Teclado em vista - Dúvida sobre Combi (korg)

    Autor Mensagem
    storrecilha
    Veterano
    # mai/10 · Editado por: storrecilha


    Fala pessoal,

    Dae, faz muito tempo que não participo do forum. Fiquei um bom tempo só tocando piano em casa e vendi meu Juno G.

    Agora decidi voltar às gigs e estou pesquisando um novo teclado. No momento estou bem interessado no Korg M50, mas ai surgiu uma dúvida de quem não é usuário korg.

    Fiz uma pesquisa aqui e também vi uns tutoriais no youtube, mas a dúvida persisite:

    Li que no modo Combi é possível combinar até 8 programs.

    Mas, é possível usar cada program separadamente, um de cada vez, cada um com pelo menos uns 3 efeitos diferentes, em uma única combi e de forma que seja possível ficar alternando os programs?

    A ideia era criar uma combi para cada musica. Só que, em uma música raramente uso somente um timbre.

    Desculpem o post longo, mas se alguém me ajudar vai ser de grande valia na escolha do próximo teclado!

    Vlw

    fábio_soul
    Veterano
    # mai/10
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    Li que no modo Combi é possível combinar até 8 programs.

    No m50 são até 16 progs na combi.

    Mas, é possível usar cada program separadamente, um de cada vez, cada um com pelo menos uns 3 efeitos diferentes, em uma única combi e de forma que seja possível ficar alternando os programs?

    Isto já é mais complicado, ainda mais por conta de apenas 4 knobs. Acho que ele não tem um mecanismo de prog ON/OFF fora os volumes controlados pelos konbs (o que não chega a ser um comando de ativar/desativar a part).

    O TR61/X50 (e não sei se também os demais teclados da Korg) têm algo que eu considero um bug, que é o filtro midi não funcionar direito no modo Combi. Se você quer destinar os 4 knobs para o CC07, um para cada part, estes teclados mencionados não aceitavam, não sei por que raios. Se isto for presente no m50 também, é mais um fator complicante.

    No entanto, você deve considerar que o m50 tem 5IFX, o que dá um poder muito bom para a combinação. Uma alternativa que eu usava na época dos Korg, quando tinha algum show, ou algo que exigisse mais da programação, era usar um controlador midi junto, e os Korgs se dão muuuito bem com controladores externos no modo Combi.

    EU ACHO que, caso você queira mais knobs/faders para volume, daria para mandar alguém que entende fazer uma "mini plataforma de controles midi". Já vi gente dizer que faz isto e dá certo... Mas ainda acho a idéia do controlador melhor, porque você ganha mais teclas para as combis complexas.

    storrecilha
    Veterano
    # mai/10 · Editado por: storrecilha
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    fábio_soul

    Valeu cara, esclareceu algumas coisas, mas agora, em termos práticos, qual seria a melhor forma para se usar varios timbres em uma mesma musica alternando entre eles? Seria msm o modo combi?
    Ou eu teria que usar varias combis em cada musica?

    Mas eu estava olhando as fotos no site da korg e notei que abaixo de cada coluna tem um botão SOLO e outro PLAY. Não daria para ir alternando esses botões SOLO?

    fábio_soul
    Veterano
    # mai/10
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    qual seria a melhor forma para se usar varios timbres em uma mesma musica alternando entre eles? Seria msm o modo combi?
    Ou eu teria que usar varias combis em cada musica?

    Tem que ser no modo COMBI. Como você vai fazer, aí depende das condições na situação (de quantas teclas é o teclado, se vai usar com controlador junto ou não, depende também da complexidade que a música exige).

    Para a maioria dos casos, quando se usa um controlador junto, dá para fazer tudo em uma combi só. É tudo muito relativo. Sempre que precisei mudar de combi no meio da música, quando tinha meus Korgs, consegui achar um lugar da música que possibilitasse esta mudança, de forma rápida e sem trazer prejuízos à execução da mesma.

    Mas eu estava olhando as fotos no site da korg e notei que abaixo de cada coluna tem um botão SOLO e outro PLAY. Não daria para ir alternando esses botões SOLO?

    Aí você tem que ler no manual, ou perguntar para alguém que tenha M50.

    R Palma
    Veterano
    # jun/10 · Editado por: R Palma
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    Dando um UP, pq tô com a mesma dúvida.

    Estou na iminência de pegar um M50. Só que eu NUNCA usei Korg, sempre Roland. Acho q a dúvida do storrecilha é a mesma q eu tenho. Se o M50 não tiver como fazer o q preciso, vou ter q me arranjar com outro key.

    Prá explicar ainda mais, vou exemplificar nos pormenores o q preciso:

    O modo combi, de fato, permite alocar até 16 programas (patches) em cada "banco", e são 128 bancos de usuário. Imaginemos então que cada "banco" seja uma música. Pois bem, eu posso alocar até 16 programas (patches) em cada banco (música). Daí a pergunta: é possível, dentro de cada "banco", mudar para o próximo programa (patch) apertando apenas um botão? Pq eu vi um video no Youtube onde vc pode determinar se cada programa (patch) vai ficar em mute ou solo, mas não vi nada sobre mudar de um programa pro outro dentro de uma combi.

    Ficou claro ou complicou ainda mais?

    Nos Roland, pelo menos na linha XP, isso é mamão com açúcar de fazer no modo Performance. Tenho 32 músicas prontinhas pra usar, com os timbres q preciso, na ordem correta das trocas, e pra trocar basta apertar um botãozinho.

    Abs!

    P.S.
    Alguém já viu essa LE do M50?
    http://www.production-room.com/gfx/products/large/m50yellow.jpg

    Artref
    Veterano
    # jun/10
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    R Palma, sim, é possível fazer isso e é bem fácil. Mas assim você toca um timbre de cada vez, o modo combi é legal justamente pra vocÊ criar splits, layers, e nem precisar ficar mudando de timbre, sacou?

    R Palma
    Veterano
    # jun/10
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    Artref, ontem troquei umas idéias com um pessoal num fórum da Korg, e pelo q me falaram lá, a história seria um tanto quanto complicada de fazer. Enfim...

    Na verdade, a idéia seria essa mesma: tocar um timbre de cada vez. Dos 32 bancos q tenho programados no XP 50, cada um deles refere-se a uma música em específico, e apenas 2 eu uso com split, e outros 2 em layer. Por isso q seria tão importante eu conseguir alocar os patches q eu uso em cada música em um banco específico, na ordem certinha das trocas.

    Mandei um recado pra vc, não sei se chegou a ler, mas referia-se basicamente a isso. Aliás, tbm perguntei se vc tem, ou sabe onde eu posso arrumar, o manual em português.

    Abs!

    Artref
    Veterano
    # jun/10 · Editado por: Artref
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    R Palma, complicado nada, o povo é que é reclamão mesmo, hahahaha.

    Cara, isso que você quer é fácil. Mas novamente, eu acho que você poderia fazer de uma forma diferente. Você disse que coloca seus timbres no modo performance do XP-50, um do lado do outro, e aí vai trocando com um botão. Com isso você está usando o mesmo reverb para todos os timbres, o que já não é muito bom. Numa música lenta, cabe um reverb mais longo, por exemplo. Ou então, um timbre de bell pede um reverb beeem longo. Já num piano, excesso de reverb deixa o timbre artificial e embolado, ou, dependendo da música, fica até legal. Usar o mesmo reverb para todos os timbres pode não prejudicar, mas usar reverbs específicos ia enriquecer seus timbres e seu som, eu acho.

    Outra coisa: desse seu jeito, você não está usando efeito de inserção nos timbres, pois está usando a configuração global da performance para todos eles. Não sei como funciona o XP-50 a fundo, mas tenho certeza de que ele não tem 16 inserts, portanto seus timbres estão só com reverb e chorus, eu acho (quem tem pode me ajudar).

    Com um M50, você poderia criar uma Combi para cada música, personalizando os efeitos, usando os inserts e com isso tirando o máximo do seu teclado. Você precisaria trabalhar com splits se não quisesse ficar mudando som, mas também poderia mudá-los manualmente.

    Cara, entenda que você estará adquirindo um teclado com um potencial absurdo de programação. Lendo assim parece bicho de sete cabeças, mas na boa, não é. É só ter boa vontade. É como andar de carro, no começo você tem que ficar pensando em mudar a marcha, pisar na embreagem, olhar no retrovisor, etc...mas depois fica automático. Pra fazer uma combi de uns 6, 7 timbres, com inserts, reverb, splits, layers todos configuradinhos e ainda botar uns flu-flus nos pads do M3, numa boa, uns 10 minutinhos, às vezes nem isso.

    Dá uma pensada nisso, mas se mesmo assim você quiser continuar trabalhando como está, dá numa boa. Você faz uma combi e coloca os timbres em sequência, aí vai usar os botões + / - pra alternar entre eles.

    AH, o manual em portugues em tenho o do M3, se quiser eu tiro um xerox e mando pra vocÊ, inclusive já fiz isso pra meio mundo aqui do fórum, hahahaha, muita coisa é idêntica ao m3. Quanto ao do M50 mesmo, aí acho mais difícil de conseguir, mas posso tentar.

    fábio_soul
    Veterano
    # jun/10
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    Com um M50, você poderia criar uma Combi para cada música, personalizando os efeitos, usando os inserts e com isso tirando o máximo do seu teclado.

    ... e os efeitos fazem uma diferença ENORME no resultado final de um timbre.

    Eu, particularmente, não abro mão de efeito nos timbres para ter praticidade na troca (exceto uma vez ou outra quando eu tinha o TR 61, que tinha só 1 IFX... daí não tinha jeito mesmo... hahahahaha).

    R Palma
    Veterano
    # jun/10
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    Artref e Fabio Soul, valeu pelas respostas.

    Aproveitando q estou em SP essa semana, dei uma passada na loja prá sentir o bicho. Extremamente leve, e gostei da disposição dos botões.

    Evidentemente q o vendedor não soube responder nem metade das minhas perguntas. Aliás, perguntei se tinha AfterTouch, me jurou de pé junto q tem, mas parece q não.

    enfim, andei pensando numa forma de alocar os patches da melhor forma, q ficaria mais fácil pra palco. Comc erteza, como o Artref falou, vai ser q nem aprender a dirigir, pq eu nunca usei Korg. Aliás, se você conseguir o manual em português do M50 eu agradeceria muuuuuuuuuito. Mas se não tiver jeito, vai ter q ser do M3 mesmo. Daí vc me passa as coordenadas prá me passar a xerox. (custo, etc).

    Vlw!!!!!!!!!!!!!!!

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