Uma nova e boa geração de entry levels, qual a tendência de mercado atual para quem busca pratici

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    macba
    Veterano
    # jul/13


    Tenho pesquisado muito, mas conhecer mesmo conheço o Juno Di e o MX61 da yamaha, mas percebo que temos uma boa geração de entry levels disponível em praticamente todas as áreas, como synths, Juno Di, MX61, work entry o Korg Kross que chega com uma boa proposta e versão 88 teclas, como pianos de palco portátil temos o RD-64 e o SP76 II. Eu tenho m Kronos mas estou buscando também um entry, com toda essa diversidade fico até confuso, porque são tantas boa propostas. Que tendência vocês acham que o mercado está se dirigindo, o que seria mais prático?

    Maestron
    Veterano
    # jul/13
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    macba

    Depende muuuuuuito das suas intenções. Por isso vou falar das minhas. Se tivesse um Kronos e acrescentasse um entry, preferiria varia a marca, então seria um MX61. Um teclado recém-lançado com sons muito bons (mais de 1000) e uma boa coleção de padrões de arpejos (1000) e muitos recursos dos yamaha, como a integração com DAW...

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    Maestron
    macba
    Eu já pensei nisso, se estou adquirindo um teclado para aumentar a praticidade, e não como complemento de set, ficaria na mesma marca...

    Tenho um Kronos, escolheria um Work da própria marca, muito se partilha dentro das programações, cairia para um Kross

    Agora a tendência mesmo é inserir em qualquer equipamento de entrada Midi USB e softs para computador... esta união para mim não tem mais volta e vai cada vez ficar mais fusionada

    Berg Varela
    Veterano
    # jul/13
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    macba

    Um KRONOS com um controlador tipo AXIOM 61 G2,AXIOM AIR,AXIOM PRO,A800 PRO,Novation Impulse,Arturia 61.

    Junto com um note I5,6 GIGA de RAM,HD 500,placa de som da M-AUDIO,FOSCURITE,PRESONUS,abarrotado de samples.

    Vc estaria armado até os dentes amigos.

    Se vc já tive o note,o dinheiro do entry da pra comprar o controlador e a placa de som e o cabeamento tranquilo.

    macba
    Veterano
    # jul/13
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    Berg Varela
    Tenho um amigo que tem um NUMA Piano, ele disse que comprou um controlador com alguns sons, justamente por não confiar totalmente num set apenas controlador/VST, imagina no meio de um casamento se dá um pau bem na hora da entrada da noiva. Eu sigo por essa linha, talvez por trabalhar com TI, termino não confiando 100% num note. Acho que trauma de windows. rsrs

    Alguém ou foi só eu achou o MX61 com um ganho de volume extremamente baixo? apesar dos timbres legais.

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    macba
    Me tira uma dúvida, você fez a pergunta para saber as tendências dos entry para aumentar o seu set, ou para substituí-lo por um mais prático??

    Mas vou dizer algumas coisas...

    não confiar totalmente num set apenas controlador/VST
    Isso é coisa de quem usa máquinas não preparadas para o uso específico de áudio, fazem de seu instrumento musical um vídeo game, um cinema, uma maquina de escrever, um editor gráfico, internet, e o pior lotam de programas piratas... aí meu filho, nada é confiável

    Um bom note atual, independente de SO, otimizado para áudio, hoje é plenamente confiável, tanto quanto qualquer teclado, são tudo preocupações bobas...

    Ainda leio cara preocupado, usando um notebook, perguntar e se a força do lugar cair... ué, tudo vai parar, menos ele, a bateria do note vai suprir energia suficiente para manter estável seu sistema, é muiiiito confiável mesmo

    ---

    Agora sobre aumentar o set...

    Se esta for a proposta é apostar em outros caminhos, e isso como nosso amigo maestron disse, se encontra em marcas concorrentes, e como o lance é PRATICIDADE, nada melhor que um desses synths entry, muito leves, alguns funcionam a pilhas, lotados de sons, simples, mas que dão para brincar legal, leves, e o melhor uma peça só... tenho muita saudade do meu Di exatamente porque ele atende todos estes requisitos, e era um bom controlador inclusive, o que o torna ainda mais versátil

    A opção do Berg por exemplo, certamente é matadora, tanto ele como eu temos um set baseado nisso aí, um Kronos, controlador, pc, samples, artilharia pesada mesmo, mas nada disso está incluindo PRATICIDADE, eu mesmo não considero nada pratico, montar mixer, placa externa, cabos, fontes, estantes, abrir programas, cuidar disso, prestar atenção naquilo... ixi já cansei hehehe

    Mas se estiver pensando em um set alternativo...

    Aí, sem pensar um teclado baseado em korg faria muito mais sentido, afinal a maquina principal é um korg, o sistema dela é similar em todas as maquinas, então facilita manter duas máquinas com programações parecidas

    Ou seja, minha dica:
    - aumentar o set: apostar em marcas diferentes da sua e ou novas tecnologias como ipad, controladores (aliás o Kronos é violento com controladores, 100% configurável, combis matadoras saem disso)

    - criar um set alternativo prático: adquirir um teclado de mesma marca e categoria, no caso um Kross, Krome, ou mesmo (mais baratos) ps60 e M50

    E sobre as tendências :
    isso que seria legal falar não tocamos muito no assunto...

    Saiba que ao meu ver, workstation é com a Korg, se é o que gosta tem que apostar nela, a Roland está muito mais focada em teclados de performance o que não é ruim, o JP é violento demais

    Ressaltando minha visão de teclados, hoje a tendência mesmo é unificar as teclas com os computadores, então qualquer um que pegar vai abrir leque para este mundo de instrumentos virtuais e edições via PC, tem que pesar na balança os plus de cada equipo como placa de som embutidas, placas midi, conexões, etc...

    É isso aí, escrevi demais hehe

    Maestron
    Veterano
    # jul/13
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    Edson Caetano
    macba

    Edson, Sempre leio as suas postagens, mesmo quando você escreve demais! rsssss... Realmente concordo que ter dois teclados da mesma marca tem muitas vantagens, como compartilhar padrões para vários recursos. Mas acho que também tem desvantagens, como sons e recursos similares.. Acho que a vantagem de ter duas marcas diferentes é justamente aproveitar a diferença entre eles, Imagine ter todo o poder de um Kronos e ainda ter os sons característicos da Roland, ou ainda mais na minha opinião, ter sons e recursos derivados dos Motifs... Taí um set de teclados que eu gostaria de ter, um Kronos e um MX...

    Talvez você esteja certo e a tendência é mesmo a união entre computador e teclado, Mas, na minha opinião, a informática é que será sendo aos poucos inserida dentro dos teclados (como já acontece no Kronos), as KRY não vão dar o mercado tão fácil para as empresas de TI, muitos tecladistas gostam da personalidade dos teclados, mais do que a versatilidade dos ipads... Na minha opinião, a informática nas teclas veio pra ficar, mas esse sistema de conexão é que deve desaparecer, tanto que, como você mesmo falou, pra funcionar direito, apenas um note dedicado é confiável, então porque não fazer o note dentro do teclado, como no Kronos?

    Sei lá.. É difícil prever o futuro...

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    Maestron
    Imagine ter todo o poder de um Kronos e ainda ter os sons característicos da Roland
    Mas temos um problema aqui, ter o poder de um Top aliado a um entry de outra marca não combina, não tem como fazer isso, é muito mais negócio plugar um controlador no Top e só usar timbres tops do que passar raiva com os meia boca dos entrys

    É uma dupla que não funciona juntas... embora muitos tentem hehe
    Matadora é a dupla do nosso colega de fórum que tem um Kronos e os timbres da Roland juntos, usando um JP80, dupla linda... mas é Top + Top, assim funciona e concordo plenamente com você

    Gostaria de ter um entry level novamente, deixa-lo em um bag, todo customizado, pronto para uso imediato em qualquer brincadeira, algo pequeno, compacto, leve, com muitos sons, tudo pronto, ... é a característica da maioria dos synths entry... que custam até 3mil... ficaria muito feliz com isso, mas de maneira alguma iria incorporar isso em um set top( a não ser que fosse para uso como controlador )

    Já quanto a tendência, concordo que a KRY não vai dar o braço a torcer e mudar suas lógicas de décadas... o problema para elas, e o legal para nós, é que estão aparecendo em toneladas pequenas empresas que estão arrasando e ditando novos rumos para nosso teclados... quem imaginaria anos atrás que o vermelhão dos Nords iria bater a hegemonia da Kry nos palcos ... é sinal de novos tempos

    E pode escrever, vai aparecer muitos fazendo note/Keys por aí... tomara que seja nas mãos de empresas que pensem em produtos mais bacanas e não algo como os nekos que era literalmente um notekey

    macba
    Veterano
    # jul/13
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    Edson Caetano
    Maestron
    Embora eu pessoalmente ache meio esquisito, o Adryan lá de Vitória da Conquista-BA fez algo dentro dessa integração, embora seja algo que pra mim ainda não é o que eu busco.

    Mas até que sonharia com um teclado/docstation onde você plugaria um IPAD e já poderia usar pelo teclado, inclusive com suas saídas de audio, os VST e APPs instaladas no IPAD.

    Sonho também com um super Kronos com uma tela semelhante a de um tablet, mais sensível que possibilite controles por toque mais facilmente e intuitivos como edição, drawbars, coisa que a tela de toque do Kronos não permite, mas que muitas APPs inclusive a KRY disponibiliza pra IPAD em conjunto com seus produtos.

    Eu tenho um sonho também que fosse disponibilizado um Key semelhante aos NORD, mas que venha limpo, num preço acessivel, e você só colocasse os timbres que você adquire separadamente, numa espécie de itunes que vende músicas, assim cada teclado seria totalmente personalizado, você só teria o que quer e com qualidade de TOP.

    J.Dionatan
    Veterano
    # jul/13
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    Com sinceridade, se o cara tem um teclado top como o Kronos fica muito difícl anexar um Entry e se sentir bem. Não rola, falta o ganho, o punch, a pressão sonora (lembram deste ótimo tópico).
    Quer anexar algo e já tem um top ? Procura algo que diversifique como um Moog, um Gaia, um microKorg sei lá. Mas se tem um Fantom e vai colocar um Juno Di não dará certo. Até mesmo um bom controlador com teclas diferentes do teclado principal trará maiores vantagens.

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    J.Dionatan
    É isso aí, ampliar set top só com equipamentos que resolvam ou somem, anexar entry não rola mesmo...

    Mas usar um entry sozinho para levar naquele show meia boca, naquela viagem insalubre na praia, para aquele churras cheio de maos gordurosas, para largar montado em festivais, uso coletivo, ou mesmo para poupar trabalho é altamente justificável

    Compraria um novamente certeza, não são ruins é que quando se consegue chegar nos tops é que se vê o abismo entre as maquinas

    andematos79
    Veterano
    # jul/13
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    Um teclado recém-lançado com sons muito bons (mais de 1000) e uma boa coleção de padrões de arpejos (1000) e muitos recursos dos yamaha, como a integração com DAW...

    Amigos do FCC , desculpem mas eu vou fazer a pergunta mais tosca de todas ... o que seria o padrão de arpejos , como se define e se utiliza os arpejos nos Sinths ???

    Maestron
    Veterano
    # jul/13
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    andematos79

    Não é pergunta tosca, é uma pergunta bem coerente. Já vi gente que confunde padrão de arpejo com quantidade de arpejos simultâneos, é complicado as vezes mesmo.

    como se define e se utiliza os arpejos nos Sinths ???
    Bom, desde a invenção dos synths, se não me engano, já apareceram os arpejadores. O arpejo no sintetizador consiste numa sequência melódica de notas que se repetem por vários compassos. Na música clássica, chamamos isso de ostinato, que quer dizer "obstinado", ou seja, uma melodia com notas que se repetem por vários compassos, definindo um padrão de repetição. Por serem sempre as mesmas notas se repetindo no decorrer da música, ficou bem fácil pra inserir isso nos sintetizadores, principalmente pra quem buscava um som mecânico, comum da música eletrônica. Você simplesmente escolhe as notas, mantém as teclas pressionadas e o sintetizador toca a sequência (ou o padrão escolhido) pra você. O padrão nada mais é do que a sequência de notas a ser usada. Veja esse exemplo:
    https://www.youtube.com/watch?v=SyUJo-004o4

    Um outro exemplo, com outro padrão:
    https://www.youtube.com/watch?v=-QPT4lUh6YI

    Aqui uma música chamada "Arpeggiator"
    https://www.youtube.com/watch?v=-QPT4lUh6YI

    Todos os exemplos acima correspondem a música eletrônica, mas os arpejadores dos teclados mais modernos, digitais, assumiram a função semelhante a acompanhamento automático, passaram a se usar vários arpejadores simultaneamente simulando bateria, baixo, etc... Muita gente usa sintetizadores com arpejadores simulando a banda.

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    Maestron
    aliás conheço um cara aí, que concluiu sua ultima compra graças ao arpejador... conhece este elemento também ?? hehehehehe

    Maestron
    Veterano
    # jul/13
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    Edson Caetano

    Hahahahahaha... Sim conheço... adoro uns padrões de arpejo...

    macba
    Veterano
    # jul/13
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    Olha concordo com o Edson Caetano quando ele fala que é interesante ter o entry pra usar em momentos onde levar um top não seja necessário ou mesmo aconselhável, esse é meu interesse. Conversei com o Korgman por e-mail e ele me disse que o Kross é superior em timbres de piano ao M50 e ao X50 e PS60, e imediatamente inferior ao Krome. E que em linhas gerais tem sons bem legais e uma ótima proposta. Chega em setembro no Brasil, não sei a que preço né. Minha dúvida é se devo esperar pra testar esse antes de bater o martelo entre ele, Di ou MX.

    Shadad
    Veterano
    # jul/13 · Editado por: Shadad
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    macba

    Conversei com o Korgman por e-mail e ele me disse que o Kross é superior em timbres de piano ao M50

    Mesmo sendo palavras do Korgman, isso não faz sentido. Pianos melhores que os do X50 e do PS60 o Kross até pode ter, mas pianos melhores que o M50... aí já é demais. Acho que foi apelação para que você não comprasse um M50 (que foi descontinuado) e adquirisse um teclado novo.

    Sabe-se que a síntese EDS-i (Kross, PS60 e Microstation) é derivada e inferior a EDS (M50, M3, Krome), tanto é que a Korg só usa EDS-i nos seus entry-levels. Outra coisa que deve ser levada em consideração nessa comparação é a quantidade de ROM do M50 (256MB) e do Kross (112MB). Isso sem falar no motor sonoro de um entry-level comparado com o de um mid-level.

    Para mim, isso foi papo de vendedor.

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    Para mim, isso foi papo de vendedor (2)

    Sou da turma que acha que o melhor é aquele que o seu ouvido e mãos preferir, mas a matemática é clara, quanto maior o tamanho da ROM, melhor e ou mais variadas são as multisamples

    macba
    Mas você já tem o M50 porque não continuar com ele, cansou?? acredito que tirando os samples novos do Krome, ele é um M50 debaixo do capô... está bem servido já

    E se não for desfazer de nenhum, um terceiro korg aí ia ser demais, partiria para o Di ou Mx (minha preferencia recaí sobre o Di)

    macba
    Veterano
    # jul/13
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    Edson Caetano
    Deixa eu contar minha história dos últimos 3 anos. Cansado do Roland Fantom X6 resolvi ceder ao mercado e migrei pro Motif XS6, ótimo work, gostava muito dele. Mas um dia devido ao lance de demorar 10 minutos pra carregar timbres passei um apuro num evento grande em ginásio, e me decidi que se era pra ter um top com sampler e não poder usar com medo, resolvi vender, comprei um M50, meu primeiro Korg, e com o que sobrou depois importei um MOX8 recém lançado. Para mim um ótimo e versátil setup, nisso me apareceu a oportunidade única, já que nem cogitava comprar um Kronos pelo preço, de trocar os dois por um kronos 61 novíssimo, e fiz sem pensar. Agora tenho um Kronos. Mas como já citaram em outros foruns, as vezes levar um teclado desse, que aliás só anda com Case, que é caro pra xuxu e fica com 22kilos de peso, só pra ir a um ensaio de um casamento, ou eventos pequeno, simples, em lugares esquisitos, to querendo pegar um baratinho, simplesinho, que dá pra deixar no porta malas e facilitar a logística das coisa. Já que não deixaria o Kronos no porta malas assim.

    Obs: amava o M50, apesar do piano não ser muito real, ficava ótimo com a banda, e ele é simples, leve e fala muito, até tenho saudades dele nesse sentido.

    Edson Caetano
    Veterano
    # jul/13
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    macba
    Agora sim entendi hehehe

    é eu queria fazer isso também... mas simplesinho é aguardar o Kross e que ele venha com bom preço... ou pegar um M50 usado mesmo, deve ter boa oferta agora, a Roland também deve estar pensando em algum entry novo, o Juno já está na pista a muitos anos, quem sabe na rodada do semestre não venham os novos lançamentos

    A expo music esta marcada para setembro, vale a pena para tirar dúvidas

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