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ehpaulo Veterano |
# out/15
Olá pessoal,
Primeiramente, quero dizer que é uma honra postar aqui num forum repleto de pessoas talentosas e sérias.
Então, sou estudante de engenharia elétrica e toco teclado há 10 anos. Graças a Deus, ano que vem terei muito tempo livre porque consegui um trabalho em que ganho pouco, mas me da horário super flexível e é o suficiente para alimentação e moradia. rsrs. Por isso queria aproveitar ano que vem para fazer alguma "loucura". Pensando no que poderia fazer, surgiu a ideia do seguinte projeto:
Nós tecladistas sabemos que o hardware de um computador é incrivelmente mais poderoso do que qualquer workstation existente. Dessa forma, os sons gerados no PC tem uma qualidade muito superior aos timbres dos melhores teclados.
Bom, mas como sabemos, um dos principais motivos que nos impossibilita de usarmos (note + PC) de forma universal é a dificuldade em organizarmos esses dispositivos no palco. E também o preço é um fator limitador também. Pois para termos algo estável, temos que recorrer a produtos da Apple que são bem caros aqui.
Então, em 2012 uma empresa lançou um computador de mão muito poderoso chamado Raspberry PI. Ele custa 35$. O modelo atual tem 1 Gb de memória e um processador ARM quad-core de 900MHz. Bem, isso é um hardware muito forte. Eu estava pensando em desenvolver um aplicativo para esse raspberry. Esse aplicativo iria rodar os VST que temos no mercado. Dai, conectaríamos o raspberry num controlador. Como o raspberry é pequeno, acredito que seria possível colocá-lo de forma bem "escondida" no controlador. Ele ficaria imbutido no controlador.
Gente, isso que estou propondo não é algo novo, a KORG já fez isso com o Oasys. Eles usaram um pentium 4. Mas o teclado era caríssimo. O modelo que estou propondo vai custar algo de no máximo 3000 reais (supondo um controlador de 88 teclas).
Enfim pessoal, vocês acham isso uma boa ideia? Acham que poderia se tornar um produto? Porque, olhe que legal. Hoje temos acesso a um hardware fantástico por um preço acessível (o Raspberry PI). Temos softwares de VST free (e alguns pago e relativamente baratos) excelentes. Acho que está na hora de usarmos isso em favor de nós, amantes da música e da qualidade!
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Synth-Men Veterano |
# out/15
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Olá meu caro.
Já li sobre este computador ultra-portatil. Creio que pela capacidade atual dele, momentaneamente rodaria apenas VSTS FREE mesmo e alguns pagos de tamanho médio. Isso já é muito bom.
Por enquanto ele roda somente o Linux, não é isto?
Mas para que possamos ver controlar os parâmetros do VST precisaríamos de uma tela também.
Legal esse seu projeto. Já tem algumas pessoas utilizando este computador em projetos de produção musical diferentes da sua proposta.
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ehpaulo Veterano |
# out/15
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Olá Synth-men.
Então. É isso mesmo, eu acredito que ele conseguiria rodar bons VST. Superiores aos timbres de teclados equivalentes.
O raspberry atual roda até windows 10. Existem versões do linux bem estáveis e leves. Eu estava pensando em usá-las. Aliás, o OASYS tem seu sistema feito em linux.
E com relação a tela, ele tem tela lcd específica e tem até touch screen.
Mas e vc Synth-Men, vi que vc tem uma ligação forte com VST. Vc os utiliza no palco?
E também, sabe onde poderia encontrar estatísticas para saber quantos tecladistas temos no Brasil?
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Synth-Men Veterano |
# out/15
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ehpaulo
Eu não atuo mais em palcos e publicamente. Hoje é mais por hobby mesmo.
Faço muitas coisas experimentais, cifro musicas de amadores, crio arranjos e outros mais. Mas utilizo VSTs. Depois de pesquisar bastante, tenho um set de VST bem seletivo. O motivo principal é a falta de espaço para obter hardwares.
Hoje estou em busca de um gravador digital, para dispensar de vez o computador, na hora de pré-arranjar. Por exemplo rodar o True Piano em um aparelho deste, seria um grande adianto, pois é um VST de tamanho médio e de boa qualidade.
No momento estou sem computador, estou utilizando o notebook da minha mãe. Meus projetos estão parte perdidos e parte parados.
Estou com o dinheiro para comprar, mas estou muito indeciso, se compro o computador ou o gravador digital. Se comprar o gravador digital, terei que investir em outros meios de utilizar VST, (Iphone, Ipad, Notebook) de forma portatil.
Com um aparelho como o Raspberry, o PC ou Notebook poderia ser dispensado e a economia seria enorme, podendo se investido em outros tipos de aparelhagem, dando uma certa qualidade e praticidade a um home studio.
Você irá criar um host hospedeiro? Da a ideia de como seria? É possível que no sistema Linux, possa operar aplicativos feitos para windows e mac?
Infelizmente não sei quantos tecladistas podem existir no Brasil, mas sei que são bem assíduos.
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ehpaulo Veterano |
# out/15
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Synth-Men
Vc esta usando o notebook para rodar os VST. Mas e para controlar os sons o que vc está usando? O que vc quer dizer com pré-arranjar? kkk. Desculpa, mas acho que não entendi muito bem como vc esta trabalhando atualmente.
Agora, é essa a ideia. Fazer um host hospedeiro. Aliás, isso já tem!
O linux tem um programa chamado wine, ele faz com que seja possível executar programas feito para windows no linux. Entretanto, tem um custo de processamento nisso. Agora, os softwares da mac nunca vi serem executados no linux.
Então, como a gente pode ver, tem muita coisa pronta já. É só questão de organizar esse "quebra-cabeça".
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jorget Membro Novato |
# out/15 · Editado por: jorget
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ehpaulo Nós tecladistas sabemos que o hardware de um computador é incrivelmente mais poderoso do que qualquer workstation existente. Dessa forma, os sons gerados no PC tem uma qualidade muito superior aos timbres dos melhores teclados.
Desculpe discordar de você, mais anda sendo estudante de engenharia elétrica (te perdoou por não ser de eletrônica ou computacional...rsrsrs). Ocorre que o processamento de um computador não passa de processos de software repassadas as instruções aos hardwares que processam outros itens, como chips de processamento de vídeo (placa de vídeo), ou de som (placa de som), onde em muitos computadores, são absolutamente simplórios (ate ruins) tais pseudo-placas, muitas vezes se adaptando super placas como GeForce de vídeo ou superiores pra ter melhoras. Mas o computador por sí só, mesmo sendo um i7-Quad, nada pode fazer com esse exemplo de áudios.
Como exemplo, um mero Casiotone dá de 10X0 na sua saída e processamento de timbres em qualquer i7 desprevenido. Imagine os tops Roland, Korg, etc, onde os atuais, os últimos, não tem somente timbres do formato patch (procure o que é) como também verdadeiros samples gravados internamente, isso juntado a super-processadores de som (pra seus timbres) onde não existe placa nenhuma de áudio que os supere e nem faça tais processos, nem placas caríssimas (que só processasm audio/wave), do contrário seria mais inteligente montar esse teu "teclado-Pc" e ninguém compraria mais esses teclados e as marcas perderiam milhões de dólares de investimentos, criações e engenharia (possuem os melhores engenheiros do mundo nessa área). Sem esquecermos que CADA TIMBRE é criação exclusiva de cada marca, inclusive seus samples, muitas vezes essas marcas comprando pianos de U$ 500 mil tal qual um Steinway D apenas para gravar seus samples (eu aposto que a Korg fez isso pra revolucionar seus antigos e péssimos pianos e hoje talvez os melhores entre as marcas como nos atuais tops).
Pra ter ideia ou noção sobre timbres e o que são, há muitos tópicos que ate explicam tecnicamente o que são (longe do meu pequeno conhecimento, não sou da área). E nem confunda VSTs com timbres de marcas ou samples reais (procure nos tópicos o que é VST ou samples e entenderá).
Exagerei um pouco na fala mas creio que elucidei a diferença entre um teclado top de R$ 20 mil e um notebook i7 de R$ 2mil, onde um nunca será o outro, pra cima ou pra baixo. abç
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Synth-Men Veterano |
# out/15
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Utilizo um teclado controlador. Utilizo o notebook apenas com dois ou três instrumento virtual. O notebook não é meu, não posso configura-lo totalmente para mim.
Pré arranjar seria jogar a ideia inicial nas pistas de gravação, para ver se realmente irá dar certo.
Como utilizo violões, baixo e guitarra, fazer isto na frente do computador é cansativo.
Se tivesse um computador portátil, com uma tela de pequena a mediana por exemplo, ambos poderiam ficar fixadas de alguma forma no controlador. À saída de áudio iria direto para o gravador digital.
Amo utilizar DAWS, mas para projetos pequenos é muito cansativo e enfadonho.
O que o jorget falou é verdade, mas isto comparando-se VSTS TOPs e instrumentos TOPS. O que não é o caso do Raspberry, devido à sua memória e capacidade de processamento, não dá para utilizar VSTS TOPs, mas dá para usar bons VSTS e uma boa amostra de sampler.
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ehpaulo Veterano |
# out/15 · Editado por: ehpaulo
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Jorget
Isso Jorget, por favor, me ajude! Por isso estou colocando minha ideia para fora para veriifcar possíveis falhas de raciocínio. Só expondo o projeto para saber. Muito obrigado pelas informações. Eu não quero entrar num projeto inviável! Só quero aproveitar meu tempo livre para fazer algo útil com o conhecimento q tenho.
Mas acho que entendi o que vc falou. Agora, voltando para o propósito do projeto, o qq vc acha? Como eu disse, meu objetivo é criar um produto de nível intermediário. Não quero igualar a um Kronos ou Oasys da vida. Queria um dispositivo que oferecesse bons timbres a um custo equivalente a um teclado do tipo roland xps ou yamaha mox. Dentro dessa "filosofia" vc acredita ainda que seria viável tentar algo do tipo ou será que estou iludido mesmo?
Olha o orçamento: Controlador "suave" : R$1500,00 Rasp + tela + fonte: R$400 Eventuais problemas que venham a aparecer: R$400 Total: 2300.
E tem que aproveitar agora pq os produtos no mercado ainda estão com o valor do dolar antigo!
É aquela história, se for pra errar, tem que errar rápido, barato e seguro. kkkk.
Synth-Men
Então no seu caso vc iria utilizar o PC apenas para rodar os VSTs, dai vc gravarai os instrumentos analógicos + VST no gravador digital? É isso msm?
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Olha não me parece viável, e explico. Não conheço este tal de Rasp, mas se procede a informação de que o modelo atual só tem 1 Gb de memória e um processador ARM quad-core de 900MHz, não é viável. Isto é insuficiente para rodar bons Vsts, e não estou falando dos tops. E por conta deste gargalo a coisa não vai funcionar como se almeja. Os Vsts não param de evoluir, isto é uma coisa que não tem fim., seja nos softwares, que cada vez exigem um hardware com mais recursos. É por isto que até hoje ninguém conseguiu sucesso nesta área. E outro componente importante é o hd, e a tendência é o uso de SD, que custam bem mais caro, e queiram ou não queiram daqui a pouco tempo os bons vsts só vão rodar decentemente sobre esta base de dados.
O que pode rodar são DAWs e softwares obsoletos, não vai ter a qualidade esperada. (vai usar versões antigas de Daws, pois para as atuais, 1 gigabyte de memória ram, vai ser insuficiente para rodar com segurança) E lançar um produto com uma base obsoleta nunca foi um bom negócio. Independente dos softwares serem livres ou pagos. Você ter vários tipos de Vsts, os com samplers, onde a qualidade esta ligada ao tamanho dos arquivos, quanto maior o arquivo maior a qualidade, e os Vsts que usam o poder do microprocessador para gerar os sons, e os híbridos que são uma mistura dos dois sistemas. Já os Vsts de efeitos exigem muito do processador. E claro a memória ram e a velocidade do hd ou sd é muito importante.
Deve-se atentar a isto, deve-se considerar o uso de um sd e mais um hd, nomal. O SD vai fazer muita diferença, assim usar o com menos custos possível, mas iria abrigar o sistema operacional e os principais programas.
O computador tem que ser pequeno, aí que esta o problema. O que se pode tentar evoluir é uma forma mais simples de se fazer as conexões entre o teclado controlador e um notebook pequeno, mas que tem que ser potente, e o custo nestes casos não sai barato. É mais fácil se adaptar com um teclado controlador e um note como é feito nos dias de hoje, não tem como utilizar computadores pequenos, pois simplesmente ainda não tem os recursos necessários. Mas não vou só ficar criticando, vou apresentar algo a mais:
A ideia em geral é boa, mas esbarra nos seus componentes mais baratos que não vão dar conta do recado de forma satisfatória. E vai envolver uma boa pesquisa com estudo e testes, do sistema operacional enxuto, mas funcional para áudio, Vsts Free de qualidade, mas que sejam leves, de forma a se conseguir uma boa biblioteca de instrumentos. A chave da viabilidade esta aqui conseguir rodar Vsts escolhidos e testados "a dedo", de forma a se conseguir uma ampla biblioteca que poderá ser utilizada em qualquer estilo musical. E Vsts de efeito leves mas que deem conta do recado. E a escolha da DAW também é um processo complicado, pois normalmente é paga, mas a solução de baixo custo para ser legal (no sentido jurídico), vai ter que ser uma DAW free, e aí as opções no ambiente windows são poucas. Se for usar no Linux, pode ter problemas também, pois os Vsts são originais da plataforma windows, e para rodarem no Linux exigem outros programas para adaptar, mas quando acontece este processo se perde no desempenho. O sistema operacional se for pago (windows) implica em mais um custo adicional se for observar e quiser criar algo novo e que depois possa ser feito meio que em série mas de certa forma ainda meio artesanal. Aí a solução é o LInux, mas tem que estudar e pesquisar muito bem, pois não é um sistema tão fácil de usar, deve se evitar o uso de comandos, e tudo tem que ficar bem intuitivo, e aí tem que saber escolher a distro adequada (tem dezenas de opções), a do Ubuntu é uma das melhores para o áudio. Mas tem que otimizar tudo. Que dá para rodar Vsts sim, com um pouco de desempenho menor que o windows, mas em outras partes o Linux é muito mas muito mais rápido, e pode compensar o problema nos Vsts, e conforme se configurar tudo pode e deve ficar até mais rápido que o windows. Além de que o LInux tem vários sintetizadores e programas de áudio de qualidade. E se for usar o Linux tem que saber qual o melhor Kernel do sistema para usar, assim como a parte gráfica, aqui que esta o diferencial do Linux que se bem configurado e acertado fica bom. Mas tem que ficar tudo bem arrumadinho para o usuário ligar, tocar e gravar, sem embaraços e outros problemas. Então vai ter que testar tudo, fazer várias experiências com um protótipo, ou vários protótipos conforme o projeto ganha corpo. Tem organizar muito bem esta biblioteca, e até pensar numa espécie de gerenciador. E na DAW que for escolhida tem que criar vários presets e templates, até por exemplo uma biblioteca de acordes e arquivos midi de qualidade. E aqui que vai estar o coração de tudo, se nesta parte não ficar bom inviabiliza o projeto. E para ser viável de verdade, o produto final tem que oferecer algo que os outros sistemas não tem, ou seja: - simplicidade; - baixo custo; - fácil instalação de novos Vsts e ou instrumentos virtuais em outros formatos, até melhores; - rápido acesso as bibliotecas de instrumentos e efeitos; - outros benefícios, como bibliotecas de acordes e arranjos - atualização do sistema, de forma fácil e segura; - perfeita integração do teclado controlador com os softwares, tudo com exemplos e fácil montagem, gravação e muito mais. E nada de pirataria, todos os softwares tem que ser free, e isto envolve até codecs. - e assim por diante, tem que ter um diferencial.
Se não tiver diferenciais que chamem a atenção e valham a pena, não é viável. E a partir do momento que o produto passa a ser comercializado, outros problemas surgem, como garantia, atualizações e principalmente o suporte, e tudo isto tem que ser considerado no custo e muito e muito mais, tem que fazer um estudo não só da viabilidade técnica, mas também da viabilidade comercial e financeira. Pois o custo final não pode ultrapassar o preço de um teclado normal (nem top, mas nem de nível inferior) tem que soar com uma qualidade de um teclado de nível médio das grandes marcas.
Bem espero ter ajudado.
Edit: e com relação ao estudo do custo, tem que considerar que é um protótipo, já para vendas comerciais, mesmo que o produto seja artesanal, tem que constituir uma empresa, para ter nota fiscal, inserir uma certa margem de lucro, garantia, etc... e aí entra em cena o "custo Brasil", além de toda a logística necessária. acabei esquecendo de comentar que outro item muito importante é a interface de áudio, nem imagino como é esta parte no Rasp. E conforme for é bem capaz de produzir áudio, uma coisas é reproduzir outra é produzir.
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ehpaulo Veterano |
# out/15
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Adler3x3
Nossa. Muito obrigado pelas informações. É por isso que coloquei a ideia aqui. Pra que outras pessoas possam mostrar os desafios envolvidos. De fato, fiz uma pesquisa aqui e os VST atuais estão exigindo 2gB de RAM pra mais.
Vou refirnar minha busca assim que puder pra ver se encontro VST mais leves.
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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ehpaulo
E outro ponto importante, que coloquei no edit depois que você postou. É a interface de áudio., placas internas on-board normalmente não se dão bem e não aceitam os drives Asio e também costuma acontecer o problema de latência, isto é você toca na tecla e acontece um atraso na reprodução, segundos depois sai no áudio, e aí fica impossível tocar. Além do que as pessoas vão querer também gravar usando microfones. e tem a questão das saídas de áudio para alimentar as caixas de som. A solução temporária é o drive Alternativo Asio4all um simulador de drive, que quebra um galho, mas não é uma solução definitiva. http://www.asio4all.com/ Tem até Vsts mais leves que aceitam mas a tecnologia é mais antiga e obsoleta, assim como no linux, mas 1 gigabyte é muito pouco. Hoje em dia além de um bom processador tem que ter mais de 8 Gigabytes de Ram., e o SD é fundamental.
O ideal seria desenvolver um outro computador usando um micro gabinete, com uma outra placa mãe e espaço suficiente para colocar o hd ou sd, memória ram de 8gb, e outras coisas mais, mas como iria colocar dentro do teclado?, e a questão de refrigeração? Mas aí até um notebook seria mais recomendável, o que pode inovar é montar um com um sistema operacional enxuto e com o diferencial de Vsts gratuitos e outra programas e recursos de áudio, que viria tudo instalado e funcionando. Um notebook especializado em áudio. O problema que o baixo custo em equipamentos não combina com a exigência de qualidade de áudio dos softwares, que exigem hardware mais robustos que o pc normal do dia a dia, e desta forma um PC para uso exclusivo de áudio sempre vai custar mais caro.
Edit: Ou de repente um produto melhor a desenvolver seria o de escolher um determinado teclado controlador e um determinado notebook, e uma determinada interface de áudio, e deixar o note configurado perfeitamente em conjunto com o teclado, com uma boa biblioteca de instrumentos, e bastaria ao usuário simplesmente fazer as conexões e já de imediato sair usando sem maiores problemas. Outro ponto seria criar uma espécie de consultoria, onde o usuário compraria todo o hardware e softwares e aí se faria a instalação e configuração de tudo cobrando um preço por isto. Claro a praticidade disto estaria em potenciais clientes dentro da mesma localidade ou bem próximos, o que não deixa de ser um bom negócio.
Eu mesmo comecei a desenvolver um projeto chamado Luminescências, que esta atrasado devido a ter ficado mais abrangente que a ideia inicial, mas baseado em softwares free. E a resistência a este tipo de softwares free é muito grande em relação aos usuários. O projeto esta atrasado, mas todo o dia faço alguma coisa, mas ainda vai demorar um bom tempo para lançar.
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/321188/
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Synth-Men Veterano |
# out/15 · Editado por: Synth-Men
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ehpaulo
Então no seu caso vc iria utilizar o PC apenas para rodar os VSTs, dai vc gravarai os instrumentos analógicos + VST no gravador digital? É isso msm?
Desta forma seria se utilizasse um raspberry, mas utilizando o PC, utilizo uma DAW e gravo tudo no PC mesmo. No inicio era tudo uma maravilha, mas depois vai cansando e as coisas novas e substitutas, vão ficando muito mais caras.
Adler3x3
Eu ainda vejo uma pontinha de esperança, no desenvolvimento de um aplicativo operante, que possa reconhecer um controlador e operar VSTs.
Apesar de não ter sido construido para isto, o raspberry vem evoluindo desde a sua primeira versão.
No youtube tem produtores musicais e radialistas amadores utilizando, justamente com a esperança das evoluções, e continuidade do mesmo formato.
Creio também que não poderá encher de VSTs, ou colocar uma biblioteca de 20G ou 1T. Ou por exemplo carregar um Miroslav Orchestra. Mas já da para carregar um Edirol Orchestra. Dá para ensaiar, tocar em um casamento, barzinho, fazer arranjos e etc.
Eu já rodei e fiz gravações em computador com capacidade de processamento inferior, com coisas bem seletivas e leves.
Por exemplo os VSTs que rodaram: Energy XT, True Piano, ME-80, Jupiter 8V, Nord Rack, Korg M1, FM7, B4, Pro-53 e uns outros frees muito bons.
Mas você tocou em um assunto muito importante que é a "segurança e instabilidade do funcionamento", para o objetivo final.
Até mesmo nos computadores mais potentes, e exclusivos para produção musical, temos que escolher o que utilizar, para não carregar muito o processamento da aparelhagem.
Mas acho que só fazendo e testando para ver. A tendência do raspberry é evoluir com o tempo.
Os primeiros PC's que existiram, não tinha aplicativos, programas e interatividade. A sociedade não tinham ideia de seu funcionamento e tinham duvida das coisas que eram possível realizar ou não. Hoje o computador ajuda a decifrar o genoma humano, reproduz vídeo, som e até imitam seres humanos.
Acredito que com o raspberry será o mesmo, assim como foi com o Linux, o DOS, OSX e o WIN.
A conexão MIDI no raspberry está em plena expansão. Tem outros vídeos com coisas já desenvolvidas no youtube:
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Adler3x3 Veterano |
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Synth-Men e ehpaulo
Bem agora a coisa esta um pouco mais clara.
É verdade este pequeno computador Raspberry Pi promete muito. E pelo que percebi roda o linux. Agora parece que trabalha com um cartão de memória, será que não dá para expandir mais?
Agora para saber o real desempenho tem que testar não tem outro jeito não. Tem que por a mão na massa e ir experimentando, forçando até a barra para saber até onde ele pode ir. E este pequeno computador parece ser muito bom, e os comentários que fizemos anteriormente são baseados mais no Windows e no Linux baseado num PC normal, servem de guia, mas não representam a realidade.
Agora a realidade é totalmente diferente e nova. Só testando para saber até onde se pode chegar. E pode começar com o que tem até com um teclado que não seja controlador por excelência, mas que tenha conexão midi via usb, e que seja compatível. E ir instalando os mais diferentes instrumentos, e aqui acredito que não vai ser o reino dos Vsts, mas sim outros formatos. Mas tem que tentar instalar, pode ser que nem de para rodar vsts, e sim os sintetizadores de outras plataformas, e o linux tem alguns, como no exemplo que aparece acima nos vídeos postados, que é muito bom e tem vários patchs. para incluir mais instrumentos, e tem por exemplo no linux o Aeolus um baita de um órgão de igreja baseado somente em síntese não em samplers. É um órgão também acima da média que não tem um equivalente no windows. Se roda o ZynAddSubFx (eta nome complicado) que é um synth bem sofisticado (acima da média), dever rodar muita coisa boa. Vi no vídeo rodando, então isto é um bom sinal, pois se trata de um synth poderoso. Assim ainda é possível continuar sonhando. Mas se rodar o LMMS já vai ser um milagre da tecnologia num computador tão barato. E no LMMS existe o instrumento VeSTige que carrega instrumentos VSTs, sem precisar do wine. (se funcionar aqui tem que testar para ver até onde se pode ir).
https://lmms.io/
Podem ver o Aeolus aqui: https://www.youtube.com/watch?v=6qsYL_xPl8c
E pelo que vi também roda o Jack do Linux, que é uma espécie de ponte que conecta vários aplicativos de áudio. Mas esta ponte é bem complicada de configurar, mas uma vez feito funciona bem. E no caso do projeto se gastaria um bom tempo só em configurar os vários instrumentos usando o Jack. Se roda o Jack pelo que vi no vídeo também é um outro bom sinal, pois este programa não é tão leve assim. Pois se deixar isto para o usuário final é problema na certa, pois não é fácil, e não pode ficar muito perto do limite dele, pois se corre o risco de coisas Imprevisíveis acontecerem quando o buffer estoura. A DAW do próprio linux, de repente pode rodar até o LMMS, ou outra mais simples, e tem alguns outros recursos diferentes para rodar vsts sem usar o wine, o próprio LMMS, que tem versão em windows também faz isto muito bem, podem experimentar no windows mesmo para se der uma ideia. O Ardour é a top das Daws do Linux, e acredito que não rode, mas se rodar vai ser show., esta é uma DAW acima da média até se comparada com as pagas do Windows. Se rodar o Ardour vai ser o milagre dos milagres. E existem inúmeras outras Daws que devem ser testadas, muitas bem leves. (muse, qtractor) e até partituras como o musescore, que é originário do linux. E o linux também tem muitos efeitos de áudio de boa qualidade, o problema é que quase não tem manuais, mais uma vez bem instalado e sabendo usar surte efeito e a dependência de efeitos VSTS se anula. E os editores de áudio Audacity e OceanAudio tem probabilidade de funcionarem, e isto vai ser uma grande aquisição. Mas temos que ter os pés no chão, acho que algumas Daws mais leves podem funcionar, assim como certo sintetizadores, já Vsts acho mais difícil, mas tem que tentar.
Bem tem que ir em frente...
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freitas_silva Veterano |
# out/15
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Cara, eu também sou um profundo entusiasta da tecnologia e já acompanho o que a galera vem fazendo de uns 10 anos pra cá.
Essa ideia de juntar tudo num equipamento só é bem antiga e uma "briga" que parece não ter fim. Sem dúvida adaptar um computador dentro de uma carcaça com teclas, controles, entradas e saídas de audio é realmente um desafio enorme, mas algumas empresas já conseguiram fazer coisas bem legais e comerciais, embora o preço que se pague seja muito fora da nossa realidade.
O Neko da OpenLabs, o StudioBlade da Music Computing e até o famoso brazuca "Adrian Synth", são grandes exemplos dessa corrida pelo "equipamento único".
Com o desenvolvimento dos microprocessadores a tecnologia deu um grande salto e fez com que o um computador hoje coubesse no bolso (no caso de um smartphone). Mas quando se fala de processamento de audio e vídeo, falamos de algo bem mais poderoso, que exige um processamento que nem todo portátil pode alcançar.
O Raspberry e o Arduino estão realmente fazendo um estrondo por aí. É um canivete suíço que não mão de um bom programador pode virar qualquer coisa. Não duvido que em pouco tempo empresas grandes como IK criem softwares próprios pra esse tipo de aparelho. Mas claro, o trabalho dos programadores independentes são super importantes para o desenvolvimento da ferramenta.
Android está engatinhando na música móvel; iOS está caminhando a passos largos e já tem um mercado consolidado; PC e MAC nem se falam... Uma nova plataforma é sempre bem vinda, mas num mercado diverso e competitivo que temos hoje, o produto tem que vir garantindo pelo menos o mínimo: compatibilidade e bom processamento!
Espero que siga em frente com os estudos de implementação do Raspberry no mundo da música móvel. Muito sucesso amigo!
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ehpaulo Veterano |
# out/15
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Gente, muito obrigado pela enorme contribuição. Eu tinha certeza que aqui eu iria obter ótimas informações. Afinal de contas vcs tem um conhecimento e vivência muito grande na área.
Eu fiquei muito tempo parado com a música/e o mundo dos VST's por conta da universidade. Quase no fim da graduação percebi que o conhecimento que obtive até agora só serviu para resolução de provas que no final não tem valor nenhum. Queria aproveitar esse despertar em algo útil. E como gosto muito e muito de música, essa ideia surgiu na minha cabeça,
Mas enfim, pelo que entendi, vcs estão sendo bem realistas e mostraram que não será uma tarefa simples. Naturalmente neh, pq se fosse fácil, alguém já teria feito! E as limitações são grandes. Temos limitações sérias tanto de hardware quanto de software. Esse lance de processamento de áudio de alta qualidade sempre foi e sempre será desafiador.
Mas como vcs falaram, muita coisa só vai ser possível saber depois de feito. Como por exemplo se o som sairá bom no p.a, isso é algo que só será validado na prática...
Eu poderia começar a tentar executar um VST para ver como seria, conforme foi proposto por vcs msm.
Agora, acho q vou continuar pesquisando. Se eu evoluir no processo, vou avisando vocês.
Abraços!!!
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Teclista Membro Novato |
# out/15 · Editado por: Teclista
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ehpaulo
Olá tudo bem,
Eu acho interessante sua ideia, você conhece o V-Machine ?
Eu estava interessado em adquirir um, então fiz o download do software para testar e percebi que ele só aceita VSTi nas versões 32bit, e foi disso que não gostei pois diminui bastante a qualidade dos instrumentos virtuais, eu compraria para não ter que levar note,placa,etc mas perderia qualidade nos timbres. Da forma que eu uso sai mais barato do que um teclado convencional ou o V-Machine que custa uns 3MIL, e a qualidade é superior. (minha opinião)
Seu projeto rodaria VST"s nas versões 64Bit ?
Abraço e boa sorte.
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ehpaulo Veterano |
# out/15
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Teclista
É exatamente essa ideia que eu tive. Fazer um módulo que rode os VST's que se tem por ai, de preferência free. Só rodar os timbres.
E sim, a proposta é que seja possível rodar VST's em versões de 64bits.
Agora que vi que no site da GSI eles usam esse V-Machine pra rodar os VST's que eles tem. Muito interessante!
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Edson Caetano Veterano
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# out/15
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ehpaulo Teclados usando computadores não é sonho, já existem aos montes...
O Exemplo maior é o Oasys e o Kronos, carro chefe da Korg
Mas temos outros exemplos na industria como o caríssimo Neko da Open Labs e até o Brazuca e não por isso barato Adrian Synth
Todos são carenagens montadas com um computador...
Partindo deste pressuposto, eu, os amigos Synth-Men, Adler3x3 e tantos outros certamente montamos nossos proprios sistemas... com as peças espalhadas kkk
Um simples celular hoje, faz coisas que a pouco tempo só equipamentos violentos fariam, tenho um iPhone 4 velho que não serve para mais nada, mas toca alguns apps perfeitamente, acoplado em um controlador, pronto, taí mais uma solução
Ou seja, onde quero chegar, não importa o tamanho do computador, se vai ser grande, minúsculo, que perifericos vai usar, placas de som potentes, muitos canais, faders... se vai rodar com A, B ou C software... a grande sacada é o SISTEMA OPERACIONAL da brincadeira
Por isso que o Kronos é muito bacana, você liga ele e nem sabe que o computador x86 ligou, que o Linux esta dando inicio, abrindo e carregando na memoria o que precisa, você simplesmente acredita que aquilo é um teclado pronto como qualquer outro de antigamente (de antigamente, porque atualmente tudo tem um computador controlando)
Não sei qual a prioridade do projeto, enfase ao hardware ou ao software, mas o foco tem que ser total no SO, um sistema programado para rodar otimizado programas de música, enxuto ao máximo, dedicado a sua função
O poderoso Kronos roda com uma placa antiga de netbooks da intel, sistema de 32 bits ainda, e acredite 1Gb de Ram basta para o sistema, os outros 3Gb são para Samplers
Como isso foi possível, graças a uma modificação excelente da Korg dentro de alguma variação de Linux enxugou tudo e libera o sistema inteiro para som, e assim ele o faz muito bem
Escrevi muito, mas devo ter me feito entender kk
Um SO dedicado com interface personalizada, para ser instalado em computadores com um pacote de softwares pré instalados, livre mesmo porque não, aí sim seria uma grande coisa
Evoluir para um sistema de PC portátil seria algo facil com o mais dificil feito kkk, imaginando seu pequeno LCD com um destes mini dentro, apenas um cabo Midi conectando em qualquer teclado controlador, muiiiiito legal
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