-music-production/1055681-new-korg-minilogue-37-key-synth.html

Synth-Men
Veterano
# jan/16
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Specifications

Keyboard: 37-keys (Slim-key, velocity sensitive)
Sound Generation: Analog synthesis
Maximum Polyphony: 4 voices
Program: 200 programs (100 Presets / 100 Users)

Each program includes voice mode and sequence data settings
Up to eight favorite programs can be registered


Voice Modes: 8 modes (Poly, Duo, Unison, Mono, Chord, Delay, Arp, Side Chain)
VOICE MODE DEPTH can vary different parameters in each mode

Main Synthesis Parameter

VCO1: Octave, Wave (Saw, Triangle, Square), Pitch, Shape
VCO2: Octave, Wave (Saw, Triangle, Square), Pitch, Shape

VCO2 MODULATION: Cross Mod Depth, Pitch EG Int, Sync, Ring

MIXER: VCO1, VCO2, Noise

FILTER: Cutoff, Resonance, EG Int, Filter Type (2-Pole, 4-Pole), Keytrack, Velocity

AMP EG: Attack, Decay, Sustain, Release

EG: Attack, Decay, Sustain, Release

LFO: Wave (Saw, Triangle, Square), EG Mod (Int, Rate, Off), Rate, Int, Target (Pitch, Shape, Cutoff)

DELAY: Hi Pass Cutoff, Time, Feedback, Output Routing (Post Filter, Pre Filter, Bypass)

Sequencer: 16-step polyphonic sequencer
Motion sequence can be used on up to four parameters

Controls: 41 dedicated panel controls deliver immediate parameter access
A slider can control different parameters for each program

Display: Real-time OLED oscilloscope provides visual feedback of parameter changes

Connectors:
Headphones (6.3mm stereo phone jack)
Output (6.3mm monaural phone jack)
Audio In (6.3mm monaural phone jack)
Sync In (3.5mm monaural mini jack)
Sync Out (3.5mm monaural mini jack)
MIDI In
MIDI Out
USB Type B
Power Supply: AC adapter (DC9V) KA350
Power Consumption: 8 W

Dimensions (W x D x H): 500 x 300 x 85 mm / 19.69" x 11.81" x 3.35"

Weight: 2.8 kg / 6.17 lbs.

Included Items:
AC adapter

DuduXP
Veterano
# jan/16 · Editado por: DuduXP
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Eu curti as especificações, apesar de ter um conhecimento bem limitado quando se trata de analógicos mas quero me aperfeiçoar mais nesta área, a Korg sempre equilibra bem seus equipamentos, também penso que as marcas devam investir mais na área dos analógicos / V.A. o mercado está muito voltado para romplers. Vamos ver o preço?

silvG8
Veterano
# jan/16
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Cara, achei o instrumento sensacional. Acredito que será o tipo de som que muitos vão enjoar rápido, mas com certeza é capaz até de substituir o atual MicroKorg - obviamente respeitando as necessidades de cada usuário.

Tem uma caralhada de vídeos já, cheguei a ver alguns poucos, mas me pareceu bem versátil. Parece ser uma excelente companhia para os Volca. Não é um excelente analogico, mas com certeza se encaixa no perfil "analogico para todos" o que acho particularmente bacana.

Uma pena é a total falta de interesse de todos em relação a esses instrumentos sensacionais que de vez em quando aparecem aqui no fórum. O próprio Elektron que tenho não desperta quase curiosidade nenhuma, bem como os Moog. Infelizmente o brasileiro ainda está na vibe de teclados de churrascaria e muito pouca criação musical de fato... uma pena.

Casper
Veterano
# jan/16
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Caro silvG8:

O problema do teclado de churrascaria é que
ele trabalha "contra" a musicalidade. A atividade
de brincar de karaokê pode até ser divertida para
alguns, mas a facilidade com que é feita permite
que qualquer um pense que está criando música.
O que é obviamente uma visão míope da coisa.

Por isso que esse Korg não vai ser sucesso em
nosso país, jamais. Vai vender 20 unidades, no
máximo (e eu me segurando para não comprar).

Tecladista por aqui quer tudo pronto, não quer
nem saber porquê nem como.

freitas_silva
Veterano
# jan/16 · Editado por: freitas_silva
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Concordo com os amigos. Acho muito engraçado os caras chegando nos grupos e fóruns e pedindo "o sample de piano da faixa 8 do CD do cantor X".

Mas ao mesmo tempo não os culpo, nem os menosprezo. As pessoas tem acesso à informações diferentes, referências diferentes, então não é todo mundo que tem paixão por síntese ou sabe alguma coisa de programação de teclados. Tem gente aqui na minha cidade que usa virtuais no palco e não sabe nem o que é MIDI.

O que acontece é que metade dos tecladistas não passam de um PSR, alguns por não terem dinheiro para comprar um hard synth ou workstations potentes, outros por não verem utilidade prática em um teclado "sem acompanhamento". Os caras cresceram em meio aos arranjadores, então porque deixá-los?

Obviamente a informação nunca esteve tão acessível quanto hoje. Qualquer um, onde quer que esteja tem acesso à internet e consequentemente acesso a um mundo de possibilidades, mas a geografia/cultura local te indica (ou impõe) o caminho.

Ha 15 anos atrás eu achava o PSR 550 o melhor teclado do mundo. Depois que mudei do interior e vim para um outra cidade tive acesso a outros equipamentos e conheci muita coisa que nem sabia que existia. Ha 10 anos conheci o M1 e vi o abismo que existe entre esses dois equipos.

O mercado brasileiro está aos poucos se abrindo pra esse mundo dos synths. "Preseteiro" tem em todos os lugares, não só no Brasil, então essa "impaixão" pelos synths se dá muito mais pelo desconhecimento do que por preguiça.

Maestron
Veterano
# jan/16 · Editado por: Maestron
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Concordo com o amigo freitas_silva. Precisamos levar em consideração a realidade de cada músico...

No meu caso, desde adolescente, comecei a me interessar por sintetizadores só por curtir músicos como Jarre e Vangelis que eram especialistas nesses instrumentos... E assim comecei a diferenciar o arranjador do rompler, do sintetizador digital, do analógico... Isso me deu consciência para a criação de sons de forma mais pessoal... Se bem que no meu mestrado estudei o CSound, uma conhecida linguagem de programação de aúdio, que eleva o grau de controle do músico sobre o som a níveis muito superiores a qualquer sintetizador físico, mas não prossegui por ser muito trabalhoso definir cada nuance de cada som... E descobri que excesso de controle sobre a criação de um som, tira parte da espontaneidade do resultado final, penso eu...

Hoje em dia, é difícil ver tecladistas com uma visão mais internacional, a grande maioria quer tocar na banda (ou sozinho em churrascarias) só aquilo que ouve; sertanejo, forró, MPB, bolero... E um arranjador é mais que suficiente para isso... Mesmo a galera dos Synths, na maioria das vezes, se resume a esse repertório aí e por tanto, se bastam por sons ou samples já prontos...

A gente vai em fóruns estrangeiros e sente inveja de ver tanta gente discutindo temas bem mais profundos musicalmente, muito mais gente interessada em criação de sons... Mas eu realmente acho que a culpa não é do músico brasileiro e sim do contexto no qual ele vive. Educação precária, mídia comprada (jabá), tudo a favor da música comercial... Não deve ser fácil para um sujeito que nasce nesse meio sobressair e se interessar por assuntos musicais mais sofisticados... Por isso tento ter paciência com esse tipo de gente, por mais que eu sinta raiva deles as vezes...

Quanto ao assunto do tópico (rsssss...) Adorei o som desse Korg, não tanto quanto o som dos DSI, mas imagino que esse chegará com preço mais acessível... O fato é que a Korg tá sempre puxando as outras japonesas para o analógico... Até a Yamaha tá seguindo o caminho da Korg com a série "Reface" ou mesmo o novo Montage, que tá a cara do Kronos...

silvG8
Veterano
# fev/16
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Quero reviver este tópico...

Tenho visto muita coisa desse pequeno Korg e estou simplesmente adorando o que vejo e ouço.

Uma coisa interessante, e que acho valer a pena trazer aqui ao fórum, é que em termos práticos, o Minilogue pode ser a perfeita substituição do Microkorg original para quem procura uma sonoridade analógica.

Alguns motivos básicos:
- O Minilogue, assim como o Microkorg possui apenas 4 vozes de polifonia.
- Em termos de dimensão e peso, ambos são similares.
- As teclas no Minilogue parecem ser mais tocáveis do que no Microkorg, pois não são totalmente mini-keys e sim um intermediário entre estas e as normais.

Eu tenho olhado pra esse instrumento com muito carinho. No momento, fico cada vez mais tentado em vender o Prophet 08, e por isso, ter algo tão pequeno quanto o Minilogue, e que ainda possua teclas, parece excelente. Obviamente, minha intenção não é substituir o Prophet, e sim ter variação. Tudo isso no pensamento - estou completamente satisfeito com o que tenho e estou tentando diminuir isso tudo, já cogitei inclusive vender os dois instrumentos maiores (Nord Electro 4-73 e DSI Prophet 08).

Pensando no usuário comum, que quer sons sintetizados em uma embalagem portátil, o Minilogue parece uma escolha mais sensata, pois é facilmente editável e possui muitas possibilidades dentro do universo dos sons analógicos, que agora são modinha. Diferentemente do Microkorg, onde tudo é feito através de menus, no Minilogue tudo é feito com knobs e botões, o que enriquece muito a interação entre o musico e instrumento, bem como facilita chegar no resultado almejado.

O que falta, em relação ao Microkorg, são as coisas que normalmente é perdida em um instrumento analógico, como variedade de filtros e osciladores, número de envelopes e LFOs e efeitos digitais. Apenas acho que, em vários momentos, menos é mais - criei mais sons fantásticos com o Little Phatty do que com o V-Synth por exemplo.

Valeu!

DuduXP
Veterano
# fev/16
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silvG8
Synth-Men
Casper
Vocês para mim são os mais indicados para falar do assunto, outros usuários também tem conhecimento, mas vocês são os que demonstram mais interesse sobre esses equipamentos, sem querer desvirtuar o tópico, mas já o fazendo, o que vocês me dizem sobre o Arturia Matrix Brute? Ninguém no fórum falou sobre esse assunto, ficaram todos mais interessados no Work Yamaha e no arranjador da Casio.
Obrigado.

silvG8
Veterano
# fev/16
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DuduXP
Achei o MatrixBrute muito interessante, mas existe um enorme problema: fabricado pela Arturia. A marca infelizmente produz coisas vagabundas e vende como se fosse a melhor coisa do mundo. Tive duas experiências não muito boas com a marca e me prometi não pegar mais nada.

Tem uma análise minha do Microbrute aqui no fórum. O que posso dizer do MatrixBrute não é muito diferente. O filtro Steiner Parker não é dos melhores, os osciladores são criativos na forma como podem ser modulados, mas não tem um som que gosto muito... pelo que ouvi até agora, é basicamente um Brute bombado com um monte de coisas e uma interface mais bonita.

Pelo preço, 2000 dólares, vindo da Arturia, eu não compro. Acho que tem que analisar o som da coisa. Eu gostei bastante de ver algo assim sendo desenvolvido, infelizmente pela empresa errada.

DuduXP
Veterano
# fev/16
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silvG8
Obrigado pelas considerações, vou pesquisar mais sobre ele e sobre o assunto em sí.

Casper
Veterano
# fev/16
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Caro DuduXP:

Concordo. Os botões (encoders, faders etc) de todos produtos da Arturia
são assustadoramente frágeis, dá medo de sentar a mão.
Eu tenho vontade de comprar um Beatstep Pro mas fico com
o pé atrás por causa da fragilidade.

Parece que tem um filtro tipo Moog também, junto com o
Steiner Parker (que eu também não gosto). Isso pode
fazer uma enorme diferença.

Considero um produto bastante interessante, mas nunca
usei para dar uma opinião mais concreta.

DuduXP
Veterano
# fev/16
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Casper
Obrigado, eu quero buscar mais informações sobre ele, mas considerarei muito a fragilidade, nunca tive experiências com instrumentos dessa marca.

homemsemsobrenome
Membro Novato
# fev/16
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Eu me reconheço nas críticas que vocês fazem aos tecladistas. Ganhei um PSR-640 quando tinha uns quinze anos e estou com ele até hoje, tendo vinte e sete anos. Já toquei em pelo menos duas bandas regularmente e fiz alguns trabalhos paralelos.

Falando com toda a minha propriedade de pessoa ignorante, acho que existe, pelo menos pensando a partir do meu caso, primeiramente a questão da grana que inviabiliza uma mudança "sazonal" de equipamento. Teclados custam caro e brasileiro ganha pouco. Só hoje, com meus vinte e sete, é que eu consegui ter algum dinheiro nessa vida para trocar meu set e não sei por quanto tempo isso vai durar, embora eu tenha esgotado os recursos do PSR faz muito tempo.

A falta de grana também faz com que o tecladista busque "acertar" na compra de uma única vez, já que ele não sabe quando vai poder mudar seu set novamente. Então ele compra aquilo que parecer mais potente ou coisa assim, mas não necessariamente aquilo que tiver mais recursos para serem usados manualmente e adaptados às suas necessidades. Creio que há uma razão para isso.

Por mais que tenhamos acesso a internet hoje em dia, as informações mais básicas sobre o processo de síntese e produção de som, midi, etc, não fazem parte do aprendizado do tecladista e estão espalhadas por aí sem que saibamos bem como juntar e usar. O tecladista aprende o que é um ré menor, mas não o que é uma forma de onda, um oscilador. Aliás, eu só descobri ano passado que podia ligar meu teclado com dois cabos e tornar o som dele estéreo na mesa de som.

É possível procurar essas informações online, mas é preciso saber procurar e, é claro, juntar.

Elas não poderiam fazer do próprio aprendizado do músico? Se assim fosse, ele poderia fazer escolhas mais sensatas no momento da compra de seu equipamento, e poderia existir um maior equilíbrio entre a expectativa do comprador e as possibilidades do produto.

silvG8
Veterano
# fev/16
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homemsemsobrenome
Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que a minha intenção não é diminuir outros tecladistas ou pessoas sem acesso a instrumentos mais profissionais. A verdade é que vejo pessoas jogando dinheiro no ralo quando o assunto é considerar bem o que precisa.

Muitos usuários aqui do fórum acabam pensando sempre no quanto mais melhor. Essa filosofia até funciona quando a intenção é usar o instrumento em uma banda que exige um enorme leque de possibilidades, mas quando se trata de procurar qualidade para algo mais específico, menos é mais.

Eu tenho um exemplo a dar de minha própria experiência: queria algo com um órgão muito bom, bem como boas teclas e que pudesse ser transportado de maneira fácil. Fui pesquisar um monte de instrumentos e até considerei fortemente comprar um Kronos. Acabou que preferi pegar algo com uma sonoridade melhor para aquilo que eu queria, os órgãos, e deixei de lado toda a maquinaria que acompanha o outro instrumento. Fui inteligente? Não sei, mas pelo menos o Nord Electro 4 me fornece tudo que preciso e é leve pra carregar (o maior dos problemas do Kronos).

Tudo bem, estou falando de instrumentos caros. Se pensar em algo mais barato, temos diversos usuários correndo atrás das versões top de um PSR, que é tão caro quanto instrumento muito profissionais no mercado de usados. Um desses PSR900 qualquer coisa custa o mesmo que um PC3X ou Motif XF usados, se não mais. Entendo que cada um tem sua necessidade específica, mas se pensar, na maioria das vezes pessoas compram instrumentos querendo apenas um bom som de piano e nada mais.

O que você falou sobre o aprendizado, também é algo que depende muito do interesse de cada um. Pessoas tocam em bandas cover sem se importar com a sonoridade da banda em si, geralmente procurando soluções prontas e que encaixem bem o suficiente. Isso é aceitável quando se trata de uma banda de formatura ou algo similar, mas em geral, acho que os covers deveriam ser mais criativo, menos identicos ao original - já que a parte mais importante (vocal) geralmente é no máximo razoável. São vários fatores...

Eu não sou dono da verdade nem nada, apenas acho que muita gente compra um instrumento unica e exclusivamente baseado no achismo e papel, e muito pouco no ouvido. O exemplo que dei sobre a minha experiência é uma boa amostra disso - pelo papel, compraria facilmente um teclado com mais recursos, milhares de opções de som e que seria capaz de sozinho suprir necessidades de uma vida inteira; ainda assim, preferi algo que se encaixasse nas minhas necessidades de forma mais prática possível.

Um grande problema dos teclados atualmente vendidos, é que os mesmos são criados em cima de uma receita já datada e que não funciona muito bem.

No mundo dos carros por exemplo, vemos que modelos antes nem mesmo pensados - o conceito por exemplo de downsizing (reduzir o tamanho do motor e aumentando a eficiencia, seja com turbo ou melhor qualidade do motor em si) era impensável há alguns anos atrás. Hoje é possível um carro com motor 1.4 andar mais que um 2.0, tudo devido a tecnologia de câmbio e motor.

No mundo dos teclados, a tecnologia estagnou, e quase todos os teclados normalmente comercializados são baseados em um conceito da década de 80, sem muita evolução - evolução esta que está na modelagem de todos os sons via amostras (samples) e cálculos matemáticos. A Roland por exemplo parece ter acertado nesse conceito com a produção do V-Piano por exemplo, mas toda essa tecnologia ainda está totalmente fora do alcance da grande maioria dos músicos. Eu sinto falta, em pleno século 21, de um controlador MIDI que não seja feito de papel, que estrague rapidamente; de um teclado acessível com tecnologias diferenciadas (já que tudo é codificado hoje em dia, os computadores melhoraram, por que não os teclados?). E me deixa triste, saber que alguém vai trocar o Juno-1 pelo Juno-2, ou Motif-1 pelo Motif-2, apenas por uma melhora quase que insignificante em alguma categoria de som (vide piano).

O relato do parágrafo anterior me parece ser o grande desenvolvimento e crescimento do Montage sobre o Motif XF - de forma resumida, cresceu muito no papel e pouco no som.

Minha opinião obviamente...

Valeu!

QueenFairy
Membro Novato
# fev/16 · Editado por: QueenFairy
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Bem,vou tentar dar minha opnião msm sem mto experiencia no assunto

Há 6 meses atrás entrei no mundo dos sintetizadores e me deparei com uma escassez enorme de material e informações em portugues,aqui no forum acho q conheci uns 5 usuarios que me derem dicas valiosas,o resto foi com o google tradutor mesmo,em grupos gringos do FB.
Então comparando com a quantidade de informações,grupos,youtubers,etc que existem direcionados a guitarra,bateria,teclado arranjador,etc, os sintetizadores são praticamente esquecidos no Brasil. Por exemplo fui na autorizada da Korg fazer o orçamento do meu Monotron (só saia som de 1 lado do fone) e o cara nem sabia oque era ''aquilo''.
Enfim,nao sei dizer ao certo oq acontece,mas parece ser uma coisa cultural tbm,pegar o teclado ,botar o acompanhamento,tocar no churrasco ou festa de familia ,receber seu cache e pronto. No Brasil a maioria do público nao quer saber de nda mais alem de curtir e beber sua cerveja.
Nao menosprezando ngm tbm!! só acho q isso é uma questao de costume e financeira tbm,oq entendo perfeitamente
comprei meu Microkorg na raça e continuo na luta para montar um set bacana,peguei um Volca Beats esse mes contando as moedas para pagar kkk. Agr queria pegar o Roland Gaia,mas sabe la quando vou ter condições de compra-lo.

ps:Gostei pra caramba desse novo Korg!

freitas_silva
Veterano
# fev/16 · Editado por: freitas_silva
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Rapaz, meio que estou me des"gas"ando depois que comecei a estudar Pure Data. Estudar síntese num ambiente como aquele (que remete aos modulares) é muito bom e altamente didático.

Obviamente o som não é mesmo de um analógico consagrado, mas pode-se fazer muita coisa, e de quebra você consegue "enxergar" todo o processo de síntese, desde o início de sinal de audio, filtros, modulação, etc... até a conversão de digital pra analógico.

Poder montar um synth com a configuração que quiser é o sonho de qualquer entusiasta por síntese. E é essa a grande brincadeira que tenho feito ultimamente com o Pure Data.

Nunca possui synths dedicados, embora eu tenho contato quase todo dia com os da universidade, mas certamente quando eu quiser/precisar ter um, darei um tiro muito mais certo, pois saberei o que eu quero.

Recomendo fortemente o The Theory and Technique of Electronic
Music do Miller Puckette. Material belíssimo e bem didático pra quem quer começar no mundo da síntese e de quebra aprender algumas ferramentas do Pure Data

Casper
Veterano
# fev/16
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Caro freitas_silva:

Baixei o PDF, vou dar uma lida, parece muito bem elaborado.
Não conhecia, muito obrigado.

Um livro que eu recomendaria é o

Electronic Music: Systems, Techniques, and Controls - Allen Strange

É relativamente fácil de encontrar em PDF, mas algumas
pessoas reclamam do texto meio árido. Mas é um livro referência.

homemsemsobrenome
Membro Novato
# fev/16
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Oi, SilvG8, eu entendo, mas mesmo que fosse uma crítica direta, comigo pode criticar; eu levo esse tipo de coisa numa boa.

Acho que eu devo estar ainda bem abaixo da média dos tecladistas em termos de gasto. Daqui da comunidade, pelo menos, eu tenho certeza.

Nos circuitos que frequento, encontro músicos mais ou menos pobres como eu, geralmente tocando em Junos, Korgs antigos e coisas assim; e alguns poucos com Nords, Kronos (como meu próprio professor) e teclados dessa sorte.

O que vejo nos mais pobres é uma espécie de estagnação por falta de recursos que, no fim das contas, gera também uma estagnação por falta de ânimo. Assim: o cara aprende um pouco sobre o instrumento, no entanto, por um motivo ou por outro, larga cedo as aulas, depois para de pesquisar sobre o instrumento e, em pouco tempo, está tocando há anos com o mesmo teclado e os mesmos timbres numa máquina que poderia fazer até mais por ele.

Contudo, más aquisições ou mal uso de equipamentos de alto nível é algo com o qual eu não me deparo. Até vejo pela internet as pessoas se desfazendo de instrumentos poderosos com uma facilidade que até me ofende, mas só na internet mesmo. Meu professor até me relata de gente que usa mal teclados de alto nível também, porém só sei disso por relato dele. É um mundo que não toco.

No momento, eu só quero ter um teclado que tenha mais possibilidades do que eu consiga pensar, assim vou poder gastar um tempo conhecendo um mundo novo. Estou comprando um XWP1 (bagatela: R$1200,00!) e vou vender meu PSR para recuperar parte do dinheiro, continuando a juntar para pegar algo ainda melhor.

(Aliás, cortando o assunto, por que você nunca fez resenha do PC3 silvG8? Sempre quis ler sua opinião sobre ele – é o teclado que pretendo adquirir assim que chover algum dinheiro aqui no pomar de casa)

freitas_silva
Casper


Boas indicações. Valeu!

crisXP
Membro Novato
# fev/16 · Editado por: crisXP
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Fantástico, alguém chuta quanto vai custar aqui?

freitas_silva
Veterano
# fev/16
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Casper

Já tinha ouvido falar desse livro, mas nunca me aventurei... Rapaz, na realidade toco a muito tempo, mas só fui despertar pra esse lance da síntese e tecnologia musical a uns 6 anos, lendo o Sintetizadores à Brasileira, do vulgo Pakito, e MIDI Total, do Miguel Ratton.

São duas literaturas que recomendo, além de serem essencialmente brazucas, tem muita qualidade. O Sintetizadores à Brasileira é uma ótima porta de entrada pra qualquer um que deseja se aventurar no mundo da síntese. Possui uma linguagem fácil, informativa e muito agradável.

freitas_silva
Veterano
# fev/16
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Casper

Esqueci de dizer: obrigado pela recomendação! ;)

Synth-Men
Veterano
# fev/16 · Editado por: Synth-Men
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DuduXP

Achei legal a ideia da Arturia. Tomara que tenha sido feito para durar.
Pelo vídeo, vi que os knobs são meio apertadinhos entre si em algumas seções. Parece ser bem completo. Estou aguardando mais audições.

O vídeo que vi, o som parecia muito com o do microBrute (que tem uma sonoridade que não gostei), mas funções bem legais e uma pequena matriz, o que o torna peculiar entre outros.

Eu desisti de comprar um mini controlador da Arturia, pelos mesmos motivos dos companheiros Casper e SivG8

O Minilogue deve chegar aqui uns 3.000 dilmas. (tomara que menos). Lá fora ele custa uns 500 obamas.


QueenFairy

Pura verdade tudo o que você falou lá em cima. É um problema cultural-econômico.

Produto que não se conhece, não vende por falta de interesse. Não vende, não há disponibilidade nas lojas, sem demanda, também não há conhecimento e aprendizado sobre o produto.

Sendo assim, quando alguém pensa em comprar algo. Acaba comprando uma coisa que já faz tudo. Assovia, chupa cana, dança, faz pipoca e distribui no pacotinho.

O preço do Gaia subiu subitamente. O lançamento JX da Roland, incrivelmente está mais barato que o velho e bom Gaia. Outra boa escolha sua. O SilvG8 já teve um e espalhou as vantagens e desvantagens ai pelo fórum e em seu blog próprio.

Sugiro também você ver o modelo da EWM o WCS-1

É um módulo sintetizador brasileiro. pode fazer parte do seu futuro set. E ainda para o futuro um pequeno sequenciador como o Korg SQ-1

Ah! A exemplo do freitas_silva, leia o livro Sintetizadores a Brasileira. Vai abrir ainda mais a sua mente.

Na semana passada tive um breve contato com o autor, tirando algumas duvidas sobre sincronização de osciladores. Fui bem atendido.



SilvG8

"Um desses PSR900 qualquer coisa custa o mesmo que um PC3X ou Motif XF usados, se não mais"

Me arrepio todo quando vejo isto. O cara gasta uma grana e depois reclama que quer algo mais profissional, passar para o próximo nível.

Sonoridade e musicalidade? Nada!


homemsemsobrenome

"Por mais que tenhamos acesso a internet hoje em dia, as informações mais básicas sobre o processo de síntese e produção de som, midi, etc, não fazem parte do aprendizado do tecladista e estão espalhadas por aí sem que saibamos bem como juntar e usar. O tecladista aprende o que é um ré menor, mas não o que é uma forma de onda, um oscilador."

Imagine há 30 anos. E olha que lá atrás só tinha sintetizadores.

Mas isto é um problema da musicalidade moderna.O indivíduo aprende o que é música, sem aprender o que é som e suas variedades.




Segue um videozinho com umas possibilidades de PADS no Minilogue:




Synth-Men
Veterano
# fev/16
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Outro com quase 40min de Minilogue



SaintFerio
Veterano
# fev/16
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Achei interessante, mas no meu caso, não troco o meu bom e velho Alesis Ion por ele, pela polifonia, pela quantidade de teclas etc. e tal, acho que a proposta é diferente tb...

silvG8
Veterano
# fev/16
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Depois respondo todos com mais calma.

Por hora, penso que o Minilogue chegará aqui por mais ou menos 2800-3400 dilmas, o que é o esperado fazendo uma conversão meia boca. Nesse valor, eu pensaria bem, mas ainda acho uma boa compra, inclusive como um excelente substituto ao Microkorg (respeitando as particularidades de cada um).

A única chance de eu comprar algo assim é se de fato vender o Prophet 08, o que estou repensando devido à perda de dinheiro que seria fazer isso. Mas é melhor ter dinheiro na mão do que na imaginação... quase não tenho usado Prophet.

É isso... :)

silvG8
Veterano
# fev/16
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QueenFairy
É mais ou menos no espírito do que você falou mesmo... quanto ao Gaia, pode perguntar que estou disposto a ajudar. Se encontrar um pelo preço certo, vale totalmente a pena. Acho que é o único instrumento que tive que preferia não ter vendido... uma pena.

homemsemsobrenome
Fico feliz que não tenha interpretado da forma errada.

Não vou responder na totalidade o que você falou. Vários dos pontos são de fato válidos e reais. Ao que discordo, diria que a maioria dos erros ocorre justamente na mão de quem tem dinheiro pra sair comprando as coisas, como já aconteceu comigo várias vezes. Ter grana não significa que conseguimos explorar inicialmente qual instrumento seria melhor para cada um. Meu primeiro instrumento, um workstation, foi dinheiro "jogado fora" (nunca vejo gasto com instrumentos dessa forma - mais sobre o assunto adiante), simplesmente por não saber ao certo o que precisava em um teclado. Minha mentalidade pra instrumentos musicais também mudou muito, então isso me fez trocar de instrumentos pelo caminho. Ainda assim, considerando que posso comprar praticamente qualquer coisa que quiser, troquei poucas vezes e errei poucas.

Quanto ao "jogar dinheiro fora"... eu não saio na noite, não consumo bebidas alcoólicas, não uso drogas. Meus passatempos envolvem basicamente música, exercício físico e comida (com a namorada - jantar, etc.), sendo música o número um da lista. Se eu comprar algo hoje por 5000 e ficar com ele por 5 anos, tenho uma grande chance de revender por pelo menos a metade disso (2500) - a perda real de dinheiro é de 500 reais ao ano para eu me dar o luxo de ter aquele instrumento, que me proporciona quase todo o lazer que preciso. Quanto rende em cerveja 500 reais?? Quantas pizzas se compram com 500 reais? Entende meu ponto de vista? O problema é que muita gente quer ter tudo sem abrir mão de nada...

Quanto ao XW-P1, é um instrumento excelente! Tanto pelo valor quanto pelo que é como instrumento musical. Fico triste de ver tão pouco sendo discutido aqui no fórum sobre esse tipo de instrumento - diferenciado, realmente capaz de gerar sons novos e de certa forma singular. Aqui, a galera gosta do mais novo Korg ou Roland com 200 mil funções que quase ninguém sabe o que fazer com elas.

Acredite, a revolta é ver que muitos tecladistas, tanto do fórum quanto mundo afora, ficam contentes e animados quando algo como o Yamaha Montage é lançado - tecnologia de quase 20 anos e com muito pouco realmente inovador a oferecer.

crisXP
Chutei por volta de R$3000 também. ;)

SaintFerio
Propostas diferentes, brinquedos diferentes. Seria uma boa dupla, mas um substituir o outro, nem pensar.

Compartilhe mais sobre o Ion conosco. Alguns poucos gostariam de ouvir mais dele (já tive um Micron rapidamente, VA muito bom!).

QueenFairy
Membro Novato
# fev/16
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Synth-Men
silvG8

meu GAS pelo gaia ta incontrolavel kk
to achando por 2000 usado, ta valendo?
ele subistituiria o meu roland e280 q o banco de synth é mto ruim,da pra salvar uns 3 ou 4 timbres
usaria o e280 so quando quisesse som de piano

Synth-Men
Veterano
# fev/16
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QueenFairy

Um novo hoje está na faixa dos 3.145 dilmas. Mais caro que o JX e o System 1.

Se o seu Estado ou sua cidade, não oferta muito este modelo usado, está no preço. Mas dá uma chorada, vê se cai mais uns 300 ou 200

Tipo: Cara! Estou com o dinheiro aqui agora em minhas mãos, se disser sim, estou indo aí pegar.

No início do ano passado, vi este synth nas lojas por 2500/2750 dilmas. Não sei o que houve para aumentar tanto assim. Aqui no RJ, ninguém mais quer vender o GAIA. Só comprando na loja mesmo.

homemsemsobrenome
Membro Novato
# fev/16
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silvG8

Entendo totalmente. Aliás, o XWP1 é super interessante. Ainda estou boiando, mas é apenas por não saber nada de tecnologia e síntese, sempre descubro coisas novas nele que não faço ideia de como utilizar, hahaha

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