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Casper Veterano
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# out/14
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Caro adao chagas:
Colocando de outra forma: um ROMpler reproduz trechos de sons pré gravados, como faz por exemplo um Mellotron. Se o trecho gravado é uma nota de piano ou uma som de um ARP2600 - isso não muda o fato que ele não gera o som, apenas reproduz esse trecho, portanto não "cria" a base sonora do som.
A criação do som sem o uso de trecho previamente gravado é a base do que eu (Véio Casper) considero ser um sintetizador.
-Mas Véio, eu edito sim meu ROMpler, coloco equalizador e reverb, portanto mudo o timbre. Então estou sintetizando!
Não está. Está apenas adicionando equalizador e reverb. Se isso fosse sintetetizar, qualquer pedaleira de guitarra seria considerada um sintetizador.
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Casper Veterano
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# out/14
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Caro adao chagas:
O DX7 é um sintetizador, sem dúvida alguma. Pela soma e multiplicação de senoides, ele gera os sons. Nada nele é pré gravado.
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adao chagas Veterano |
# out/14 · Editado por: adao chagas
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Casper
"A criação do som sem o uso de trecho previamente gravado é a base do que eu (Véio Casper) considero ser um sintetizador".
Segundo essa definição o DW-8000 não é um sintetizador, pois usa amostras sampleadas como geradoras sonoras. Se eu ligar um piano Rhodes na entrada de áudio de um synth modular para processar o timbre, também não haverá síntese.
Ainda não chegamos a uma definição do que é um sintetizador.
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Casper Veterano
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# out/14
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Caro adao chagas:
O DW-8000 não é um ROMpler nos moldes do que temos hoje, ele usa uma amostra de um período de onda apenas, para emular osciladores diversos. Algo como o DSI Evolver faz hoje. A diferença pode parecer sutil, mas o resultado obtido é muito diferente.
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adao chagas Veterano |
# out/14 · Editado por: adao chagas
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Casper
O que você disse está correto e é aí que eu queria chegar. O que define a síntese não é o fato de a forma de onda ser gravada de outro instrumento ou não, mas dos elementos que a compõem. Num "rompler" a forma de onda normalmente já tem uma grande quantidade de elementos, que podem ser atenuados ou não, tais como transientes, envelopes, variações de frequências, etc. e a síntese consiste, justamente , na adição deles. Em alguns "romplers" é possível isolar pequenos trechos dos samples e usá-los como formas de ondas simples, além das tradicionais dente-de-serra e quadradas. Neste caso haverá síntese de sons, embora a qualidade final possa ser problemática, pelos motivos apontados pelo SilvG8. Poderíamos definir a síntese sonora como a elaboração de sons complexos a partir de elementos mais simples e todo o instrumento com essa capacidade é um sintetizador. O mini-moog faz exatamente isso, já o Nord Electro, não.
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Casper Veterano
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# out/14
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Caro adao chagas:
Exatamente, eu não conseguiria exprimir de forma melhor.
Gostei especialmente de sua definição, e vou tentar expandi-la:
"O instrumento com a capacidade de elaborar sons complexos a partir de elementos mais simples e com controle destes elementos (sem que esse elemento seja uma cadeia completa pré gravada) é um sintetizador. "
Deve ser por aí.
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waltercruz Veterano |
# out/14
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Esse negócio de usar um synth pra emular sons existentes no geral é bem novo (1980 pra cá - considerando a história dos synths desde o Telharmonium, e talvez, incluindo o Hammond como um sintetizador aditivo - embora ele seja usado para 'emular' um timbre já conhecido).
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silvG8 Veterano |
# out/14
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adao chagas O diferentes pontos de vista. Trabalhar com um sample na ROM e sintetizar alguma coisa a partir dele com a engine interna dos atuais ROMplers não categoriza estes instrumentos como sintetizadores na minha opinião.
O que você falou, sobre usar amostras e etc. para sintetizar, sim, acho que é valido. O V-Synth por exemplo faz isso. O lance é que não tem como comparar o motor que modifica o som dentro do V-Synth com algo como o que existe dentro do Juno-Gi por exemplo. Além de usar as amostras, estas podem ser editadas e combinadas de diversas formas, e não simplesmente reproduzir um pedaço do som. Você pode gravar o som de uma janela quebrando e formar um som de um pad a partir daquilo por exemplo. Isso é sintetizar. Usar blocos pre-moldados onde os osciladores são pedaços estáticos de uma amostragem mal feita não substitui algo real.
Se for assim, praticamente tudo que existe é um sintetizador, até aqueles tecladinhos da Barbie que minha irmã de 2 anos usa seriam considerados sintetizadores, só por fabricarem aquele sozinho muitas vezes de forma analógica.
Um outro exemplo é dizer que o Theremin é um sintetizador. Não é. Um Theremin é um Theremin.
Não sei se falei que o Electro é um sintetizador, mas ele com certeza é um ROMpler. Além de ROMpler, ele é um emulador de órgãos, já que não é baseado em amostras e sim algoritmos.
Você falou uma coisa interessante, mas que não concordo com a forma como quer dizer que estamos exemplificando a coisa.
Usar um Rhodes para alimentar um sistema modular, ou até mesmo o supracitado Juno-Gi, ainda seria sintetizar sons. Você não estaria desconsiderando algo sintetizar pela forma como seu som de base é gerado. Pegar implicando de um ROMpler e enfiar em uma cadeia de efeitos externos, sistema modular, ou até mesmo outro sintetizador (como um Moog) é criar um som novo.
Digo que ROMpler pra mim não é sintetizador porque na verdade você não consegue criar nada que já não esteja ali. A amostras são estáticas, reabríssemos são os casos onde pode-se usar essas amostras como uma wavetable, não existe nada a controlar a não ser o pitch (havendo distorções grotescas nos osciladores - se for uma amostra de uma frase, aumentar o pitch acelera a frase). A engine interna de um ROMpler é desenhada para esconder as imperfeições das amostras, que quase sempre são horríveis. Tanto é, que os novos instrumentos fazem a propaganda que agora o som é "sampleado" e a memória é de X ou Y. Samplear não é sintetizar. Samplear e processar essas amostras (não somente usar um filtro e mudar um envelope, mantendo a amostra estática, e sim modifica-la) é sintetizar.
Quanto ao DX, o véio Casper já explicou o que penso. De forma semelhante, o Waldorf Wave e muitos outros sintetizadores que usam wavetables são sintetizadores de verdade, mesmo sendo baseados em amostras. O que importa é o tipo de controle que você tem sobre isso. E existem outros sintetizadores que fogem a regra...
Mas é como o título mesmo diz... divagações com o silvG8. Nada do que estou falando é uma verdade absoluta, apenas minha opinião. Acho saudável outros como você colocarem a própria visão, e não apenas questionar os meus motivos.
Fico feliz com sua participação por aqui! Abraço.
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pianoid Veterano |
# out/14
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bom tópico. Me amarro em simulacros de realidade como sintetizadores de som e renderizadores de imagem.
você está certo quanto a sintetizadores vs samplers.
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Harva Veterano |
# out/14
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Boa Noite Pessoal!
Faz tempo que não entro no fórum e gostei de ler a opinião de todos.
Achei muito interessante sobre os três tipos de usuários. Todos já passaram ou estão passando por estas etapas.
Quando se está começando, ou mesmo os loucos por tecnologia, sempre vão procurar o som de piano perfeito. Nunca estarão satisfeitos, sempre vai lançar algo que promete ser o "som perfeito" com amostras gigantes etc. Faz parte do show!
Eu particularmente gosto de tentar reproduzir sons famosos, ou de musicas que estão na moda. Acho legal escutar, descobrir que forma de onda foi usada e muitas vezes na tentativa e erro achar os parâmetros corretos e se aproximar do som. Gostaria de ter mais tempo para isso.
Realmente é um pouco polêmica a definição dita pelo nosso colega SilvG8 sobre o que ele considera ou não um synth, mas sem polêmicas, não há discussões e O fórum perde a graça. Rsssss.
Eu tenho dois VAs e um analógico e são instrumentos bem diferentes, cada um dentro da sua proposta. Na minha humilde opinião, os VAs são intrumentos mais versáteis, tem a vantagem da polifonia e geralmente são mais fácies de criar ou recriar sons. Aprendi bastante coisa e procurando alguns tutoriais na net, com os VAs vc consegue simular as dicas.
Concordo que os Moogs possuem uma sonoridade ímpar, apanhei bastante no início, mas hj ficou mais fácil criar sons. Depois que começa a pegar pratica, com todos os botões e knobs na painel, é bem divertido criar sons e aos poucos começa a criar sua própria identidade.
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adao chagas Veterano |
# out/14
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Casper silvG8
É um prazer trocar ideias com vocês e, também, uma boa oportunidade para aprender algo mais.
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Casper Veterano
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# out/14 · Editado por: Casper
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Vou introduzir mais um assunto: a personalidade do instrumento.
Quantos teclados contemporâneos tem um som imediatamente reconhecido?
Não estou falando de um equipamento que reproduza um som de outro, e que esse som seja reconhecido. Estou falando de um equipamento que tenha um som com tal personalidade e originalidade que o timbre seja associado eternamente a ele.
Vou dar exemplos de alguns presets de 2 sintetizadores que são impossíveis de se dissociar do instrumento
O Yamaha DX7:
E. Piano
E o último teclado da Roland com personalidade própria - o D-50:
Digital Native Dance Pizzagogo Staccato Heaven Fantasia
Não consigo ver nenhum instrumento atual (tirando alguns analógicos que já tem som consagrado) que tenham personalidade suficiente para terem um timbre associado.
É uma impressão somente minha?
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Synth-Men Veterano |
# out/14 · Editado por: Synth-Men
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Não meu caro.
Não é impressão não. É realidade.
Faltam personalidades nos instrumentos. Tanto é que os novos vem com os seguintes marketing's: Com o som do lendário xxxx, baseado na síntese do lendário yyy, com amostras de som do www.
Tem muitos equipamentos antigos que agente reconhece pelo ouvido.
Não tem um equipamento moderno que agente reconheça pelo ouvido. Que tenha personalidade própria, identidade além da marca que o fabricou. Seja na categoria que for.
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silvG8 Veterano |
# out/14
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Casper Isso é verdade. Dos instrumentos mais atuais não analógicos, eu diria que os que tem som próprio diferenciado são os híbridos (em especial os da Mutable Instruments), e um único digital, o V-Synth.
Embora o V-Synth não seja mais o teclado dos meus sonhos, ele tem uma sonoridade impar na manipulação de samples com vozes. Exemplos: http://www.synthmania.com/Roland%20V-Synth/Version%202/Audio/Factory%2 0Patches/001%20Da%20'V'%20Code.mp3 http://www.synthmania.com/Roland%20V-Synth/Version%202/Audio/Factory%2 0Patches/009%20Oriental%20Vox.mp3 http://www.synthmania.com/Roland%20V-Synth/Version%202/Audio/Factory%2 0Patches/408%20Tuvan%20Lows.mp3 http://www.synthmania.com/Roland%20V-Synth/Version%202/Audio/Factory%2 0Patches/406%20Vati%20kann!.mp3 http://www.synthmania.com/Roland%20V-Synth/Version%202/Audio/Factory%2 0Patches/412%20LetMePray.mp3
Fora o V-Synth, tenho dificuldade de pensar em algum outro. Se pudesse incluir softwares, tem alguns, mesmo assim não são muitos. Um deles é o Animoog, com um som bem característico.
Synth-Men Todas as grandes fabricantes fazem isso que você falou, e mesmo assim os instrumentos não tem aquele som esperado. Bom o comentário! Hehehehehe!
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Buhbor Veterano |
# out/14 · Editado por: Buhbor
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Casper Synth-Men silvG8
Eu tenho uma humilde opinião a respeito do último assunto abordado por vocês. Se me permitirem...
Não acho que hoje tenha poucos teclados com personalidade no som, acho que hoje tem poucos músicos com personalidade pra criar sons que marcam.
Entendo a visão dos mais puristas e não digo que estão errados quando preferem sempre os analógicos aos digitais. Não digo que estão errados de maneira nenhuma, mas é só mais uma visão.
Tudo é a referência que se tem.
Hoje existem muitos sons poderosos com muita personalidade principalmente nos sintetizadores digitais, sejam eles baseado em amostras de osciladores ou algorítimos. Como não citar, por exemplo os Leads monstruosos da Korg que são quase impossíveis de serem reproduzidos em outro teclado com o mesmo feeling. Os Pads da Roland e os brassynths da Yamaha. Não sei vocês, mas não acho tão difícil de identificar esses sons quando ouço.
Temos synths poderosos hoje como o Korg Kronos que usa algorítimos pra reproduzir a modelagem analógica com extrema qualidade. O JUPITER 80 que usa tanto a simulação da modelagem analógica por algorítimo como amostras PCM em sua síntese, inclusive podendo misturar as duas maneiras ou não.
Por falar em JUPITER 80, digo sem medo de estar exagerando que nunca um som de teclado me impressionou tanto. Seja por áudio, vídeo ou pessoalmente.
Esses, assim como o V-Synth (que já trabalha com amostras) entre outros, são sintetizadores fantásticos que buscam unir o melhor do passado com o presente.
Tanto é que os novos vem com os seguintes marketing's: Com o som do lendário xxxx, baseado na síntese do lendário yyy, com amostras de som do www.
É preciso separar o que é marketing do que é real. Porque essas empresas usam tanto os nomes do passado em suas propagandas? Simples a resposta. Porque é o que vende.
Veja o exemplo dos JUPITERs. Os novos tem uma filosofia totalmente diferente, com o poder o reproduzir os sons dos antigos (não com extrema fidelidade, porque isso é impossível pra synths diferentes, mas com extrema qualidade) e com potencial pra fazer muito mais do que qualquer um deles. Os novos JUPITERs não tem o som, nem a síntese é baseada, e muito menos amostras dos antigos. Na verdade o nome JUPITER só atrapalha o instrumento que é totalmente novo (com infinitas novas possibilidades), mas que sempre irá fazer as pessoas compararem com os antigos. Digo o mesmo pro Kronos.
Enfim, apesar do tópico ser do silvG8, foram só divagações minhas a respeito do cenário. Acredito que 99% dos músicos hoje não aproveitam sequer 10% do potencial dos instrumentos que existem no mercado. Por isso essa sensação de que tudo é cópia do passado. O marketing puramente com fim lucrativo também contribui.
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fernando tecladista Veterano |
# out/14
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silvG8 não considero ROMplers nem workstations sintetizadores eu abro um pouco o leque na minha concepção e até considero synth os workstations como os tritons, kromes, fantons... mas tem uma leva bem capada de recursos que não considero, um juno-d, um MM-6 por exemplo é editavel, mas eu não chamaria de synth Resolvi falar do AIRA porque pela primeira vez me interessei por algo da Roland novamente toquei na série lá na expomusic, chegei pensando que seria ruim pelos comentarios que li antes, mas gostei, claro que é todo colorido, parece o teclado do lanterna verde, mas é entender o mercado que a roland quer lançar esses produtos claro que para agradar tecladistas (e não DJ) seria interessante um teclado de no minimo 3 oitavas, 4 seria muito bem vinda
até o surgimento do DX-7 estava para perguntar sobre DX-7, DW-8000, CZ-101 se entrariam na classificação de synth, já li algumas opiniões aqui
Casper 1) O sintetizador deve tentar reproduzir um instrumento existente da forma mais realista possível, e se se tornar indistinguível do original atingiu o que deveria atingir. eu acho várias coisas, o fato de ser uma ferramenta de trabalho e em estudio hoje, boa parte das baterias são sampler e ninguem tá nem ai, então não vejo problema em usar timbres simulados em algum trabalho, além de banda de baile, se eu fosse tocar "careless whisper" e tivesse um timbre de sax lindo no teclado eu usaria, vivermos em uma era de melodyne, simulações de acústica, (ninguem grava em uma igreja pra ter um church reverb) simulação de distorções, simulação de amplificador, simulador de fita, vocalists e tudo mais, eu tocar com um timbre de oboé no meio disso tudo é o menor crime de todos
porém eu fazer algo autoral e usar esse timbre de sax de teclado, eu não usaria, chamaria um saxofonista pra gravar
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silvG8 Veterano |
# out/14
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Buhbor fernando tecladista Vou olhar com calma amanha. Cheguei cansado agora, a cabeça esta quase dando tilt. :)
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silvG8 Veterano |
# out/14
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Buhbor Eu continuo achando que os sintetizadores de hoje remito pouca personalidade.
Do que você comentou, os leads dos Korg já tem mais de 20 anos e eram alcançados em praticamente qualquer Korg. Hoje os instrumentos vem tão capados que alguns nem conseguem reproduzir o som pela pouca opção de edição.
É engraçado você falar desse som, porque geralmente até sei associar qual som é esse que o pessoal do metal/rock gosta. É o lead do Sherinian e suas variações. Esse lead, embora muito legal, é baseado em efeitos e do ponto de vista da síntese, tem muito pouco a ser explorado. Eu cheguei a fazer um até melhor do que o do Korg usando o V-Synth, mas urrando pra criar as coisas na raça. O wah-wah é alcançável com o uso de filtros, usa-se alguma distorção, muito chorus e finalmente delay. O segredo todo esta em como encadear os efeitos.
Deixo então a pergunta: o que torna o V-Synth especial é a capacidade de copiar um som desses? Certamente não... Me dê alguns pedais ou a possibilidade de usar efeitos com DAW que consigo reproduzir o som até com analógicos (teoricamente limitados pra esse tipo de som).
O lance, no final das contas, é saber o que esta fazendo.
Um outro exemplo seria o JD-800 da Roland. Parece ser o ultimo instrumento com sonoridade característica, sendo atualmente reproduzido em praticamente tudo que a Roland produz. O Jupiter-80 por exemplo, embora seja um instrumento até bem legal, reproduz praticamente o que seu avô fazia na parte de VA. Sim, ele tem mais, mas a Roland (e não só ela) ficou estagnada no tempo, reutilizando suas tecnologias ano após ano na construção de seus sintetizadores. Tem característica própria? Sim. Mas não é do JP-80. No final, uma coisa que você falou é verdade: o nome Jupiter atrapalhou. Quem parece ter chegado para mudar (para melhor) é a Linha Aira (não pelo que é atualmente, mas no que trará de desenvolvimento para um VA novo e reimaginado).
Já outra coisa sobre o seu comentário: não sou purista, longe disso. Acompanho o que os dois mundos tem a oferecer de melhor bem de perto. Tanto é assim que adquirir o DIVA. Uso software quando preciso e quero. Gosto de ter analógicos pelo detalhe que já comentei em outra postagem... os hardware digitais não conseguem oferecer o que os atuais softwares oferecem, com exceção do Access Virus TI2. Este é outro instrumento com tonalidade bem própria...
Acho que é isso.
fernando tecladista Um dos motivos para ROMplers não serem sintetizadores pra mim é isso que você falou, capado em recursos. Se ler meu primeiro post, vai ver que qualquer ROMpler com um VA interno pode ser considerado sintetizador (pra mim).
O Aira não é interessante pelo hardware e sim pelo software. Outro detalhe é que trará benefícios enormes aos instrumentos mais caros da própria marca. Eu não compraria algo fuleco como o Aira pra ter e tocar. Precisaria ser um controlador muitíssimo melhor! Quando a Roland decidir disponibilizar coisas pra gente grande novamente, com essa tecnologia, eu volto a tocar no assunto e pensar em um Roland....
Enfim, foi tudo. :)
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Synth-Men Veterano |
# out/14
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Buhbor
Fui generalista na forma de expressar, mas ainda acho que com todos estes lançamentos (exceto alguns korgs), realmente não estão impressionando no quesito personalidade. Concordo na ótima qualidade dos sons e que o KRONOS e o JP80, chegam na frente em relatividade a proposta de exclusividade, mais que outros modelos.
Quanto a personalidade dos consumidores, isto é pura verdade. Há uma certa onda de conformismo e comodismo com o que tem no mercado. Preguiça, para aprender, se apresentar, compartilhar, criar, etc.
Casper fernando tecladista silvG8
O DW8000 não foi o primeiro hibrido, segundo os textos da WEB?
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silvG8 Veterano |
# out/14 · Editado por: silvG8
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Synth-Men Então, como disse antes, sao sintetizadores na minha humilde opinião, os analógicos, os VA e os híbridos. Além destes, todos os baseados em um tipo especial de síntese, como FM e wavetable eu considero também como sintetizador.
Não fiz distinção entre os modelos. Apenas não acho que os ROMplers possuem o que é necessário para serem considerados sintetizadores. É uma opinião polemica, mas é a MINHA opinião. Outros discordam... O motivo disso tudo não é relacionado somente a forma como o som é gerado e sim por uma serie de fatores que em combinação me fazem pensar assim.
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Synth-Men Veterano |
# out/14
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silvG8
Vejo de forma semelhante.
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Greenwood Veterano |
# out/14
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Eu amo ROMplers. Não tenho nada contra. Aprecio timbres de analógicos. Não acho justo os ROMplers serem desprezados, pois: Pego um timbre "lead", por exemplo. Vou na edição (sim, os ROMples editam!!!) e começo a mudar os parâmetros dos osciladores. O som muda completamente e fica muito próximo de um analógico. Gravo. Coloco contrabaixo, bateria e guitarras. Pronto!!! NINGUÉM vai saber que foi um ROMpler. E eu vou ficar morto de orgulhoso!!! ;-)
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Casper Veterano
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# out/14
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Caro Greenwood:
É claro que existe lugar no mundo para os ROMplers, e o próprio fato de que a maioria dos teclados serem desse tipo é inegável. Se não fosse um produto que satisfaz a maioria dos usuários ele nem existiria.
E acho que deve mesmo ser usado. Se o cidadão não tem acesso a um piano e quer um timbre de piano, porque não? Nunca vai alcançar o instrumento, mas certamente vai, nas suas próprias palavras, "ficar muito próximo".
E o fato de um ROMpler não ser um sintetizador não é motivo para ele ser desprezado. Os sintetizadores analógicos, por exemplo, não conseguem emular um piano perfeitamente. Cada tipo de ferramenta serve para uma coisa.
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Greenwood Veterano |
# out/14
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Casper
Perfeito!!!
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silvG8 Veterano |
# out/14
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Casper Exatamente. O ROMpler não é menos instrumento por não ser um sintetizador. Minhas colocações apenas o colocam em um grupo separado, até porque seus propósitos e propostas são diferentes.
Vamos brincar com um novo tema... dessa vez tento ser mais sucinto.
Em termos de praticidade, qual sintetizador sobressai perante aos outros?
O que percebi desde que entrei no mundo dos sintetizadores é que nem sempre a coisa é rápida e fácil de organizar até começar uma gravação ou coisa semelhante. Vem então um problema, que é inato a qualquer pessoa que tem que lidar com teclados: a dificuldade de transporte e montagem do set como ele deve ser.
No mundo dos sintetizadores, geralmente temos 3 opções: teclado, módulo e software no computador. Temos ainda entre os teclados e módulos, os analógicos, os digitais e os híbridos.
É engraçado notar o seguinte: quanto mais digital a coisa, mais prático. Um sintetizador digital no formato teclado é bem fácil de usar, basta coloca-lo em um lugar adequado, plugar os cabos de audio e tocar, pois o mesmo possui efeitos internos e os sons podem ser organizados até certo ponto. Os analógicos são um pouco mais complexos, pois muitas vezes exigem efeitos externos nesta cadeia e alguns não chegam nem a armazenar sons, o que dificulta a coisa até para gravações, pois tudo deve ser feito de uma única vez (usando o som configurado, já que este não é salvo). Os módulos por sua vez exigem sempre no mínimo uma conexão MIDI a mais. O software, por outro lado é o mais simples de usar e com toda certeza o mais prático, já que se tem uma liberdade quase completa para salvar sons em sua totalidade e coloca-los em ordem para cada tipo de trabalho.
Em termos de gravação, usar software para produzir música é geralmente infinitamente mais fácil do que os hardware. Isso tem me levado a pensar cada vez mais em adicionar algo do gênero ao meu trabalho habitual. Chego cada vez mais a conclusão de que o melhor é misturar as tecnologias para obter o melhor dos dois mundos, mas esboçar idéias apenas usando softwares no computador.
Pra quem tem espaço, deixar tudo conectado pode ser uma opção, principalmente em termos de hardware, mas eu não tenho como deixar meus 3 teclados e 2 módulos conectados a todo momento, até mesmo porque com o tempo a poeira arrebenta esses instrumentos.
Uma outra coisa interessante, mas que exige um certo número de conexões a mais, é formar um setup portátil, com instrumentos pequenos mas que permitam realizar pequenas jams e se divertir gravando algo sozinho... tenho pensado também em algo assim, mas queria não depender do computador sempre. Assim, chego cada vez mais a conclusão de que o ideal seria um sintetizador com miniteclas conectado a uma interface portátil com o iPad. Pensei até o momento no Microbrute + iTrack solo + Anushri + iPad..... talvez me dê o que falta de presente de Natal.
Enfim, gostaria de saber a opinião dos colegas acerca do assunto.
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Synth-Men Veterano |
# out/14 · Editado por: Synth-Men
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Bom dia Galera.
Do novo assunto, irei abordar sobre: LOGÍSTICA, INSTALAÇÃO E ACOMODAÇÃO.
Teclados, Sintetizadores, Controladores
No caso dos sintetizadores por exemplo, mesmo sendo de 3 ou quatro oitavas. Levar acima de dois, a logística já fica mais complexa, ainda mais se o indivíduo tiver que levar o PA, bateria elétrica etc. Imaginem com os 76 e 88 teclas. Carregar teclados na mala do carro é um pecado pouquíssimo inevitável.
Dos detalhes acima do qual falei, são poucos os que mudam a situação de uma gravação em casa. A dificuldade começa a aumentar quando você começa a gravar com dois ou três teclados interligados.
Tomadas, espaços, ergonomia entre os teclados, computador/notebook, e quem está tocando.
O posicionamento das caixas ativas ou passivas, utilização do fone de ouvido (geralmente o cabo do fone de ouvido nunca é o comprido suficiente).
Cabos
Os cabos são como as artérias do nosso corpo. Não tem jeito! tem que levar. Destaco que o mesmo cuidado que os indivíduos tem com seus teclados, deveriam ter com os cabos. Quanto mais teclados, mais conexões (midi, eletrica, sonoras) terão. Além disto é o tipo de conexão mais barata, wireless ou sem fio está uma fortuna.
Rack de efeitos, pedais, pedaleiras etc.
Quanto aos efeitos externos, hoje substituindo os módulos de efeito no padrão "rack" existem pedais de muita qualidade.
Na minha humilde opinião, acho que efeitos do próprio teclado não atendem locais com mais de 80m². Dá uma modificada considerável no timbre a longa distancia. Mas se não tiver jeito, "vai tu mesmo". Nas gravações em casa, chegam a efeiciência.
Pedais de efeitos ocupam menos espaço do que racks no quesito logistica. É garantido que 95% dos locais que não são casas de show profissionais, não há case para que você instale seu rack de efeitos.
Necessita parafusa-los. Dá um certo trabalho. Tem que verificar se a régua de eletricidade do case de rack está funcionando. Isto gasta tempo. Quem toca na night, dificilmente visita o local um dia antes para ver como se liga e se instala as coisas.
Se você tiver rack de efeitos e não tiver case de racks, onde você irá instala-lo? E se o palco for pequeno? Pedais otimizaria a logística, dispensaria o case de racks e não ocuparia tanto espaço. geralmente as fontes de pedais tem de 3 a 6 plugs de conexões, dependendo do modelo.
Em casa, o rack ocupará espaço e nem sempre 110/127V é suficiente para ligar um rack com mais de 3 módulos. O fusível não aguenta e chora pedindo 220V.
Módulos sintetizadores/workstaion/romples
Não muda muito da situação da logística teclados. Ainda mais com o advento da porta USB. Se não souber programar MIDI, não consegue utilizar mais de uma voz. Se o controlador não tiver as funções split e layer/lower, a dinâmica fica comprometida.
Módulos devido a dinâmica de uso, geralmente pedem controladores 76 e 88 teclas. (lá se vai a logística e acomodação...)
Os efeitos externos também acompanha em caso de grande apresentação. Isto significa mais cabos e espaço.
Porém a logística e acomodação, são menos difíceis que o caso acima. A instalação muda pouco.
VST/VSTI/SOFTWARE
O notebook, tablet, IPAD, IPHONE, são inseparáveis neste formato.
Mas este é o formato que exige menos esforço da logística e acomodação. Pois o notebook/computador passa a ser o centro de tudo.
Efeitos software com licenças (pagos) aproxima-se muito dos reais, diminui a quantidade de cabos, tanto no MIDI, quanto no PA.
Porém no quesito instalação, ainda há dificuldades (bem minimizadas). Utilizar a bateria do notebook com segurança, somente no máximo por duas horas (em caso de shows). Não dá para confiar ligar seu notebook em qualquer tomada.
Notebook, cabos, controlador, PA ativo, bateria elétrica . Ainda é menos acessório para instalação que os casos acima.
Sinceramente, não sei qual é a configuração ideal ou padrão. Creio que é de acordo com as necessidades e possibilidades (digo no quesito, logística, instalação e acomodação) de cada um. Afinal, nada é absoluto.
Eu misturo um pouco das modalidades.
Na espera da galera divagar outros assuntos do tema abordado por SilvG8
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Casper Veterano
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# out/14
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Desde do início optei por ter equipamentos que atendem aos seguintes critérios:
1) Sejam os mais modulares possíveis, com entradas e saídas que possam ser ligadas de qualquer forma, em qualquer outro equipamento;
2) Fujam do "equipamento que faz 10 coisas", ou seja, não são especializados. Acredito que um equipamento que faça apenas uma coisa, mas da forma correta, é melhor do que o que tenta fazer tudo de forma precária;
3) Não dependam de um PC para funcionar.
Partindo daí, tudo que eu tenho é em forma de módulo, tudo interligado por uma selva de cabos em um mixer relativamente confortável. O mixer não foi um luxo, foi realmente uma necessidade para não enlouquecer. Tudo está ligado o tempo todo, em um quarto que ficou reservado para isso (depois de muita barganha e chantagem emocional com a patroa). A partir de uma certa quantidade de módulos, montar e desmontar tudo fica muito chato e improdutivo. Eu nem tenho tanta coisa assim, mas são 4 synths e 2 baterias eletrônicas constantemente ligadas, + efeito(s) externo(s), sequenciador midi, gravador multitrack e o mixer. Na verdade tem mais dois MIDI box (um merge e um thru). É bastante cabo para brincar.
Eu tenho uma certa resistência com VST, até é bacana para testar uns timbres, mas não encaro como algo que me atraia como usuário. Meu foco é (e temo que sempre será) o hardware.
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silvG8 Veterano |
# out/14
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Passando aqui por não ter nada pra fazer... vou entrar em um assunto que não é exatamente do domínio de todos aqui no fórum e muitos não tiveram experiência alguma com esse tipo de instrumento... o sintetizador analógico monofônico.
Parece bizarro querer dizer que algo que toca apenas 1 nota (ou seja, 1 nota de polifonia) é interessante, mas dentro da minha experiência, os analógicos monofônicos são os instrumentos mais interessantes que já usei. Mesmo com toda a limitação em termos de notas e muitas vezes até mesmo em edição do som, o monofônico é especial.
É incrível como evoluí como músico ao usar esse tipo de instrumento. Falo isso porque muitas vezes pensamos em acordes e ritmos para criar uma música de uma forma que exige múltiplas notas simultaneamente, como no piano. Com o monofônico, você aprende a ver as coisas individualmente... criar uma música é como compor uma peça onde se escreve individualmente para cada instrumento de uma orquestra, obtendo um resultado final que é harmonioso.
Iniciei no mundo dos analógicos com os monofônicos, e não voltaria atrás de forma alguma. Aliás, venderia meu Prophet 08 cem vezes antes de passar meu Little Phatty adiante. A sonoridade dos monofônicos também é um dos motivos que os tornam especiais... mesmo com apenas 1 voz, a interação do músico e instrumento é realmente singular. Você passa a se expressar melhor com o sintetizador, usar mais os controles, pensar mais em qual o próximo passo. Tudo contribui para uma experiência musical única.
Em termos sonoros, não existe nada que transmita a experiência. Nada. Pode tentar usar o melhor VA do mundo, softwares, workstations, iPad... nada chega perto do som penetrante de grande parte dos analógicos monofônicos, mesmo que os mais baratos e de qualidade inferior. O som de uma única nota de um Moog preenche o espaço como nada consegue, principalmente nos graves. Isso inclusive é um grande problema quando testamos outros instrumentos, principalmente os digitais... parece que o som nunca tem "força" suficiente e falta algumas coisas. O som é, de certa forma, tão singular e claro, que passamos a ouvir agudos e graves só presentes em instrumentos acústicos de qualidade.
Se tivesse que resumir, diria que ter um analógico monofônico é como ter um instrumento acústico/semi-acústico. Isso porque ele interage de forma muito interessante com tudo o que é utilizado para processar seu som, até mesmo que forma de amplificação. Um Moog através de um amplificador de baixo é totalmente diferente de um PA. O mesmo vale para vários outros sintetizadores.
Para não prolongar muito, deixo aqui uma sugestão para aqueles que procuram algo singular em termos de sintetizador: se está a procura de um VA para complementar seu sintetizador, pense no analógico monofônico. Grande parte do que um VA faz hoje é de certa forma alcançável com o uso de um ROMpler, e muitos VAs (como o Gaia por exemplo) são baseados em amostras e não algoritmos.
Minhas sugestões, em termos de o que procurar, são as seguintes: - Arturia Microbrute - R$1400 - DSI Mopho Keys - R$3200 - Novation Bass Station - R$2200 - Moog Sub Phatty - R$4500 - Moog Minitaur - R$3400 - DSI Mono Evolver - R$3500
Existem outros produtos no mercado, mas esses são os que considero mais acessíveis em termos de preço e também de achar para compra no Brasil.
Depois falo mais besteira sobre isso aqui...
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Synth-Men Veterano |
# out/14
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SilvG8
Posso está errado, mas talvez os monofônicos sejam tão agradáveis, devido ao fato de todo sistema do equipamento trabalhar único e exclusivamente, para o som da nota que está sendo executada, uma a uma.
Para alguns é limitação, para outros uma dádiva.
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Harva Veterano |
# out/14
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Quando eu estava procurando um analógico, eu me questionava, tão caro para reproduzir apenas uma nota!
Resolvi que eu queria um moog, realmente é um instrumento fantástico.
Os primeiros momentos é o barato de aprender a tocar um novo instrumento é depois vc descobre que é possível fazer coisas fantásticas com este tipo de teclado.
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