Composição e arranjo no mundo digital: Um noob pede ajuda

    Autor Mensagem
    mark_valey
    Veterano
    # set/13


    Fala galera,

    Faz quase um mês que estou tentando evitar de postar esse tópico para não parecer mais uma daquelas perguntas vazias ou dar a impressão de que não pesquisei sobre o assunto. Sei que existem tópicos bem interessantes sobre o assunto como este mas acho que preciso da ajuda de pessoas mais experientes no estilo "for dummies".

    Depois de alguns anos parado voltei a praticar e estudar teoria musical motivado pela possibilidade de compor/arranjar algumas coisas e devido as facilidades do uso de um computador para isso.

    Comecei a ler sobre o assunto alguns meses atrás e confesso que fiquei meio assustado com a quantidade de possibilidades e ferramentas disponíveis. Já deixo claro aqui que não entendo quase nada de composição e sei de que vou precisar estudar assuntos que vão muito além do puramente tecnológico porém, gostaria de ser capaz de criar pelo menos algo simples no computador para poder aplicar o que eu for aprendendo.

    Para começar (e tentando simplificar as coisas) resolvi usar o Reaper como DAW e alguns VSTs no Kontakt. Decidi fazer algo bem simples: uma harmonia bem banal usando bateria, baixo, piano para base e um instrumento de sopro para a melodia.

    O início já me causou uma certa confusão. Realmente não sei bem o que gravar primeiro: pensei em gravar uma batida bem simples com a bateria, só para marcar o tempo mesmo. Decidi gravar só uns dois compassos com a bateria e replicar ad-infinitum e, depois que os outros intrumentos fosses gravados, criar algo definitivo.

    Não sou baterista e gravei usando meu controlador auxiliado pelo metrônomo do Reaper. Quando terminei e olhei a informação em midi vi que não acertei nem uma única batida no tempo certo do compasso, sempre havia uma diferença de alguns milissegundos para mais ou menos. Utilizei um recurso do Reaper para normalizar a maior parte das batidas e outras ajustei na mão. Depois ainda precisei me preocupar em ajustar a intensidade de cada nota, que ficaram bem inconstantes. Resumindo: Para gravar 2 compassos de uma bateria provisória tive trabalho pra kct.

    Terminada essa etapa, passei para o piano. Novamente as notas ficaram ligeiramente fora do tempo e tive um trabalho dobrado para ajustar. O mesmo com o resto dos instrumentos. Não cheguei a gravar tudo que queria já que somente alguns compassos já me consumiram mais de 10 horas no total (e olha que não gravei a versão final da bateria).

    Comecei a me questionar se eu estava tendo esse trabalho todo por falta de experiência ou se estava fazendo as coisas da maneira errada. Sei que não existe "a maneira correta" mas acredito que deve haver um fluxo de trabalho que minimize o esforço desnecessário.

    Depois de todo esse relato, queria fazer algumas perguntas (outras vão surgir, mas ainda não tenho nem condições de formulá-las):

    1) Existe alguma ordem mais indicada para ir gravando os instrumentos, de maneira que um possa servir como base para os próximos?

    2) Essa preocupação toda que tive em ajustar o tempo de cada nota de acordo com a marcação do compasso é muito exagerada?

    3) Talvez essa pergunta seja mais filosófica do que técnica: seria válido usar algum software de notação musical (Ex: Encore) ao invés do controlador para depois exportar o midi e editar na Daw?

    4) Vocês costumam utilizar algum software que automatiza a criação de alguma trilha, como a bateria por exemplo?

    5) Mais algum conselho?

    Já deixo meus agradecimentos e peço desculpas pelo tamanho do post.

    fernando tecladista
    Veterano
    # set/13
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    pra não deixar o tópico em branco
    1) Existe alguma ordem mais indicada para ir gravando os instrumentos, de maneira que um possa servir como base para os próximos?
    acho que não
    eu quando tinha vontade de sequenciar, geralmente eu sempre fui de gravar o que era mais rítmico primeiro, gravava algo como bateria e baixo como guia pra dar sentido da música, as vezes o piano antes desses dois, talvez depois o solo (instrumental como guia) depois vinha o resto, as vezes gravava novamente alguns trechos de baixo e bateria novamente inserindo as viradas convenções e talvez alguma outra regravação no que foi somente de guia de primeira
    fora isso geralmente acabo deixando pronto primeiro algumas partes antes das outras, a intro geralmente já tá pronta enquanto o ultimo pedaço nem gravei nada
    se tem ideia melhor não sei, mas é a que faço
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    2) Essa preocupação toda que tive em ajustar o tempo de cada nota de acordo com a marcação do compasso é muito exagerada?
    depende, se for algo mais MPB talvez seja, se for algo mais eletronico precisa ser
    mas se for isso, passa o quantize ou já coloca antes de gravar, as vezes um quantize de "fusa" só pra arredondar e não ficar tudo livre, hoje tem quantize de todo tipo, seleciona um trecho e aplica, se não gostar desfaz, ficar nota por nota no mouse vai te dar um trabalho danado atoa

    outro fato é que "nunca" você vai acertar uma nota, nem sei por quantas anda quantização hoje, mas um teclado meu tinha 1/96 o que quer dizer que cada tempo tem 96 divisões você colocar 3 4 a frente ou 3 4 antes é normal o chato é quando vai copiar e colar o que ficou um pouco atras não vem junto
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    seria válido usar algum software de notação musical (Ex: Encore) ao invés do controlador para depois exportar o midi e editar na Daw?
    não entendi muito a pergunta, você quer escrever tudo na tela do encore no lugar de tocar no teclado? eu não faria
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    4) Vocês costumam utilizar algum software que automatiza a criação de alguma trilha, como a bateria por exemplo?
    faz tempo que não sequencio nada e gosto da forma antiga, mas sempre na parte de bateria fui de copiar e colar algum trecho, e talvez colocar mais alguma outra percurssão por cima, ou alterar uma notinha de chimbal. alguma mexida pra não ficar 100% copiado
    também já vi muita gente usando loop que vem no proprio sequenciador, ou baixando loop de audio por ai
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    5) Mais algum conselho?
    um passo de cada vez, qualquer DAW tem trocentas mil opções e você acaba querendo usar todas em uma música só ou acha que tem obrigação de usar porque tem lá e você fica envergonhado de usar só 2% do que ela te oferece

    eu de inicio gravava da forma mais simples que conseguia, depois quando entendia outra ferramenta nova, começava a usar, então eu notava que as primeiras já não soavam como antes, as antigas que eu gostava eu ia lá e aplicava o que aprendi de novo

    waltercruz
    Veterano
    # set/13
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    3) Talvez essa pergunta seja mais filosófica do que técnica: seria válido usar algum software de notação musical (Ex: Encore) ao invés do controlador para depois exportar o midi e editar na Daw?

    vc pode entrar as notas no próprio piano roll da DAW, já pensou nisso?

    Maestron
    Veterano
    # set/13
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    mark_valey

    Pelo que vi no seu depoimento, você me pareceu um pouco assustado no terreno da composição... Quando comecei, estava idêntico a você. Eu também me assustei com a infinita quantidade de possibilidades, pois é muito comum nos perdermos por elas...

    Meu primeiro professor de composição me ensinou duas coisas que contribuíram para acalmar esse stress inicial. Primeiro ele me ensinou a compor "Cânones", um tipo de música que quando você começa de um jeito, o seu caminho fica bem delimitado. É um processo complexo para eu descrever aqui, mas você pode fazer um mapa mental antes da composição (tantos compassos de introdução, exposição do tema, parte do solo, parte do clímax, reexposição do tema... Isso vai ajudar a delimitar suas ideias. Em segundo lugar, ele disse: não se preocupe tanto assim com o seu método, se é melhor pior, lento, trabalhoso, não fique preocupado com o que os outros vão achar do seu trabalho, faça exatamente aquilo que você quer e ponto.

    1) Existe alguma ordem mais indicada para ir gravando os instrumentos, de maneira que um possa servir como base para os próximos?

    A mais comum é como o waltercruz escreveu, bateria e baixo primeiro. Essa para mim, não servia muito, pois eu sequenciava música sem bateria e baixo. Para mim funciona muito mais um track guia... Gravo uma linha melódica que indica em que momento acontece cada coisa, depois essa linha será substituída... No começo é fácil ficar assim perdido, mas logo você encontrar a forma que se sente mais a vontade para sequenciar...

    2) Essa preocupação toda que tive em ajustar o tempo de cada nota de acordo com a marcação do compasso é muito exagerada?

    Sim, é muito exagerada, mas o Waltercruz já lhe deu a luz no fim do túnel, vamos quantizar!!!

    3) Talvez essa pergunta seja mais filosófica do que técnica: seria válido usar algum software de notação musical (Ex: Encore) ao invés do controlador para depois exportar o midi e editar na Daw?

    Já fiz muito isso! Na graduação de composição, o soft de notação é o seu melhor amigo, para quem está acostumado com partituras obrigatoriamente para compor, esse é o caminho mais comum. Uma dica é suar o Finale, é muito melhor que o Encore. Mas tem uma grande desvantagem nesse método, sua música sairá perfeita, quadrática, sem erros, e portanto, computadorizada demais... O erro humano é que dá a beleza final, é a emoção!!!

    4) Vocês costumam utilizar algum software que automatiza a criação de alguma trilha, como a bateria por exemplo?

    Acho que não precisa não, dá pra fazer tudo com qualquer sequenciador.

    Maestron
    Veterano
    # set/13
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    Ops... Pensei que a primeira resposta era do waltercruz e citei ele no meu post. Minhas desculpas ao Fernando Tecladista e ao waltercruz... Mas quem ler, vai entender...

    Adler3x3
    Veterano
    # set/13 · Editado por: Adler3x3
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    mark _valey

    Composição e arranjo no mundo digital são temas muito amplos para se discutir num tópico do fórum.
    Assim só me resta dar algumas dicas gerais, que também de certa forma vão ser extensas:
    Obviamente nem de perto esgota o tema, são simples dicas:

    I- Home Studio
    As possibilidades e ferramentas são infinitas.
    É uma coisa que não tem fim, começando pelo hardware básico e pelos softwares até o tratamento do ambiente acústico.
    Pelo que você indicou já teve ter o básico em hardware, e a medida que avançamos conforme as necessidades de cada um novos componentes devem ser adquiridos, inclusive hardware destinados a percussão.
    Um componente fundamental é uma boa interface de áudio que possibilite as mais diversas conexões, além de aceitar Drives ASIO e várias resoluções de áudio, tudo vai depender do que se quer fazer. (gravações de instrumentos, de voz, midi ) um item importante são os pré-amplificadores.

    II- Software
    a-) DAW - Digital Audio Workstation - ou seja a estação de trabalho de áudio.
    E neste software que se grava as tracks (midi e áudio), se faz a inclusão de efeitos nas tracks, a mixagem e até uma pré-master, e depois se exporta para wav, mp3, flac etc, conforme a necessidade de divulgação.
    Existem DAWs que possibilitam trabalhar com midi, seja pelo sistema tradicional de notação como pelo piano-roll.
    Existem inúmeras opções no mercado, e o Reaper que você esta usando é uma boa opção.
    E depende da adaptação de cada um.
    E cada DAW tem alguns recursos exclusivos, assim como instrumentos e efeitos nativos, e os mais variados tipos de ferramentas auxiliares, incluindo aí softwares de bateria, arpejadores e muitas outras ferramentas.
    Uso também como DAW auxiliares o Magix Music Maker e Magix Studio, que vem com softwares para a criação de baterias, de detecção de tom e de notas.
    A melhor DAW é aquela que melhor nos adaptamos, mas no meu caso em particular não uso uma só, uso várias, pois tento obter o que de melhor cada uma pode oferecer.

    B) Editores de partituras
    Muitas pessoas não gostam de usar o piano roll para ir incluindo as notas musicais, preferem o sistema tradicional de notação.
    Eu gosto de usar os dois.
    Mas tem horas que não consigo ficar sem a notação tradicional, principalmente para analisar o contexto geral da música.
    Você pode numa partitura visualizar muito melhor o andamento da música do que num piano roll.
    Assim são duas ferramentas complementares não excludentes.
    Para isto existem inúmero softwares no mercado, a destacar:
    - Muse (gratuito) e tops como o Finale e o Sibelius, Notion e muitos outros.
    Eu uso o Muse, o Finale e o Notion, e para este último fiz um review aqui no fórum:
    http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/300548/

    O bom de se usar editores de partitura é que consiste no melhor sistema para se aprender teoria musical.
    Assim digitando algumas partituras de compositores consagrados aprendemos muito, desde a melodia a harmonia, a forma da composição, a extensão dos instrumentos e muito mais.
    Muitas DAWs tem também editor de notação interno, só que de forma mais simplificada.

    c ) Editores de Áudio
    São editores especias para alterar o áudio original dando um tratamento (cortar, suavizar, enfim aplicar "n "efeitos, resamplear, criar loops, mudar o tom, e muitas outras possibilidades) e até servem para gravar também.
    Softwares/Gratuitos
    Audacity, Wavosaur e muitos outros.
    E alguns destes editores servem até para se fazer um masterização mais caprichada. (onde na DAW se exporta o áudio na mais alta taxa possível e no Editor se importa o áudio em dois canais, ou faixa por faixa e se faz a masterização final.
    Uma boa masterização requer bons monitores de áudio.

    d) Softwares especiais:
    1)Bateria:
    Existem incontáveis ferramentas auxiliares de bateria.
    Exemplo ; Hydrogen
    Em que se pode montar a bateria e depois se exportar tanto em áudio como em midi.

    2- Violão e Guitarra
    O Guitar pro uma ótima ferramente para violão e guitarra, mas que também serve para editar e exportar para midi boas sequências de bateria;

    3- Arranjadores

    Além de podermos usar teclados musicais arranjadores para exportar midi, existem também excelentes softwares para o arranjo musical.
    O principal é o Band In a Box com um custo benefício muito bom.
    O que encarece o software são os instrumentos adicionais que se pode acoplar ao software, mas para criação midi não tem outro melhor.
    Onde você pode indicar a sequência de acordes nos compassos, e conforme o estilo selecionado o software cria as outras tracks de acompanhamento: Bateria, Baixo, Violão, Guitarra, Strings e o que você imaginar.
    E você pode criar os seus próprios estilos, importar arquivos de áudio e descobrir a sequência de acordes e outras ferramentas.
    O Band in a Box pode ser considerada uma DAW.
    E junto com o software vem uma poderosa DAW a Real Tracks.
    Você pode gravar uma melodia em midi, e importar no Band in a Box, e escolher um Estilo, que o software vai criar a harmonia para os demais instrumentos.
    E necessariamente você não precisa deixar tudo igual, pode aproveitar algumas ideias e ser criativo e desenvolver melhor no piano roll da DAW.

    Outros:
    - Winjammer ((ou Jammer)(mais antigo,mas não deixa de ser interessante));
    - Onyx Arranger;
    - Style Enhancer;
    - e existem muitos outros, muitos antigos mas que funcionam bem, como por exemplo sofwares do velho computador amiga transformados para Pc, que vem com ótimos arranjadores.

    e- Rewire
    É uma tecnologia desenvolvida pela Propellerhead em parceria com a Steinberg, que consiste em poder utilizar vários softwares de diferentes fabricantes ao mesmo tempo.
    Podemos por exemplo abrir o notion como editor de partitura e usar sons do Reason.
    Ou podemos usar uma Daw (desde que tenha este recurso) e utilizar instrumentos nativos de outra.
    Aumenta em muito as possibilidades e uso de diversas Daws ao mesmo tempo.
    Obviamente o desempenho vai depender da capacidade de processamento do computador.

    4-)VSTs
    Aqui é um universo infinito, existem tudo que tipo de ferramenta para auxiliar na harmonia e nos arranjos.
    Destaque especial para o Celemony Melodyne Studio para edição de tons e das notas musicais em arquivos de áudio.
    Na questão dos instrumentos sempre vamos estar a procura de novos timbres, mas o importante é ter Vstis de qualidade, e qualidade neste caso dos instrumentos baseados em samplers sempre estão relacionados ao tamanho dos arquivos, quando maior mais qualidade.
    Por outro lado os Vstis baseados em síntese ou no uso do processador do micro computador para gerar os sons, o que faz a diferença na qualidade não é o tamanho dos arquivos e sim a programação.
    Já para os efeitos VST é melhor se concentrar em alguns poucos que fazem parte da própria DAW (muito embora o Reaper seja fraco neste sentido), e aprender a usar.
    Para o Reaper você vai ter que pesquisar e instalar melhores efeitos.

    5- outras ferramentas:
    outro lado infinito:
    - bibliotecas de acordes, detecção de bpm, frequências de áudio, separadores de instrumentos, players especiais,
    host de Vsts, criação de ondas sonoras, e os próprios sintetizadores em versões standalone (que funcionam sozinho independente de DAW ou host) e que exportam para midi e trabalham com diversos formatos de áudio, softwares auxiliares de teclados musicais e o que você imaginar.

    6- Loops de áudio
    Na internet existem ampla biblioteca de samplers de áudio gravados na forma de loop nos mais variados estilos.
    Um bom local para conseguir loops e samplers gratuitos principalmente para efeitos da música incidental é:

    http://www.freesound.org/people/thebigracket/sounds/101855/

    E trabalhar com loops faz parte da moderna produção musical.
    Assim você pode pegar inúmeros loops de bateria que podem dar suporte as suas musicas.
    Pode montar backtracks e praticar com o teclado para aprender a tocar no tempo certo.
    E com o tempo você pode montar os seus próprios loops.

    7- Arquivos Midi
    Para saber como as músicas foram criadas você pode abrir na DAW bons arquivos midi, e observar como a música foi montada, atribuindo a cada track bons instrumentos virtuais.
    O problema é que a maioria dos midis que encontramos na internet, são parciais, isto é mal contém as notas musicais e os acordes, não contém muitos recursos, faltando diversas instruções midi, enfim falta a humanização, que é o coração do midi.
    Assim deve-se trabalhar somente com bons arquivos midi, arquivos midi profissionais.
    Uma boa forma de criar midis é tocar no teclado e gravar o midi, fica mais humanizado se o teclado tiver teclas sensitivas.
    Depois na DAW se Edita e se faz as correções necessárias.
    Existem inúmeros Vsts de bateria, o que você pode e deve fazer é o download e instalar, depois localizar onde ficam arquivados os midi de modelos, e copiar para um outro local no seu hd, e ir montando um boa biblioteca de midis de bateria.
    Como por exemplo C:\produção musical\midi\baterias
    E aí fica fácil você ir montando os seus próprios midi files.
    Fácil em termos, pois tudo vai exigir muita edição e um bom tempo.
    Pois tenha em mente que trabalhar em midi é trabalhar com instrumentos virtuais, e no universo dos instrumentos existem centenas e milhares de diferenças de forma de tocar, e assim tentamos no mundo virtual reproduzir o que acontece no real.
    E obviamente dá muito trabalho, não existem milagres.
    Muito suor e dedicação, as ferramentas de software ajudam, mas não substituem a humanização.

    III- Estudo
    Reservar durante a semana espaço de tempo para estudar:
    - teoria musical em geral;
    - harmonia;
    - composição;
    - ler os manuais dos softwares que utiliza; (a maioria das nossas dúvidas, esta respondida aqui);
    - praticar o teclado e outros instrumentos tocando junto com o computador;
    - estudar o uso de efeitos (equalização, compressores, reverbs, etc...)
    - estudar como humanizar arquivos midi (fase mais importante do processo midi, aqui é que ficam os sentimentos e a emoções da música);
    o simples processo de exportar uma partitura perfeita para midi, deixa o arquivo robótico, muito embora os softwares tenham recursos de humanização, na maioria das vezes não fica bom, tem que editar na unha mesmo, nota a nota e utilizando outros recursos importantes: com a automatização das tracks (controle de volume, sustain, delay, e muito mais);
    Pode ter os melhores instrumentos, a melhor DAW e tudo mais de bom, mas se o midi não estiver humanizado, fica ruim;
    E não tem nada pior de uma música gravada ficar com cara de midi.
    Que na verdade o midi não tem culpa de nada, pois faltou trabalho de edição midi.
    - estudar como usar automação de tracks;
    - estudar mixagem;
    - estudar masterização;
    - escutar boa música de acordo com o que você quer produzir;
    - assistir a tutorias no you tube;
    - pesquisar e ler com mais cuidado os vários tópicos aqui do fórum, que pode em estar bem espalhados, mas tem muito conteúdo bom, como este aqui por exemplo e com o título bem parecido do seu:

    http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/295612/

    - e cultura em geral;

    O processo é lento, mas desde que se tenha persistência com o tempo os resultados aparecem, mas nunca vamos estar dominando tudo.
    Hoje existem tantas ferramentas que até pouco tempo atrás eram usadas pelos engenheiros e técnicos de som, e não temos esta formação, assim é normal as nossas dificuldades.

    IV Dicas rápidas:
    01- Bateria:
    - existem bibliotecas de arquivos midi para os mais variados estilos;
    - você pode abrir na DAW e ir copiando e colando algumas partes, e montando um bateria totalmente original, requer paciência.
    - você pode gravar usando o teclado como esta fazendo, mas numa segunda etapa tem que usar a quantização para acertar as batidas dentro do compasso;
    - só que depois que se faz a quantização, tem que humanizar novamente, fazendo sutis alterações, de modo que um compasso não fique igual ao outro, mas que fique com a batida certa;
    - o mesmo para acordes e melodia, tem que tomar muito cuidado com o recurso da quantização, pois caso contrário, fica muito perfeito e robótico;
    - você pode usar loops e montar uma razoável track de bateria;
    - existem bons editores de bateria pratique aqui também;
    - não somos bateristas e assim é normal que tenhamos dificuldades, mas para melhorar tem que praticar mais no teclado, até ganhar uma boa agilidade e controle;
    - entretanto na DAW para ter um resultado melhor da bateria, é melhor separar as várias partes (afinal a bateria é um conjunto de instrumentos) em várias tracks e até com diferentes canais, para poder aplicar os efeitos de forma mais eficiente), que terá um resultado final muito melhor.

    02 - Acordes

    Vá montando os acordes para piano e violão em midi com uma certa forma de humanização já presente, e depois você pode usar em outros trabalhos, importando pequenas partes.

    03- Templates
    De uma certa forma toda DAW salva projetos na forma de templates, que são modelos que podem ser utilizados em futuros projetos, e vá aos poucos montando.

    04- Loops
    Uma excelente forma de aprender música e obter bibliotecas de loops que contém músicas completas, e ir experimentando, serve tanto para o aprendizado geral de uma composição, como para aprender a mixar e masterizar.
    No próprio site do Reaper existem links para músicas completas com loops.
    E existem sites especializados nisto.
    E praticar com loops é uma experiência agradável.
    Por exemplo eu uso como minha DAW favorita o Mixcraft, que vem com uma biblioteca de loops gratuita de mais de 4 GB, que hoje já esta com mais de 8 GB.
    E muitas vezes passo horas me divertindo e sempre aprendendo a manipular os loops.
    Faça download do Mixcraft versão para avaliação, e faça download de todos os loops, mesmo que depois você não esteja interessado em comprar o software, vai ficar no seu computador uma boa biblioteca de loops, fique atento somente na pasta que foi vai criar para deixar os loops, use algo (facilmente identificável) como C:\Produção Musical/loops, e aí através de qualquer DAW você pode usar os arquivos.

    Hoje é perfeitamente normal num mesmo projeto ter tracks de áudio e midi.

    05- Composição

    Aqui não existem regras definitivas
    Mas existem bons livros sobre o tema, pesquise.
    E não tem por onde começar, depende.
    Você pode começar de diversas formas diferentes:
    - pelo simples cantarolar de uma melodia e gravar no teclado;
    - e depois fazer uma harmonia, ou importar a melodia em um software arranjador e utilizar esta ferramenta;
    - as vezes quando pesquisamos a nossa biblioteca de instrumentos,começamos a tocar de improviso quando um instrumento nos estimula a fazer isto;
    - faça o improviso e grave em midi, sempre fica alguma parte que pode ser aproveitada numa futura composição;
    - ou comece de outra forma, criando uma sequência de acordes, grave com o teclado, e depois você pode inserir as melodias, e fazer arranjos complementares;
    - pode começar também pela bateria, crie um sequência de uns três minutos,e depois comece a trabalhar nos acordes de teclado ou de violão;
    - depois você pode refazer a parte da bateria, melhorando, colando paradas, viradas e muito mais.
    - pode também começar com uma boa letra, ir cantando e descobrindo a melhor sequência de acordes;
    -mas o mais básico é o seguinte:
    - criar a track de bateria conforme o estilo desejado;
    - criar a track com a sequência de acordes;
    - criar a linha do baixo conforme a sequência de acordes;
    - inserir a melodia;
    - criar outras partes com outros instrumentos para ter variações.
    - ouvir música similares a que você quer produzir, observando:
    - a introdução;
    - os versos;
    - o modo como os instrumentos vão entrando e saindo da música;
    - o modo e forma de cantar;
    - os vocais complementares;
    - mudanças de tom e de tempo;
    - o desenvolvimento e variação dos temas;
    - o final, etc...
    Concluindo existem inúmeras formas de compor, e cada música é um caso em particular.

    Bem foram algumas pequenas informações, recomendo que imprima, e de acordo com a suas possibilidades e nível de conhecimento, vá praticando e aprendendo.
    Todos nós estamos aprendendo.

    Boa sorte e quem sabe daqui a certo tempo vamos poder escutar as suas músicas.



    Edit:
    E se tiver paciência e quiser escutar algumas das minhas músicas:

    https://soundcloud.com/pfranzen



    .

    waltercruz
    Veterano
    # set/13
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    Maestron
    hehehe acontece! Mas fica aí os créidtos corrigidos ao fernando tecladista. :)

    badari
    Membro
    # set/13
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    Comecei a me questionar se eu estava tendo esse trabalho todo por falta de experiência ou se estava fazendo as coisas da maneira errada. Sei que não existe "a maneira correta" mas acredito que deve haver um fluxo de trabalho que minimize o esforço desnecessário.

    vi na internet um cara que fez uma musica melhor que todas que ja fiz até hoje: detalhe, em 10 minutos.
    é experiencia mesmo, nao tem truque. comece por musicas simples, repetitivas, depois va complicando um pouco,variando.

    mark_valey
    Veterano
    # set/13
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    Opa!
    Nossa, achei que esse tópico ia parar no limbo mas cheguei hoje e vi que ele deu uma fluída muito boa, com muita informação valiosa.

    Realmente eu estava com um pouco de "pânico" na hora que postei o tópico porque me sentia muito perdido. De lá para cá, decidi encarar o desafio e passei algumas madrugadas tentando gravar algo. O resultado ainda está muito ruim mas, pelo menos, já consigo enxergar algumas coisas com mais clareza.

    Vou deixar anotadas todas as ferramentas citadas aqui mas, por enquanto, vou seguir o conselho e começar com coisas mais simples mesmo e a medida que tiver a oportunidade e amadurecimento tento encaixar alguma ferramenta nova.

    Muito obrigado a todos!

    Shadad
    Veterano
    # set/13
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    Adler3x3

    É necessário baixar o e instalar o Mixcraft para ter acesso a biblioteca de loops?

    Darlan Felix
    Veterano
    # set/13
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    Adler3x3

    Sensacional seu post. Parabéns! Também estou começando nesse mundo da composição e produção, e seu post vai ser de muita ajuda!!

    Adler3x3
    Veterano
    # set/13
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    Shadad

    Sim tem que instalar o Mixcraft.
    Mas é fácil escolher os loops,o download é feito dentro do próprio Mixcraft, na aba de bibliotecas.
    E o Mixcraft não é tão grande, com uma boa conexão instala em minutos, e pega a versão trial.
    Só tem que ter cuidado quando da instalação do mixcraft em selecionar um diretório (pasta) que seja de fácil identificação.
    E nesta versão os loops são melhor organizados por estilo.
    Eu acho que vale a pena, e você pode instalar somente os loops que mais gostar.

    Darlan Felix
    Quando escrevi o post já fiz pensando nas pessoas que estão iniciando.

    Darlan Felix
    Veterano
    # out/13
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    Adler3x3

    Mas uma dúvida... Eu atualmente uso o Sonar X1 e Cubase como DAW, porém, usava o Mixcraft como DAW (e sinceramente, acho ele infinitamente mais fácil de operar), mas um amigo meu produtor me disse para mudar, pois o Mixcraft não era um programa 'profissional' e, assim, eu não teria um resultado final tão bom quanto no Sonar ou no Cubase. Isso procede?

    Outra dúvida, o Mixcraft lê outros instrumentos virtuais? Por exemplo, se eu quiser usar o Piano 'Ivory' ou a Orquestra 'Philarmonik' como VST, ele consegue reproduzir? Pois não achei esta função nele.

    Obrigado!

    Lelo Mig
    Membro
    # out/13
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    Darlan Felix

    Cara, esse negócio de o programa X é melhor que o programa Y é meio relativo.

    Obviamente, um Sonar, Cubase e etc., são infinitamente superiores ao Mixcraft em termos de recursos e possibilidades.

    Contudo, programa bom, é aquele que você domina bem. Não adianta migrar para DAWs sofisticadas, sem antes, dominar o básico.

    Conheço muita gente que faz coisas que não sabe exatamente como esta fazendo.

    Migre devagar, entenda os processos... Como gravar seu instrumento, como usar VSTs, como, quando e porque usar midis, quando, como e porque usar samplers... etc, etc, etc.

    O Mixcraft é simples, porém, muito efetivo para criar coisas rápidas e simples.

    Domine-o, depois mude para uma DAW mais complexa.

    Darlan Felix
    Veterano
    # out/13
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    Lelo Mig

    Obrigado pelas dicas!

    Adler3x3
    Veterano
    # out/13 · Editado por: Adler3x3
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    Darlan Felix

    Esta informação que te deram não procede, e é preconceituosa, e demonstra ignorância daquele que quer passar por sabido.
    Senão vejamos:
    - O Mixcraft aceita a maioria dos instrumentos virtuais que as outras Daws ditas mais avançadas também aceita, são poucos os instrumentos da nova geração Vst 3 que o mixcraft não aceita, mas logo isto vai mudar numa próxima atualização;
    - o mesmo é válido para os efeitos;
    - dá para gravar muito bem instrumentos reais;
    - O Mixcraft é simples mas é poderoso, e trabalha com rewire e assim aumenta as possibilidades de trabalhar em conjunto com outros softwares, incluindo aí o Sonar, Cubase etc...
    O mesmo é válido para o Fruity loops outra DAW muito poderosa, que os esnobes desvalorizam mas não sabem o que estão dizendo.
    - e todo profissional dependendo do trabalho que faz necessita de agilidade e acima de tudo produtividade, pois tem prazos a cumprir;
    - Simplicidade não é sinônimo de ausência de recursos muito pelo contrário, simplicidade é a forma de trabalhar mais objetiva, mais prática e produtiva;
    - Dá para produzir qualquer estilo de música, e os resultados finais vão ficar muito parecidos.
    Eu uso o Miroslav Philharmonik e nunca tive nenhum problema, uma boa parte dos produtos da Native Instruments, o Alchemy que um dos melhores sintetizadores do mercado e muito muito mais.
    O ivory não sei dizer pois não testei.
    Comprei um pacote completo da IK multimédia e funciona tudo direitinho dentro do Mixcraft.
    Na verdade nos gastamos mais em Vsts comprados a parte do que numa Daw.
    Mas uso milhares de Vsts, e outras Daws, e em alguns casos uso as vezes duas simultaneamente, e até um editor de notação,tudo aberto ao mesmo tempo.
    Muitas Daws vem com instrumentos VST nativos.
    Mas normalmente um instrumento VST de boa qualidade é adquirido a parte da DAW.
    O que mais importa é o músico na verdade podendo utilizar tanto instrumentos reais como instrumentos virtuais, e gravar e produzir numa boa DAW.
    A maioria das Daws são muito parecidas, o que muda é a Gui (interface de acesso), mas nos menus ficam escondidos os recursos, que conforme a DAW são mais bem organizados.
    É o que acontece com o Mixcraft é bem mais organizado que as outras.
    Não que seja o melhor, não existe isto.
    Melhor é aquela que nos adaptamos.
    De nada adianta poderosas Daws, efeitos e instrumentos se o cara não é um bom músico, não passa de um apertador de botões.
    Para que simplificar se dá para complicar.
    rss...
    Gosto muito do Sonar é um software pioneiro, muito do que existe hoje na maioria dos modernos softwares começou lá trás no velho é bom Cakewalk.
    O Cubase é desenvolvido pela Steinberg criadora da tecnologia VST, precisa dizer mais alguma coisa?

    E a questão de profissional é muito relativa, um pipoqueiro também é um profissional, acredito que todo o trabalho dirigido ao bem é justo e necessário as atividades humanas.
    Mas vão dizer o pipoqueiro não é profissional, profissional é aquela grife francesa de pipocas (e estão surgindo de verdade casas especializadas em Gourmet de pipoca).
    Todo trabalho digno só enobrece o homem.
    Um outro dito profissional vai dizer também que o Sonar e o Cubase não são profissionais, e que se deve migrar para o Protools.
    E o Protools pelo menos dá última vez que vi é muito fraco em midi e para a minha utilização não serve.
    E um lembrete para muitos, pois esquecem que aqui é um fórum de Home Studio, ou seja em português claro : Estúdio Caseiro", em português não fica tão pomposo como Home Studio em inglês.
    Mas é a realidade.
    A pipoca caseira desde que feita com higiene , amor e bons milhos fica melhor que a dita profissional.
    E assim também pode acontecer na música, um músico caseiro pode produzir uma música melhor que um dito profissional.
    Obviamente se você for avançar para grandes produções é claro que vai necessitar de grandes estúdios e toda a parafernália de última geração de hardware e software, além das centenas de milhares de dólares que vão investir na promoção e outras coisas.
    Por isto que eu digo sempre para gravar e utilizar os melhores samplers rates de resolução de áudio possíveis, pois no futuro pode exportar o seu áudio para usar nos ditos programas mais sofisticados.

    Adler3x3
    Veterano
    # out/13 · Editado por: Adler3x3
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    Darlan Felix

    Outra dúvida, o Mixcraft lê outros instrumentos virtuais? Por exemplo, se eu quiser usar o Piano 'Ivory' ou a Orquestra 'Philarmonik' como VST, ele consegue reproduzir? Pois não achei esta função nele.

    Não achou porque estes instrumentos não são nativos do Mixcraft, assim como ocorre também na maioria das outras Daws.
    A seguir dou mais explicações sobre VST.

    VST

    A extensão de arquivos VST segue um padrão windows de bibliotecas.
    O Vst sempre tem a extensão dll.
    É uma tecnologia desenvolvida pela Steinberg.
    Por exemplo: reaktor5.dll , kontakt 5.dll , Alchemy.dll, Philarmonik.dll .
    Que normalmente ficam instaladas numa pasta chamada VST dentro do arquivo de programas, mas pode existir variações, como:
    VSTplugins, Steinberg e outras pastas.
    E no Mixcraft depois de instalado o VST você pode personalizar o seus instrumentos favoritos e incluir na relação (lista de instrumentos), basta escolher um bom nome e salvar.
    Vide no post anterior "Templates".
    Eu sempre que posso e desde que o software permita instalo numa pasta especial, como por exemplo:
    C:\Procuçãomusical\VST\Instrumentos
    C:\Produçãomusical\VST\Efeitos
    C:\Produçãomusical\outros
    Fica mais fácil de localizar.
    E você pode criar de acordo com o seu ponto de vista outras pastas, o importante é que fique fácil de localizar e identificar.
    Um VST pode ser utilizado em diferentes DAWs ou programas hosts. (programa hospedeiro)
    Já um instrumento que é carregado no VST pode ter diferentes extensões de acordo com o critério/escolha do fabricante.
    E assim muitas vezes dependendo da complexidade do VST o mesmo pode ter várias pastas (instrumentos, samplers, efeitos, e outros presets, que infelizmente no windows ficam meio espalhadas dentro das pastas de usuário e documentos.
    Existem também alguns instrumentos VST que foram projetados para trabalhar somente em determinadas Daws, ou seja instrumentos nativos.
    E para usar um instrumento nativo de uma DAW em outra tem que usar o recurso de "rewire".
    E assim em toda e qualquer DAW tem que se configurar informando ao software em que pastas estão instalados as dll dos VSTs.
    E depois quando se cria uma track de midi, tem que selecionar o instrumento VSTi que se quer utilizar.
    Da mesma forma a aplicação de Vsts de efeitos.
    Assim quando for instalar um VST tem que observar em que pastas o mesmo esta se instalando, para depois indicar na DAW o caminho certo.
    A maioria das Daws faz um escaneamento automático a procura de instrumentos VSTs, mas isto as vezes pode ser complicado dependendo da quantidade que você tem no computador, e a melhor forma é informar manualmente.
    E tem que tomar cuidado com as versões: um VST de 64 bits não vai funcionar num host de 32 bits.

    E nem tudo é VST.

    E existem também instrumentos em outros formatos como "dxi" (muito usado no sonar) e simples soundfounts.
    Muitas vezes o instrumento vem na forma standalone (que funciona sozinho independente do host).
    Muito bom para tocar direto usando um teclado midi, bastando configurar a entrada midi e a saída de som.

    Lelo Mig
    Membro
    # out/13
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    Adler3x3

    Clap, clap, clap!

    É por esse tipo de respostas e atenção a um usuário que o FCC ainda vale à pena!

    Adler3x3
    Veterano
    # out/13
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    Lelo Mig

    Obrigado!
    Sempre que posso leio os seus tópicos e suas respostas, não é a toa que você é um Top User FCC

    Darlan Felix
    Veterano
    # out/13
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    Adler3x3

    Cara, sensacional sua explicação!! Fico muito grato, de verdade! Sanou milhões de dúvidas minhas!!
    E depois dessa explicação, acho que vou voltar para o meu Mixcraft. rsrs

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