Recursos e Aplicações

    Autor Mensagem
    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09


    Encontrei tópicos que instruiam sobre recursos gerais em teclados. Mas nenhum que falasse dos recursos e aplicações reais de um determinado equipamento ou setup ou timbre. Especialmente quando se trata dos desejados tops. Então, pergunto o seguinte:

    O que acha mais legal em recursos que você tem disponível, e qual/como é a aplicação real?

    Igor TIeM
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Considerando apenas o uso do teclado (sem interfaces MIDI e USB), o sequenciador e as 'Megavoices' são o destaque no PSR-3000, principalmente para a criação de composições e arranjos.

    Artref
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Fala, Daniel!

    O recurso que mais gosto no meu synth é o modo combi, com todos os seus parâmetros e controles. Ele me permite muita coisa, mas basicamente posso dizer que com isso faço vários timbres ao mesmo tempo, sem me matar.

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09 · Editado por: danielcatolico
    · votar


    Olá Artref,

    Tô em busca das maravilhas tecnológicas... e de fato, o modo COMBI do KORG_M3 é um espetáculo. Não sei se o Motif-XS ou Fantom-G tem algo similar.

    Pra quem trabalha com multitimbralidade, não há coisa melhor. Você coloca um instrumento em cada TRACK. Cada um tem equalização própria. Isto signigica que posso colocar um grave no contrabaixo numa combinação de strings exclusivamente. Sem falar nos efeitos... 5 endereçaveis, roteáveis, e reguláveis na saída para mais dois efeitos gerais endereçáveis, roteáveis e reguláveis na saída para mais um efeito geral. Tem mais... se tiver uma TRACK de bateria, é possível usá-la com 3 inserts diferentes/independentes. Por exemplo, numa música lenta deixar o bumbo seco e a caixa com aquele reverb.
    Outra hora falamos de chaveamento de velocidade, crosfading, e delay (todas do modo COMBI)

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Atualmente uso Axiom 61, Oxygen 61, Korg TR-Rack, Roland XV-5080 e um mixer. Tem uma coisa neste set que acho muito legal, que nunca tive em nenhum outro synth até hoje. O texto é meio grande, mas explica direitinho como eu uso:

    O Axiom tem 4 zonas MIDI, ou seja, eu posso emitir sinal midi em quatro canais diferentes simultaneamente pelo Axiom. Ligo o midi OUT do Axiom no MIDI IN 1 do XV-5080. Uso o XV no modo performance, que é um modo COMBI mais avançado, com umas particularidades muito importantes para quem quer fazer o que eu faço... mas isso não vem ao caso. O fato é que no modo COMBI você tem 8 parts disponíveis, e no performance tem 32 parts disponíveis.

    A zona 1 do Axiom, eu utilizo no Ch 01 midi, a zona 2 no Ch 02, a zona 3 no Ch 03 e a zona 4 no ch 04. Sendo assim, faço a part 1 da performance responder aos sinais midi do ch 01, a part 2 responde ao ch 02, e a part 3 ao ch 03, a part 4 da performance eu não uso com timbres do XV, é como se eu desabilitasse ela do XV, porque o ch 04 midi eu quero que chegue somente no TR Rack. Para isso, no XV-5080 eu conecto um cabo no MIDI Trhu e mando para o MIDI IN do TR.

    Do Axiom sai informação MIDI nos ch 01, 02, 03 e 04 midi. As do ch 01, 02 e 03 ficam no XV e produzem som nele e a do ch 04 vai para o TR-Rack.

    Sendo assim, eu posso mudar, pelo axiom, o timbre de cada zona midi. Se eu mudar o timbre da zona 1, 2 ou 3, vou mudar um dos timbres do XV, e se mudar o timbre da zona 4 vou mudar o timbre do TR, porque o TR-Rack responde ao sinal midi no ch 04. Assim, eu controlo volume de cada zona independentemente, mudo o programa de cada zona independentemente.

    Com isso eu posso, por exemplo, deixar o piano na zona 1, o pad na zona 2, um bells na zona 3, tudo vindo do XV, e um rhodes do TR Rack na Zona 4, e se eu quiser mudar o timbre da zona 1 de piano acústico para piano elétrico, posso deixar o pad soando para cobrir o buraco da troca de timbres e fazer tudo com suavidade, porque o pad vai estar na zona 2, e o timbre que vou mudar é da zona 1 e um não interfere no outro. Outro exemplo: quando sou o segundo tecladista da banda (o primeiro faz os pianos), posso deixar um timbre de strings nas zonas 3 e 4 (misturo strings do XV com strings do TR) e um pad na zona 2, de modo que se eu quiser trocar de timbre (sair do strings e ir para o pad) é só zerar o volume das parts 3 e 4 e abrir o da part 2. Entre outras inúmeras facilidades que me permitem trocar de timbre em uma zona que eu não estou usando no momento e depois só fechar o volume da zona que eu estava usando e abrir o da zona que quero o timbre diferente (troca de timbres sem buraco)... enfim, são coisas que nunca consegui fazer nos synths que tive, e com este set de controlador com módulos, que, além disso, me permite ter 23 timbres na mão, só apertando um botão e mudando.

    Mas muito disso só é possível por causa de umas particularidades do modo performance da Roland, que funcionam assim: no modo performance do XV-5080 eu tenho 3 MFX à disposição (nos patches é somente 1). O MFX A da performance eu configurei para "chamar" o MFX do patche da part 1, bem como o Chorus e o Reverb. Assim, qualquer timbre que eu colocar na part 1 vai soar exatamente igual ele soa no modo patche. O MFX B eu mandei "chamar" o MFX do patche da part 2, e o MFX C o efeito do patche da part 3. Então, os timbres das parts 2 e 3 sempre estarão com os MFX que têm no modo patche também, e com mais umas "manobras", consigo não perder quase nada em termos de chorus e reverb para as parts 2 e 3, de modo que elas soam na performance, digamos, de 95 a 99% parecido com o que soam no modo patche. Resumindo, desse jeito que eu uso os meus equipamentos, é como se eu estivesse usando 3 módulos XV-5080 no modo patche e mais o TR-Rack. O interessante é que eu posso mudar o timbre que for nas 3 parts da performance, que o MFX sempre vai mudar de acordo com o timbre que eu estiver usando, ele vai "chamar" o efeito que eu uso para aquele timbre no modo patche, e a part 1 em especial chama também o chorus e o reverb.

    Espero ter sido claro.

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Sim fábio... claríssimo.

    Primeiro uma correção o COMBI são 16 partes. Não conheço o XV. Mas tive um Fantom-X por um ano meio e a PERFORMANCE desse F-X não é superior com COMBI-M3.

    Também é possível na mesma COMBI, mudar o timbre enquanto o outro soa... É um truque muito legal que nunca pensei em usar. Mas vejo um problema: o efeito muda com a mudança de timbre?
    Digo, se tenho um Piano acústico com Pad e mudo para E.Piano-PAD ele muda o efeito do primeiro?

    johnny_floripa
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    fábio_soul

    Pega mal esse negócio de abrir zona, fechar zona...

    Alê Sasa
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    fábio_soul

    Nunca vi tanta "zonas" pra tocar teclado" !! (kkk...)

    Brincadeira à parte, particularmente eu achei incrível o modo que você montou e interagiu seu set, utilizando recursos e configurações que eu nunca imaginaria.
    Acredito que você deva ser um dos poucos músicos com esse Know-how devido à complexidade descrita no seu post.

    Você já postou uma demo sua com essa configuração?


    Parabéns e Abraços

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    danielcatolico

    Primeiro uma correção o COMBI são 16 partes.

    A do M3 e do X50 são 16, mas do TR para baixo (os Korg's que já tive) são apenas 8 parts... hehehehe... Não se esqueça que você está falando com a plebe do mundo dos teclados... hahahahaha

    Não conheço o XV. Mas tive um Fantom-X por um ano meio e a PERFORMANCE desse F-X não é superior com COMBI-M3

    Bom, Daniel, sei que a Combi da Korg é ótima, e na maioria das vezes melhores do que a performance da Roland, mas depende muito do que você quer usar. Por exemplo, do jeito que eu uso, não mudo de performance NUNCA, pois os efeitos mudam de acordo com o timbre selecionado. Já na Korg isso não seria possível, pois não há este recurso (não que eu conheça).

    o efeito muda com a mudança de timbre?
    Digo, se tenho um Piano acústico com Pad e mudo para E.Piano-PAD ele muda o efeito do primeiro?


    Na verdade é o que eu expliquei ali em cima, se você pensar em COMBI da Korg não vai entender isso que faço, porque as combinações da Korg não fazem isto que a performance do XV faz, de mudar de efeito conforme eu mudo o patche. O lance é que é 1 MFX para cada part, então, se mudar o MFX da part 2 (porque eu mudei o timbre) não tem problema, porque o MFX da part 1 e 3 continuam os mesmos, o que faz com que os timbres das parts 1 e 3 continuem soando perfeitamente enquanto ocorre a mudança de timbre (e de efeito) na part 2, entendeu? É um lance meio independente de cada part.

    johnny_floripa

    Pega mal esse negócio de abrir zona, fechar zona...

    Me desculpe pelo palavriado chulo aqui, vou tentar me conter mais... hehehehehe

    Alê Sasa

    Brincadeira à parte, particularmente eu achei incrível o modo que você montou e interagiu seu set, utilizando recursos e configurações que eu nunca imaginaria.

    Pois é, na verdade eu copiei a idéia de um amigo que sempre está me ajudando. Não sei se, sozinho, teria criatividade para pensar em tudo isso de cara, sem conhecer nada da Roland. Acho que eu levaria alguns meses para pensar nisto, pois não sabia como funcionava esse lance de MFX, nada, e o lance do MFX é justamente o que permite que seja feito tudo isso.

    Acredito que você deva ser um dos poucos músicos com esse Know-how devido à complexidade descrita no seu post.

    O que é um Know-how? hahahahaha

    Você já postou uma demo sua com essa configuração?

    Então, tenho planos de gravar uma vídeo-demo, mas se for muito difícil, vou gravar um áudio mesmo, acho que já daria para ter uma idéia do que isso é capaz de fazer, só que o áudio não permitiria explicações para o pessoal entender direitinho, seria mais para mostrar mesmo. Enfim, vou me empenhar para fazer algo. As demos que postei até agora são de timbres solo, sem nenhuma manobra que "exalte" essa configuração de set.

    ThyagoAmaral
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    O que é um Know-how? hahahahaha

    Traduzindo: "nou rau" = Conhecimento de execultar alguma tarefa, mas não é um simples conhecimento... seria algo mais aprofundado adquirido com a prática, coisa que vai além da teoria...

    Fabão... ele te elogiou pow... ele não falou mal não e nem te chingou pode ficar tranquilo!!! =]

    Alê Sasa
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    ThyagoAmaral

    "Traduzindo: "nou rau" = Conhecimento de execultar alguma tarefa, mas não é um simples conhecimento... seria algo mais aprofundado adquirido com a prática, coisa que vai além da teoria..."

    Gostei da sua "explicância" , nem eu faria melhor, thanks brother !!

    fábio_soul
    Legal você também dar créditos ao seu amigo que tem lhe ajudado. (umildade tá coisa rara hoje em dia, parabéns novamente!)

    Estaremos aguardando sua demo, ok?!

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    fábio_soul

    Hum... entendi. Em sua aplicação, realmente a PERFORMANCE se torna "superior" ao COMBI. Pois se o cara não entender nada de efeitos, a máquina faz de acordo com o PRESET. Mas complica se um timbre usar dois ou tres MFX.

    No M3 á pra mudar o efeito de acordo com o timbre original. Mas em tempo real, não convém (requer uns 2 ou 3 comandos correndo o risco de errar)

    Quando estou tocando na doida, tenho uma COMBI com 8 timbres que uso numa aplicação parecida com a sua. Já preconfigurada com meus efeitos, eu alterno entre timbres, regulo seus volumes (em LAYER) etc. em tempo real.

    Mas também uno-me aos amigos as congratulações aos seus recursos e aplicações. Quando fizer um vídeo, posta aí...
    Abraço.

    ThyagoAmaral
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Já que estamos falando de COMBIS e PERFORMANCE, vou falar um pouco de MULTI (YAMAHA) quando eu tinha o S03 usava ele com o PCR300 e criei vários MULTIS que podem ser até de 16 partes... e também com Velocity a única coisa que o S03 não tinha era aquela opção de criar os Fade in ou out de uma divisão para outra... Eu criava os multis com timbres no Canal 01 que era o canal do teclado do S03... e outras combinações no Canal 02 e 03 para usar no PCR300, porém o controlador não tem as "Zonas do Fábio" então eu criava e mudava os canais vi controlador mesmo... e cortando tudo que era som e efeitos =/ pois nunca tentei usar os mesmo MFX e IFX no MULTI sempre usava uma função de que tinha de deixar o MULTI com efeitos FLAT e pegar os efeitos orignais dos Voices... com isso trabalhava com os controles do PCR300 controlado todo o S03 e com outros timbres no mesmo MULTI.

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    ThyagoAmaral

    Fabão... ele te elogiou pow... ele não falou mal não e nem te chingou pode ficar tranquilo!!! =]

    Obrigado pela explicação, eu já estava abrindo um processo contra o cara... hahahahaha

    danielcatolico

    Em sua aplicação, realmente a PERFORMANCE se torna "superior" ao COMBI. Pois se o cara não entender nada de efeitos, a máquina faz de acordo com o PRESET.

    Na verdade, a performance não vem assim de natureza, tem que configurar para ela fazer isso. Agora, falando em "superioridade" lembrei de uma coisa que ia falar ontem e esqueci: gostaria de fazer o seguinte: o pessoal que tem M3 colocar passo a passo o que é possível de fazer na COMBI do M3, de forma simples, mas que dê para entender, falando um pouquinho sobre cada janela de edição da COMBI. Não precisa ser muito detalhado, pois já conheço a Korg, e tem muitas coisas do M3 uq esó por nome eu já entendo. Depois disso, eu faria uma explicação da Performance do XV-5080, para nós vermos qual a diferença, o que tem em um que não tem no outro, e vice-versa, para sair um pouco só do dizer que a COMBI é melhor que a Performance, e partirmos para comparações efetivas. Quem se habilita a fazer da COMBI do M3?

    Mas complica se um timbre usar dois ou tres MFX.

    É aí que está, isso não vai acontecerm porque no modo patche é somente 1 MFX por patche.

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Quem se habilita a fazer da COMBI do M3?

    Será que convém abrir um tópico "COMBI x PERFORM x MULTI" ?


    É aí que está, isso não vai acontecerm porque no modo patche é somente 1 MFX por patche.

    hum... no Fantom-X é roteável com até 3 MFX por PATCH na PREFORM e 2 MFX no MODO-PATCH

    brunoamaral
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Será que convém abrir um tópico "COMBI x PERFORM x MULTI" ?



    Inclui o modo Setup do Kurzweil PC3 nessa briga, te falo que ele vai concorrer seriamente ao título...

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Inclui o modo Setup do Kurzweil PC3 nessa briga, te falo que ele vai concorrer seriamente ao título...

    Bom... acho interessante ressaltar os recursos e aplicações não pra saber quem é superior. Mas pra divulgação de técnicas/recursos/aplicações que o tecladista está à procura.Ou que ele queira "copiar" para seu teclado com as devidas adaptações.

    Tem também o modo MIXER nos QS. Mas não é fácil de mexer. Como se chama o "modo de misturamento" da Kurzweil?

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    danielcatolico

    hum... no Fantom-X é roteável com até 3 MFX por PATCH na PREFORM e 2 MFX no MODO-PATCH

    3MFX por patche na performance??? Ou são 3 MFX na performance? Pois se for por patche, então, supondo que a performance do Fantom X tenho 32 parts, então teria que ter 96 MFX... acho que não é isso...

    brunoamaral

    Inclui o modo Setup do Kurzweil PC3 nessa briga, te falo que ele vai concorrer seriamente ao título...

    Se você se habilitar a fazer a explicação... acho que ninguém mais por aqui deve conhecer este modelo.

    danielcatolico
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    3MFX por patche na performance??? Ou são 3 MFX na performance? Pois se for por patche, então, supondo que a performance do Fantom X tenho 32 parts, então teria que ter 96 MFX... acho que não é isso...

    No Fantom-X, cada PERFORM contem 16 partes. Cada um com um PACTCH (timbre). Neste modo, você tem disponível 3 MFX. Cada PATCH pode usar um dos 3 MFX. Por exemplo na PERFORM 01 podemos ter na pista 1 piano, na 2 string na 3 pad. Eles podem usar os tres MFX(um com cada) ou piano/String no MFX-1 e PAD no MFX-2. Mas independente disso, poderia ativar a pista 4 e inseri-la com no MFX-1. São roteáveis...

    Entendeu?

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    danielcatolico

    Sim, é como no XV-5080...

    ThyagoAmaral
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Tópico Criado Galera... =]
    http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/204605/

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Aos tarados por demos, tenho uma boa notícia. Fiz uma AUDIO Demo do esquema que falei ali em cima. Para baixar, clique aqui.

    Tentei fazer uma demo mais curta possível. A execução, como sempre, está longe de ser boa, mas dá para ter uma idéia da funcionalidade do set.

    Alê Sasa
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    fábio_soul

    "Fabão... ele te elogiou pow... ele não falou mal não e nem te chingou pode ficar tranquilo!!! "

    "Obrigado pela explicação, eu já estava abrindo um processo contra o cara... hahahahaha"


    Ô loco, meu! Na próxima vez eu te elogio diferente (kkk!)

    Abraços

    tecladoprofusao
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Não sei se foge ao tópico, mas tem uns recursos no PSR 2100 que a primeira vez que eu vi eu pensei "Mas pra que foram colocar isso nesse teclado?" e esses recursos surpreenderam.

    Variar "touch sense" (na edição do timbre)
    Escolha uma voz pra Main e outra pra Layer. No Layer aperte Sound Creator e coloque o Touch Sense em um valor bem baixo (ex. 3 ou 4). Ligue o Layer e Voilá! Quando toca fraco sai um só o Main e quando toca forte sai o Layer junto!

    Ligar/desligar "DSP Variation" no pedal
    A princípio, perder o sustain pra ficar mudando o tipo de reverb do piano pareceu idiota. Mas depois eu me dei conta que com um som de órgão dava pra usar isso pra variar a velocidade do Rotary Speaker sem tirar a mão do teclado. Minha vida mudou! :D

    Acompanhameto automático em "Fingered On Bass"
    Eu até imaginei que seria bom, mas quando comecei a usar vi como deixa o acompanhamento bem menos monótono. E vale usar tb o "Cancel" e o "Cancel" com baixo...

    Entrada de microfone e Vocal Harmony:
    Eu não canto, então não usei... Até descobrir que dava pra ligar o teremin nela e transformar o áudio que entra em dados MIDI. Então é tocar o teremin e escutar trumpete, flauta, cordas... Não é útil de todo, mas diverte bastante! :)

    Vou tentar gravar uma demonstração disso...

    Alê Sasa
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    fábio_soul

    Ficou animal sua demo!

    Mesmo em MP3, a qualidade tá d+.
    Meu set e meus computadores estão todos ligados na mesa e amp. Eu aumentei o volume e deu para "sentir" perfeitamente o peso e as nuâncias que vc teclou.

    Quais efeitos você inseriu nos timbres? Posso estar errado, mas minha impressão é que todos eles passam pelos mesmos FX´s (estou errado?)

    O piano, pads, metais e órgão tipo rotary ficaram fantásticos (efeito Leslie d+). Você alterou os timbres em realtime? ou montou as várias performances separado e juntou depois em uma?
    Você que compôs toda a demo?

    Parabéns. Tô perguntando demais, não? (depois eu pergunto mais.. :D)


    Abraços

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Alê Sasa

    Primeiramente eu agradeço os elogios, mas acho que está sobrando generosidade da sua parte. Na verdade a demo não teve nada planejado, fui fazendo o que dava na idéia na hora (e deve ser por isso que não ficou legal tecnicamente, ao meu ver). Se você for reparar com cuidado, as coisas não têm muito nexo entre si em algumas horas. Mas, enfim, o objetivo da demo era somente demonstrar as trocas rápidas de timbres e sem cortes, sendo que as opções de combinações de timbres entre as 4 zonas midi são quase que "ilimitadas".

    Mesmo em MP3, a qualidade tá d+.
    Meu set e meus computadores estão todos ligados na mesa e amp. Eu aumentei o volume e deu para "sentir" perfeitamente o peso e as nuâncias que vc teclou.


    Pois é, essa questão de qualidade de gravação às vezes me impressiona, não porque está muuuuito boa, acho que está boa o suficiente para não ser feio, mas é que pela placa de som que tenho (Creative 5.1) e o programa que uso (Audacity), o resultado fica bom sim, relativamente. Aqui em casa é uma delícia de ouvir tudo no computador, tenho um sistema de som Dr. Hank 5.1 muito bom para uso doméstico, aliás, tenho usado ele para configurar os meus timbres, e, até hoje, é o sistema de som que dá a impressão mais real que já tive com relação aos PA's (bons) que encontramos por aí.

    Quais efeitos você inseriu nos timbres? Posso estar errado, mas minha impressão é que todos eles passam pelos mesmos FX´s (estou errado?)

    Bom, como você deve ter lido no meu primeiro post do tópico, estou "gerenciando" todo o set com uma performance no XV-5080. Como o XV-5080 tem 3 MFX no modo Performance, uso 1 MFX para cada timbre que uso no XV, e, conforme mudo os timbres do XV, o efeito muda para o que está programado originalmente em cada patche que configurei. Isso dá uma cara, de 95 a 99% parecida aos timbres do modo patche mesmo, mesmo usando três timbres ao mesmo tempo no modo performance. O chorus e reverb do XV estão programados para o patche 1 da performance. Assim, coloco os timbres principais que quero usar no XV sempre na part 1, pois sei que nela tenho o MFX, o chorus e o reverb do mesmo jeito que estão programados no modo patche, então não tem erro. E azona 4 chama o timbre do Trinity-Rack, que uso no modo COMBI (como sempre uso e recomendo usar os teclados Korg), e troco de combinação a hora que quero. Só resumindo e respondendo à sua pergunta, então, os efeitos não são sempre os mesmos, variam de acordo com cada timbre que uso, e já respondendo à pergunta, a Performance é sempre a mesma, só mudo os patches que a compõe em tempo real, do jeito que eu quiser.

    Os timbres que mostrei na demo são os que geralmente uso. Dificilmente uso algo além disso. (só lembrando que estou com o set formado a um pouco mais de 2 meses... ainda tenho muito para mexer...). A leslie do Trinity Rack realmente é apaixonante. Controlo a velocidade da rotação em tempo real (entre slow e fast).

    Pergunte à vontade... hehehehe

    Valeu.

    Abraços.

    elektrodisco
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Fabio, deixa eu tambem te fazer uma pergunta.....Quando voce esta no trecho de piano com um pad no fundo,ha alterações do pad e do piano (entra um EP). Como voce faz na performance para manter o pad e trocar o piano ? No volume do mixer ?

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Como voce faz na performance para manter o pad e trocar o piano ? No volume do mixer ?

    Como o pad está na zona 2 e o piano acústico na zona 1, eu zero a zona 1, troco o timbre dela (de piano acústico para EP) e mantenho o pad aberto na zona 2. O mesmo acontece logo em seguida quando mudo de um EP para outro, mas aí o outro EP (rhodes) é da zona 4 (TR Rack), mas poderia ser da 1 ou da 3, basta que não seja da zona 2, onde tem o pad soando no fundo. Consegui ser claro?

    elektrodisco
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    Bastante claro....lendo todo o tópico com calma da para entender muito bem....explicação perfeita ! O complicado e aprender tudo isto e fazer funcionar ao vivo, para um leigo como eu. Mais complicado ainda e fazer tudo isto ao vivo tomando uma cervejinha gelada ! risos

    fábio_soul
    Veterano
    # fev/09
    · votar


    elektrodisco

    Mas o fator principal para isso dar certo é ter um bom controlador com 4 zonas midi independentes...

      Enviar sua resposta para este assunto
              Tablatura   
      Responder tópico na versão original
       

      Tópicos relacionados a Recursos e Aplicações