Economia dos fabricantes nos mecanismos

    Autor Mensagem
    Artref
    Veterano
    # mar/13


    Esses dias fui testar um teclado lançamento de uma marca famosa. Instrumento bonito, recursos interessantes pelo preço (era entry level), bastante ROM, etc. Mas amigos, que teclas péssimas. Realmente ruins.

    Fiquei pensando no músico tocando naquelas teclas péssimas todo dia. Aquilo não colabora em nada, aquilo pode prejudicar a longo prazo - eu desconfio seriamente. Aquela mola dura caracterizando uma tentativa péssima de oferecer peso e sensação de robustez e controle a algo ruim, com aquele rebote surreal, deve tensionar ou sobrecarregar alguma articulação, eu aposto. Aquela falta de precisão na dinâmica não ensina músico algum a ter controle expressivo; muito pelo contrário: deixa o músico alheio a isso, que é um fator fundamental para qualquer expressão musical no teclado ou piano.

    Não tenho bases científicas para afirmar que mecanismo de má qualidade pode machucar o músico - até me interessei a desenvolver alguma pesquisa na área - mas do ponto de vista artístico, aquilo é um desastre. Não consegui nem com extrema concentração um trecho em pp, senti desconforto nos ombros e a sensação era de estar pisando em cascas de ovos duras.

    Fiquei revoltado pela economia porca e injustificada no instrumento, e o pior é que um teclado desses não é nada barato em nossa realidade brasileira.

    Meu ponto é: sou totalmente contra a economia em mecanismo. Os fabricantes podem, por exemplo, economizar em recursos, pois nem todos usam, sei lá, 12 efeitos de inserção. Ou em saídas digitais (quem usa isso?), em visores (tem gente que não liga pra tamanho, cor, resolução), em botões (tem gente que nem gosta de muito botão), em carcaça (tem músico que não vai viajar com o teclado). Enfim, em vários campos. Mas em mecanismo, NÃO.

    As teclas são o coração do instrumento, elas são a extensão dos nossos braços, portanto têm papel fundamental em nossa expressão musical. E, mais sério do que isso: elas estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da técnica.

    As empresas de alimentos seguem normas da Anvisa, que por sua vez proíbe a comercialização de produtos nocivos ao consumidor. Há uma longa discussão: de quem é a responsabilidade? Da empresa, que deve se comprometer a produzir produtos saudáveis, independente do segmento, OU do consumidor, que deve se informar a fim de consumir algo benéfico? Enfim, optando por um ou por outro, a ANVISA fiscaliza, até certo ponto.

    Pois aqui pra mim é o mesmo caso. Quem fiscaliza a qualidade desses mecanismos? Ninguém. Eu tenho certeza de que procurando a gente acha algum tecladista por aí com tendinite por tocar em mecanismos ruins. Ou pelo menos com desconforto ou tensão. Ou então, talvez ninguém tenha se machucado, pois não consegue ficar muito tempo tocando, já que o mecanismo não oferece conforto algum.

    A diferença entre um mecanismo saudável e um ruim não chega a tantos dólares, então eu acho que os mais baratos não deveriam nem existir. Questão de responsabilidade da empresa e preocupação com a saúde e a expressão artística dos seus clientes músicos.

    Alguém poderia argumentar a favor do peso: eles diminuem a qualidade para diminuir o peso. Eu não concordo, pra mim isso é uma desculpa que as empresas usam para fazer coisas que dão mais lucro. E mesmo que seja esse o intuito (diminuir o peso), o resultado - mecanismos piores - está errado. A Kawai, empresa de pianos, usa fibra de carbono com o intuito de melhorar a resposta das teclas. A Steinway tem um mecanismo patentiado de rebote que permite repetições mais rápidas. Portanto uma pesquisa com objetivo de substituir os materiais dos mecanismos por componentes mais leves porém de igual qualidade deveria ocorrer. Sei lá, usem molas de alumínio, sei lá, usem teclas de fibras de carbono, ou de alguma liga mais leve. Deveria haver mais cobrança do consumidor e mais desenvolvimento na área.

    Conseguem fazer um celular pesando poucas gramas, com nanotecnologia, e vão me dizer que não é possível fabricar um mecanismo de 88 teclas que seja bom e que pese no máximo 7kg? Pra mim é pura balela, ou falta de competência, ou falta de necessidade e incentivo (poucas vendas) já que poucos consumidores ligam para a qualidade do mecanismo - o que é um grave erro, já que trata-se de saúde, conforto pra tocar, capacidade de expressão e desenvolvimento da técnica.

    Enfim. Este tópico é na verdade um pequeno desabafo e uma tentativa de conscientização a fim de que consigamos melhorias para este instrumento que tem potencial de crescer muito. Cabe a nós exigirmos mais, não comprarmos instrumentos com mecanismos que chegam a ser desrespeitosos. Podemos entrar em fóruns como esse e em internacionais e dizer: "não vou comprar modelo X pois nenhum artista merece um mecanismo porco desses!". Podemos cobrar mecanismos melhores, podemos incentivar as empresas que se preocupam com isso comprando os teclados deles. E podemos nos revoltar não comprando nada, o que obrigaria todos e melhorar.

    fernando tecladista
    Veterano
    # mar/13
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    minha teoria é que
    se o instrumento for tudo de bom a pessoa casa com ele e não troca por outro
    além de teclas cortam recursos como saida midi
    sei lá se já comentei, meu G-1000 que casei com ele tem lindos timbres
    tem duas entradas midi, posso então comprar mais dois teclados, um PSR 500/510 (para pads e orgãos) e um mais tosco ainda como um PSR 200 ou até um MT 540 (pra solos) , nessa brincadeira gastar 700,00 ao todo e posso tocar com um set onde o timbre soa 3 X G1000

    então pode ver que os teclados de hoje, 233 333, 413 não tem saida midi o que já me empurra a ter no minimo um controladores de 61 onde os preços ficam nos 600 a 1000 cada um novo, só que também não existem mais teclado com 2 IN, então vou que comprar um entry level de 2000, então dos meus 700 já virou quase 3.000 sem contar o teclado principal

    teclas igual, compro um teclado básico, mas com teclas boas, teclado fica velho, pego meu notebook e instalo um VST e esqueço da vida

    Berg Varela
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: Berg Varela
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    fernando tecladista

    G-1000,VA-76 e G-70,apesara de ser arranjadores tem teclas semi-pesadas da melhor qualidade,não lembro se a do G-1000 era a mesma do G-70,Mas as do G-70 é enorme,tanto nas pretas como nas brancas e a profundidade também é enorme

    Troquei meu JV-90 num JUNO-STAGE,as teclas eram menores que a do G-70,mas com um ótimo mecanismo de semi-pesada,dava gosto tocar piano nelas,mas o teclado era caro e ficou pesado as parcelas e acabei trocando num JUNO-G que era mais barato e tinha até bons timbres,mas as teclas era horríveis,fazia a festa quase toda com o G-70,pois era horríveis aquele mecanismo.

    Graças a Deus,o JUNO-G quebrou e foi pra garantia e dono da loja me vendeu o mesmo JUNO-STAGE um pouco mais em conta.

    Senti falta do mini-sample do JUNO-G,mas também demorava 11 minutos e 57 segundos pra dar boot.

    Artref
    Contai qual era o teclado que vc viu,o JUNO-G,Gi D,Di ou X50?

    waltercruz
    Veterano
    # mar/13
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    Eu fico muito irritado com teclas que ficam no meio do caminho. Eu sei que tenho um rapaz aqui que gosta das teclas do Axiom 61, mas eu achava elas totalmente frustrantes. O problema é que nào era nem pesadas nem leves, mas muito imprecisas. Me incomodava bastante. Não sei a que pé andam os lançamentos, mas se estiver nesse rumo, é muitro prejudicial a nós todos.

    fernando tecladista
    Veterano
    # mar/13
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    Berg Varela
    Mas as do G-70 é enorme,tanto nas pretas como nas brancas e a profundidade também é enorme
    assim mesmo

    fiquei triste outro dia que vi um desses fantons de 76 e com teclas curtas

    Edson Caetano
    Veterano
    # mar/13
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    Berg Varela
    Acho que você chutou fora Hehe, ele foi elegante omitindo o nome, mas eu vou arriscar em um Krome, sou fã da korg, mas ela é uma empresa que vem chutando o balde quando o assunto é economias tolas

    Artref
    Realmente para a fabricação em massa, um mecanismo,decente deve ser barato, economizar neste ponto é descer o padrão de qualidade, veja que o UMX tem ótimas teclas e deve ser uma mixaria para a Behringer, tenho um Yamaha KX25 e achei as teclas dele uma piada comparando diretamente com meu UMX250

    mas o KX é de uma mega empresa com décadas de tradição o UMX é de uma empresa grande, mas com pouca experiência com teclados, o melhor keybed está com a empresa sem tradição, no mínimo, esquisito

    Infelizmente está sendo assim, as mega empresas Roland, Yamaha e Korg diminuindo a qualidade e lançando diversas maquinas ano após ano sem nenhuma grande diferença, para levar o consumidor ao máximo do $$$

    Talvez fosse a hora, pelo menos dos entendidos, abandonar o KRY, aposto que a Kurzweill ou a Clavia não coloca no mercado instrumentos com keybed deficiente, porque? Eles tem uma reputaçãoma zelar, um nome a elevar

    hbraga
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: hbraga
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    Artref
    Acho que você está com toda razão. Uma das coisas que eu mais levo em consideração na compra de um teclado são as teclas e os timbres. Não só a sua construção e tipo, mas também quanto à expressividade. Já desisti de comprar dois teclados por causa do Keybed ruim, são eles: Korg M50 e Krome 61. É impressionante a capacidade de economizar no lugar errado.
    Com a desculpa de diminuir o peso, os fabricantes mais famosos estão construindo teclados muito frágeis e com keybed inaceitáveis. Felizmente, temos dois fabricantes, Nord e Kurzweil, que não estão seguindo esta tendência.
    A Nord consegui fazer um teclado com HA, 76 teclas, sem abrir mão da qualidade. O Nord electro 4 HP tem apenas 11 Kg e não houve economia no material.
    A Kurzweil tem pelo menos dois mecanismos excelentes. O primeiro, HA Fatar TPL 40, equipa o Kurzweil PC3K8, PC3LE8 e o PC3X, e o Fatar TP8, semi-pesado, equipa o PC3K7, PCLE6.


    waltercruz

    Você descreveu bem o que eu penso sobre M-Audio AXION 61, foi um dos piores que eu já tive, e o único que comprei sem testar, que besteira....

    _BLACKMORE_
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: _BLACKMORE_
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    O que o usuário chama de Economia, a empresa fabricante chama de redução de custo (logicamente em benefício deles), e é algo absolutamente natural em uma empresa, seja ela de instrumentos musicais, automóveis, móveis, alimentação ... qualquer área de desenvolvimento e produção existe essa cultura e necessidade e infelizmente não se muda para aumento de custo mesmo melhorando a qualidade.
    E em tudo existe um limite, pois não existe mágica, se amanhã algum fabricante perceber que está perdendo vendas devido a queda de qualidade no produto, ele muito provavelmente ou irá lançar um "novo" produto na mesma linha com o componente de qualidade menos ruim (logicamente mais caro) e irá vendê-lo mais caro também, ou irá "criar" um novo produto de outra linha e claro, mais caro também.
    Quer exemplo? nossas carroças ... cada modelo novo é mais caro que o anterior ... e o que tem realmente de novo? uma carcaça ... pq o que "não vemos" é o mesmo do modelo antigo. Isso me lembra aquele comercial .. "Eu sou um carro velho! eu sou um carro velho!" ... daí vem um peão e coloca troca o bigode do carro e ele sai dizendo .. "Eu sou um carro novo! Eu sou um carro novo!" ... é basicamente isso com tudo.

    Berg Varela
    Veterano
    # mar/13
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    Alguém,sabe me dizer se o Keybed do Axiom 61 G2 é diferente do Geração 1,porque estou vendo amigos reclamarem e eu acho ela até durinhas em relação ao A800 pro que eu acho ser a mesmo do JUNO-Di e Gi.

    O visor no meio,Direct Link(isso é uma maravilha,aquele longo tempo que a gente passava configurando,procurando os endereços certo,acabou) e as teclas,foram os fatores determinantes para minha escolha.

    As teclas do G,Gi,Di e A800 pro não ganha do M-Audio não,estou com um JUNO-Gi de um amigo meu aqui na minha frente fazendo umas Live Sets e gravando uns favoritos e fiz a comparação.

    é muito mais e leve e mole do que a do Axiom 61 G2.

    Artref
    Veterano
    # mar/13
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    Contai qual era o teclado que vc viu,o JUNO-G,Gi D,Di ou X50?

    Melhor não falar pra não chatear os donos que pagaram relativamente caro pelo instrumento.

    E ótimo o exemplo dos carros, pois eu acho justamente que a gente precisa freiar o ramo antes de ficar igual, hahahaha.

    Berg Varela
    Veterano
    # mar/13
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    Artref
    Diz pelo menos a marca.

    _BLACKMORE_
    Veterano
    # mar/13
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    E ótimo o exemplo dos carros, pois eu acho justamente que a gente precisa freiar o ramo antes de ficar igual, hahahaha.

    aqui no BR? é ruim hein ... a grande e esmagadora maioria aceita qqer coisa ... em outros lugares eles simplesmente não compram ... dae o fabricante se vê forçado a corrigir a m___ que fez ...

    MetalKey
    Veterano
    # mar/13
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    No mundo capitalista é assim... A qualidade piora devido a produção em massa. Com um custo de produção menor o lucro é maior. E por fim, não se deve fazer nada durável, pois se não o consumidor não desfaz daquele bem para comprar outro.

    MetalKey
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: MetalKey
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    Um detalhe curioso: O pior synth que possuí (em relação à timbres e tecnologia) tinha as melhores teclas com ação synth que já toquei, um saudoso Kawai K1-II. Atualmente o melhor synth que já tive é o Fantom Xa (tecnologia e construção) que uso até hoje, porém as teclas são umas das piores que já toquei (somente melhore que PSR e as pequenas teclas da Roland Junos etc). Ainda bem que também tenho um Yamaha P85, porém este tem ação de piano.

    André Luiz Keys
    Veterano
    # mar/13
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    Ainda bem que existem excessões.

    As teclas do Roland RD-700NX por exemplo são fantásticas.

    Gugu tecladista
    Veterano
    # mar/13
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    e desculpem aqueles que já compraram e um aviso aqueles que pretendem
    adiquiri-lo, o krome tem teclas horrieveis sabe talvez esse seja o motivo de não ter gostado do piano dele sei la. Alias faltam algumas coisas no krome que fazem falta e acho que são economias desnecessarias, pois os timbres são ótimos e realmente é uma pena, mesmo assim o krome 73 sai aqui em Brasilia por 6000 ou seja não vale a pena

    Artref
    Veterano
    # mar/13
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    As teclas do Roland RD-700NX por exemplo são fantásticas.

    Concordo. Até em um fórum de piano, o "pianoworld", onde há vários pianistas que tocam em Steinways e Yamahas CF3, elogiam o mecanismo do 700NX.

    Ainda falando da Roland, mesmo não gostando muito de teclas de synth, eu acho as teclas do Jupiter 50 de boa qualidade. Então por que não colocam aquele mecanismo desde o Juno Di?

    hbraga
    Veterano
    # mar/13
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    Gugu tecladista

    Tive essa mesma impressão do Krome, bons timbres, porém as teclas são uma M..., por isso desisti dele. Depois dizem que o Nord é um "teclado da moda", os equipamentos são bons desde das teclas, passando pela carcaça e indo até o timbre.

    marcelomalkav
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: marcelomalkav
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    Essa questão das teclas é um caso muito complicado mesmo, pois eu acho que é uma economia muito besta e sem sentido......
    O q as fabricantes estão fazendo é nivelar o mercado por baixo.
    Á vezes eu acho que isso tudo é estratégia de vendas, como se nos falassem: "Querem teclas boas??? Então comprem teclados Top!!!"

    _BLACKMORE_
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: _BLACKMORE_
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    "Querem teclas boas??? Então comprem teclados Top!!!"

    mas tudo é assim ...

    quer um carro bom? compre um carro top!!
    quer um plano de saúde mais abrangente? compre o plano top ...
    quer morar em lugar de bacana? compre o apartamento top ...
    quer ir para a europa com conforto? compre as passagens na classe A ...
    quer dormir bem? compre o colchão top ...

    o problema é encontrar no caminho o ... "eu sou um carro novo! eu sou um carro novo! ..." e é o que mais tem!

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